Meio Príncipe escrita por OMajestosoLeãodeBolso
Notas iniciais do capítulo
Espero que amem esses personagens tanto quanto eu os amo.Este é só um prólogo, estão será meio curto. Este é de suma importância para a história, não deixe de lê-lo.
Certa vez em um reino distante nasceu um príncipe. Seus cabelos eram de um belo tom ruivo assim como sua mãe, mas tinha os olhos ambarados como o pai. Era um bebê gordinho e atento às pessoas que estavam a sua volta, sempre virava os olhos tentando ver os que passavam.
Situava-se onde hoje fica a Europa, talvez mais ao oriente ou quem sabe mais ao ocidente. Não era um lugar rico, mas era vasto e verdejante. Um típico país medieval.
O reino estava em festa. Haveria um grande baile para celebrar o nascimento do real bebê. Muitos de outros reinos foram chamados e vieram de horas de viagem a cavalo para prestigiar o pequeno.
Cada um se aproximava do príncipe e lhe deixava um presente e um desejo.
— Essa é a espada forjada pelo melhor mestre espadeiro de minhas terras. Você será capaz de cortar qualquer guerreiro. — Disse um homem.
— O melhor arco de meu reino! Com ele será capaz de desferir ataques precisos de muito longe contra teus inimigos, pequeno príncipe. — Disse outro.
E assim a noite se seguiu com o príncipe ganhando diversos presentes que só lhe seriam úteis na vida de guerreiro que o esperava.
Mas antes que desse meia-noite, as grandes portas do palácio se abriram. As chamas das tochas que iluminavam o local passaram a bruxulear em um tom verde. A mulher à porta se aproximou da criança.
O rei se lançou a frente e com apenas um movimento de mão ela atirou-o longe. A mãe da criança o agarrou e tentou protegê-lo com seu corpo e pediu:
— Por favor, não faça mal ao meu bebê. — Mas suas súplicas pareceram não ter efeito.
— O mal a esta criança já está feito. — Um raio cortou os céus e o trovão fez o chão tremer. — A culpa desse mal é vossa.
Todos estavam desesperados, nenhum dos bravos guerreiros deste e de outros reinos podiam se aproximar daquela figura nefasta.
Ela então começou a recitar um encanto:
— Eu o amaldiçoo, principezinho. Estarás fadado a viver apenas metade de sua vida em apenas metade de seu ser, e nunca será completo até que finalmente encontre sua outra metade. Viverás apenas meia vida, ouvirás apenas metade das coisas e nunca serás completo até o dia que encontrará sua outra metade, e novamente serás um.
Os cabelos do príncipe tornaram-se negros como a noite e os seus olhos âmbar agora eram um branco e um preto. Dele saiam pequenos feixes de luz que se acumularam em uma esfera delicada como uma bolha e a bruxa tocando-a disse:
— Vá e seja a metade que ele deve buscar!
A esfera correu até uma janela e desapareceu no mundo. As chamas voltaram ao normal sem aviso, e do mesmo modo a bruxa também sumiu.
Daquela noite em diante o Príncipe Apolo de Wholfrang foi chamado de Apolo de Nuit.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Me mandem seus comentários, só posso fazer um melhor trabalho com a sua colaboração.