Seven Lifes escrita por lis


Capítulo 4
III - Wishing the Nightmare


Notas iniciais do capítulo

Olááááá meus lindos! Como vocês estão?

Bom, eu pretendia postar isso amanhã - acabei de terminar de escrevê-lo, inclusive. Masss devido aos comentários do último capítulo, eu não resisti. Decidi postar é agora!

Muuuuuito obrigada à todos que comentaram aqui e no Social, vocês melhoram meu dia com esses comentários! E também aos que estão lendo quietinhos, é claro!

Sobre os shipps: Quando os personagens forem aparecendo, eu vou perguntando qual shipp vocês querem. No último cap., como Luke apareceu, pedi que escolhessem entre Thalico e Thaluke, e o vencedor foi Thalico. Yay!

Bom, sem mais delongas, ao capítulo!



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23:38

15 de junho, 2013

5 vidas

Luke Castellan, filho de Hermes Castellan, que fazia parte da maior facção da região, a Olympus.

Frederick comprara muitas drogas de Hermes, antes do mesmo ser morto num tiroteio contra a polícia local. Na época, Annabeth tinha seus sete anos, e passara o dia com Luke, de quatorze, brincando enquanto os pais negociavam.

Ela tinha acabado de ter seu sonho traumatizante, e desabafara com o loiro.

Ele era o único além do pai que sabia seu segredo.

O que significava que, se não o tornasse um aliado, estaria total e completamente fodida.

Eles continuaram se encontrando por uns anos, até perderem o contato repentinamente.

Quem diria que o reencontro dos dois seria daquele jeito?

Estava sentada na beirada da calçada deserta, Castellan ao seu lado. Estavam esperando a viatura, num silêncio constrangedor que se instalara.

– Luke? – Annabeth estava completamente envergonhada e receosa, mas tempos desesperador resultavam em medidas desesperadas. Deixar o orgulho de lado era horrível, entretanto, ridiculamente necessário.

– Sim? – Ele a encarou, arqueando a sobrancelha. Esse tom de voz está manso demais para ser real, pensou.

– Eu, hã... bem... – Ela tossiu, como se aquilo fosse tirar o nó em sua garganta que a impedia de terminar a frase, e suspirou. – posso ficar com a heroína?

Ele soltou uma risada descontraída e quase contagiante. A loira não pôde evitar que um mínimo sorriso passasse por seus lábios carnudos.

– Ainda com medo dos pesadelos, Ann? – Sorriu com o apelido. Merda, sentira tanta falta de Luke! Ele fora um anjo para ela. Aquele que a escutara quando ninguém mais queria. Fazia muito tempo desde que ela relembrava alguma lembrança boa. – Eu te protegi daquela vez, se quiser, posso proteger de novo.

Ela o encarou, sorrindo, porém seus olhos cinzentos demonstravam tristeza.

– Ninguém pode me proteger, Loki.

Apesar de estar triste e preocupado com a velha amiga, ouvir aquele apelido sair dos lábios de Annabeth o deixou feliz e nostálgico demais para que pudesse ceder ao ar pesado e tenso no ar.

*

Um policial andava calmamente até eles. Era demasiadamente magro, tinha cabelos ondulados e um rosto sério, apesar de algo parecer estar errado. Annabeth tinha a sensação de que ele segurava o riso.

Ele parece Travis, pensou ela, mas logo afastou tal pensamento. Teria tempo suficiente para pensar nos gêmeos durante o interrogatório.

Após descreverem tudo o que viram, ocultando o acesso de raiva de Luke e o motivo do encontro de Annabeth com Travis – a loira não pôde deixar de se sentir satisfeita ao dizer que era um encontro entre namorados – descobrira que Castellan era um amigo próximo dos Stoll, estava com vinte e três anos e passava em frente ao beco quando viu o corpo. Aparentemente estava saindo do turno no hospital local, o que também explicava o kit médico em suas mãos.

Grandes coincidências, pensou ela, desconfiada.

– Alguma ideia de inimigos que a vítima poderia ter? – Quando as palavras saíram da boca do policial, a garota se sentiu ridícula. Em nenhum momento fizera algum esforço para pensar em quem fizera aquilo, deixara o desespero de salvá-lo a consumir.

Inimigos? Quantos inimigos você acha que um traficante de drogas poderia ter? Ah, aliás, eu sou um deles.

Optou por simplesmente negar, esperando que Luke fizesse o mesmo.

E assim o fez.

– Bom, o caso será investigado, então. Entretanto, vocês são os principais suspeitos até o momento e, infelizmente, terei de prendê-los até segunda ordem. Faremos testes de DNA, e um interrogatório formal. Não é minha escolha trabalhar sem certeza, mas, convenhamos, hoje em dia nada mais é certo, afinal. – O policial, que diz seu crachá ser o sr. Ripley, parecia piedoso, porém firme.

Já sua acompanhante fora menos formal, dizendo que poderiam chamá-la de Amanda. Era ruiva e tinha um rosto sardento angelical, o que não combinava com a expressão cheia de malícia. Apesar disso, era divertida. Disse acreditar que formalidades não ajudavam em nada, e alegou serem desnecessárias. O clima parecia tenso parecia ser amenizado com ela, mas isso não impedia a vontade de Annabeth de chorar.

Enquanto eles anotavam algo numa prancheta antes de irem à delegacia, o celular da loira tocou.

Era o número do qual ela enviara a mensagem.

Confusa, o atendeu.

– Annabeth? – Os olhos cinzentos escureceram, dando a impressão de uma tempestade estar passando por eles. Ela arquejou ao ouvir aquela voz. Não, não era possível...

Travis?!

Luke, ao ouvir, arregalou os olhos, surpreso.

O que você fez com Connor? Ele está com você? – Ele parecia furioso, mas a preocupação se sobressaía em seu tom de voz.

– O que...

Me responde! – Desespero. Era o que podia descrevê-lo perfeitamente.

– Foi Connor quem veio? Eu mandei a mensagem pra você!

– Eu disse que não iria, mas como você disse “Stoll”, ele insistiu que poderia ser para ele e foi. O que aconteceu?

Não, não... Então era Connor quem havia morrido? E era ela quem teria de dar a notícia?!

Tudo estava tão confuso...

Um nó se formava em sua garganta, e seus olhos encheram-se de lágrimas. Sem saber o que fazer, entregou o celular à Luke, este que entendeu o recado e começou a conversar com Travis.

Ela apenas se sentou, tentando entender o que havia acontecido. Teria o assassino matado o gêmeo errado, ou tudo estava planejado para ser como fora?

Quando o loiro voltou, parecia estar tão perdido quanto ela.

Assim que abriu a boca para dizer algo, foi interrompido pela voz de Amanda, que ecoou pelo local:

– Ei, vocês! A perícia está vindo, podemos ir. Vamos, entrem no carro.

O suposto Paul levantou as mãos, mostrando-lhes duas algemas.

– Será necessário ou vocês não são tão estúpidos quanto parecem?

Annabeth apenas suspirou e assentiu, tentando ao máximo não desabar no choro ali mesmo. Só então percebeu que Luke não estava muito melhor: seus olhos azuis estavam arregalados e cheios de lágrimas da qual parecia ser muito difícil segurar e seus lábios tremendo consideravelmente. Só então se lembrou da faca; ele havia matado Connor, e suas digitais estavam lá para provar.

Já dentro do carro, a ruiva voltou a falar:

– Quando chegarem lá, serão revistados e em seguida entrarão em contato com algum familiar da garota, já que ela ainda é menor. Depois os dois vão para as celas, e no dia seguinte será feito o exame toxicológico. O resto, é esperar os resultados da investigação para que sejam soltos ou ganharem uma pena oficial.

Exame toxicológico.

Não aguentou mais; debulhou-se em lágrimas. Soluçava alto, as lágrimas não pararam. Luke a abraçou meio sem jeito.

Para disfarçar, murmurou:

– Meu pai nunca vai acreditar em mim... mesmo depois que comprovarem que não fomos nós, estarei perdida... – gaguejou. Era fácil fingir estar abalada por algo, quando a única mentira era o motivo.

Em seguida, o silêncio se instalou e era quase possível imaginar um lugar calmo, se a deixasse menos desesperada. Ainda estava abraçada com seu “maninho”, o que também ajudava.

E então, apenas desejou voltar atrás, quando seu único problema era o sonho.

*

Uma batida. Tiros. Sangue.

Era apenas aquilo que se passava diante dos olhos de Annabeth.

Estava perdida, e sentiu sua consciência perder-se aos poucos.

Acordou numa cela suja e nojenta. Estaria na prisão?

Estava algemada. Olhou para o lado, e percebeu que não havia mais ninguém ali. Seu braço direito sangrava muito, mas suas veias estavam cheias de adrenalina – da qual não sabia se era natural ou a droga – que a impedia de sentir alguma dor.

Olhou para frente, finalmente, e percebeu que um homem havia aparecido ali.

Precisou de alguns segundos para que seu rosto ficasse nítido.

Tossiu. Sangue vermelho vivo saiu de seus lábios, manchando o chão.

Travis? – O que diabos estava acontecendo? Onde estava? Por que Travis estava ali?

– É, bem, é assim que me conhece, mas... – Ele se agachou e aproximou seu rosto do dela; sorriu, e Annabeth se sentiu mal por quase ter sido contagiada. Estavam separados apenas pela grade de metal. – eu prefiro que me chame de Percy, aqui.


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Notas finais do capítulo

WOWOWOWOWOWOW REVELAÇÕES!
Eu estava looouca pra esse capítulo chegar e ver as reações de vocês!

Percy apareceu oficialmente agora, masssss, ele já estava aí na estória desde o primeiro capítulo, hihi...

Aliás, como ninguém falou nada das músicas, vou continuar deixando o link aqui até que vocês digam que não querem!

A desse capítulo foi: https://www.youtube.com/watch?v=1Xkr_t8t0OI

E sim, eu mando o MEP mesmo. :D

Queria aproveitar pra fazer um agradecimento especial à algumas leitoras que comentaram bastante aqui e me deixaram superfeliz: Phoeby e Rocky_Blue1 no Social e Anônima aqui no Nyah! Muito obrigada por comentarem, esse capítulo só está saindo agora por causa de vocês, suas lindas! Sério, vocês me deixaram super animada pra continuar aqui, então, obrigada de novo!

Beijinhos e até o próximo!
lis c:



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