Seven Lifes escrita por lis


Capítulo 12
Bônus I - Cant run away from the past


Notas iniciais do capítulo

Olááááá!
Como vão?

Cá estou eu com o primeiro bônus. Como vocês pediram de todos - tanto de shipps como do passado da nossa querida Annabeth (não só dela como de outros personagens também), vou começar com esse explicando um pouco melhor como a Olympus funciona - o que é muito importante, aliás.

Eu sei que ficou pequeno, massss não se esqueçam que terão vááários outros, por isso estou me preocupando mais com o conteúdo e menos com a quantidade. Espero que não se importem anyway.

Espero que tenham sentido falta das perguntas nas notas finais, porque elas voltaram nesse hehe.

Por enquanto é isso... beijinhos



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18:34

17 de junho, 2002

7 vidas

Annabeth Chase brincava com um cubo mágico, suas pequenas mãozinhas gorduchas agarrando o objeto, os olhos enormes e brilhantes admirados por tamanha simplicidade; basicamente, uma criança cheia de vida, de pureza.

Era doloroso para Frederick estar ciente do que viria pela frente, entretanto não podia viver de uma ilusão da qual os olhinhos cinzentos da filha estavam inundados.

Eles estavam cheios de esperança.

Ela lembrava tanto Atena... principalmente os olhos. Mas feliz ou infelizmente, precisaria crescer para realmente parecer com a mãe, pois uma – e a mais chamativa, mais atraente e mais perigosa característica da Chase, podia apenas ser vista sem tal esperança.

A inundação de ilusão era substituída por um mar de desespero;

E, por algum motivo, os humanos amam esse desespero. O motivo talvez tenha se perdido no tempo como todo o resto, mas haviam tantos exemplos!

Sangue.

Faça um corte profundo em sua pele, e o líquido vermelho brilhante sairá de si. Observe-o.

Ele é lindo, brilhante... vivo. Você pode senti-lo, pode sentir o desespero correr por seus dedos.

O sangue é universal e circunstancial. Pode causar alegria, tristeza, dor, e sempre, sem exceções, causará o desespero.

Depois de certas experiências, Atena Chase tinha algo disso em si – mais especificamente, em seus olhos.

Durante uma tempestade, um furacão ou um céu nublado, encare o céu.

Ele é lindo, brilhante... vivo. Você quer tocá-lo, mas você o teme. Seu desejo mais profundo é conhecê-lo, é não precisar temê-lo.

Mas você o teme.

Aquela tempestade, aquele furacão, aquele céu em si, eram os olhos de Atena Olympus Chase já presos em uma caixinha de desespero.

Ele temia aqueles olhos, mas eram tão lindos...

Talvez fosse por esse motivo que ele fizera aquilo.

Queria apenas voltar a ver aqueles olhos... e a paz da qual jazia sua família o impedia de tal feito.

Desde que a garota nascera, ela queria desistir de tudo o que construíram! Frederick não se sentia nada mais do que traído.

E quando viu os olhos daquela garotinha envoltos de paz, quando viu que os olhos de Atena estavam também naquela criança, sua mente se embaralhava de ideias e hipóteses.

E dentre todas elas, uma se destacou, quase como um texto em negrito, e chamou-lhe a atenção como uma foto erótica chama a atenção de um pervertido, ou como um cubo mágico chamava a atenção de uma criança envolta de inocência.

Exatamente aquela que causaria destruição, desespero, medo e escuridão para muito além dos olhos acinzentados de Annabeth Olympus Chase.

Os Olympus sempre trabalharam às escuras; pincelavam o desespero, uma minúscula assinatura, visível apenas para aqueles que queriam enxergá-la.

Mas sempre, sempre havia alguém que divulgava suas obras-primas, mais conhecidos como seus Herdeiros. Uma pequenina gangue amadora, composta por todos os filhos de cada membro da Olympus. Aqueles encarregados do trabalho sujo, é claro.

E mesmo antes de nascerem, já carregavam tal fardo.

Afinal, os codinomes baseados em deuses olimpianos não eram vagos; uma facção que juntava a sabedoria de Atena, a perversão de Hermes, a sedução de Afrodite, a força de Ares, a firmeza de Ártemis, o armamento de Hefesto, a persuasão de Apolo, os venenos de Dionísio, o rancor de Deméter, a liderança dos três irmãos, Hades, Poseidon e Zeus, juntamente com a capacidade de Hera de mantê-los juntos como uma família, poderia ser – e realmente foi – um empecilho para a paz que o mundo fingia procurar.

Eles saberiam exatamente como planejar a vida de seus filhos, fazê-los cometer cada crime, odiar e amar cada pessoa; e foi o que fizeram.

Cada passo dado pelas pobres crianças, foram friamente calculados, sempre sincronizados, todos fadados a concluir o objetivo principal de seus pais.

Todos com as mãos sujas de sangue, e as mentes sujas com a mais horrenda podridão.

Afinal, eles também não eram filhos de deuses em vão.


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Notas finais do capítulo

Yay, olá de novo!

O MEP desse capítulo é, novamente, de Ib, assim como, novamente, o capítulo tem algumas leves referências ao jogo. Não afetará nada se você não conhecer o jogo e etc, são apenas metáforas, nada demais.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=gWh4VJOI4MQ

E as perguntinhas de hoje são:

1- Vocês querem que eu revese entre bônus e capítulos normais, ou querem uma chuva de bônus logo de cara?
2- Para o próximo bônus, vão querer mais do passado da Annabeth/Olympus, ou vão querer de shipp? (P.S.: Eu vou fazer de qualquer jeito, só quero saber qual vocês vão querer ver primeiro).

E me desculpem pela demora a postar, pode não ter sido taaanto tempo, mas foi mais do que o planejado, infelizmente. Bloqueio criativo é um inferno ;-;

Masss acho que é só isso que tenho a dizer... espero que tenham gostado e beijinhos!



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