Greek camp: Um acampamento diferente - Interativa. escrita por Camila Souza


Capítulo 4
Capítulo três.


Notas iniciais do capítulo

Heey, guys! *----*

Ahh, estou com preguiça de escrever aqui, então eu vou dar uns ajustes no cap e a gente se encontra nas notas finais!

Me desculpem os erros.

Gente, os diálogos não estão separados e está faltando "–" esse treco aqui, mas é que quando eu postei o capítulo ele saiu de todas as falas, então, amanhã eu arrumo isso, pq eu já estou até desistindo de postar essa coisa.

Boa leitura! Kkk



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Havia se passado cinco dias desde a chegada dos novos campistas e desde então, muitas coisas haviam ocorrido.

Claire e Helenna ainda não haviam sido assumidas pelos seus pais divinos e depois de Mayra convencer a diretora, elas ficaram no chalé de Afrodite com ela em vez do chalé de Hermes.

Claire ainda achava tudo surreal e maluco, mas estava gostando de fazer novas amizades e de abrir um espaço para novas experiências na sua vida.

Os treinamentos, apesar de serem cansativos, eram uma das suas atividades preferidas no acampamento. Mayra também estava dando duro para ensinar a eles tudo o que tinha aprendido em 12 anos no Greek Camp, e dizia a si mesma que só fazia isso porque a diretora Levy a tinha pedido, mas a verdade é que estava se apegando muito aos os novos campistas e isso talvez não fosse algo bom a ela.

Annabella foi assumida por seu pai divino no dia em que chegou ao acampamento, enquanto Mayra guiava ela e os novatos até o refeitório. Foi uma surpresa para todos, mas quem ficou mais surpresa foi Annabella ao descobrir que seu pai era Tânatos, o deus da morte. Mesmo ela tendo o dom e ver e falar com os mortos, ela nunca desconfiou tal coisa.
Wander já sabia quem era seu pai, mas também foi assumido por Hermes naquela noite e Ayla foi assumida por Apolo no dia seguinte.

Wander estava se mostrando ser um verdadeiro filho de Hermes, sendo muito hiperativo e alegre, com a mania de correr toda hora para lugares aleatórios. O que o diferenciava dos outros, é que ele não ficava toda hora irritando os campistas que aparecia na sua frente.

Ayla havia sido bem recebida entre os irmãos e alguns estavam ajudando ela a descobrir os seus dons e a como usar eles. Descobriu que no escuro a sua pele recebia uma áurea dourada que ajudava na iluminação, porém, isso só acontecia se Ayla invocasse a áurea.

Hoje, depois do café da manhã, todos os novatos junto com Percila, Noah, Mayra e Cristian, haviam se reunido debaixo da árvore preferida de Noah para conversarem e se conhecerem um pouco mais.

A diretora Levy havia anunciado no refeitório, durante o café da manhã, que eles ficariam hoje e amanhã sem treinamentos diários para que eles pudessem se preparar para as provas, e que elas seriam realizadas em grupos e não individuais. Claro que, quem quisesse, podia treinar para preparar o físico, porém, não seria obrigatório como nos outros dias. A maioria preferiu ficar se preparando psicologicamente para as provas.

— Como vocês acham que será a prova? Helenna pergunta aos campistas mudando de assunto e todos a olham.

— Ela, provavelmente, será mais difícil do que as provas de resistência que eles costumam fazer. Percila diz e sua resposta a faz ficar ainda mais temerosa com a prova.

Eles não tinham tocado nesse assunto desde que chegaram até a árvore, mas agora que Helenna havia tocado nele, todos ficaram apreensivos.

— O que mais me preocupa, é que essa missão será em grupo e não em dupla ou individual, como sempre foi. Cristian relembra eles de mais aquela questão. E a pergunta que não se calava na cabeça de, quase, todos era: O que há de tão perigoso nessa missão que será preciso um grupo de semideuses para concluir ela?

— Não vejo problema nisso. No meu antigo acampamento, missões em grupos não eram tão raras ou preocupantes. Mike relata, um pouco indiferente com aquela questão em si, pois ele mesmo já tinha ido para uma missão em grupo.

Todos começam a falar ao mesmo tempo, cada um dando a sua opinião sobre o assunto.

— Nós também já tivemos várias missões em grupos no Greek Camp. Na verdade, teve uma época que todas as missões era assim. Mayra que estava quieta desde que o assunto sobre missões havia começado, pensa alto e ao contrário do que queria, a atenção de todos estava voltada a ela.

— Não me olhem como se eu fosse uma espécie em extinção! reclama a garota olhando feio para eles.

— Há! Você fala que nem um velho mestre sábio de Karatê e ainda quer que a gente não preste atenção em você? Claire fala com sua cara de: Você com certeza é um E.T. com cabeça de vaca louca!

— Não esquecendo que você é filha de Afrodite que tem o dom de persuasão e que, humanamente ou semideusamente, é impossível de não prestar atenção em você. — Noah também comenta, sorrindo sarcástico para a amiga. Mayra pega duas pedras pequenas do chão e joga nos dois, que se protegem do ataque. Todos riem dos três e por alguns segundos eles se esquecem da missão.

— Semideusamente impossível, é existir a palavra semideusamente. E a persuasão só funciona se eu quiser. Mayra debocha de Noah que simplesmente dá de ombros.

— Sou divo e original. Eu posso inventar palavras novas. O filho de Íris se exibe e leva um tapa na cabeça.

— Gente, eu não quero estragar a felicidade de vocês... Mike começa, mas é interrompido por Mayra.

— Já estragou.

— Mas eu realmente quero saber mais sobre os tempos antigos do Greek Camp, que a rabugenta comentou. — O filho do deus do vinho ignora totalmente a interrupção da garota. Mayra exclama um ei ofendido, mas começa a rir do apelido carinhoso.

— Eu não me lembro desses tempos, provavelmente não tinha chegado no acampamento ainda. — Cristian que estava se soltando aos poucos com eles, relata e os veteranos dizem o mesmo. Todos ficam olhando Mayra, esperando que a garota comece a falar, mas a mesma estava roendo as unhas indiferente a eles.

— Ah, qual é! Vai querer eu peça por favor e que te dê um caminhão de doces para você começar a falar? Mike debocha ganhando a atenção da garota.

— Não seria uma má ideia, sabe? Principalmente a parte do caminhão dos doces... Mayra fala sarcástica e ganha um olhar de censura de todos. — OK! Vou contar a vocês, meus pequenos gafanhotos.

— Eu não entendo porque ela nos chama de pequenos gafanhotos, se nós somos maiores do que ela. Cooper sussurra para Wander e fica vermelho quando percebe que na verdade, todos ouviram.

— Você está sussurrando com um megafone? Percila pergunta ao garoto.

— Porque vocês sempre desviam do assunto? Eu posso falar ou não?
Mayra pede irritada e quando todos ficam quietos, ela começa a falar novamente.

— Lembro que quando eu tinha sete anos, missões eram dadas a vários campistas e como tínhamos bastantes deles, a diretora Levy sempre preferiu que elas fossem realizadas com grandes números de semideuses.

Às vezes chegava a ser um número exagerado. A diretora me dizia que: Quanto maior for o número de campistas, mais chances as missões têm de serem bem sucedidas. Ela também pensava que assim os campistas teriam mais chances de voltarem vivos, porque mais semideuses é igual a mais habilidades e força. Ela nunca me falou essa última parte, é claro, mas eu sentia.

Mayra relata e suspira. Sempre admirou a diretora Levy e sempre a teve como uma segunda mãe, por ter dado a ela educação e carinho, mas o mais importante, era que a diretora Levy sempre a entendeu e a escutou.

— Como assim você sentiu? Philippe perguntou tirando a garota dos seus devaneio. Philippe era um garoto inteligente e observador, e não deixou de perceber aquele detalhe.

— Eu posso sentir os sentimentos das pessoas ao meu redor. a garota compartilha com eles e todos ficam surpresos, Noah e Percila também ficaram surpresos, mas por motivos diferentes. Eles ficaram surpresos com a Mayra revelar isso a pessoas que ela não tinha tanta intimidade.

— Sempre sei quando alguém está mentindo ou falando a verdade para mim. A garota ri da reação deles e isso pareceu ser o suficiente para fazer a tensão de dissipar.

— E o que aconteceu depois, para as missões não serem mais em grupos? Helenna retorna ao assunto principal, pois tinha ficada curiosa sobre o relato contado pela Mayra.

— Os semideuses começaram a achar outros acampamentos ou meio para sobreviverem aos ataques dos monstros e o número de semideuses aqui tinha começado a reduzir. Então, a diretora Levy achou melhor não arriscar perder mais campistas e também reduziu o número de semideuses em missões.

— Mas ela está abrindo uma exceção dessa vez. — Claire comenta. Ela estava dividida em dois sentimentos: O de ansiedade, por ela esperar ser escolhida para a missão, mas também o de medo, por ser inexperiente e não querer ir para a missão como um ato suicida.

— A missão não tem nada muito importante ou grave. A diretora só deve estar fazendo isso, porque os números de campistas aumentaram muito esse ano. - Mayra a tranquiliza depois de ter sentido a confusão da garota, mas também foi sincera no que disse.

— Vamos mudar de assunto? O clima está ficando deprimente por aqui. - Annabella sugere fazendo todos rirem e concordarem.

Ally, uma veterana filha de Apolo, se juntou a eles momentos depois. Ally era uma pessoa muito inteligente, amiga, criativa, simpática e que não costumava desistir facilmente. Falava com Noah e Percila às vezes, e esses, sempre simpatizaram com ela.

E assim eles passaram o resto da tarde, conversando e descobrindo um pouco mais sobre uns aos outros, como suas personalidades, hobbies, o que gostavam e não gostavam. Porém, nunca tocavam no assunto família ou em alguns assuntos dolorosos. Eles já tinham descoberto muitas coisas um do outro só pelo convívio que eles tiveram nesses cinco dias, mas sempre havia algo mais.

Como por exemplo: Que Mike tinha a mania de surpreender as pessoas dando tapas na bunda quando chega ou quando vai embora , e os seus tapas eram daqueles que deixavam marcas dos dedos. O pior era que muitos ali já sentiram isso na pele. Mike Tinha um jeito malicioso e sarcástico de ser, mas era educado e amigo com todos, sem preconceitos.

E que Cristian preferia escutar música com os gêneros: eletrônica e rock, mas antes de missões escutava clássicos para se concentrar.

Ou que Philippe não gostava de pessoas arrogante e irritantes, de alguns tipos de música como funk e pagode , e de quando decidem zoar com ele.

Mais tarde, Madeleine passou e deu um breve aceno de cabeca a eles, depois foi para seu chalé. Alguns campistas se sentiam intimidados só com a presença dela e muitas vezes nem era precisa ela fazer muito para ferir alguém psicologicamente. Por conta de sua beleza delicada, sua vaidade e antipatia constante, alguns campistas pensavam que ela era apenas uma patricinha fútil. É aí que se enganavam, pois ela era extremamente inteligente e conseguia manipular as pessoas mesmo sem fingimento, pois conseguia ver seus pontos fracos só de observar. Além de sempre estar desejando a glória e o poder.

Quando os campistas viram, já estava escurecendo. Os campistas decidiram ir para os seus chalés descansarem antes do jantar e depois combinaram de treinarem todos juntos no outro dia. Mal sabiam eles que muitas coisas os aguardavam no próximo dia...


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Notas finais do capítulo

Bom, o que acharam dos personagens? Hoje já teve um pouco mais de informações sobre eles e tals.

Qualquer coisa que vocês quiserem reclamar, reclamem com a autora...

Bem, tenho uma notícia: Vou escrever só uma vez por mês!

Espero que tenham gostado, mas qualquer coisa chamem pelo MP.

Kisses!

PS: Na verdade eu vou postar toda a sexta. Então, até sexta que vem, mio amores!