Greek camp: Um acampamento diferente - Interativa. escrita por Camila Souza


Capítulo 2
Capítulo um.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!! Voltei.

Bom, o capítulo é curtinho e só tem dois personagens. Esse também é para vocês terem uma ideia do que está se passando no Greek camp.

Já avisando que eu não vou colocar todas as características do personagem logo na primeira vez que ele aparecer.

Bom, eu tenho mais coisas para falar, porém, vou deixar vocês lerem primeiro. Então, leiam as notas finais!

Boa leitura!



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Mayra Hathaway.

Sabe aquele momento que tudo o que você quer fazer, é pegar algumas pessoas e jogar no Tártaro? Pois bem, era exatamente isso que eu queria fazer com as minhas irmãs. – odeio ter que ser irmã dessas coisas, mas tudo bem - , Fecho meus olhos e faço uma pequena prece a Afrodite, para que ela cale aquelas duas, antes que ela perca duas filhas.

— Eu juro pelos deuses, que se vocês não calarem a boca agora…

— Vai fazer o que? Bater em nós com o seu livro? – Leila me interrompe, com um sorriso maldoso nos lábios.

— Pelo menos ela lê, aposto que você não sabe nem quanto é 1+1 – Sofia, que estava discutindo com a Leila, debocha.

Ela era legal, não é fútil e até que se podia ter uma boa conversa, se ela não passasse a maior parte do tempo jogando, e recebendo, farpas a Leila.

— Olha aqui sua vagabunda, ninguém te perguntou nada. E eu sei muito bem que 1+1 é dois! – A outra se defende indignada depois de alguns segundos – e eu aposto 10 dracmas, que ela demorou por estar contando mentalmente –, causando um efeito contrario, já que comprovou de uma vez por todas o quanto ela precisa de um cérebro.

— Eu até diria igualmente, mas eu só posso te chamar de vaga, já que bunda você não tem. – Sofia diz, calmamente com a expressão inocente.

Eu ia repreender as duas, mas quando abri a minha boca, tudo o que saiu foi uma gargalhada alta.

Leila olha ameaçadoramente para nós duas e saí marchando até o chalé 10. Satisfeita por ter ganhado aquela discussão, Sofia pisca um olho para mim e vai até alguns outros campistas que estavam treinando, um pouco mais distante dali.

Balanço a cabeça sorrindo e decido ir procurar o Noah.

Noah é um garoto de 16 anos, alegre e brincalhão, e uma das inúmeras qualidades dele, é que ele está sempre com um sorriso no rosto.

Avisto ele sentado debaixo de uma árvore, com seu inseparável fone de ouvido. Sempre quis saber qual o tipo de música ele gosta, mas para mim ainda era um mistério. Celulares são proibidos dentro do acampamento por causa dos monstros, mas MP3, ainda é permitido.

Essa regra agora parece a coisa mais idiota do mundo, já que, com ou sem celular, os monstros já estão entrando no acampamento.

Sento do lado dele silenciosamente e fico o olhando, para que ele reparasse que estou ali e me perco em meus pensamentos. Considero ele quase um irmão mais novo, não só porque ele é mais novo do que eu, mas sim, por ele ser um amigo verdadeiro para todos os momentos, e por eu ter uma vontade enorme de defender ele de tudo e de todos. Não que eu realmente precise fazer isso, já que todos, – ou todos aqueles que valessem a pena – gostam dele.

Já percebi algumas garotas babarem por ele, mas esse, por outro lado, parece não reparar nisso, ou finge não notar. Eu até que entendo elas, ele realmente é muito bonito, seu corpo é bem definido para um garoto de 16 anos, tem os ombros e costas largas, seus cabelos estão sempre caídos na frente de seus olhos. Te digo uma coisa: E que olhos! As vezes tenho vontade de arrancar eles e pegar para mim. Por Noah ser um filho de Íris, seus olhos mudam de cor conforme seu humor e desejos.

— Ainda está pensando em como arrancar meus olhos? – A voz do garoto me trás de volta a realidade. Olho para ele que agora me encara divertido.

— Eu ainda vou pegar eles para mim, me aguarde – brinco, escorando a cabeça no tronco da árvore.

— Sabe, as vezes eu tenho medo de você. Nunca sei quando vou acordar sem meus olhos. Isso é assustador! – fala fingindo pavor, mas saiu mais como uma careta.

— Imagina o quanto eu ficaria bonita com olhos multicoloridos… Ninguém vai me olhar somente uma vez – digo tentando dar meu melhor sorriso de vaca. Noah ri e revira os olhos para mim.

— Como se você precisasse. Você é uma filha de Afrodite, ninguém consegue olhar somente uma vez para você.

Faço uma cara de desgosto com aquilo, mas infelizmente era verdade. Eu nunca poderia reclamar que sou feia ou coisa parecida, já que se eu dissesse isso seria uma mentira. Meus longos cabelos loiros - que eu sempre estava cortando razoavelmente, pois ele cresce muito rápido - liso, com meus olhos azuis e um corpo de dar inveja em algumas outras campistas, chamava atenção demais. E atenção demais é tudo o que eu mais detesto.

Outra coisa de ser filha de Afrodite que eu detesto, é ter os cabelos naturalmente lisos. Eu odeio cabelo liso, então estou sempre ondulando ou cacheando meus cabelos. Uma vez, Afrodite me repreendeu por sonho, por causa disto.

— Estou indo ver a diretora, quer ir comigo? – pergunto, passando a mão na minha calça para tirar a grama. Noah parece lembrar algo e arregala os olhos, ficando de pé com um pulo.

— AH! Ontem de noite eu peguei um livro na biblioteca do acampamento, e o livro diz que o acampamento quando foi criado, o primeiro diretor era filho de Deméter e para a proteção do acampamento, ele colocou barreiras nos limites do acampamento, e que não era para ser possível um monstro passar por elas.

— Mas eles estão passando. Então, ou os monstros descobriram outra maneira de passar, ou… – Eu tento achar outras opções, mas não consigo. — Ou não sei. Mas a diretora Levy deve saber.

Noah concorda com a cabeça e juntos vemos até a sala da diretora. Acenamos para alguns campistas no caminho e logo chegamos ao nosso destino. Noah faz um sinal com a cabeça na direção da porta, e depois de entender o recado, reviro os olhos e faço a frente, batendo e depois de ouvir um “entre” abafado nós entramos e eu avisto a diretora sentada em uma poltrona de frente para a janela.

— Mayra, Noah! O que posso fazer por vocês, meus queridos? – A diretora Levy nos recebe calorosamente e questiona, olhando em nossos olhos. Eu, particularmente, odeio quando ela faz isso, pois assim, parece que ela consegue ler até a sua alma.

— Noah leu algo que eu acredito que irá resolver o nosso problema, diretora. – Me manifesto e me aproximo dela, parando na sua frente. A diretora Levy olha com curiosidade para Noah e indica para ele que fale.

— Ontem, eu peguei um livro que falava sobre a criação do acampamento. - Noah fala tímido.

— Hum, sim. As barreiras do diretor Alfeu, certo? – Noah confirma com a cabeça. A diretora Levy levanta e caminha até sua mesa, pegando um livro velho e, aparentemente, pesado.

— Eu me lembrei dessa história, também. Então decidi procurar o livro e ver se tinha algo que pudesse ajudar e na verdade eu achei, porém, vou precisar da ajuda de alguns campistas. – A diretora sorri para nós dois e arqueia uma sobrancelha. — Quem quer ir para uma missão?

Noah. (essa é a aparência dele, só que com os olhos multicoloridos.)


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? gostaram, odiaram? Mereço um biscoito? kkk Tá, parei.

Me avisem se os links não abrirem.

Bom, perceberam que as vezes um personagem pode ser apresentado pela visão de outra pessoa, não é?

Alias, eu fiquei na dúvida em escrever em 1, ou 3 pessoa. Qual vocês preferiram? (O prólogo foi escrito em 3 pessoa e esse em 1... )

O que acharam dos personagens? Gostaria de ser amigo próximo ou distante deles?

Bom, acho que era isso...

Me desculpem e me avisem se acharem erros.

Vou tentar escrever o próximo o mais rápido possível. ~ Estou de férias! tuts tuts ~

Espero ter feito os personagens do jeito que vocês queriam! Mas me avisem, qualquer coisa.

Ainda tem muita água para rolar... kkk

Enfim... Quem quer ir para uma missão? (Isso é para responder também, ok? kk)

Kisses!