Lovebug escrita por JAG


Capítulo 3
Out


Notas iniciais do capítulo

olá olá olá, espero que gostem desse pessoal.... PS: podem comentar viu? Juro que sou uma pessoa simpática e, o mais interessante, eu não mordoooo hahah



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Andrew. Por muito tempo quis esquecer esse nome, nunca mais lembrar de toda a dor e o ressentimento que ele carregava. Conheci o individuo no meu aniversário de quinze anos. Quando eu o vi em uma balada da creche. A creche possuía um sistema bem simples, tudo o que você quer fazer você não pode. E ponto. Nada de diversão, ou de brincadeiras, ou de nada. Depois, eles começam a preparar a gente para o mundo adulto e é ai que começam as baladas. Somos crianças, mas eles querem nos forçar, a partir do segundo ano lá, a beber e ir à baladas como adultos. O problema é que às vezes só queríamos brincar de boneca ou jogar bola. Nossa infância foi tirada de nós, resumidamente. Esse menino ele entrou na creche mais tarde do que os demais, sempre tive curiosidade de saber o porquê, mas não era permitido fazer perguntas.

Andrew sempre foi um menininho muito fofo. Com suas bochechas enormes e super mordível, seu cabelinho preto e seus olhos claros arrasava o coração de todas as meninas da creche. Até mesmo o meu, admito, porém não era daquelas loucas que ficava correndo atrás dele desesperadamente. Pois bem, um dia ele veio até mim e nos aproximamos, e muito. O que era amizade virou uma irmandade, sempre jogava o sentimento de amor ou de algo a mais para o canto, sabendo que ele só queria ser meu amigo mesmo.

Em um belo dia olhei para o céu e pensei: ah, vou falar o que sinto por ele, o que pode dar errado, não é? Pois bem, aparentemente há milhares de coisas que podem dar errado. Logo da minha confissão, vi um menino comovido com as minhas palavras, e realmente pareceu triste em admitir que ele não estava interessado nesse tipo de relacionamento naquela hora e que não queria tal tipo de envolvimento com alguém. Tudo bem, meu coração ficou machucado, mas entendi a razão.

O que eu realmente não entendi foi uma semana depois disso ele ficando com toda e qualquer garota da creche. De qualquer idade, com qualquer característica. Ele ficava com qualquer uma, com todas. Isso me deixou tão magoada que seria impossível expressar em palavras. Poxa cara, por quê? Ai logo depois disso ele ficou popular porque “sem querer” uma menina descobriu que o seu pai é um dos líderes da nossa comunidade bosta. Virou um dos topzinhos da cidade e ele ficou chato e eu fiquei na merda. Na mais pura merda. Sem nenhum amigo, bem eu tinha a Olive, mas ela já tinha saído da creche nessa altura do campeonato, e eu fiquei lá, sozinha. Um dia me chega uma carta supostamente dele listando todos os meus defeitos e falando que eu era patética, que ele não sabia como um dia ele foi meu amigo. Oi? Eu, menina besta como sou, ainda gostava dele, mas depois dessa carta ele realmente quebrou e cagou em cima do meu coração.

Agora, ele me vê em uma balada e acha que tem o direito de se aproximar de mim e me beijar. Não entendo, não entendo e isso me machuca como uma faca. Lembrar de tudo veio como enxurrada que eu não sei se eu consigo aguentar. Sai da boate que eu não deveria ter entrado às pressas, e decidi, não agüento mais disso, não agüento mais esse lugar e as pessoas hipócritas e vazias que moram nesse inferno. Joguei as minhas coisas na primeira mala que vi na frente e esperar pra que, hoje será o dia que eu vou fugir dessa bagaceira.

Passar pelos seguranças foi fácil, nessa hora da noite ninguém estava prestando muita atenção em nada mesmo. O duro foi colocar o barquinho com a mala no mar. Não sei como mas ele atolou de um jeito que eu nunca vi nada parecido antes. Mas o universo estava conspirando ao meu favor e consegui colocar o bote na água. Remei, remei, remei até não sentir mais os braços, até uma hora que eu olhei para frente e não via mais a ilha. Não havia nada. Foi quando eu senti aquele sentimento de independência misturado com solidão.


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Notas finais do capítulo

E????? Gostaram? Não gostaram? Comentemmmmmm pessoas!!! Beijos beijos, amo todos vocês leitores fantasmas



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