Addiction escrita por Nicholas Sanders, Pablo Andrez, Edward Wolff, Masmorra Solitariamente Louca, Bull Terry Doll


Capítulo 3
A Seleção


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Novo capitulo aqui!
Informações: Capitulos agora serão postados da cada três dias. O próximo sai dia 22/07 - Quarta feira.

Legenda:
Nome em Negrito: Personagem cujo ponto de vista está focado.
Itálico: Pensamentos/Chapéu Seletor/Outra lingua



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O grande salão era realmente incrível, foi o que Nicholas conseguiu pensar enquanto olhava estupefato para tudo. Quatro grandes mesas passavam pela área, cada uma com sua junção de alunos. As paredes de pedra clara antiga faziam parecer realmente como se eles estivessem num salão de festas de outro tempo. E o teto, oh, o teto... Era difícil simplesmente não acreditar que ele se abria para o infinito. Nicholas podia olhar com saudade para as estrelas que ele tinha visto todas as noites nos últimos oito anos ao ir dormir.

Era incrível.

E, é claro, também havia o chapéu.

O chapéu velho, parecido com algo que ele tinha tirado do lixo uma vez tinha começado a cantar — ele quase caiu da cadeira nesse momento — uma musica boba sobre as casas antes que a professora McGonagall, a quem Nicholas havia prometido a si mesmo nunca irritar, ela parecia assustadora, como a maioria das mulheres, dissesse que estaria chamando os nomes dos alunos que seriam selecionados.

— Andrez, Pablo.

Pablo se levantou um pouco chateado por ser o primeiro. Mas era um azar da vida, se seu sobrenome começava com A. Realmente.

Ele sentou — se no banquinho e pode ver de longe alguém acenando pra ele confiantemente, pode ver sua boa e velha amiga de infância dando um sinal de jóia para ele ir fundo e firme, ela já havia sido selecionada na Lufa-Lufa, e ele esperava ir ao mesmo lugar que ela.

Assim que McGonagall colocou o chapéu ouviu um som dentro de sua cabeça, uma voz grossa e suave

— Senhor Andrez... Ah, faz tempos que eu não vejo tanta determinação e fogo no coração de uma criança... Um pouco hesitante, apesar de tudo, não? Muito instintivo, não há nenhuma dúvida para onde vai já que o desejo é claro... Grifinória! — O chapéu lançou alto o nome.

Pablo sorriu descendo as escadas como os aplausos começaram, educados. Sentou — se na ponta e recebeu boas vindas de alguns alunos mais velhos sorridentes. Era uma pena que não tinha ido com a amiga, mas Grifinória parecia decente também

Nicholas sorriu para o garoto, realmente feliz por ele. Ele esperou que o garoto se adaptasse bem a sua casa.

Talvez ele pudesse ser um bom amigo, pensou Nicholas, realmente considerando. Pablo não parecia exatamente à pessoa mais confiável, mas ele não tinha nenhum motivo — além da cautela — para desconfiar dele também.

Mais alguns nomes bem aleatórios passaram antes que um nome chamasse a atenção de Nicholas.

— Cobbens, Vivi.

Ah, claro. Os olhos de Nicholas brilharam a menção da menina que ele tinha vindo a encontrar interessante recentemente. Vamos ver o quanto minhas leituras sobre ela estavam precisas...

Vivi foi rapidamente na direção do banquinho, sentando — se. Estava nervosa, sua mão tremia um pouco. Até que, sentiu o chapéu em sua cabeça, e arrepiou — se ao ouvir a voz dele, falando:

— senhorita Cobbens... Uma garota de bom coração... Quer ser meio má? Bem, é isso. Por que quer ser tanto da Sonserina? Não é seu lugar, minha jovem, corajosa, leal... Um tanto brincalhona, será que te boto na Lufa — Lufa? Não? Pois bem, então vai para a GRIFINÓRIA!

A garota tremeu um pouco, fechando a cara. Depois, ouvindo aplausos educados, foi aos passos pesados para a mesa da Grifinória, onde se sentou um tanto afastada das demais pessoas. Droga, droga, droga. Repetia em pensamento.

Nicholas olhou ao redor, observando as reações chocadas das pessoas. Uma Cobbens, na Grifinória? Um sorriso surgiu em seu rosto. Eles não sabiam de nada...

Um pouco tediosamente, mais nomes passaram. Já mais próximo do fim da lista, no que pareceu ser uma eternidade depois...

— Sanders, Nicholas.

Confiante, Nicholas desceu as escadas. Seu sorriso em seu lugar e ele realmente passava a impressão educada de um jovem senhor. Com uma arrogância, ainda que educada. Sempre a melhor posição ele pensou, em tom levemente pretensioso. Sempre. Ele quase riu. Quantas pessoas ele tinha enganado com sua pose de criança inocente? Quantas pessoas naquela sala podiam ver através de sua mascara, nesse momento? Quantas pessoas só virão o que queriam nele?

Ele queria muito saber. Muito, muito. E ele podia sentir diversos olhares seguindo — o. Divertido. Depois de anos sendo um fantasma nas ruas de Londres, aquilo era simplesmente... Divertido.

Olá jovem Sanders.

— Oi Senhor Chapéu maluco. –Nicholas respondeu meio risonho em seus pensamentos.

Assim como seu antepassado, Senhor Sanders. –o chapéu riu. –Talvez a história se repita, será? Bem, sem mais delongas, vamos classificá-lo...

Nicholas não pode deixar de se sentir um pouco... Não sei... Violado? Quando o chapéu buscava algo em sua mente.

Ah... –O chapéu suspirou. –Muito interessante, de fato. Um dos casos mais interessantes que eu já fui capaz de ver... Não muito um corvinal, eu imagino, embora. Lufa — Lufa seria uma opção, mas você não é do tipo que vai jogar limpo o tempo todo... Então estamos com Grifinória e Sonserina para você.

Nicholas quase riu. Se ele fosse para a Sonserina ele estaria morto antes de pisar no salão comunal, ele sabia. Divertido.

Ou talvez... Não tanto. –continuou o chapéu. –Embora você aja como um sonserino, sua alma parece demasiado com um grifinório... Tão difícil quanto é sua seleção, eu acho que você ficaria melhor na... GRIFINÓRIA!

Ele gritou a ultima parte para todo mundo ouvir. A mesa vermelha bateu palmas alegremente e Nicholas sorriu como o chapéu foi retirado de sua cabeça. Tão graciosamente quanto chegou, ele caminhou para a mesa vermelha, sentando — se ao lado de Cobbens. Apenas para irritá-la. Realmente.

Mais algum tempo tedioso — apenas cortado pela seleção dos dois novos Weasley para a Grifinória —, embora não tanto quanto o tempo de espera entre o seu nome e o de Cobbens, finalmente alguém que ele conhecia foi chamado.

— Wolff, Edward.

Finalmente é a minha vez! Tenho certeza que entrarei na melhor casa de todas. Edward pensou confiante, ele sentou no banco de madeira.

Edward Wolff... Estou vendo que é um jovem muito trabalhador e justo! A sua determinação é uma de suas maiores armas. Sua mente não é nada má e seu coração é puro, sua lealdade e sua honestidade fazem de você uma pessoa diferenciada. Já sei aonde vou te colocar... Lufa-Lufa!

Edward sorriu em meio às palmas, o garoto pulou da cadeira em seguida foi correndo até a mesa de sua nova família. Ele estava feliz, era o primeiro passo para se tornar um verdadeiro herói, dali pra frente só iria depender dele.

Logo após isso, a seleção terminou. Nicholas teve certeza de ter ouvido o nome de um tal de Zaphire Ernest, mas ele realmente não estava prestando atenção, então. O diretor também falou algumas coisas chatas que ele realmente não se importava e logo depois, o que ele estava mais ansiando apareceu.

— Ah! Tem bacon! — ele comemorou infantilmente, com os olhos brilhando. Bacon era incrível. E ele realmente não tinha comido muito. Remus muitas vezes tinha que deixar os meninos sozinhos durante a noite para trabalhar, de forma que eles realmente não tinham supervisão.

— Bolo de chocolate... — Disse Cobbens, procurando o doce em algum lugar da mesa. — Ah, aqui. — Depois, pegou um pedaço.

Ela não parecia realmente se importar com Nicholas sentado ao lado dela, o loiro notou. Apenas parecia estar ignorando-o... Vamos ver por quanto tempo ela agüenta.

— Não é... Menos que saudável comer doce antes do jantar? — Nicholas disse, meio que para o ar. Ele nunca tinha chegado a comer muitos doces, embora. Ele realmente achava que não gostava. Ou simplesmente por que era caro.

— Melhor do que comer um pedaço de animal fatiado. — disse Vivi, já comendo o pedaço de bolo.

O cheiro de frustração dela quase machucou o nariz de Nicholas. O loiro quase riu adivinhando os pensamentos dela.

Droga, eu falei com ele.

— Oh, bem. É que isso aqui sustenta muito mais. — respondeu, encolhendo os ombros, sem olhar para ela. Ele podia sentir seu ACTH, hormônio do estresse, vazando, já. — Bem, pelo menos enche, e demora bem mais para você se sentir com fome.

— Mesmo assim, ainda acho que carne tem gosto estranho. — Ela suspirou, brincando com o garfo.

— Muitas vezes você tem que escolher entre sobreviver e o gosto da sua comida, madame. — Ele disse, com uma risada meio sombria.

— Acho que é porque eu sou madame demais que nunca sofri nenhuma necessidade. — Seu tom era irônico.

— Ah, sorte de ter dinheiro. — Ele suspirou dramaticamente.

— Nem tanta. — disse a menina, parecendo um pouco chateada. — Nem tanta. — repetiu.

— Você gosta dessa frase. — afirmou Nicholas, com o encolher de ombros. — Eu suponho que até as madames tem algum ponto ruim na vida. É melhor pensar assim, ou eu poderia simplesmente decidir que minha vida é uma verdadeira merda e... — Ele falou muito mais baixo. — Não é como se qualquer um fosse notar se eu caísse morto numa vala mesmo. — então riu para si mesmo, ainda sem olhar para ela, comendo seu bacon.

— Oh, eu suponho que até garotos irritantes tem alguma coisa boa na vida. — Ela riu, pegando algum outro doce.

— Liberdade, eu acho. — Ele franziu a testa, pensando nisso. Era uma das coisas que ele sentia falta. — Sem ora pra chegar em casa, ou alguém reclamando se você está fu... Hã, fazendo coisas que fazem mal pra saúde e... — Parou, quando ouviu Pablo.

— Hey! — Pablo do nada entra na conversa — Quem diria que nós três acabaríamos na mesma casa hu? — Ele diz sorridente.

— Ah, sim. — Nicholas riu, piscando. — Eu realmente achava que você seria um corvinal. Bem, eu não sou cem por cento certo em tudo, embora.

— Bem não se sabe de um livro só pela capa né — Ele pisca dando outra risada

Vivi encolheu-se quieta em seu canto.

— Embora... Cobbens aqui eu tenha realmente acertado. — Ele murmurou os olhos brilhando.

Pablo olhou para Vivi erguendo a sobrancelha, não tinha realmente esperado que ela fosse cair na Grifinória, mas como ele mesmo disse não se sabe de um livro pela capa

— Acertado? — murmurou confusa, ainda mastigando o doce. Não disse nada a mais, porém.

— Ah, realmente. Você é menos Sonserina que eu. — ele riu. — Aposto... Que você realmente estava se esforçando, embora.

Ela sorriu para ele.

— Eu posso ser horrível, também. — Depois, sua atenção voltou-se ao doce. — Você não é Sonserina, você é irritantemente chato.

Seu primeiro erro foi esse, princesa. Nicholas sorriu sarcasticamente. Você não é uma Sonserina no momento que pensa que eles são horríveis.

— Oh, eu posso ter irritado o chapéu o suficiente pra ele não me colocar lá. — Ele jogou a hipótese, rindo. — Ou ele ficou com medo de me colocar lá e eu ser comido pelas cobras.

— Acho que foi a primeira opção. — Ela disse, olhando para a mesa da Sonserina. Ela parecia tensa. Como se não quisesse ser vista conversando com Nicholas.

Pablo, no entanto, parecia ter tomado atenção pela segunda opção.

— Eles não gostam você por acaso? — Pablo ergue a sobrancelha

— Meu nome é amplamente odiado pelas famílias puro-sangue conservadoras da Inglaterra. — riu. — Os Sanders são uma das famílias de traidores-do-sangue mais conhecidas daqui... Embora eu seja o ultimo Sanders, atualmente. O resto meio que foi pego no conflito sócio-político. — Ele encolheu os ombros.

— Traidores de sangue? — Pablo olhou para o loiro menor extremamente confuso, não tinha a mínima idéia do que ele estava falando.

— Você é nascido trouxa? — Nicholas perguntou.

— Meio-sangue. Mas fui criado em família trouxa. — Pablo responde — Só convivi com magia por causa da família da Jazz.

— Hm... Ok. —encolheu os ombros. — Bem, traidor do sangue é um puro — sangue que... Vamos dizer... É a favor dos trouxas. Dizem que "traímos" o nosso sangue, nos socializando com o que eles chamam de "ralé"... Não é muito justo. Eu vivi no mundo trouxa nos últimos oito anos. Qualquer coisa seria estranho se eu traísse "os trouxas".

Pablo apenas ergueu a sobrancelha

— Pelo jeito humano é só isso que daria para equalizar. Mas não importa. — Ele dá de ombros.

— A sociedade bruxa inglesa é uma das mais confusas. — admitiu Nicholas. — Ele tem muitos preconceitos. É realmente irritante. — Ele esfaqueou o bacon.

Vivi tossiu.

— É... — Ela resmungou. Não queria concordar com ele, mas era verdade.

Pablo cortou um pedaço de medalhão e olha uma agitação no fundo logo vendo sua amiga acenando pra ele, ele acena de volta alegre.

Nicholas olhou com os olhos arregalados para Vivi.

— Sem chance. Madame, a senhora... A senhora concordou comigo. — Ele afirmou um tanto assustado. — Impressionante. Fiz o impossível possível hoje. — Ele pareceu satisfeito consigo mesmo.

— N... Não, eu não concordei. — Ela encolheu. — E... Eu respondi os meus pensamentos, apenas isso, Sanders.

—... Madame se quiser mentir, não gagueje. — ele riu. — Mesmo sem... Oh, bem, sinceramente, a senhora é sem esperança para ir para a Sonserina.

— O chapéu é louco. — Ela disse um tanto brava. — Eu teria muitas chances de ir para lá, sim. — Ela disse, com um sorriso. — Odeio as pessoas daqui. — Ela tentava não tremer, realmente. Ela tinha algum problema para tremer daquele jeito.

Nicholas riu.

— Bem, continue pensando assim e sua vida será um saco. — ele sorriu. — É muito melhor aceitar a situação que você está. Não importa a dor, o sofrimento ou quão irritante seja, se você mantiver a cabeça fria... — os olhos dele brilharam. — Tudo se torna muito mais divertido.

— Sim, sim... — Ela suspirou. — Você realmente não entende, realmente. — Ela deu um sorriso um tanto triste para ele. — Minha vida já é um saco, mas, eu já me acostumei. — disse com arrogância e se voltou para o doce.

Os olhos de Nick brilharam perigosamente.

— Cuidado, madame. A cada vez que você se lamenta, um órfão sozinho da rua morre. — Ele riu sombriamente. Aproximando a cabeça mais da mesa e do ouvido dela. — Não que eu acredite que uma Cobbens realmente se importa com isso. Talvez eu simplesmente estivesse enganado sobre você ser diferente dos outros assassinos, senhora. — Ele sussurrou a ultima parte para ela, fazendo questão que ninguém mais escutasse.

Era uma mentira. Ele realmente sabia que ele não estava enganado. Mas... O sorriso dele aumentou. Isso era interessante.

Vivi estremeceu, e a mão dela começou a tremer freneticamente.

— Ou talvez não. — Ele completou, rindo baixo.

— O que você sabe? — Ela estava realmente brava. — Você não sabe de nada, de nada! — Depois, pegou o garfo e apontou para a garganta dele. — Eu poderia... Eu poderia... — Ela tremeu. Seu cheiro era repleto de estresse.

Nicholas riu, puxando a gola da blusa um pouco pra baixo. Um par de cicatrizes podia ser visto, subindo por seu pescoço.

— Ah, vai lá. Você é Sonserina... Você pode, não pode? — ele riu, brevemente, os olhos voando para a mesa da Sonserina. — Os orgulhe. Orgulho, orgulho, orgulho, é só o que importa, não é? — Ele provocou, testando-a.

Os olhos dele não tinham medo, apenas uma expectativa louca.

O garfo em suas mãos caiu, ela estava tremendo muito. Uma lágrima caiu de seu rosto, o garoto a havia pressionado muito. Nicholas podia se sentir entrando em pânico no fundo.

— Aquele dia... — Ela disse, com os olhos marejados, depois, olhou mais a fundo para ele. — Eu... Eu te... Od... — Ela não conseguiu terminar.

Os olhos de Nicholas se suavizaram e ele abaixou a voz.

— Me perdoe madame. Eu creio que brinquei demais. — Ele sorriu tristemente para ela. — E me desculpe. Eu realmente não quis dizer aquilo, ou provocar você desse jeito. — Ele balançou a cabeça.

Ela desviou o olhar, confusa. Depois, encolheu-se, e olhou para o seu prato, onde tinha um doce colorido e estranho. Sorriu tristemente.

— Pode me bater se quiser. — Nicholas acrescentou depois de um pensamento. — Não foi justo da minha parte, tirar um pouco da minha raiva em você. Não é como se você fosse mais do que um bebê quando aquele incidente aconteceu. Não é como se você fosse culpada por... — Ele encolheu os ombros. — Realmente, acho que eu deveria para de ser idiota. Tentar uma pessoa com assassinato? Eu sou muito hipócrita. — Ele riu, comendo o ultimo pedaço de bacon em seu prato.

— Tudo bem. — Ela disse, com a voz fraca, ainda olhando para o doce. Ela parecia estar se obrigando a se distrair.

— Oh, bem! — Nicholas exclamou de repente alto. — Quem comeu todo o bolo de chocolate? — ele olhou acusatório para os gêmeos, que ergueram as mãos em protesto.

— Hey! Não é como se fosse nossa culpa!

— Ninguém estava olhando!

— Ah, cara! — Nicholas gemeu, fazendo um beicinho. — E eu achando que ia finalmente poder experimentar...

Vivi olhou para os irmãos Weasley e deu um sorriso triste. Não se importando muito, claro, estava um tanto deprimida.

Nicholas suspirou.

— Aaaaah... — murmurou ele. Sentia-se um babaca agora.

Porque minha curiosidade é tão idiota, às vezes? Ele perguntou-se, um tanto emburrado. Eu não acredito que simplesmente fiz algo assim.

O cheiro de tristeza estava deixando-o louco. Pelo menos é o que ele estava dizendo a si mesmo.

Então porque ele sentia algo quebrando, dentro dele?


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Notas finais do capítulo

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