Little Red Riding Hood-Klaroline. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Conclusões do general Napoleão.




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P.O.V. Napoleão Bonaparte.

Nunca em toda minha vida vi algo tão assustador e demoníaco como aqueles homens. Aposto que aqueles dois venderam suas almas por tais poderes.

Eles se machucam, mas os ferimentos curam instantaneamente, alimentam-se de sangue humano dos meus soldados.

—Eles não morrem! Matam mais homens do que um exército inteiro!

—Verdade. Não nos alistamos para lutar contra monstros imortais, nos alistamos para proteger as nossas famílias e a nossa pátria.

Muitos dos meus homens desertaram por causa deles, nem mesmo a ordem do Rei os impediu de ir embora e os que ficaram foram massacrados pelo exército inimigo e pelos demônios em forma de homens.

—Você se rende Francis?

—Sim. Eu me rendo, mas com uma condição.

—Qual?

—Quero saber o nome destes monstros, o que eles são e de onde vieram.

—Eu sou Lorde Elijah e esse é meu irmão Lorde Niklaus.

—Niklaus é o nome que meu pai me deu, por favor me chame de Klaus.

—Eu sou um híbrido de vampiro e lobisomem.

—E você Elijah?

—Sou um vampiro original.

—Original?

—Somos os primeiros vampiros do mundo.

—Como se tornaram isso?

—Essa pergunta não faz parte do acordo.

—Ele está certo.

—Certo, eu me rendo.

O exército inimigo começou a comemorar.

—Vencemos!

Os monstros foram as estrelas do show. Eles os carregaram e gritaram seus nomes.

P.O.V. Klaus.

Estou com tantas saudades dela, foram meses de uma guerra sangrenta. Só quero voltar para os braços quentes e macios da minha Caroline.

Assim que cheguamos em casa Rebekah veio nos receber, mas nem sinal de Caroline.

—Onde ela está?

—Lá encima. Tomando banho.

—Então é pra lá que eu vou.

Subi as escadas correndo e bati na porta do banheiro.

—Sai Rebekah!

Bati outra vez.

—To falando sério, vou dar um soco na sua cara se não for embora!

Bati outra vez, ela veio e socou a minha cara.

—Klaus?! Nossa! Me desculpe! Me desculpe!

—Você tem a mão pesada Caroline.

—Me desculpe meu amor, pensei que fosse a Rebekah.

Caroline ficou ajoelhada do meu lado, me ajudou a levantar e cuidou de mim.

—Melhorou?

—Sim.

O osso estralou voltando para o lugar.

—Vou preparar um banho quentinho para o meu soldado corajoso.

Ela beijou-me.

Depois de se vestir, a minha Princesa preparou me um banho e trouxe-me uma muda de roupas.

—Estarei esperando por você lá embaixo.

Se eu soubesse o que aconteceria com ela jamais a teria deixado descer.

Depois de uns minutos eu ouvi seu grito de pavor.

Vesti-me rapidamente e encontrei-a no chão, engasgando no próprio sangue.

—Caroline.

Ela apontou para alguma coisa.

—Você!

—Se ela não for minha, não vai ser de mais ninguém.

A minha princesa estava morrendo, mas eu não vou deixar. Elijah lhe deu seu sangue e a ferida fechou.

—Seu filho da mãe!

Caroline se levantou, pegou uma das espadas penduradas na parede e a atravessou na barriga do ex-noivo, infelizmente este atravessou uma no peito dela.

—Não! Não! Caroline!

—Niklaus, o meu sangue estava no organismo dela.

—Então ela vai voltar. Vai voltar pra mim.

Assim que acordou estava totalmente desorientada.

—O que aconteceu? Onde estou?

—Está tudo bem meu anjo, eu estou aqui.

—Onde estou?

—No castelo.

—Henry, ele... ele me matou. Deveria estar morta.

—De certa forma está.

—O que?

—Você está em transição Caroline.

—Não! Não era o que queria, não agora. Porque isso aconteceu comigo?

—Não gosta da ideia de ser imortal?

—Sim, mas... isso quer dizer que não vou poder ter um bebê. Ficar grávida de um bebê só meu.

Ela chorava, chorava de tristeza.

—Vamos dar um jeito Caroline.

—Não há nada que possamos fazer.

—Sempre há um jeito.

—Você tem que se alimentar, ou vai morrer. Permanentemente.

—Vou ter que matar alguém?

—Posso te impedir de matar se quiser.

—Sim.

Depois dela se alimentar chorou mais e mais e mais. Ela chorou até finalmente dormir.

Quando acordou disse:

—Nossa! Tive um pesadelo horrível ontem.

—Não foi um pesadelo Caroline.

—Quer dizer que sou mesmo vampira?

—Sim.

Novamente ela chorou.

—Ei! Olha pra mim, pra mim e só pra mim.

Ela obedeceu.

—Vamos dar um jeito de ter um bebê está bem? Prometo que vamos dar um jeito.

—Está bem. Acredito em você.

—Deve estar com fome.

—Sim. Estou.

Mandei que servissem o banquete e ela comeu absolutamente tudo.

—Melhorou?

—Sim, mas eu não sabia que vampiros comiam comida normal.

—Enquanto mantivermos uma dieta estável de sangue nosso organismo funciona normalmente.

—Quão normalmente?

—Como assim?

—Se o organismo funciona normalmente quer dizer que ainda posso engravidar.

—Eu não sei Caroline. Talvez.

—Podemos tentar.

—Agora?

—Sim! Agora.

Ela veio pra cima de mim com tudo.

—Caroline, estamos no salão de jantar.

—Eu não me importo. Quero você como eu nunca quis antes.

—Quando se é vampiro tudo se amplia.

—Vamos para o quarto.

Mal passamos pela porta e já começou tudo de novo, mas desta vez fomos até o fim.

—E como foi?

—Eu achava que sabia o que era ter um orgasmo, mas não sabia de nada.

Eu ri.

—E tem mais.

—O que?

—Eu não sinto nada.

—Você desligou a humanidade?

—O que? Como assim? Eu só não sinto o meu corpo!

—Ah, mas porque?

—Não sei. Espera, está começando a formigar.

Demorou alguns minutos, mas ela voltou ao normal.

P.O.V. Elena.

Coitada da Caroline, eu sempre soube que ela queria ter um bebê. Era o sonho da vida dela.

Nem imagino a dor que ela está passando agora, afinal o sonho da vida dela foi arrancado dela. Tudo o que sempre quis se foi, virou cinzas.

—Como ela está?

—Triste. Muito triste.

—Nossa! Que coisa.

—Eu prometo que vou fazer de tudo para dar a ela o que quer.

—Mas, milorde pelo que me consta vampiros não podem procriar.

—Podemos tentar.

—Senhorita Gilbert, você não sabe como eu queria poder mudar essa situação.

—Sei. Pior que sei.

—Como pode saber?

—Perdi meus pais e eu sempre sempre penso neles. Durante meses eu sonhei com eles sendo arrastados pela correnteza e morrendo afogados, ouvia os gritos deles. Via seus rostos apavorados, os olhos arregalados, o desespero deles.

—Eu lamento.

—Eu também. Nunca vou entender o que houve naquele dia.

—Explique.

—A água estava estável, mas então essa correnteza forte surgiu do nada eu consegui chegar do outro lado, pensei que eles estavam bem. Ai de repente eles não estavam.

—Acho que sei o que houve.

—O que houve?

—Minha mãe. É claro! Por isso os meus híbridos sangram até a morte.

—O que? Como assim?

—O sangue da duplicata Petrova é a chave. Eles precisam do seu sangue para completar a transição.

—O meu? Mas, eu sou Gilbert. Elena Jenna Gilbert.

—Obviamente você é adotada.

—Adotada? Não.

—Que tal uma pequena doação?

—Fica longe de mim! Não chega perto de mim!

Eu corri o mais rápido que consegui, mas ele era mais veloz.

—É só um pouquinho.

—Não chega perto de mim!

—Se não o que?

—Se não isso!

Estávamos na cozinha. Tudo o que eu fiz foi pegar a faca e colocar no meu pescoço.

—Você não vai se matar.

—Observe.

Forcei a faca cortando lentamente o meu pescoço.

—O que está acontecendo aqui?! Elena, o que está fazendo?

—Eu prefiro morrer á dar o meu sangue para ele.

—Você pretendia se alimentar dela Niklaus?!

—Não Elijah. Você não compreende, o sangue dela é a chave para criar mais híbridos como eu.

—O que?

—Eles tem que beber o sangue dela para completarem a transição. O sangue místico da duplicata Petrova.

—Você sabe como ela é importante para mim irmão! Tanto quanto Caroline é para vós.

Meu irmão estava certo. O que eu senti quando achei que tinha perdido a minha princesa, não há palavras para descrever, mas não desejo isso a ninguém.


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