Little Red Riding Hood-Klaroline. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Baile.




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P.O.V. Elena.

Estou tão nervosa, será que ele vai gostar de mim?

Caroline e Lady Rebekah estão me ajudando.

—Você está linda Elena.

—Obrigado Lady Rebekah.

—Disponha.

Quando Lorde Elijah disse que eu estava maravilhosa eu fiquei rosa e agradeci.

O salão estava lindo e nós dançamos a noite toda e ficamos juntos, conheci Lady Ester e ela gostou de mim.

—Então Elena, quem são seus pais?

—Miranda e Grayson Gilbert.

—Nunca ouvi falar.

—É que eu não sou importante, quer dizer sou a dama de companhia da Lady Rebekah, sou a criada pessoal dela.

—Uma criada ein? Mas, que esplêndido!

—Obrigado.

—Então vós não tendes um título, nem posses e esvazia penicos para viver.

—Ham, eu lavo as roupas e engomo os vestidos também.

—E como alguém tão pobre conseguiu comprar um vestido desses?

—Foi um presente.

—Do meu filho eu imagino.

—Sim.

P.O.V. Caroline.

Ai, Jesus a coisa tá feia tá feia.

—Isso não vai prestar.

—Como assim?

—Vai vendo.

P.O.V. Elena.

Acho que me enganei, ela não gostou de mim.

—Sabe, você pode ser bonita duplicata, mas é apenas uma puta rameira que está atrás do dinheiro do meu filho. Elijah é burro de mais pra perceber isso.

Ela disse isso bem alto pra todo mundo ouvir e os lordes e ladies começaram a rir de mim. Nunca foi tão humilhada na minha vida.

—Saiba Lady Ester, que eu não pedi pra ele me amar, não quero o dinheiro dele e sou virgem. E o mais importante, sempre fui e sempre serei melhor do que você sua mulher cruel e mal amada!

O povo em volta ficou chocado. Eles acharam que eu iria fugir correndo, mas não.

—O que disse?

—Você me ouviu. Posso ser pobre e vir de uma família humilde, mas eu sou mais dama do que você jamais será, tenho mais classe que você.

—Como pode dizer isso a mim?

—Porque é verdade. Minha mãe Miranda me ensinou a sempre ter coragem e ser gentil, vai ver é por isso que Lorde Elijah gosta de mim.

—Eu tenho sangue nobre e você é apenas uma serva!

—E daí? Você pode ter sangue nobre, mas não vale nem o tempo que eu gasto falando com você, não vale nem o ar que respira.

Me virei e saí, não estou a fim de ficar batendo boca com gente que não se dá ao respeito e que não respeita os outros.

Elijah tinha saído pra fazer sabe lá Deus o que não havia chegado ainda.

Agora estou aqui na sacada tomando um ar fresco pra me acalmar e não agarrar o pescoço de Lady Ester.

—Soube o que aconteceu.

—Ai que susto! Não tem problema, já superei.

—Eu não devia tê-la deixado.

—Sem problemas. Nada que eu não conseguisse lidar.

—Mesmo assim.

—Afinal, onde foi? O que demorou tanto tempo pra ser resolvido?

—Eu fui dar um jeito nos híbridos do meu irmão.

—Não sabia que havia outros como ele.

—Não há mais.

—Você os matou?

—Matei. Estavam sempre brigando entre eles e se matando, eu só acabei com o seu sofrimento de uma vez por todas.

—Tudo bem então.

P.O.V. Klaus.

Ela estava tão linda naquele vestido azul.

—Você está muito linda.

—Obrigado. Você também está.

—Obrigado. Aceita uma taça de champanhe?

—Sim, por favor.

—Aqui. Um brinde á você.

—Á mim?

—Á você.

Nós brindamos e quando acabamos fomos dançar.

—Está se divertindo?

—Sim. Muito.

—Ótimo.

Então um rapaz vem até nós.

—Olá Caroline.

—Olá Henry.

—Não é de bom tom uma moça comprometida dançar com um desconhecido.

—Eu não sou comprometida. Não sou sua noiva, arrume outra garota.

—Eu não quero outra. Eu quero você.

—Sempre querendo o que não pode ter não é mesmo Henry.

—Eu posso e vou. Seu pai me prometeu a sua mão em casamento e eu terei.

—Só nos seus sonhos.

O meu sangue ferveu ao saber que o ex-noivo de Caroline veio ao meu baile para chantageá-la.

—Saia da minha casa imediatamente!

—Eu vou ter o que me foi prometido nem que seja á força.

—Saia da minha propriedade!

O rapaz saiu e Caroline ficou preocupada.

—O que foi meu amor?

—Você não vai deixar ele me pegar, né?

—Claro que não.

—Ele é obcecado por mim estava sempre me rondando lá no vilarejo. Tenho muito medo dele, ele é completamente maluco.

A festa foi bem agitada como um ringue de boxe. Minha mãe mais uma vez tentou nos matar, o ex- noivo maluco da Caroline apareceu, Elena deu uma lição na minha mãe, Elijah matou meus híbridos e Mikael decidiu tentar nos matar, mas eu acabei com ele de uma vez por todas.

Não me pergunte como, mas ele tinha uma estaca de carvalho branco resistente ao fogo e ficamos com ela.

Aposto que tem dedo da Ester nisso.

Quando a festa acabou todos fomos para os nossos quartos.

—Caroline?

—Sim?

—Você não gostaria de dormir comigo hoje?

—O que? Está mesmo me pedindo isso?

—Eu não vou desvirginá-la, vamos apenas dormir.

—Promete?

—Prometo.

—Certo. Se tentar alguma coisa juro que bato em você.

—Tudo bem.

—Vamos então.

Depois que desatei o corpete dela deixei que se vestisse sozinha e então voltei ao quarto.

Também mudei de roupa e Caroline já estava deitada na cama.

—Boa noite.

—Boa noite.

—Será que posso te abraçar?

—Tanto faz. Só mantenha as mãos longe dos meus seios.

—Tudo bem.

Ela tinha um cheiro maravilhoso e com a proximidade eu posso senti-lo melhor, posso até sentir o gosto.

Cerejas e flores do campo.

Adorei dormir perto dela, sentindo seu cheiro, seu corpo, seu calor, sua presença. Gostava de saber que ela estava aqui, perto de mim, segura e longe daquele maníaco.

Ao acordar ela se espreguiçou e disse:

—Bom dia.

—Boa tarde.

—Porque boa tarde?

—Já passam das três.

—O que?! Eu nunca dormi tanto na minha vida, mas foi bom.

—Sente-se cansada ainda?

—Não.

—Vamos tomar café?

—Não, tá tão gostoso aqui.

—Que tal café da manhã na cama?

—Seria ótimo.

Trouxe café para ela que agradeceu.

—Você é bom demais pra ser verdade.

—Eu gostaria de pedir uma coisa.

—Peça, se estiver ao meu alcance eu te darei.

—Caroline Anne Forbes, você me daria a extraordinária honra de ser minha esposa?

—Sim! Siiiim!

—Ótimo. Aqui, ele era da minha muitos tataras avó.

—É lindo.

Elijah bate á porta.

—Sim Elijah?

—Fomos convocados.

—Para que?

—Para a guerra irmão.

—Guerra?! Contra quem?

—França.

—Vocês não podem ir! Vão morrer!

—Somos imortais Caroline.

—Mas, e a gente? Eu, Elena, Rebekah. Como ficamos?

—Terão que ficar aqui.

—Vamos precisar de soldados para defender esse lugar imenso!

—Rebekah dá conta.

—O que?! Rebekah não pode lutar sozinha contra um exército! Eles vão queimar tudo com trabucos e catapultas, flechas incendiárias!

—Fique calma, vai dar tudo certo meu amor.

—Boa sorte. E por favor, volte pra mim.

—Sempre.

Elena e Caroline choraram como umas doidas quando fomos para a guerra.

Mesmo sabendo que eu era imortal ela chorou rios. E isso pra mim foi algo bom, significa que ela se importa comigo.


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