Tenshi no Tatakai, não Há apenas Um escrita por Anita


Capítulo 9
Encontros e Sombras




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Tenshi no Tatakai, Não Há Apenas Um § 9 - Encontros e Sombras

Notas Iniciais:

Olá!!! Estamos aí com mais um capítulo e o fim desta primeira aventura vai se aproximando, enquanto muitos segredos se revelam. Espero que curtam o capítulo e mandem um e-mail defendendo seu personagem. Um vai morrer e isso eu garanto hauhauahuaha! Meu mail é anita_fiction@yahoo.com ^^

Olho Azul Apresenta:

Tenshi no Tatakai,

Não Há Apenas Um

 

Capítulo 9 – Encontros e Sombras 

  Os passos curtos eram dolorosos. Tanta dor contrastava com o local tão sem alma, claro e pacífico. Mas o anjo continuou caminhando, seguido de perto de duas mais pessoas. Pessoas, não. Eram também anjos. E, humilhantemente, inferiores a ele.

 

  Chegaram até uma grande e grossa porta de ouro maciço com várias cenas bíblicas em relevo. A sala tinha fundo musical de harpas, mas ninguém as tocava, vinha do nada.

 

  Não estava lotada quanto poderia. Havia um ou outro espectador. Ao fim, uma mesa, em piso mais elevado, com cinco lugares, em roda. Ao centro, havia uma cadeira e até ali que Fahel foi guiado pelos anjos em forma humana.

 

  Três clarões iluminaram os lugares e mais pessoas apareceram do nada. Desde que se vira naquela forma, Fahel sabia o que o aguardava. Um tribunal reservado... E o pior: não sentia vontade de chorar. Em outras palavras, erraria novamente, se necessário.

  Eram assim os julgamentos dos anjos, muito similares aos humanos, pois vários tinham que comparecer lá como testemunha. E o réu teria de assumir aquela forma e sentir muita dor, como castigo. Fahel estava sem poderes e cansado após a explosão que provocara quando viu sua protegida desmaiada perante o inimigo.

 

-Fahel, meu querido...-o primeiro anjo falou, em voz alta. Antes, quando fora parar naquela sala, sua voz era carregada de raiva. Pela primeira vez na vida, Fahel havia temido. Outro grave erro.

 

  Então, estava muito contrito e portanto acabou por ser perdoado.

 

  Agora, a voz de Gabriel era fria. Ele parecia totalmente indiferente ao assunto e simplesmente fazia seu trabalho. Aquele tom era pior que o de vários anos antes, quando Fahel abandonara Beatrice para ajudar sua mãe.

 

-Infligiste mais uma regra. E desta vez foram várias...-Gabriel continuava, enquanto os outros dois arcanjos observavam, assentindo.

-Eu sinto muito -Fahel disse, abaixando a cabeça.

-NÃO MINTA!-Rafael interrompeu, -Não sente nada, nem chorando está.

-Pois se vamos falar nisso, -Fahel enfim levantou a cabeça, -Por que meu julgamento não é mais justo? A lei é clara, Nosso Senhor deve estar aqui e também os quatro arcanjos.

-Ele está...-Uriel falou, -Ele sempre está onde duas ou mais pessoas estiverem reunidas. Por um acaso, te olvidaste disto também, querido Fahel...?

 

  O réu olhava para os três anjos, sem acreditar. Sabia que não seria punido; era a lei. Mas se sentia escavar cada vez mais sua sepultura.

 

-Não podem me condenar sem a presença de Miguel. E somente Deus pode declarar a sentença.

-Sim, infelizmente...-Uriel abaixou a cabeça, para ler uma folha.

-Fahel, cometeste um erro que está entre os mais graves. Interferiste com o livre-arbítrio. E várias vezes!-Rafael disse, também olhando uma folha similar.

-Era para salvar Beatrice! Sou seu anjo da guarda, é meu dever estar sempre ao lado dela.

-Sabemos disso...-Uriel sorriu, ainda friamente.

-Mas tu pessoalmente interferiste. Um anjo da guarda deve apenas aconselhar, mostrar o caminho. Aquele não é nosso mundo, não podemos senti-lo ou fazer algo com ele. E mudar o destino pessoalmente de uma pessoa é estritamente proibido -Gabriel explicou.

-Mas o primeiro era um demônio, sei disso.

-Exato, por isso este tribunal não fora armado. O mesmo vale para o monstro, ainda que tenhas incorporado o corpo do menino e usado seus poderes para salvar a menina...-Rafael anunciou.

-Mas, -interferiu Uriel, olhando incisivamente para o réu, -desta vez, simplesmente assassinou uma humana. Matar é um crime também imperdoável. É parte dos dez mandamentos dos homens, lembra-se? E, no topo, mataste porque sentiste ódio.

-Ódio...-Rafael falou -É imperdoável, Fahel! Este não deveria ser o sentimento de um anjo. Quanto menos um anjo da guarda... Odiaste uma humana.

-Então só não estou ferrado porque Miguel não está aqui? Duvido!

-Que bom que tenhas entendido. Mesmo sem nosso principal julgador aqui, poderíamos te condenar e iríamos. Mas Nosso Senhor, sempre tão piedoso, decidiu que lhe daria uma chance mais -Gabriel anunciou -Poderás voltar à terra dos homens, mas, quando a  condenação chegar, será terrível!

-Tua sorte fora que a mulher sobrevivera, pude curá-la a tempo. Se tivesse morrido, saibas que estarias preso por um bom tempo, sob dores diversas e sem poderes, assim como agora -Rafael anunciou.

-Agradeço pela piedade -Fahel retrucou ironicamente, levantando-se.

 

  O menor deslize e Beatrice teria um novo anjo da guarda.

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

-Chegamos, papai!-Beatrice proclamou sorridente enquanto empurrava a cadeira de rodas onde seu pai estava.

-Nossa, venha cá minha filha.

 

  A garota foi até a frente de seu pai, ainda sorrindo e olhou para ele esperando o porquê.

 

-Já tem quinze anos, hein? Há lugares em que esta idade representa a estréia da menina na sociedade, sabia? Se bem que para que isso ocorra aqui faltam ainda cinco anos. Mesmo assim, quando foi que cresceu tão rápido? E sem uma mãe por perto!

-O senhor já basta para mim, papai.

-Tenho certeza de sente de uma. Mas fazer o quê...? Papai não encontrou ninguém a altura daquele anjo. E já estou procurando gente menos que isso, hehe. Ah, Nana!

 

  Beatrice olhou para a mulher que nesse tempo todo havia preenchido as lacunas que seu pai deixava. Ao lado da empregada estava outra muito bela. Cabelos azuis presos para trás e olhos negros. Sua roupa cinza e outros traços mostrava que já era de uma certa idade, maior que trinta e cinco, Beatrice tinha certeza. Sua estatura era média, um pouco mais alta que a menina e seu rosto era sério, porém de forma cativante. Por tudo, Beatrice sabia que aquela não era uma enfermeira.

 

-Mai-san!-o pai de Beatrice proferiu, ao ver a moça.

-Saidaku-san, como está? Sinto muito não haver podido ir ao hospital... Contigo ausente, tive que assumir os negócios -ela disse, em voz firme e doce ao mesmo tempo.

-Está tudo bem, creio que logo poderei voltar a ativa. Gostaria que me trouxesse os relatórios dos dias em que estive ausente.

-Sim, sim; eu os trarei. Mas antes tem que descansar. Pelo que ouvi de sua secretária, o médico recomendou-lhe mais uma semana de descanso. Só vim para vê-lo e não fazê-lo trabalhar...

-Ora! Meu corpo pode estar envelhecendo, mas minha mente está a toda... Não me deixa tão ocioso quanto tenho estado! A maior aventura de meu dia era adivinhar o que tenho para próxima refeição e calcular se o almoço será igual à janta.

 

  A convidada riu-se de forma contida, mas Beatrice pôde constatar o quão bonita era. Parecia uma modelo...

 

-Ora, Saidaku-san... Não me apresentou à beldade a seu lado, estou com ciúmes!-a mulher disse, olhando para a menina.

-É mesmo! Kandatsu Mai é uma nova sócia minha, filha. Estou cuidando de sua empresa. Fui muito amigo de seu marido em outros tempos, mas ele faleceu...-o homem sorriu para a Beatrice.

-É e descobri que aquele que deixei tomei conta de tudo estava roubando. Como não sou nada boa com negócios pedi para que Saidaku se encarregasse, como sócio. Mas, então, você é Beatrice... Nossa! Lembro-me de quando voltou da Itália! Ainda parece o pequeno anjinho de cachinhos dourados, hehe.

-É um prazer...-Beatrice disse meio apreensiva -Papai... Ele nunca me falou da senhora.

-E ele lembra de alguma coisa? É mais viciado em trabalho que meu marido!

-E Mai-san foi a culpado de eu me ausentar tanto nos últimos anos. Eu tinha que me pôr a par da empresa e tudo o mais -o homem disse.

-Eu sinto muito, mas marquei algo para hoje, então tenho que ir. Fique à vontade, Kandatsu-san...-Beatrice disse, tentando sair dali.

-Ora, chame-me de Mai, tenho certeza de que nos veremos muito daqui adiante!-Mai respondeu, ainda sorrindo conservadoramente.

-Até mais, papai; volto à noite.

 

  E Beatrice fugiu, sentia-se confusa.

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

  A menina foi a passos largos até o homem que a esperava. Eyuku usava camisa pólo e calça social. Enquanto Beatrice vestia uma saia até os joelhos com uma blusa e um casaco de mesmo pano.

 

  Mesmo com tudo o que acontecera pela manhã, ainda teve tempo de se produzir. Era um encontro com o garoto de seus sonhos; queria que tudo fosse perfeito. Da outra vez foram atacados e, por sorte, Eyuku não guardava lembranças do incidente.

 

  Também fora naquela vez em que...

 

  Já próxima de Eyuku, Beatrice parou e pôs a mãos nos lábios. Quem deveria considerar seu primeiro beijo? Fahel... Ele andava muito estranho, quando já era almoço ele dera o bom dia. isso após dias sem uma palavra.

 

-O que houve? Não se sente bem?-Eyuku perguntou, aproximando-se da jovem.

-Não! Eu estou ótima -ela respondeu, sorrindo abertamente.

-Então... Vamos?

 

  Beatrice assentiu alegremente. Mas algo em Eyuku estava estranho. Era verdade que sempre fora um rapaz reservado e ausente de quaisquer eventos em sua escola, mas a introspecção dele estava ao extremo naquele dia.

 

-Hoje meu pai saiu do hospital...

-Legal.

-E, enfim descobriram o paradeiro da enfermeira.

-Mesmo?

-Estava toda machucada em um beco pelas redondezas. Está em coma.

-Hum...

-Hoje foi uma mulher muito bonita lá em casa, amiga de meu pai. Será que eles têm alguma coisa?

-Sei lá...

 

  A moça suspirou, desistindo.

 

-Qual é o problema?-perguntou, tentando olhar o rapaz nos olhos.

-Nada. Só estou ansioso quanto ao que achará do lugar em que estou te levando.

-É longe?

-Sim. Estou indo para a estação pegar o trem e, dali, vamos andando até lá.

 

  E assim foram fazendo. Após vinte minutos no trem, a menina viu uma área próspera passar de repente para uma inóspita. Não era pobreza... Era um total abandono, quase comparável ao de uma cidade abandonada. Seria isso? Estarem sozinhos ali era romântico.

 

  Desceram e foram caminhando em silêncio. Já eram três da tarde e o Sol estava refletindo nos cabelos vermelhos de Eyuku. Ele até parecia a própria encarnação daquele corpo celeste...

 

-Não entendo porque aceitou sair comigo; mal me conhece. E este é um lugar totalmente deserto, é perigoso. Se você morrer, só te encontrarão em uma ou duas semanas, se isto acontecer -o rapaz disse em voz baixa, pensativa.

-Não diga besteiras! Sei quem você é desde que entrei naquela escola. Sem contar que muitos outros sabem que vim contigo, acabei contando...-a menina respondeu, um pouco vermelha.

-O lugar é muito bonito... Contrasta com isso tudo aqui.

-Eyuku-kun...-Beatrice havia parado no meio do caminhando, admirando o quão belo era aquele jovem junto a ela.

-O que foi?-ele também parou, encarando-a.

-Eu sinto muito...

-Decidiu ir?-perguntou abruptamente.

-Não! Não é isso. Este momento, ele é perfeito. Nunca irei esquecê-lo, estará entre minhas mais preciosas lembranças, sabia...

-Não entendo... É só um lugar isolado.

-Não é o lugar, Eyuku-kun -Beatrice olhava para baixo, totalmente corada, mas decidida -Eu... Eu estou muito apaixonada pelo Eyuku-kun. Por isso, mesmo podendo estar em perigo, não temerei. Afinal, Eyuku-kun está ao meu lado.

 

  O rapaz ficou estático. Nada em seu corpo mexia, mas seus pensamentos estavam a mil por hora.

 

-É melhor irmos...-disse após uns minutos, voltando pela mesma direção.

 

  Beatrice engoliu a seco a lágrima que queria pular de seus olhos. Aquilo devia ser uma rejeição... Só aquilo e aquilo somente. Era o fim do amor secreto que nutria por aquele rapaz por tanto tempo.

 

  O fim... E só parecia um sonho ruim entre tantos que andava tendo.

 

  Bem que Fahel havia comentado sobre o aniversário dela marcar um novo tipo de vida. Seu pai arranjara sua nova mãe e Eyuku a havia rejeitado.

 

  Pegaram o trem e se separaram na estação.

 

-A gente se vê...-Beatrice falou com muita dificuldade.

 

  Queria gritar, implorar para que ele ao menos considerasse e lhe desse uma chance; somente uma! Mas não podia, já tinha quinze anos. Não podia mais agir como uma criança que consegue de tudo no choro.

 

  Ainda assim, queria. E, lá dentro de sua alma, já o fazia. Seu coração dava pulos, abafado em seu peito solitário. A dor de uma decepção realmente era imensa.

 

-É...-ele disse, dando-lhe as costas.

 

  E se foi pela rua.

 

"Não com essas costas... Não me dê costas tão assim, faz com que eu chore... Por favor, não", pensou, sentindo a salgada lágrima em seus lábios.

 

  Aquela parecia ser uma pitada do gosto de um coração partido.

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

  O rapaz andava cabisbaixo pela rua. Havia falhado... Falhara em levar Betarice até onde devia em seu aniversário. Àquela hora não ela já estaria com o outro, Eyuku Amada. Falhar não era nada bom. Todos dependiam dele, seu Senhor o puniria severamente se falhasse naquela missão.

 

  Apertou bem suas mãos mortais até que pingassem sangue na calçada cinza. Aquilo doía, fazia-o lembrar de sua condição atual. Mas nunca se compararia para a punição que o esperaria se não pudesse fazer o que devia.

 

"Maldito Amada! Eu estava tão perto e de repente..."

 

  Esperava ainda ter outra chance... Precisava de outra. Mas tanto o Bem quanto o Mal já se punham em suas posições e de repente, o rapaz se sentia no olho do furacão.

 

"A calmaria antes da tempestade, como os mortais dizem. Esses humanos..."

 

  Seu maior desejo era estar enganado quanto a Amada, que ele não fosse quem pressentia. E havia mais algo coma  menina. Algo que não devia ser daquele plano.

 

  Olhou em seu relógio de marca mundialmente conhecida. Eram quase seis da tarde, quando o ritual se realizaria. Havia demorado a aprender a viver naquele plano, mas agora o tinha fazia, não queria mais parar. Admirava os humanos e seus jeitos; já os desprezara tanto. Sabia que de seu lado havia mais alguém que podia ser qualquer um, até mesmo o próprio Amada; mas seu Senhor o designara especialmente para aquela missão. Ele nunca falhara antes, não poderia ser agora!

 

  Ao fim de tudo continuaria na Terra. Era um lugar tranqüilo e bonito. Nunca imaginara que ali encontraria tudo de que gostava: diversão, emoção, vida.

 

  Sua mão ardia, com o machucado que provocara, aquela dor lhe dava um certo prazer. A dor era como um dom... Agradeceu por poder senti-la, enfim olhando para frente, sorrindo.

 

  Foi quando viu algo que lhe dera um prazer ainda maior. Seu coração acelerara e sentia seu rosto quente. Alegria, excitação... Era algo assim que os humanos chamavam aquele sentimento.

 

-Beatrice!-exclamou, sem real intenção de chamá-la, só porque estava tão agitado que não pôde controlar sua voz.

 

  Mas a garota ouvira e o mirara imediatamente.

 

-Está chorando?-ele perguntou para si. O que teria acontecido no encontro com Eyuku?

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

  A menina aspirou o suco pelo canudo com dificuldade. Não conseguia sentir o gelado líquido em sua garganta tamanha tristeza.

 

-Então ele te rejeitou?-Michael perguntou olhando bem em seus olhos.

 

  Beatrice só pôde assentir.

 

"Deveria fugir para longe desse sujeito..." Fahel dizia em sua mente.

"Sinto muito Fahel, mas ele está aqui e eu preciso conversar com alguém..."

"E eu?"

"Você não está aqui"

 

-Por isso chorava...-ele continuou.

-É... Eu não queria, mas não pude segurar mais. Assim que me deu as costas, as lágrimas rolaram sozinhas.

-Vamos! Vai sobreviver a isso...

 

  Beatrice o encarou. De repente, Michael lhe parecia aliviado... Teria Fahel alguma razão? Aquele dia em que previu a chuva e o caso do apartamento e da velha assassinada. Havia se esquecido das provas que Michael já dera que era perigoso.

 

-Ei, conheço um lugar cheio de gente legal. Vão te ajudar, pelo menos por hoje. Em dez minutos começará um ritual, após ele, você se sentirá mais leve que nunca. Vamos?

-Não, melhor não. Sou católica e isso não me parece legal.

-Haha! Não é algo de religião, juro. Poderá ir embora, se quiser.

 

"Não vá, Bia..." Fahel insistia.

 

-Certo -a menina se pegou respondendo. Mesmo que significasse encarar um monte de demônio, seria melhor que ficar sozinha com seus pensamentos sobre Eyuku e aquela tarde, -Preciso de algo para salvar meu aniversário.

 

  Michael sorriu, pegando em sua mão. De mãos dadas foram caminhando por ruas nas quais Beatrice nunca havia prestado atenção. Após o coração partido, toda a cidade parecia ter uma cor diferente.

 

  A mão daquele ao seu lado era quente e firme.

 

"Bia..." Fahel continuou falando em sua mente, mas foi ficando cada vez mais distante. Algo saía da mão de Michael que a isolava de tudo e a fazia se sentir viva.

 

Continuará... 

Anita, 07/07/2004

 

Notas da Autora:

É! Mais um capítulo!!! Uau, estou bem adiantada com esta história, em breve a primeira fase estará encerrada, isso não é ótimo?

Bem, para comentários, e por favor os mandem, escrevam para anita_fiction@yahoo.com e para mais capítulos e/ou outras fics visitem o meu site: http://olhoazul.here.ws

E agora? Quem é a criança? Eyuku? Michael? Ou outra pessoa, talvez? Beatrice está cercada de gente estranha e nunca dá ouvidos ao seu anjo da guarda, que aliás anda numa grande encrenca. Só lendo o resto da fic para descobrir ^^


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