So What? escrita por Lulu Mason


Capítulo 16
Wedding,cake and punch


Notas iniciais do capítulo

ADIVINHEM QUEM VOLTOU DOS MORTOS??? MOIIIIII! AAAAAAAAAHHHHH QUASE 2 MESES SEM POSTAR! descuuuuuuuuuulopaaaaaaaaaaaaa! Estava com problemas de bloqueio e falta de tempo, sério escola ás 6h deveria ser PRO I BI DO e prova sábado tb! Mas enfim, amo vocêêês que estão lendo, nunca vou abandonar a fic e...

BOA LEITURA UNICÓRNIOOOSS!



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Carrie

Se fosse um casamento normal, eu já estaria trancada no banheiro no celular comendo Bem Casados roubados. Mas honestamente, com Maya e Mike discursando, a família louca deles e ainda por cima os pirralhos do nosso grupo, tinha tudo para ser totalmente épico.

Odeio casamentos. Já fiz merda em um quando tinha quatro anos – não vou entrar em detalhes mas taaalvez uma certa daminha d honra tenha feito a noiva tropeçar no meio do caminho até o altar.

— Meu Deus eu AMO a avó do Mike. – Jake sussurrou para mim, olhei para o palco, não tinha notado que a vó de cabelos roxos – isso mesmo, roxos, velhinha arrasa mais do que eu – salto de quarenta centímetros que sempre tentava me ajudar na minha vida amorosa, falando sobre umas simpatias bizarras que ela jurava que funcionava estava lá cantando Marry Me.

— Caralho.

Amy tentou segurar o riso, e fez barulho  de um pato engasgado fazendo isso. Podíamos estar brigadas, mas explodimos em risadas quando olhamos para a cara uma da outra.

— The Voice não sabe o que está perdendo. – Clary sorri.

Quase podia imaginar Maya colocando a mão na testa e Mike simplesmente desejando estar enterrado.

Jake falou tudo.

Também amo a avó de Mike.

— Podíamos colocar umas câmeras na casa deles cara, o programa faria mais sucesso do que os das Kadarshians. – Lucy disse e ela e Jake fizeram um hi-five.

De fato, Kadarshians eram altamente fodas, mas elas não tinham Maya a garota que ameaçava esfregar a cara das pessoas no asfalto ou Mike, o incrível garoto de dezesseis anos que tem um peixinho dourado com vida amorosa mais badalada do que a dele.

Depois teve tio Steve, irmão do pai de Mike fazendo um discurso cheio de piadas MALAVILHOSAS,  teve as tias de Maya fazendo um discurso regado a lágrimas e Maya mandando mensagem dizendo que nunca mais pisava em um casamento.

E finalmente teve o discurso de Maya:

— Da onde já ouvi isso? – eu sussurrei assim que ela disse as primeiras cinco frases daquele discurso altamente fofo o que deixava na cara que ela provavelmente tinha batido em alguém para consegui-lo.

— Sua anta, você já fez esse discurso. – Lucy disse mal humorada enquanto mastigava algum doce que tinha furtado da mesa GIGANTESCA em que se encontrava o bolo enorme de casamento.

— Nunca escrevi um discurso.

— Claro que não, você tem o emocional de uma pedra – OPA A ANÃ ESTAVA ATACA CARALHO – Foi  a Amy, lembra? Ela escreveu pra você usar na parada de trinta anos de casados de seus pais. Não sei como ela escreveu algo assim também.

— Vai a merda porra, eu posso ouvir o que você diz anã azeda. – Amy disse e Jake fez barreira humana para elas não se estapearem. Henry sorri olhando Amy tentando passar pelo albino de trinta metros chamado Jake.

Eles deveriam se pegar de uma vez.

Era o mesmo discurso, com pouquíssimas modificações. Meus pais estavam lá. Que ótimo agora eles saberiam que aquele discurso era basicamente o que todos falávamos nos casamentos só mudando os nomes dos noivos.

Maldita seja aquela garota.

Maya acabou de ler aquele plágio e eu já tava quase indo lá arrancar ela pelos cabelos depois de ver o olhar levemente putos da vida que meus pais me lançaram.

E então deve o de Mike, ele subiu e se tivesse uma placa grudada na testa dele dizendo ME TIRA DAQUI PORRA ele pareceria mais a vontade no palco.

Mas foi bem fofinho na verdade. Falando coisas sobre a infância dele, sobre os jantares improvisados que seu pai sempre se esforçava para fazer depois do divórcio e das batatas sorrisos queimadas.

Foi lindo, os pais dele sorriram da mesa de cristal que estavam sentados por serem os noivos e consequentemente os donos da porra toda.

— Não, não pode acabar assim. – Amy tinha um sorriso nos lábios, ela levantou da cadeira e berrou – LINDOOOOOOOOOOOOOO!

Todos nós trocamos sorrisos:

— MARAVILHOOOOSOOOO!!

— MEEEEEEEEEEUUUU!!

— SHEAKESPEARE CHOOORAARRIAAAAAAA!

— CADÊ A KATYYY NESSES MOMENTOOOOOS?!

Agora sim estava tudo certo.

Mike nos lançou olhares mortais.

.                                    .                                .

— EU VOU ESFREGAR A SUA FUÇA NA MERDA DESSE BOLO SUA VAGABA!

Estávamos no meio de um verdadeira guerra de comida. Que deveria ser um casamento e Jake teve que levantar Maya para ela não voar na cara de Savannah.

Eu queria voar na cara de Savannah. Todos nós queríamos, mas concordamos que seria melhor sem tantas testemunhas.

Ah, é vou explicar como Savannah La Vaca apareceu para ferrar com tudo de novo.

Depois da cerimônia religiosa que selou o matrimônio do mais novo casal, juntando uma família muito louca, Maya sorriu e andou até a frente da mesa com o bolo lindamente esculpido lá, levanto uma taça de champagne em seus dedos finos e abriu um sorriso:

— Aos noivos, ao meu novo “ papai” e aos dois meses livres de regras por conta da Lua De Mel. – totalmente do jeito de Maya.

Marido e Mulher sorriram, todos levantaram seus copos até que o bolo esculpidos com rosas, hortênsias e margaridas caiu em cima de Maya.

Tudo ficou em silencio, e minha respiração parou, minha boca se escancarou:

— Acharam que iam se livrar de mim tão facilmente? – Savannah sorriu e lambeu a cobertura de um de seus dedos usados para jogar o bolo em cima de Maya.

Depois disso foi o caos. Começaram a jogar doces para todo lugar e Maya começou a perseguir Savannah, nossos pirralhos começaram a jogar docinhos e da mesma forma que acontece naqueles filmes que passam na teve, um jogou no outro, que errou a mira e jogou no outro.

E o caos estava instalado.

Savannah era como a merda de um gato de sete vidas.

E eu odeio gatos.

.                                           .                                           .

Amy

— Eu vou cometer assassinato! – tinha escapado para um canto no salão de onde eu podia assistir a guerra e Henry sorria maroto ao meu lado.

Que merda de sorriso era aquele?

— Eu já odeio ela também.

— Mentira  - bufo – Aposto que daria uns pegas se visse ela numa festa.

Ele arqueou as sobrancelhas divertido:

— Ciúmes?

— Nojo talvez, mas ciúmes de você? Querido se situa, você não está com a bola toda. – acho que depois dessa eu deveria ganhar o Oscar, só dizendo, Amyzinha aqui ahazando nas interpretações.

Ele se aproximou ainda com um sorriso naquele rosto que tinha que ser tão lindo.

E então jogou bolo na minha cara:

— É HOJE QUE EU TE MATO SEU BABACA DE MERDA!

Começo a persegui-lo, quase posso ver o sorriso que estava em seu rosto, para alguém de sedentária até que eu corria rápido, mas claro, Menina Jaca deu Olá e eu escorreguei em cobertura de bolo e dei um show caindo para trás.

— Porra Amy! – Henry voltou e me ajudou a sentar. – Para de rir sua anta.

— UUIIIIEEE FICOU PREOCUPADO!!

— É né se você morre aqui eu que vou ter que ir na delegacia dar meu testemunho.

— Querido, eu e o chão já somos assim ó, best friends forever.

— PAREM COM ESSA VIADAGEM AÊ E VENHAM COM A GENTE! – Maya saiu das profundezas do Tártaro me arrastando pelo salão e eu me encontrei imaginando como mentalmente eu atropelava ela com um ônibus.

.                        .                           .

Jake

— Já está ficando chato isso. – digo cruzando os braços.

— Jura? Estou super me divertindo aqui. – Lucy resmunga.

— Espera – falo olhando ao redor – Onde esta Clary?

— Achei que ela estava com você. – Lucy diz procurando Clary com o olhar que passava rapidamente de pessoa em pessoa.

— Achei que ela estava com você. – retruco.

— Okay, agora temos mais um problema.

— Merda.

— Calma aê Jay, a gente vai achar a Clary, você não perdeu a crush não.

Talvez eu esteja exagerando um pouco quer dizer, ela é a pessoa mais normal e menos propensa a literalmente matar alguém, então está tudo certo né? Mas com a psicopata Savannah fazendo uma versão muito fajuta de Mona eu estou quase MANDANDO A EQUIPE DE BUSCA!

Digito o número de Mike:

— Vocês estão com a Clary?

— Não, estamos procurando a Savannah lembra? Ela não esta com vocês?

Ouço alguém perguntar algo para Mike do outro lado da linha, provavelmente Carrie.

— Não.

— PERA VOCÊ NÃO SABE ONDE ELA TÁ CARALHO? QUE TIPO DE PESSOA PERDE A CRUSH DELA POR AI?! – a voz de Carrie berrando soou no celular.

— Cacete Carrie! Não precisa me deixar surdo! Sabe ou não?

— Liga pra alguém, se vira aê trouxa, temos que achar aquela doente antes que ela desapareça, ou ache a Clary!

— Espera Carrie...

— Desligou na cara? – Lucy pergunta.

— Claro que sim.

.                      .                     .

Clary

Eu normalmente não parto para agressão, sabe mais amor e felicidade pro mundo galera! Mas ninguém tem o direito de brincar com a vida de ninguém muito menos de tentar destruir um casamento. Savannah tinha mexido com meus amigos. Agora minha mão ia saltitar na cara dela.

Da forma mais pacífica é claro.

Na verdade ela não conseguiu destruir casamento nenhum, acabou que a guerra de comida foi um sucesso – não me pergunte por que já que todo aquele bolo maravilindo estava no chão e no vestido de Maya – o que rendeu na verdade muitas fotos da família nova de Mike e risada dos convidados, acho que trouxe a eles algum tipo de nostalgia quando eles também provavelmente atiraram comida em alguém.

Savannah conseguiu sumir, de novo. Sério eu já sabia que ela certamente não era humana mas também pode se teletransportar?

Cheguei a recepção do salão e encontrei uma senhora sentada atrás de um balcão gigante e dourado:

— Boa noite, você viu uma garota loira passar por aqui?

— Uma Barbie viva?

— Uma Barbie viva e louca, mas sim essa mesma.

— Ela acabou de sair.

Sai pela porta envidraçada e olhei para os dois lados, Savannah estava parada de costa para mim a uns metros, seu cabelo balançava com o vento, andei até lá e cutuquei seu ombro – estou me sentindo uma anã nesse momento, por que além de tudo ela é um Avatar:

— Savannah? – pergunto e forço meu sorriso mais #falsiane.

— Sim? – ela responde com a maior cara de desdém e me analisa de cima abaixo, bom já que ela era metros mais alta do que eu, de baixo para mais embaixo ainda.

E então em segundos minha mão deu uma voadora na cara dela, um soco incrível que infelizmente doeu tanto em mim quanto nela:

— Não se meta com meus amigos sua vaca!

Atrás de mim apareceram meus amigos com surpresa no rosto:

— CLARY! CARATE QUE ORGULHO! - Lucy me abraçou feliz com meu ato cara de Savannah.

— Uou.

— Você é louca?! Eu vou te processar sua imbecil! – ela berrou indignada.

— É me processe, vou acabar dividindo minha cela com você.

— Aproveita e explica para os policiais os pequenos crimes que você já cometeu. – Jake fala.

A sirena do carro de policia invadiu a noite, e dessa vez eles conseguiriam levar Savannah.

— O jogo acabou Savannah, e você perdeu.

Dois policiais levaram Savannah os berros:

SEUS LOUCOS ELA QUE ME SOCOU E...

A porta bateu.

Sorrio:

— Eu realmente acho que agora é uma ótima hora para comer bolo.

Todos concordam.

— Querem saber de uma coisa? – Maya disse entre pedaçoes de Red Velvet – Eu amei esse casamento.


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Notas finais do capítulo

Favoritem, Recomendem e Comenteeeem! Amo os comentários e me deixam super feliz!

Kisses, nutella e até p próximo cap ( que sai sim, muito obrigada).
Lulu!! :)



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