LEIAM AS NOTAS FINAIS!

Amy

– Anda logo Amy, até eu já estou ficando de saco cheio. – Letty reclamou do banco traseiro do carro.

– Shiiiiiiuuuuu aí atrás que a conversa ainda não chegou no Sumaré. – eu retruco.

– Quero sorvete – Teddy diz.

– Eu também! – Jack se manifesta.

Ótimo obrigada mãe, você realmente impulsionou minha carreira como babá desses anões ingratos.

– Eu também!

Olho feio para Mike:

– Que foi? Eu quero mesmo!

Estávamos parados no estacionamento da escola, normalmente tento fugir daqui, mas Henry tem um talento nato em Rugby, ou Lacrosse, sei lá que jogo ele jogava, mas isso o forçava a estar num sábado de manha treinando, ou como foi perfeitamente cronometrado por Teddy, deveria estar no vestiário.

– Você entra, convence o crush e eu vou tomar sorvete com os monstrinhos. – Mike diz, abre a porta e meus irmãos saltam para fora.

Por algum motivo Jack, Letty e Teddy simplesmente AMAM meus amigos, AFFE convive com eles para vocês verem que EU QUE SOU UMA AMOR DE PESSOA!

– Não. – digo simplesmente.

É aí que o golpe acontece, eles entram no carro e Mike sai dirigindo. Me deixando lá.

– Mais que merda.

Também dane-se, vo lá.

Entro pelos fundos do vestiário e está estranhamente vazio.

De repente ouço risadas. Estranho.

E então eu encontro Dylan, com Richard Waker, Rich está na lista de favoritos que eu e Carrie criamos nas férias passadas.

– Amy? – Dylan gagueja e Rich se afasta dele.

Ouço barulho daquelas antas dos jogadores correndo para dentro do vestiário;

– Tenho que ir, mas não vou contar nada. – sorriu e saio de lá.

Realmente, não era da minha conta por quem Dylan se apaixonava.

Passei pelos armários azuis, por garotos devidamente vestidos, mas que me olhavam feio.

– HENRY! – eu digo finalmente achando ele, estava sentando no banco perto da entrada principal do vestiário, colocando sua camisa.

ALERTA TANQUINHO ALERTA TANQUINHO!

Eu já estava bem irritada de andar o vestiário inteiro – vendo até uns gatos mas de qualquer forma, o odor do local não era o que eu chamaria de agradável – e estava muito quente.

– Amy? – ele sorri irônico – Não conseguiu ficar longe?

Reviro os olhos:

– Não Henry, sou perdidamente apaixonada por você, por isso vim até aqui te pedir em casamento.

Bom...não era exatamente uma mentira, só a parte de casamento e tals. Relevem.

– Fala aê! – ele sorriu.

Não. Sorria. Desse. Jeito. Para. Mim.

– Preciso da sua ajuda.

– Hum....não! – ele sorri e começa a andar para fora do vestiário, se certificando de que eu seguiria ele, por que não ia deixar ele recusar assim meu pedido.

– Que tipo de ajuda?

– Num plano, que envolve pegar uma garota bem escrota.

– O que eu ganho com isso?

– MINHA COMPANHIA!

– Tchau Amy.

– Okay, posso te apresentar a Natalie, ela é bem legal e bonita, mas como não é retardada não vai querer nada com você.

– Não estou interessado em conhecer garotas novas.

ETA SÉRIO??! EEEEEEEEEEEEEEEH!

Opa, compostura Amy, por favor.

– Fico te devendo uma?

– Pode ser, nos encontramos amanha, você me fala os detalhes.

– Não, amanha é meu dia de não sair de casa – declaro.

– Segunda?

Ela caminha até seu carro e sorri para mim. Aceno de volta.

Olho ao redor vendo se Mike já tinha voltado. Não, ele não voltou:

– Idiota. – murmuro e começo a caminhar para casa.

Para: GnomaDeJardim

Hey, pronto, Henry ta dentro.

Mas to sentindo que vou me ferrar.

– Amy

Mike

– Vão ser três de algodão doce e um de Brigadeiro. – eu digo para o Japa que trabalhava na soverteria em que estávamos.

Ele entrega os sorvetes e eu dou para Letty, Teddy e Jack, que pegam felizes e sentam numa mesa:

– Acham que a irmã de vocês vai ficar muito brava? – pergunto.

– MUITO!

– Vai ser bem engraçado – Jack comenta.

Amyzita: ONDE VOCÊ ESTÁ?

Mike2.0: Tomando sorvete.

Amyzita: To de mal, e faz favor de devolver meus brothers ainda hoje, mas sem pressa, por que o silêncio ta ótimo, nem sei onde Peter ou Rose estão.

Mike2.0: Aproveite, pq já estamos voltando.

Quando estava me levantando, vejo uma garota loira de olhos azuis sorrindo, enquanto conversava com uma senhora. Katty.

– Droga.

– é a Katty? – Violet me pergunta e me empurra - tenta por que ela tem uns dez quilos e nenhum deles é de músculo - para o lado para tentar ver a garota que eu olhava.

– Vai falar com ela. – Teddy diz.

– É, nós fingimos ser simpáticos também, se quiser chamá-la aqui.

– Como vocês sabem sobre....isso? – questiono.

– Pobre Am, ela acha que não sabemos a senha do celular dela. – Jack sorri e troca um Hi-Five com o irmão.

CIA leva eles, por que o negócio ta sério.

Engulo em seco e ando até lá:

– Katty?

Ela me vê e sorri, se despedindo da senhora com quem estava conversando:

– Hey, Mike!

– Hum... o que está fazendo aqui?

– Vim falar com a senhora Perk, a dona, vou ajudá-la , sabe como é, daqui a pouco é o fim de ano... – ela sorri timidamente.

– Não sabia que você cozinhava. – tentei não soar que nem um completo retardado. Não aconteceu.

– Na verdade não cozinho – ela sorri e cora, sorrio – Mas sempre se precisa de uma mãozinha para embrulhar não é mesmo?

Senhora Perk aparece chamando Katty.

ISSO MESMO ATRAPALHA NOSSO MOMENTO! POR QUE NÃO?

– Nos vemos por aí Mike? – ela sorri.

– Sim...tchau Katty.

Assim que me viro,Jack está lá me olhando com um olhar repreensivo:

– Você não está fazendo direito!

– Por que você entende tudo disso não é mesmo? – ironizo.

– Aposto que tive mais encontros do que você.

Reviro os olhos. Mas ele tinha razão. Eu não tinha merda nenhuma para perder, e se no caso acontecesse algo, era só lembrar na merda que todos os meus amiguinhos também estão.

– Na verdade... – eu digo e ela se vira – Quer sair comigo? Quero dizer...talvez pegar um sorvete um dia desses?

– Claro. Me ligue.

– Eu disse. – Jack se gabou.

– Toma logo esse sorvete.

Jake

– Não muito obrigado.

– Jake! Faça isso pela sua irmã!

Acordo esperando apenas um bom dia mesmo, mas eis que minha mãe quer me perguntar algo. Se eu podia levar minha irmã na festa da amiguinha.

Adoro isso, quando ela finge que é uma pergunta e que eu tenho mesmo o direito de recusar. A única parte boa é que a praga da Melanie estaria fora de casa.

– Olha isso não funciona mais mãe! Pergunta o que ela já fez pra mim?

– Comprou aquele bolinho que você ama.

– Comprou mesmo, e comeu ele.

– Tá então você vai por que eu estou te pedindo.

– Achei que era uma pergunta.

Minha mãe me olhou com raiva e me deu o convite. Ótimo.

– Só aviso que vou roubar coxinha.

. . .

Eu estava na sala vendo Tv, esperando Melanie terminar de se arrumar. Já estávamos umas duas horas atrasados, mas ela não estava berrando no meu ouvido falando que ia chegar atrasada então deixei para lá.

Ninguém da galera estava on-line, e eu me pergunto que merda de maldição caiu sobre nós? Por que esse ano foi – sendo educado e cuidadoso com as palavras – uma completa desgraça.

– Vamos? – me viro e vejo Melanie.

– Sério você pretende ir assim?

– Qual o problema?

Parece que você tava indo á padaria e rolou um barranco no caminho.

– Nada, vai conquistar geral no traje mendiga.

– Isso se chama estilo.

– Se você tem tanta certeza, não vou descordar.

A tal festa era num play GIGANTESCO, cheio de balões e mesas de plástico. E um bando de pessoinhas da idade de Mel, se achando muito incríveis por que agora falavam palavrão. Melanie correu para o local onde a tortura – funk – vinha e se juntou as amigas.

Eu tentei procurar as comidas, e acabei achando Lucy sentada numa mesa afastada de todas as outras, mas claro, tinha uns cinco pratos cheio de salgadinhos lá.

– Lucy.

Ela se vira:

– Oi Jake.

Me sento da cadeira de plástico ao lado dela:

– Melanie?

– Sim. –ela concorda com a cabeça – Sophie?

– Uma alegria. – ela diz desanimada e leva um copo de coca-cola á boca.

– O que está acontecendo? – eu pergunto.

Lucy andava muito menos psicopata e destruidora de auto-estimas ultimamente, o que indicava que tinha algo errado, nesses últimos dias ela só se empolgou quando bolava os planos contra Savannah. E isso é levemente preocupante.

– Acontecendo? Tá tudo uma maravilha.

– Ok então.

Como mais alguns salgadinhos e ficamos em silencio ouvindo a sofrência que era McMelody.

– Meu pai traiu minha mãe.

É o tipo de bomba que você não sabe o que fazer quando é solta, apenas admirar os estragos. Nunca fui bom em consolar pessoas, eu só fico lá dando uns tapinhas nas costas e em silencio. Por que não vejo como falar “ esta tudo bem” realmente faz tudo ficar bem.

– Que droga Lucy...eu sinto muito! Adultos só fazem merda.

– Sim.

– Sua mãe sabe?

– Descobriu ontem.

– Como você está?

– Eu o odeio. Ele destruiu tudo Jake! Como ele pode fazer isso? Ele é um adulto, ele deveria fazer o correto!

Olho para trás e avisto uma ótima distração, sorrio:

– Lu, não posso falar nada que te possa sentir melhor, mas posso fazer você se divertir. – estendo minha mão.

Ela me encara:

– Como você planeja fazer isso?

– Venha descobrir.

Saímos correndo que nem duas criancinhas – se bem que ela ainda tem a altura de uma – e entramos no castelo de pula-pula.

Pulamos muito felizes por bastante tempo, rindo, caindo e rindo mais um pouco, até um garotinho começar a chorar por que não estávamos deixando ele pular direito – isto por que Lucy e eu decidimos ficar pulando perto dele para ter aquele momento de desespero, já que ele caia e não conseguia levantar por causa de nós.

Depois disso roubamos alguns brigadeiros – parece que a mãe da aniversariante nos achou muito fofos e gentis por trazermos nossas irmãs, iludida.

E então, foi a hora do parabéns, ficamos na pista de dança, por que só assim podíamos escolher músicas decentes para nossos ouvidos pararem de sangrar.

– Você deveria chamar Clary para sair, fala sério Jay, isso já é ridículo, ela não morde.

– E também não gosta de mim dessa forma.

– Pode vir a gostar! – ela ri.

Okay, valeu pelo apoio Lucy.

– Vai dar tudo certo no final, Lucy.

– Isso não é um filme Jake!

– Eu sei.

– Então como pode ter tanta certeza?

– Por que o final de ano é o Natal, e como reclamar com tanta comida a sua volta?

Ela gargalha:

– Você está certo.

– Eu sei.

Clary

– Clary! Clary! Clary! CLARRRRRYYYYYYYYY! – Léo pula em cima de mim berrando meu nome.

Acredite, eu ouvi seu berro pela primeira vez maninho.

– Aí Léo! – eu sentei na cama empurrando ele pro lado – Bom dia!

– Mamãe mandou eu te acordar por que estamos indo no clube! - Léo disse enquanto dava pulinhos.

Olho para o relógio, nove e meia da manhã.

Por que raios eles acordam tão cedo só para ir no clube?

– Okay, já vou!

– É melhor vir mesmo! Papai fez panqueca de chocolate!

– LEONARDO NÃO OUSE COMER TODAS AS PANQUECAS OUVIU?

– VENHA ME FAZER PARAR!

Então comecei minha manhã tendo uma linda perseguição com meu irmãozinho de seis anos á La 007. Só que no caso eu tropecei em Leia e cai no chão:

– OMG! Desculpa, desculpa, desculpa! – eu disse enquanto abraçava – sufocava – minha LENDA shih tzu ( NA: para aqueles que não sabem, é uma raça muito FOFA e LENDA de cachorros).

– HÁ! – Léo apareceu na minha frente com um prato cheio das panquecas:

– ME DÁ AGORA!

– Não. – e então ele lambeu.

ARGH! AAAAAARRRRRGHHH!

Joguei uma almofada nele que resmungou e fiz carinho nos meus outros dois amados e lindinhos cachorrinhos ♥.

– Bom dia! – sim, eu sou o tipo de dona que fala com seus cachorros. Fazer o quê.

Recoloquei a comida do Luigi, um buldogue inglês e também a de Luke, um bernese.

– Bom dia! – digo e meus pais sorriem e retribuem o cumprimento:

– Quer ir conosco no clube? – minha mãe pergunta enquanto prepara minhas panquecas.

No momento eu só quero minhas panquecas mesmo.

– Não, obrigada. Vou ficar aqui, tenho umas coisas para resolver.

– Tantas coisas ultimamente você tem resolvido hein? Devo me preocupar?

– Nem um pouco mãe, já falei o lance do tráfico de drogas está no passado. – sorrio irônica e ela revira os olhos.

Panquecas no prato. Panquecas na boca. Tchau panquecas.

Meus pais foram embora com Leo.

AS PANTERAS

Carrie: Esse nome é ridículo.

Lucy: Achei apropriado.

Nat: Concordo.

Jay: Poisé, mas ta no gênero errado né suas antas?

Amy: Affe só reclama.

Jay: Só to dizendo senhorita EU VO SER ESCRITORA.

Amy: Vo mesmo, e também vou mandar vc TOMAR NO CÚ.

Clary: KEEP CALM GALERA!

Mike: Mds as notificações n param! Poha

Carrie: Silencia por um ano sua anta.

Amy: É o q eu fiz com o grupo da família.

Lucy: vamos ao que interessa, tudo pronto e nos conformes?

Mike: Sim, Maya e eu temos os lances do casamento d vdd, mas estaremos lá para não levantar suspeitas.

Nat: Alías Kd ela?

Mike: Perdeu o cel e está dormindo agora.

Clary: Okay meninas, minha casa ás 13h?

Amy: 13H30, eu acordo 13h.

Carrie: Psé.

Lucy: ENTAUM COLOCA A MERDA DO DESPERTADOR!

Nat: Okay, td combinado.

Clary: E Mike?

Mike: Sim?

Clary: Fala para a Maya que o casamento dos pais de vcs vi ser ótimo.

Carrie: E ainda vamos desmascarar a bitch.

. . .

Dia do Casamento do pai de Mike com a mãe de Maya.

E também dia do nosso plano.

13:40.

Todas nós estávamos no meu quarto, nos preparando para a missão – e depois casamento - com o ar condicionado no máximo por que MEU DEUS OKAY QUE ESTAMOS NA FLÓRIDA MAS ISSO AQUI SE ENCONTRA NO INFERNO?

– Eu não vou usar salto! – Lucy nega assim que Carrie lhe mostra a roupa que tinha separado.

– Se você não usar vai parecer que tem dez anos de idade! – Carrie responde irônica.

– Por mim tudo bem!

– Coloca logo isso Lucy! – Nat fala meio impaciente.

– É, anda logo!

– Fácil pra você falar Amy, vai ser a droga da fotografa!

– Pelo menos você não parece um Cupcake ambulante! – Maya reclama.

Ela seria dama de honra no casamento de verdade, e precisava parecer como tal para nosso plano.

– Está na hora.