Draw a Circle escrita por Jadzia, Katry Snow
Notas iniciais do capítulo
Minha primeira estória no Nyah o/
depois de três anos eu finalmente crie vergonha na cara e aprendi a mexer no site! Continuo odiando o layout dele, não me batam, mas agora já posso postar por aqui! o/
Tá, acho que você não quer saber de mim como autora...
A ideia principal é minha, algumas piadas e situações são de autoria/inspiração katriccianas.
Bem boa leitura
Katricce estava mais perdida que cego em tiroteio, em um momento estava passeando com sua amiga no centro histórico da cidade e no outro, "pof!", parecia que tinha ido parar em Nárnia. O pior de tudo: sua mãe lhe mataria e chamaria CIA, polícia, bombeiros, FBI, até a máfia para ir atrás dela se não chegasse no horário em casa. E onde diabos Jad tinha se metido? O plano das duas garotas era ir a uma exposição de arte local, que Jad tinha arrastado Katry, e voltar para suas casas, mas com o incrível senso de direção das duas tinham se perdido uma da outra. E ainda por cima o museu estava cheio, não esperavam turistas na exposição, mas lá estavam eles, estrangeiros, lotando o local falando uma língua que Katricce não entedia. A garota andava pelo museu que agora parecia muito maior do que quando entrara, passava por portas e quadros que ainda não tinha visto, praguejando pela ideia problemática da amiga. Ela seguiu por mais algumas salas até encontrar uma exposição sobre a idade média, se não estivesse tão concentrada em resolver o problema de ter se separado de Jadzia teria parado para dar uma olhada. Assim que Katry viu uma placa escrito "saída" seguiu nessa direção o mais rápido que pode e só teve tempo de pensar um: "mas que droga é essa?"
Do lado de fora do museu nevava de forma suave. De duas uma ou a garota tinha ficado louca ou era o fim do mundo. Katricce tinha certeza de morar em uma cidade tropical, era impossível nevar onde é mais quente que o fogo do inferno. Voltou para o museu procurando um posto de informações, mas aparentemente a atendente loira não falava a mesma língua da morena. É definitivamente tinha ficado louca e pior uma louca perdida. Não podia voltar para o museu por não ter dinheiro, pelo menos não euros que era o único aceitado ali, e como iria sair na neve com bermuda jeans e regata? Katricce decidiu apenas sentar na escada do museu e olhar o rio comendo um bolinho que trazia na mochila. Ficou congelando assim por um tempo até sentir alguém bater forte em suas costas, o que fez a morena rolar escada abaixo e cair por cima de alguém.
_ Ai! - Katry disse em ao mesmo tempo que o alguém em questão. Ela o procurou com os olhos até os castanhos dela encontrarem com um par de íris vermelhas como rubis.
_ Es tut mir leid. [Desculpe me] - O rapaz de olhos vermelhos falou com a voz rouca e grossa recebendo um "Saúde moço" e uma risada como respostas. - Eu pedi desculpas. - Ele respondeu com sotaque carregado e um pouco irritado, mas sorrindo.
_ Tudo bem... - Katricce se sentindo sem jeito se levantou e observou o rapaz que a tinha derrubado. Alto, cabelo loiro prateado, olhos vermelhos, sorriso travesso brincando nos lábios, ele lhe lembrava alguém.
_ Você é turista? - Ele perguntou sem rodeios.
_ Olha eu bem que gostaria mas não faço a mínima ideia de onde estou. - Katry deu de ombros fazendo o loiro arquear a sobrancelha.
_ Como não? Você está na Museumsinsel, Ilha dos Museus, em frente ao Altes Museum construído para abrigar a coleção de arte da família real prussiana, é um dos lugares mais incríveis de Berlim. - Ele falou inflando um pouco o peito como alguém muito patriota e orgulhoso, mas recebeu apenas um olhar incrédulo.
_ O QUÊ? B-berlim?!? Alemanha?!? - A morena quase engasgou com o próprio ar.
_ Sim, Berlim na Alemanha. - Ele respondeu de forma calma olhando a neve. - Aliás qual é seu nome, hein, donzela congelada?
_ Katricce Snow. - Ela respondeu sem jeito e esfregando os braços.
-Espero que essa neve não vire uma nevasca kesesese. - Ele riu de seu próprio trocadilho idiota. - Meu nome é Gilbert Beilschmidt. - Gilbert colocou o seu casaco em Katry. - E você vem comigo.
_ E se eu não for? - A morena vociferou.
_ Vou chamar a polícia e te mandar pra cadeia por ser imigrante ilegal. – O loiro riu cruel como se pudesse fazer pior.
_ Ótimo dia pra Prússia tropeçar em mim e me fazer refém. - Ela revirou os olhos com a voz carregada de sarcasmo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Por enquanto é só pessoal! até o próximo capítulo o/
se você puder dar um sinal de vida e não ser um leitor fantasma, eu agradeço comentários o/