– Fred?- após alguns minutos que eles sairão Fred me despetrificou.

– Ravenna, você não vai sair de perto de mim.

– Meu irmão esta correndo perigo Fred, você faria o mesmo pelos seus irmãos.

– Eu prometi a ele, não posso arriscar deixar você ir... Eu gosto de você Ravenna... e não é pouco. Não posso deixar que nada aconteça com você, porque eu sinto algo realmente muito forte. Não sei oque seria de mim se te acontecesse algo...

– Fred, eu também tenho sentimentos fortes por você, que vai além da amizade, mas entenda, meu irmão esta em perigo, e eu vou atrás dele- dei um abraço nele e sai rumo a porta, mas ele me segurou.

– Por favor não...

– Desculpa. Somno!- com um feitiço de sono o coloquei para dormir, ele era de uma beleza inocente, fui até a porta, mas voltei correndo até o seu corpo caído, me ajoelhei, abracei-o e colei meus lábios nos dele, foi um momento curto, mas foi muito bom- Isso é para o caso de eu não voltar mais- dei um beijo em sua testa e sai correndo para o terceiro andar.

O cão de três cabeças estava acordado, e muito alvoroçado, joguei atrás do cão a primeira coisa que encontrei, ele se virou para ver oque era e entrei no alçapão que estava aberto. Cai em algo que parecia me inforcar.

– Lumus. Essa não visgo do diabo, relaxa Ravenna, você tirou dez em herbologia sabe como sair dessa- entao cai da armadilha do visgo.

Ouvi barulhos de asas a bater fui correr para ver se havia sinal de alguém, mas só tinha chaves voadoras e uma porta estava fechada, mas logo dei um suspiro, pois já tinha uma chave na porta. Corri o mais rápido que pude pois as chaves estavam tentando me atingir, finalmente passei pela porta.

Quando entrei por ela avistei duas pessoas conhecidas, e corri até elas.

– Hermione? Oque houve com Rony? Onde esta Harry? E que lugar é esse?

– Ravenna, me perdoa por ter petrificado você, era necessário. Estamos em um tabuleiro de xadrez, Rony foi o cavaleiro, e se sacrificou, caiu da peça de xadrez e agora não esta acordando. E Harry esta continuando sozinho- disse ela chorosa.

– Saia daqui com Rony, o caminho esta livre, quando chegar ao cão de três cabeças distraia ele, e peça ajuda eu vou achar o Harry.

– Tome cuidado Ravenna.

– Tomarei, não por mim, mas pelo meu irmão- e sai correndo por meio as peças.

Na outra porta estava o trasgo que julgo ser o mesmo que quase atacou Hermione, ele estava caído no chão, o cheiro da sala era horrível. Avistei uma porta corri até ela e abri ao cruzar a porta chamas apareceram em sua volta, no centro dessa sala havia uma mesa e sobre ela varias garrafas e um pergaminho nele estava escrito:

“O perigo o aguarda à frente, a segurança ficou atrás,

Duas de nós o ajudaremos no que quer encontrar,

Uma dos sete o deixará prosseguir,

A outra levará de volta quem a beber,

Duas de nós conterão vinho de urtigas,

Três de nós aguardam em fria para o matar,

Escolha, ou, ficará aqui para sempre,

E para ajudá-lo, lhe damos quatro pistas:

Primeira, por mais dissimulado que esteja o veneno,

Você sempre encontrará um à esquerda do vinho de urtigas,

Segunda, são diferentes as garrafas de cada lado,

Aliás, se você quiser avançar nenhuma é sua amiga,

Terceira, é visível que temos tamanhos diferentes,

Nem a anã nem a gigante leva a morte no bojo,

Quarta, a segunda à esquerda e a segunda a direita

São gêmeas ao paladar, embora diferentes a vista”

– Por Merlin, quem fez isso, fez só pensando em matar alguém, bem a cara de Snape- falei comigo mesma- vamos usar a logica, se meu irmão não esta aqui é porque bebeu a poção certa, e o frasco que não contem muito liquido é a qual ele bebeu, sendo assim, terei que usar o feitiço para multiplicar essa poção de frasco menor- Conjurei o feitiço e mais liquido apareceu, tomei ela e fui até a porta quando passei por entre as chamas negras nada havia acontecido, a poção era a certa, ufa!

Quando passei a porta vi meu irmão, mas a outra pessoa que estava lá não era Snape, era o professor Quirrel.

– Oque vê Potter?-disse o homem de turbante.

– Me vejo apertando a mão de Dumbledore, ganhei o campeonato das casas.

– ESTÁ MENTINDO!- disse o professor indo até Harry para tentar enforca-lo.

– SOLTA O MEU IRMÃO...

– A peça final chegou- disse uma voz baixa, que me provocou uma forte dor no peito, me senti paralisada, era a voz dos meus pesadelos, do assassino de meus pais- leve-me até ela.

– Ravenna fuja, é ele, Voldemort!

– Doce e bela Ravenna. Porque essa cara de espanto? Eu sei que você esperava ser Snape. Oque mestre? Falar com ela? Não se sente fraco? Como ela poderia ajudar? Tem razão.

– FUJA HARRY, EU CUIDO DISSO- meu estado de pânico se foi, o único sentimento que tinha guardado em mim era o ódio, ele era a única coisa que me movia, mas Quirrel incendiou o caminho.

– Oque quer do meu irmão, ele não tem a pedra- Quirrel se virou e atrás de sua cabeça havia uma outra face, a de Voldemort, que agora não passa de um hospedeiro.

essa pedra pode me tirar do estado em que me encontro, nao quero depender desses corpos fracos. Você não faz ideia de como são importantes para os meus planos, principalmente você srt Evans. Você é forte o suficiente para que eu possa viver... podemos ter muito poder juntos. Você será venerada por todos...

– De que esta falando seu infeliz? Tudo oque eu quero preciso esta a minha volta, aqui é a minha casa agora, minha família esta aqui. Não preciso de poder.

– Como ousa falar assim com meu mestre?- disse o professor.

– Eu nunca vou me aliar a você e a esse imundo.

– Não precisa se aliara a ele só a mim o quanto basta. Faça Quirrel- ele começou a pronunciar palavras estranhas, senti fortes dores em meu corpo, senti que eu já não era mais eu, podia ver tudo, mas não podia fazer nada- você realizara grandes feitos minha menina- Quirrel se virou para buscar meu irmão, que estava estático. Mas não havia mais face atrás de sua cabeça.

– Ravenna?

– Ravenna não existe mais Potter, e logo-logo você também não. Você ira morrer de qualquer maneira, mas pode dar uma chance a ela, basta apenas me entregar a pedra.

– Tudo bem, deixa ela ir então.

– Entregue a pedra a Quirrel- Harry tirou a pedra do bolso mas quando o professor foi pegar eu tomei o controle do meu corpo e chutei a pedra.

– Tao jovem e tão forte, vamos ver oque é capaz de fazer. Crucio- apontei minha varinha para Harry, ele caira no chão agonizante- HARRY!

– Ravenna, você é mais forte do que ele tente o controlar faça-o morrer, eu sei que você consegue, você é corajosa.

– Ela pode te ouvir mas não conseguira fazer nada. V...você que pe... pensa AVADAKEDAVRA!- disse apontando a varinha para mim mesma, a ultima coisa que pude presenciar era Harry chorando e gritando por mim.

– RAVENNAAAA! NÃÃÃÃÃÃOOOOO!!!!!!!