Quem sabe então assim ? escrita por DCAlexanderRizzles


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oi gente , eu demorei um pouquinho mais porque eu realmente estou insegura quanto a esse capítulo , ele de fato me bloqueou, passei as últimas 3 horas debruçada no notebook pensando se postava ou se frustrava vocês ,enfim,resolvi postar , pois mais bonito é fracassar tentando do que desistir .Só quero que saibam eu sinto muito caso deixe a desejar , sinto muito se não souber descrever da maneira correta , ou se não descrever à altura do que vocês imaginaram, e cá entre nós , vocês tem uma imaginação incrível, mas enfim me dêem um desconto por favor,eu não namoro mulheres,não saberia descrever de maneira coerente, mas espero que esse não seja nosso último encontro.Beijos , divirtam-se , e obrigada aos que estão favoritando e as carinhas novas nos comentários e nas mensagens privadas ....



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Jane percorre ainda mais o pescoço de Maura, e sente vontade de beijar os ombros marcados por sardas da legista, arrastando seus cabelos ainda molhados por sobre ele.

Maura geme ao sentir o contraste entre os lábios quentes de Jane e seus cabelos ainda molhados em contato com seu corpo que também já havia sofrido alterações na temperatura.

Ela não resiste e joga a cabeça para trás ao notar a respiração quente de Jane que se aproximava rapidamente de seus seios.

Jane ainda abaixava-se beijando-a, quando Maura a ergue, tirando –lhe a toalha que ainda a envolvia, puxando a pelas extremidades do tecido colando seus corpos nus, mas não sem antes admirá-la como há tempos sonhava poder vê-la.

A distância entre os corpos faz com que seus seios, com seus mamilos já enrijecidos, rocem despertando sensações indescritíveis para elas.

Apesar da temperatura baixa daquela noite Jane se livra totalmente da toalha que a cobria.

Jane passa seu braço esquerdo acima do quadril de Maura, trazendo para perto de si, enquanto com sua mão direita, segurava carinhosamente o queixo da legista, passando a beijá-la novamente.

O beijo se aprofunda e logo suas línguas dançam em total sincronia.

Maura puxa os cabelos selvagens de Jane, na altura de sua nuca fazendo com que a detetive deixe sua cabeça relaxada para trás, dando a Maura a oportunidade de beijá-la desde seu maxilar enrijecido de tanto desejo, até a altura de seu seio, onde brincava com sua língua em volta do mamilo enrijecido da mulher, que libera um gemido rouco.

Jane não resiste, e tomando a legista em seus braços, não perdendo o contato visual com ela por nenhum segundo enquanto atravessava o quarto, ela segue com a médica em seus braços ficando diante da extremidade da cama.

Jane a coloca gentilmente no chão. E ali, diante de Maura, fica estática, como se não tivesse certeza do que poderia vir a seguir, mas não deixa de admirar a imagem que tinha diante dela.

Jane não tinha certeza do que faria a seguir, porém sabia exatamente o que gostaria de fazer, e a cada instante que fitava o corpo cheio de curvas de Maura, cuja a pele branca, mapeada por sardas faziam dele algo ainda mais excitante, ela perdia o rumo.

–Jane, você vai ficar aí parada? Só me olhando? Eu sempre imaginei você como dominadora na cama.

–Maur, você, você tem certeza?

–É tudo que eu mais desejei nos últimos dias, nos últimos meses, talvez eu tenha desejado sem me dar conta, desde a primeira vez que a vi. Você está cravada em mim Jane, eu não imagino a minha vida sem você, tudo que me envolve, o que envolve a minha felicidade traz você comigo, eu te imagino há tempos olhando para mim como você me olha agora, e tudo o que eu quero é que você me sinta e me deixe senti-la como eu sonho nos meus mais perfeitos sonhos. Por favor Jane.

Maura a olhava com a cabeça relaxada sobre o ombro enquanto esperava de Jane uma resposta, e torcia para que tudo o que acabara de acontecer, não fosse o máximo que teria de Jane.

–Maur , eu não , eu não ...-ela leva as mãos à cabeça em confusão

–Jane, qual o problema? Nós estávamos indo tão bem o que aconteceu?

–Eu não consigo Maura!

–Jane Clementine Rizzoli , não me venha com essa !

–Maura eu não posso, eu não sei por onde começar , e se eu te machucar ... e se e se ...Mas Maura a interrompe taxativamente

–Qual seu medo Jane?

–Desapontá-la, Maura, é esse meu medo, temo não poder dar a você o prazer que você merece –A voz de Jane está ainda mais carregada, é um misto de desejo e de medo do desconhecido

–Jane, respondendo a sua primeira pergunta: “ Você tem certeza? ”- Sim Jane, eu nunca estive tão certa em toda a minha vida, ponto. E quanto ao seu medo, pode ter certeza que não tem motivo para tê-lo, por que tudo em você me excita, a cada nota da sua voz rouca, a cada sorriso que evidencia suas covinhas, até mesmo seu mau humor me desmonta Jane! Eu estou certa de que é nos seus braços que eu quero dormir e acordar pelo resto da minha vida.

–Maura , eu não sei o que fazer ,eu nunca fiz sexo com uma mulher , e se eu te machucar , e se , e se ...-Maura a interrompe

–Eu também não Jane, eu também nunca estive com uma mulher antes.

Mas quanto à isso, não se preocupe, nós não faremos sexo! Não hoje.

A última sentença de Maura causa confusão para Jane, que não controla o espanto.

–Não? Então o que foi tudo isso?

–Não! Nós não iremos fazer sexo –mas Jane a interrompe em protesto

–Really Maur ? –Jane arqueia as sobrancelhas, mais uma característica nela que mexia com Maura

–Não Jane- Maura sorri, um sorriso encantador e continua ...

Não vamos fazer sexo!

Vamos fazer amor! Porque amor é o que duas pessoas que se amam fazem quando se entregam uma à outra. E sexo, é para aqueles que sobretudo desejam um ao outro, não que eu não a deseje com toda a minha alma Jane, só Deus sabe como eu a desejo, mas hoje eu quero fazer amor.

Portanto Jane, quando você tomar coragem de me tomar nos seus braços como eu realmente espero que você tenha, tenha em mente que eu estarei fazendo amor, porque eu te amo Jane –Maura olhava para Jane e tentava descobrir o que viria a seguir, já que seu rosto não lhe deixava saber

Jane aproxima-se de Maura e lhe deposita nos lábios um beijo rápido, que denunciava o desejo que a tomava e os cuidados que ela gostaria de ter com o corpo da médica dali em diante. Ela interrompe o beijo encostando sua testa à de Maura, fazendo –a suspirar e relaxar ao sentir o ar quente que deixava sua boca rente ao seu rosto, enquanto dizia com a voz rouca

Então me ame logo como eu quero te amar, por que pelo menos quatro mil terminações nervosas já vibram em polvorosa em meu íntimo, e se o seu toque for capaz de aumentar is...-Jane é interrompida quando furtivamente, o joelho de Maura tocou sua intimidade

–Oh My Gosh ,é hoje que eu morro de prazer !

Maura não contem o riso, e na primeira oportunidade, joga a morena na cama, arrastando seu corpo quente sobre o dela, causando-lhe arrepios e contrações abdominais, quando sua língua passeou por seu baixo ventre.

Maura a provocava, mas em nenhum momento seu rosto se tornava menos angelical e ela continuava para o delírio de Jane, a dominar a situação, testando os limites da morena quando inesperadamente Jane a toma pelos braços tirando a loira de cima dela.

Maura não esconde a frustração, mas Jane diminui a angústia da morena dizendo de uma vez por todas

–Well , nós temos um pequeno problema Doutora!

–Jane?-Maura se assusta por um instante -e qual seria esse problema Jane ?Sua relutância em ser e em me fazer feliz?-Maura já se posicionava para deixar a cama quando Jane por fim explica

–Você !

–Eu?- Francamente Jane , paciência tem limites ! –Maura olha em volta em busca de algo que a cubra, tudo que ela precisa é sair dali o mais rápido possível, mas a Jane a impede, passando suas pernas longas e bem definidas ao redor do corpo da legista e após encará-la por alguns milésimos de segundos com um olhar que ninguém saberia descrever tão carregado era de desejo ela enfim explica o problema

–Eu gosto de dominar! – Jane a empurra de um jeito um pouco mais selvagem, o que chama a atenção da legista que agora está presa sob seu corpo, com Jane sentada sobre suas coxas, emanando calor ao seu que já ardia em desejo.

–Well , para quem a poucos minutos estava tomada de medo de me machucar ou de não saciar meus desejos , seu medo cessou rápido Detetive,posso saber qual foi o motivo dessa súbita mudança?

–Maura , não complica as coisas , please ?

–Jane ,eu não quero nem de longe complicar ainda mais pra alguém que demorou tanto a enfim aceitar que eu a amo , mas eu de verdade gostaria de saber , o porquê desse medo enfim tê-la deixado

Jane a observa, e faz seu tão habitual barulho com a boca de quando algo a incomoda

–E Então Jane? Maura a olha, com medo do que possa ouvir.

Ela está tão concentrada nos olhos de Jane que nem ao menos percebe quando uma mecha de seu cabelo invade seu rosto

Jane respira fundo, pigarreia, tentando fazer com que sua voz seja ouvida, porque a emoção que a tomava, certamente agravava o seu já tão grave tom de voz , e continua ...

–Meu medo era na verdade, me perder. Me perder para não mais me achar Maur...Jane a olhava com um olhar que gritava por compreensão, por perdão talvez

Maura a observa sem entender ao certo o que aquelas palavras queriam dizer, afinal Jane nunca fora boa em parábolas e ela podia jurar que o que ouvia a detetive pronunciar, ali, sentada sobre suas coxas com o rosto coberto agora por suas mãos era sim uma parábola

–Então você não tem mais medo? Pergunta ela curiosa, se ajeitando sobre os cotovelos, já que não pode fazer muito visto que Jane ainda está sentada sobre suas coxas. No movimento mais uma mecha de seu cabelo, furtivamente invade seu rosto que pacientemente aguarda pela resposta da mulher

–Não !

–Porque Jane?

–Because .... Jane tira carinhosamente a mecha de cabelos dourado que insistia a invadir o rosto da loira –Because, agora eu entendo que o máximo que poderá acontecer será eu me perder de fato, mas não pra sempre , não de uma maneira negativa , eu quero Maura , eu preciso me perder em você , eu quero me perder a cada curva do seu corpo, quero deixar marcas em você que nem o tempo será capaz de apagar ,eu te amo Maur

–Oh Jane! –Maura sorri, e acaricia com o dorso de sua mão o rosto da morena –Eu estou adorando todo esse seu romantismo, mas acho bom você parar de me torturar!

–É para já! –Dizia Jane enquanto inclinava-se sobre o corpo quente da legista a procura novamente de seus lábios. Deus, como ela conseguiu resistir todos esses anos sem tocar os lábios de Maura? Era a pergunta que se repetia a todo instante m sua mente.

Os cabelos de Jane, arrastavam- se sobre o colo de Maura, fazendo-a suspirar. O beijo de Jane seguia de encontro à sua orelha, fazendo a legista virar o rosto para sua direita, com os olhos fechados, deixando que apenas seu corpo fosse despertado por Jane.

Jane escorrega seu corpo para baixo, nunca deixando de beijar o caminho que deixaria para trás.

Maura geme e levanta suas costas dos lençóis quando sente que Jane alcançara seu seio direito que parecia ser sob medida para as mãos grandes da detetive.

Os seios de Maura preenchiam perfeitamente suas mãos, e Jane precisou respirar fundo para não se exceder e apertá-los de forma que pudesse machucá-la.

Mesmo que oferecesse aos seios da loira atenção especial, porque eles eram de fato incríveis, Jane sentia necessidade de sentir cada centímetro daquele corpo, e para isso, descia seu corpo quente e sedento de desejos pelo da loira, fazendo –a gemer e chamar por seu nome quando Jane, por fim, deixou seus seios, e acomodou-se entre suas pernas, colocando as em volta de seu corpo e passando a admirá-la.

Jane inclina-se sobre Maura, causando-lhe sensações indescritíveis ao roçar seus seios em seu baixo ventre enquanto subia para beijá-la novamente.

Maura aceita e retribui o beijo com ainda mais paixão, e aproveitando a proximidade, toma, pela primeira vez o seio esquerdo de Jane, acariciando-o levemente, circulando seu mamilo com seu polegar, fazendo Jane gemer em sua boca.

Maura segura com a outra mão os cabelos revoltos de Jane, que por poucos segundos a encara

Jane sente a urgência de Maura por seu toque, e após dizer em seu ouvido “ eu te amo Maur”, causando arrepios na loira com sua voz rouca e sexy, ela enfim correu suas mãos hábeis pela lateral do corpo de Maura que jogava os braços por sobre sua cabeça

Jane encara Maura, e mais uma vez, porém dessa vez, delicadamente, encontra espaço entre as pernas da legista, acariciando a parte interna das mesmas para delírio de Maura.

Jane olha para Maura mais uma vez como se pedisse permissão para tocá-la, e após receber o sorriso de Maura que correu seus dedos em suas costas causando-lhe arrepios , Jane enfim , se pôs entre a intimidade de Maura , tocando –a com carinho, com respeito , causando sensações que são impossíveis de serem detalhadas .

Jane a tocava com desejo, e Maura sentia que ela estava entregue ao prazer tanto quanto ela, ela gostava da ideia de estar passiva às carícias, aos toques de Jane, era na verdade tudo que ela mais sonhava todo esse tempo.

Jane continua seu toque, suas carícias, suas descobertas. Maura prestava atenção a cada detalhe, a cada estímulo que seu corpo sentia, era Jane a tocando , ela estava entregue, sem reservas , sem medo , sem ressalvas a quem ela tanto desejava e por mais que ela tenha fantasiado , jamais imaginou que seria daquele jeito , Jane a surpreendia em tudo, Jane a amava , sim ela agora tinha certeza.

Maura sentia sobretudo, que por mais que o sexo que elas faziam, era extremante excitante, era também a forma bíblica de se amar, era ali, entregues uma a outra, de maneira canônica que Maura se sentia amada. Nada lhe preocupava, nada lhe causava medo, ela estava entregue, ela estava em boas mãos, ela estava sobretudo, nas mãos de quem a quem pertenceu a vida toda.

Maura desperta dos pensamentos quando uma descarga elétrica se espalha pelo seu corpo, avisando que o mesmo já chegara ao seu clímax.

Jane observa com encantamento e satisfação, o corpo de Maura que ainda se recuperava de seus toques após estremecer diante de si , diante de seus toques , era incrível, era indescritível, inenarrável

Aquela cena e , tudo o que acontecera entre elas aquela noite , era suficiente para Jane .Ela havia sentido mais prazer em proporcionar à Maura aquele prazer todo , do que já tivera recebido em todas as suas aventuras sexuais , sim , aquela noite era diferente , ela de fato não havia feito sexo , ela havia experimentado o amor , e se entregado a ele , e a sensação era singular .

–Jane? Maura chama por ela tirando –a de seu transe

–Sim Maur

–Você tem certeza que nunca fez isso antes?

–Absoluta.

–Dificil de acreditar ...

–O que você quer dizer? Não vá me dizer que você também achava que eu era enrustida? Jane ergue as sobrancelhas em espanto

–Não Jane , claro que não ! Embora seu figurino seja um pouco duvidoso

–Maur !

–Jane, você foi perfeita. Tenho até medo de não conseguir retribuir todo esse prazer que você me fez experimentar pela primeira vez.

–Não precisa se preocupar, o meu corpo inteiro treme só de saber que fui capaz de amá-la como você merece, de tocá-la com desejo, mas sobretudo com amor, o seu prazer, é meu Maur

–Jane Clementine Rizzoli ! Você está se negando a ser tocada por mim?

–Oque ? Não Maur ! Claro que não , eu só , eu só.. Mas Jane é interrompida por Maura se pondo sobre seu corpo , e prendendo suas mãos por cima de sua cabeça

Acho bom, porque eu não aguento a ideia de não sentir você, nem por mais um segundo.

Jane sorri surpresa com a rapidez com que a legista se colocou em cima dela, e não aguentando de desejo, se põe sobre seus cotovelos, alcançando os lábios da loira, que durante o beijo, vai fazendo o corpo de Jane voltar à posição inicial, ficando totalmente passiva de seus toques.

Sem pensar duas vezes, Jane relaxa seu corpo , e se entrega aos seus instintos.Agora nada mais a separava , agora a relação era canônica , elas pertenciam uma a outra , seus corpos eram um.

Todos os medos e reservas se foram.

Aquela noite havia sido curta para tanto amor.

Seus corpos estavam exaustos, porém saciados, elas haviam se entregado ao amor que sempre prenderam dentro de si por medo da rejeição, quando na verdade, o destino as unia, e brincava quando não desafiava ambas , tornando tudo mais difícil para aquele momento enfim acontecer , mas olhando agora , elas tinham certeza que nada teria sido tão incrível se não fossem as dificuldades .

Elas se amavam em segredo, e agora cada poro de seu corpo , cada folículo que cobria sua pele, gritava aos quatro cantos aquele amor .Elas eram uma , elas eram uma da outra, e a partir de agora , eram uma só carne .


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Notas finais do capítulo

Bom se você está decepcionado , eu só lhe peço desculpas por tê-lo feito perder tempo , mas enfim , nós dois assumimos um risco aqui ....eu me expus , vc confiou em mim até aqui , era tudo muito incerto , e ainda é ,mas enfim , se vai me abandonar , deixe-me saber onde errei com você ? Não custa nada pra você , mas pra mim significa muito , de verdade , e então , qual vai ser , te vejo no próximo ?