A Proposta escrita por Cupcake de Brigadeiro


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Sejam muitíssimo beeeeeem vindos a A Proposta! Espero que gostem,e... é isso. Não sei mais o que dizer. Na verdade, eu nunca sei o que dizer nas notas iniciais do primeiro capítulo... Obrigada por parar e ler. Espero que gostem :)Obrigada Mari, Manu e Tordo, minhas amigas que leram nem sei quantas vezes esse prólogo e os próximos dois capítulos e me incentivaram a postar. Obrigada.
Ps.: sei que pode parecer muito com LITM, mas eu falei com a Manu, e ela gostou da ideia, e foi na fic dela que eu tirei inspiração, mas não é algo literal, é só o prólogo e algumas partes, porque todos precisamos de inspiração. Se não conhecem a fic Living In The Moment, conheça, porque é a fic mais incrível que existe, e a Manu uma das melhores escritoras desse Nyah. Vou colocar o link nas notas finais. Obrigada.



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– Eu preciso de mais para ter certeza que essa empresa poderá ter um contrato extendido. - Glimmer disse - Senhor Everdeen Abernathy, possui o conhecimento que eu tenho imensurável respeito por seu trabalho, por sua empresa, no entanto, não posso tolerar que fechemos um acordo com tantos escândalos envolvendo sua família. - megera, safada, velha, arrogante, italiana falsificada. - Senhorita Hawntorn! - voltou-se para mim com um sorriso - Eu fecharei o contrato quando vê-la casando-se e...

"Everything you own in the box to the left

In the closet, that's my stuff

Yes, if I bought it, please, don't touch"

– Oh, senhores, me desculpe. - eu disse pedindo licença para desligar meu despertador, completamente envergonhada - Eu... Preciso tomar meu remédio. Se me dão licença. - tossi sinceramente - Senhora Lawrence, seria um prazer conversar em particular com a senhora.

– Viu? Essa menina possui uma educação e postura exemplar! - disse me dando um abraço depois de sair de sua cadeira e eu a abracei de volta, lançando um olhar de socorro discreto para meu pai

– Muito obrigada senhora... Adoraria que me ajudasse a escolher o sabor do bolo, ok? - sussurrei a última frase e ela me lançou uma piscadela cúmplice

– Toda licença, Katniss. - Haymitch, meu chefe e pai, e eu sorri, assentindo e me levantando envergonhada.

– Katniss! - Annie disse sorrindo e correndo até mim, logo que saí da sala de reuniões, com três advogados da empresa Magnitude Buldings e quatro da empresa de engenharia de meu pai, empresa de engenharia da qual eu sou vice-presidente, e tenho o que muitas mulheres em seus 40 anos sempre almejaram ter, mas não obtiveram sucesso mesmo com maridos ricos. Eu tenho carros maravilhosos, um salário alto, 24 anos, e um noivo gostoso que se tornará meu marido em exatos três meses.

– Que foi? Por que tanta animação? - perguntei tomando meu comprimido para a garganta. Essa coisa de resfriado em Las Vegas não pegou nada bem pra mim... Peguei quando fui doar parte do meu salário para crianças com deficiências crônicas, mas valeu extremamente a pena ver todas elas sorrindo. Ao me lembrar delas, sorri.

– Nada, minha gêmea nada gêmea. - sorri. Eu e Annie somos gêmeas, mas não nos parecemos nem um pouco, exceto pelo fato que somos morenas. Minha pele é bronzeada, a dela branca como a neve. Meus olhos são cinzas, e os dela verdes escuros. Eu sou engenheira, e ela pediatra.

– Não vai me dizer o que tá havendo? Não deveria estar no trabalho? - perguntei arqueando uma sobrancelha

– Não, porque hoje é sexta. - ela disse suspirando pesadamente

– Que foi? Não vai poder ver o Finn? - seu namorado se chama Finnick, e é meu melhor amigo.

– Hm... Eu e ele terminamos. - ela ficou toda vermelha

– O que foi, Cresta? O que aconteceu?

– Nada... Ér... - colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha - Vai chegar mais tarde em casa?

– Temos 24 anos, Ann. Não preciso mais dizer se vou chegar cedo ou tarde, mesmo que moremos juntas. - revirei os olhos e com um sorriso por sua preocupação

– Sim, mas quero cozinhar essa noite.

– Hm... Ok. Vou fingir que era uma surpresa. Tenho que ajudar o papai a fechar o contrato com a Glimmer, aquela velha insuportável. - falei bufando - Chame o Gale.

– Argh, mas ele é seu noivo! - disse irritada - Da última vez tive que ir para a casa da Madge por causa de tanta conversa sobre jogos de tabuleiro! Sua virgem!

– É, mas eu não disse nada sobre os seus gemidos e de Finnick, disse? Não, eu não disse, amor. E a propósito, eu sou virgem com muito orgulho. - beijei sua bochecha rosada e cheia de sardas - Gale está de plantão hoje? Nem me lembro mais desses horários. - eu disse mordendo o lábio inferior

– Não, hoje ele está descansando. Não acha que já passou da hora não, Katniss? Mas vou... Chama-lo. Ele sabe fazer uma lasanha como ninguém. - assenti

– Eu não gosto dessa ideia de dar antes do casamento, e sabe disso. - suspirei pesadamente - Bem, vou nessa, tchau, Ann! - e voltei para a sala de reuniões, e fingi uma grande amizade com Glimmer, pois por mais que ela seja chata, uma italiana falsa, possui um talento enorme para produzir materiais perfeitos para as obras que sempre estão a todo vapor na empresa.

...

– Você precisa pedir divórcio, Hay. - a voz da secretária do meu pai estava toda amolecida, carinhosa demais. Parei imediatamente de andar - Estamos nesse caso extra-conjugal a mais de sete anos!

– Mas... Ok, Jennifer. Effie já me encheu a paciência. - meu pai parecia sorrir, e estava ofegante, assim como a sua secretária dois anos mais velha do que eu, e na mesma hora abri a porta de seu escritório, vendo ele sentado em sua cadeira, e ela cavalgando nele, com as mãos em seu ombro, e mordia seu pescoço, enquanto ele tinha uma mão na bunda dela e outra apalpando os seios claramente siliconizados.

– PAI! - eu disse largando os documentos no chão imediatamente - COMO VOCÊ OUSA! - eles dois olharam para mim, e o escritório exalava sexo

– Katniss... - ele disse todo constrangido, mas quem está ofendida sou eu! - Querida... Filha... - sai da sala na mesma hora, vendo se alguém prestava atenção, mas só tinha eu no escritório e eles dois, trepando de maneira descarada. "Tem como fazer isso sem muita exposição?" Questionou meu lado nojento "Ah, como saber? Eu já o membro de Gale inúmeras vezes, por mais que ele nunca tenha visto nada além da minha lingerie de cima..." "Você poderia deixar de ser virgem." "Você deveria descobrir se pode fazer sexo de maneira menos descarada" - KATNISS! ESPERA! - ouvi seus passos atrás de mim, então olhei para trás, vendo-o com suas calças

– O que vai me dizer, hein?! Que não é o que eu estou pensando? - ele tentou me tocar - Não encosta em mim!

– Se você contar para a sua mãe...

– Você não manda em mim! - eu disse levantando os braços em um gesto de liberdade - Não mais. Não sou uma criancinha. Eu sei que você estava fazendo sexo com a sua secretária que não faz nada direito.

– Não fale assim da Jennifer! - se exaltou e eu dei um sorriso cínico

– Sério? Quer que eu fale o que da sua secretária com o corpo falso, que sabe muito bem que você é casado a mais de 20 anos e tem três filhos, hein?! - ele me olhou furioso

– A é? E o que diz da sua irmãzinha estar nesse momento te metendo um chifre com o seu noivo na sua cama?! - ele disse e eu ri

– Não desvia o assunto. - voltei a ir para o elevador, com passos decididos a ir para a casa da minha mãe, fazê-la ver o homem desprezível do qual ela escolheu

– Não desviar o assunto? Jura? Pensei que fosse traição, e é justamente isso o que Gale e Annie comentem quando não está em casa! Não acha estranho ela te perguntar se vai se atrasar? - por dentro eu gelei, mas continuei andando, de costas para ele - Sabe que é verdade! Quantas vezes chegou em casa e o edredom da sua cama tinha sido trocado? Quantas vezes Gale não te deixou entrar no quarto dele? Ou Annie no quarto dela?

– Vai para o inferno... - eu disse mostrando-lhe o dedo do meio e as portas do elevador se fecharam.

Enquanto a garagem não chegava, eu tentei, juro que tentei escutar a música e relaxar, mas... As palavras desse homem fazem muito sentido.

Subi na minha moto e rumei para a casa dos meus pais, e não precisei tocar nada. Sou a filha deles. - Boa noite, senhorita! - disse Joe gentilmente e eu apenas desejei o mesmo, mas... De boa, minha noite não está.

Abri a porta que sempre está destrancada por causa da segurança, e minha mãe tem o costume de fechar apenas antes de dormir, e sei que ela não está dormindo por causa da novela.

Procurei por toda casa, então fui em direção ao seu ateliê, seu lugar favorito, já que ela vive da arte, inclusive, mas me arrependi de ter feito isso. O segurança da família estava estocando-a com força por trás, com ela debruçada em sua mesa e eu fechei a porta, sentindo meus olhos se encherem d'água. Annie sempre foi a predileta, eu sei disso, tanto que ela pôde escolher medicina, enquanto eu tive que cursar Engenharia para poder ser, ou melhor, tentar, ser a filha perfeita em algum momento, mas pelo visto foi tudo em vão, já que eu não tenho uma família perfeita!

Desci correndo, e nem me despedi do porteiro. Eu só precisava chorar, e contar para Annie meus pensamentos, o que vi e senti. Nossa, como eu preciso de Annie e Gale. Madge nem conta. Idiota, está fazendo um tour pela França, aproveitando suas merecidas férias depois de ficar dois anos servindo o país. E para piorar, caí antes de chegar na moto e quebrei meu salto, mordendo o lábio inferior para não gritar de dor, e eu fui ignorada com sucesso por quem trafegava na rua naquele momento.

Nem sei como, mas quando vi, já estava destrancando a porta da minha casa que divido com Annie, e quando eu ia chamar por ela, depois de jogar meu sapato em algum lugar da sala, ouvi gemidos, e na mesma hora eu me parei de respirar e gelei enquanto colocava a bolsa em cima da mesa da cozinha, onde vi uma blusa. A blusa que Annie estava usando mais cedo.

Meus passos foram lentos, seguindo o rastro de roupas, e vi as de Gale, e sem que notasse, cobri minha boca com uma mão.

Na escada, tinha a calça dela, e os sapatos de Gale. Os sapatos que eu dei para ele no natal, já que tanto ele havia me enchido a paciência.

Meus olhos não conseguiam mais segurar as lágrimas, e meus ouvidos só escutavam os rangidos da cama batendo freneticamente na parede, e gemidos como "ah, Gale! Isso! Droga! Mais forte!" e... "Ann, 'poxa', você é tão quente e apertada!"

Abri a porta em silêncio, mas ela bateu na parede, fazendo com que a luz do corredor iluminasse meu quarto todo escuro e eu pude ver a calcinha da minha irmã gêmea ao pé da cama, acompanhada da cueca do meu noivo. Bati palmas, com meus lábios fechados e lágrimas escorrendo livremente pelo meu rosto, então Gale saiu de cima de Annie, e ambos me olharam boquiabertos. - Catnip, não é o que... Você está pensando. - Gale disse ofegante, procurando sua cueca ou calça

– Procurando... Isso? - levantei com um dedo a calça dele e a de Annie - É isso o que estão procurando? Ou as roupas íntimas primeiro? - perguntei irônica, olhando nos olhos deles, jogando as roupas em cima da cama

– Katniss, irmã... - Annie tentou apelar, mas eu não disse nada. Peguei meus tênis e minha mochila, que estavam em cima da cômoda, e peguei meu álbum de fotos, só, e caminhei para a porta do quarto, sabendo que eles me olhavam com atenção em um silêncio muito constrangedor - Não vai dizer nada? - eu estava no batente da porta, com um pé fora, e um pé dentro.

– Eu preciso dizer alguma coisa? - me virei para eles, que estavam vermelhos, totalmente sem graça - Eu acho que não preciso dizer nada, preciso? - perguntei de braços cruzados - Aliás, eu preciso fazer uma coisa. - tirei a aliança do meu dedo e joguei na cama, no colo de Gale - Continuem o que estavam fazendo. Eu não vou mais incomodar. Depois manda as coisas para o apartamento do Finn. - e fechei a porta, descendo as escadas me segurando para não começar a soluçar igual uma maluca.

Busquei minha bolsa, que sei que está com meu celular, carregador, carteira e documentos, e dirigi para o bar que sempre vou com Finnick sozinha para esquecermos um pouco das obrigações.

Marvel me atendeu, o dono do restaurante - A coisa mais forte que você tem aí. - eu pedi

– Motivo? - perguntou misturando algumas coisas, me vendo com o rosto enterrado nas mãos

– Descobri que eu tentei ser perfeita em vão. - respondi simplesmente - Fui traída. Por toda a família.

– Uuuu... Que barra, hein? - ele disse sorrindo - Metade do copo ou todo?

– Enche a droga toda. - eu disse batendo no balcão e ele me obedeceu.

Nem sei o quanto bebi, mas sei que foi muito. - Me diz que está sofinho de molecron na sala da sua cacha. - eu disse pra Finnick

– O que? Bebeu, Katniss? - perguntou preocupado

– Do que te interessa?! - perguntei soluçando de tão bêbada que me encontro - Está trepando com uma colega de trabalho? Expuuuuuulse-a se ela ainda estiver aí? Mim escutoou?

– Ah... Não. Ela já foi embora. - ele disse risonho - O que aconteceu?

– To indo pra i. - falei começando a chorar. - Marvel, chama um táxi pra mim. - eu disse e no minuto seguinte estava entrando em um carro amarelo com preto. Ele deu o endereço do Finn, e logo eu estava na porta do prédio, segurando minha mochila e bolsa.

– Precisa de ajuda, senhorita? - perguntou uma senhora muito legal de lá

– Não preciso de ajuda... - falei passando as mãos nos olhos - Na verdade,dona Maggs, preciso, maaaas... Não quero incomodar. Muito obrigada. - eu disse entrando no elevador e apertando o botão da cobertura, pensando no quão assustadora devo estar, mas quer saber? DANE-SE!

A porta abriu, e eu disse um alto "Aleluia!", mas tropei com uma parede - SEU CEGOOOOO! - gritei irritada, me pondo de pé e esfregando os olhos

– Ah, me desculpe, senhor, eu estou bêbeda demais para ver que você com um e noventa de altura está vindo com uma caixa pesada, já que está se mudando para esse prédio! - ele disse ironicamente

– Vai se ferrar, garoto. - eu disse e ele riu, talvez pelo meu estado deplorável, então ri também - Qual seu nome, hein?

– Peeta. Peeta Mellark. Morador novo.

– Eu sou... Alguma coisa Everdeen Cresta. - eu disse revirando os olhos. Qual meu primeiro nome mesmo?

Ignorei ele e continuei até a porta, que abri e me joguei no sofá. Eu sou de casa.

– Sai, Finnick, não enche! - e dormi.


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Notas finais do capítulo

Bem... é isso. Espero que tenham gostado, e no próximo tem mais Peeta para vocês. Essa foi apenas uma pequena apresentação (nossa, e prólogo serve pra que, Cup?) Mas... é isso. Espero que tenham gostado, e digam se para ou continua. Valeu, Brasil!

Ps.: link da fic da Manu, da qual eu tirei inspiração, e não necessariamente copiei 100% a ideia dela, porque ela é demais e merece levar todos os créditos >>>>> http://fanfiction.com.br/historia/558683/Living_In_The_Moment/