Any Other Day escrita por Orquídea


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem? Bom, voltei pra dar aquela passada rápida né, ó só a internet tá um lixo acho que dá só pra postar o capítulo mesmo por que estou tentando responder os comentários e não estou conseguindo, prometo que respondo na próxima postagem, tá? Beijos.



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Eu tinha apagado, fazia tanto tempo que eu não apagava daquela forma que me irritei por saber que tem uma voz me puxando cada vez mais, era o Jarvis, eu sabia que era ele e eu achei que se o ignorasse ele pararia, mas ele continuou e eu respondi e ele me falou o motivo de me acordar e eu me lembro de fechar os olhos, mas acordei em um sobressalto quando a informação chegou ao meu cérebro.

— Cadê, cadê ela? - pergunto atordoado e me apoiando na cama por que fiquei tonto.
— Ela se encontra no banheiro, senhor. - eu fui até lá aos tropeços, Pepper estava sentada no chão com o corpo enrolado numa toalha, com as costas apoiada na bancada da pia, ela estava de olhos fechados, uma das mãos estava em seu peito e ela tentava a todo custo controlar a respiração.
— Pepper, Pep, olha pra mim. - eu a chacoalho e ela abre os olhos rápidos atordoada e os fecha novamente como se deixá-los aberto fosse difícil. - Amor, você consegue falar comigo? - ela está pálida e trêmula, a mão que está livre treme levemente na minha frente e eu a aperto, a mão tá gelada, ela tá suando frio. - Amor...
— Eu... Eu saí do banho e me senti mal, eu corri pro vaso e comecei a vomitar. - ela para um pouco e tenta me olhar e consegue mantê-los abertos dessa vez. - Eu fui a pia lavar a boca e de repente tudo começou a escurecer e eu perdi as forças nas minha pernas. Foi você quem me sentou? - fiz que não. - Então acho que fui eu quando vi que ia cair. - ela puxa e soltar o ar um pouco desajeitada e volta a fechar os olhos.
— Jarvis, a Pepper chegou a perder a consciência?
— Meus leitores indicam que sim, senhor Stark, foi uma perda rápida, mas houve.
— Eu fechei os olhos por que tava vendo 2 de você. - ela puxa o ar e solta, lambe os lábios e agora volta a me olhar com olhos totalmente abertos.
— Ainda tá vendo 2 de mim?
— Não, mas ainda vejo um pouco borrado.
— Vou te levar pra cama.
— Não, eu quero escovar os dentes.
— O quê? Não, eu vou te levar pra cama.
— Eu vomitei, Tony, não consegui nem escovar os dentes isso é nojento! Você fica atrás de mim qualquer coisa me segura.
— Pepper...
— Por favor, Tony. - eu a levantei e como ela sugeriu fiquei atrás dela enquanto ela escovava os dentes, seu corpo não cambaleou como achei que fosse acontecer, mas quando ela terminou de escovar os dentes se apoiou nas bordas da pia.
— Amor?
— Foi um enjoo que bateu forte. - ela puxa o ar e solta devagar. - Acho que é a minha pressão.
— Desde quando você tem problema de pressão? - pergunto ao seu reflexo quando ela levanta o rosto e seu olhar encontra o meu.
— Eu não sei, mas tudo que eu senti me fez lembrar das crises de hipertensão da minha avó. Nossa cama agora me seria ótimo. - ela confessa e eu a levo para o quarto.

O sono foi embora tanto o dela quanto o meu, ela estava entre as minhas pernas com suas costas apoiada no meu peito, a respiração parecia ter melhorado assim como ela parecia estar menos trêmula agora.

— Eu não quero saber, você vai nesse neurologista hoje!
— Eu vou, essas coisas estão começando a me assustar e eu não quero ter um treco ou morrer agora que estamos juntos e que nosso filho está conosco.
— Nada disso estaria acontecendo se você tivesse tomando seus remédios e tivesse ido no médico depois que recuperou a memória.
— Já disse, não tive tempo a sua mãe teve que...
— A cunhada da minha mãe já estava morta, Pepper, garanto a você que ela poderia esperar mais um pouco.
— Sua mãe não.
— Ah ela esperaria, outra coisa que eu garanto a você é que ela não quer o neto sem mãe e o filho viúvo.
— Tony. - ela fica em silêncio por alguns segundos. - E se nos exames der algo ruim? - ela pergunta sem virar o rosto para me olhar.
— Então vamos tratar.
— E se der algo que não for possível tratar?
— Então eu invento uma cura e faço ser possível tratar. - sua mão desliza sobre minha coxa e eu beijo sua cabeça. Eu vou ser um homem melhor, Pep, um marido melhor, eu vou cuidar de você, eu prometo que vou. - Jay, entre em contato com o Dr. Rossi, diga a ele o que está acontecendo com a Pepper que nós queremos uma consulta ainda hoje e se ele disser que não tem espaço na agenda hoje diga que eu pago o triplo pra que ele arranje um encaixe.
— Sim senhor.
— Você sabe que não pode tá querendo comprar todo mundo, não é?
— Todo mundo tem um preço, Pepper, mas eu não tô querendo comprar ele eu tô querendo comprar os serviços dele, é diferente. - ela me repreende com a cabeça, mas solta uma risadinha e com cuidado, provavelmente pra não desencadear um enjoo, ela se vira para mim. - Tá melhorando?
— Tô sim. As coisas não eram pra estar assim, sabe? Eu imaginei de todas as formas possíveis a gente reatando e o nosso filho aqui, mas nenhuma delas era assim. - eu coloquei uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e ela remexeu a boca. - Nós vamos fazer o tempo de cada dia ser suficiente, não vamos?
— Vamos. - eu encosto minha testa na sua e ela desliza seu polegar pelo meu rosto liso. - Ainda sentindo a diferença?
— Muitos anos com seu cavanhaque presente pra de repente me acostumar com você sem. - seu dedo faz o contorno do cavanhaque e ela me da um meio sorriso. - Me lembro quando você tinha uns 18 anos e ainda não usava o cavanhaque eu já era apaixonada por você e não sabia ou já sabia e não queria aceitar. - ela alisa meu rosto e sorri. - Você ainda é o homem da minha vida, Tony, e...- eu não precisava ouvir mais, a tomei em um beijo e a derrubei na cama, os braços dela enlaçaram o meu pescoço e me pressionaram a nuca para aprofundar o beijo.
— Senhor, o Dr. Rossi informou que está de plantão no Hospital-Escola da UCLA e que pode atender a senhora Stark ainda hoje, basta procurá-lo na recepção.
— Acho. Que. Vamos. Continuar. Mais. Tarde. - ela diz em meio a entre beijos e nós paramos, os meus olhos focam nos azuis dela, sua íris tremula e se alarga um pouco, eu conheço aquele olhar ele pertencia a mim era assim que ela me olhava antes de tudo ruir e ele foi meu mais uma vez por alguns segundos, mas foi.
— Eu ainda sou e sempre serei o homem da sua vida, Virginia Potts, e ninguém tomará meu lugar.
— Nunca. - ela diz sorrindo.
— Nunca. - eu repito e a beijo outra vez. - Eu vou tomar banho para irmos.
— Tá certo, eu vou me arrumar.- eu vou pro banho mais animado do que nunca, ela ainda é minha, eu ainda posso fazer dar certo, eu vou fazer dar certo com ela e com o John e mesmo que não dê pra sermos do jeito que fomos um dia ao menos vai dar pra ser do melhor jeito que puder ser agora.

Os meus pensamentos me distraíram mais do que deveria e assim que eu percebi que estava demorando eu tratei logo de sair do banho, ela provavelmente vai fazer algum comentário sobre a demora, nós vamos rir e ir ao hospital e vamos descobrir que está tudo bem, é isso que vai acontecer! Eu saí com a toalha enrolada na cintura e com a intenção de passar apressadamente por ela pra poder trocar de roupa, mas no lugar disso eu parei atrás dela que estava distraidamente conversando em vídeo chamada com o Rhodes que aparentemente estava indo a algum lugar que fica fora da casa.

— É bom respeitar esses momentos.
— É bom respeitar que momentos? - pergunto e tanto Pepper se vira quanto Rhodes me olha.
— É falta de educação falar com as pessoas nesses trajes, Tony.
— Você deu sorte por eu não estar nu, tenho muito essa mania de sair do banheiro nu.
— Cala a boca, Tony. - pisco o olho e ele faz uma careta engraçada.
— Dos momentos de quem vocês estão falando?
— Do John.- Pepper responde. - Rhodes tava me dizendo que ele até criou uma linha de conversa com ele, mas gosta de respeitar o espaço dele.
— É, nós estamos olhando uma moto que tem aqui, ela é da época da segunda guerra mundial, John tá bem interessado nela aí de vez em quando eu chego lá e ajudo até onde ele deixa e assim ele conversa.
— Ele te deixa participar? - pergunto enciumado.
— Um pouco, eu vou lá e fico olhando, às vezes digo uma coisa outras e às vezes ele me deixa ajudar, mas só vou até onde ele deixa eu ir.
— Obrigada por fazer isso, Rhodey.
— De nada, Pepper, sei que vocês fariam o mesmo pelo Andy. Estou chegando. - Rhodes entrou em um lugar um pouco escurecido sendo iluminado apenas com a porta que ele abriu e uma lâmpada de luz fraca que lá havia, quando ele virou a câmera John estava de pé, com o braço erguido e mexendo os dedos como se tivesse fazendo alguma coisa no ar. - Eu acho isso interessante. - Rhodes sussurra.
— Eu também.
— O que ele tá fazendo?- eu pergunto.
— Tá pensando e de certa forma trabalhando, é assim que ele faz.
— Ainda não entendi.
— Depois eu te explico.
— John. John. John! - ele desperta de seu transe e olha para o Rhodes um pouco confuso e precisa de alguns segundos até se encontrar, ele caminha até próximo de uma parede e acende o restante das luzes que agora assim me deixa ver tudo que a câmera pode mostrar. - São seus pais. - diz Rhodes ao estender o celular.
— Oi, filho! - Pepper diz sorridente assim que ele aparece na câmera frontal.
— Ei, campeão.
— Oi.- ele responde seco como de costume.
— O que você tava fazendo ali? - pergunto.
— Ham... Pensando numa ideia.
— Que era sobre o quê?
— Eu não sei ao certo. - ele coça a cabeça. - Não pensei nela direito.
— Bom, se quiser ajuda pra fazer ela funcionar eu posso te ajudar. - ele se mantém impassível como minha proposta e eu me apresso em emendar. - A gente fazia muito isso quando você era pequeno, não era, Pepper?
— Sim, tirar vocês dois da oficina era um sacrifício. - ele não parece ligar muito e ela se adianta. - Mas, como é que você tá, John, tem dormido bem, teve pesadelos?
— Eu tive pesadelos. - ele disse baixinho. - Mas eu dormi.
— Quando foi isso?
— Essa noite, mas eu tô bem, eu não vou machucar ninguém, mãe. - ele muda e de repente parece um menino levado que sabe que vai ser castigado se continuar aprontando das suas.
— Eu sei que não vai, mas eu me preocupo por você ter esses pesadelos isso lhe afeta, meu anjo, lhe faz mal e nós precisamos cuidar disso.
— Acordar e ver que a realidade é outra é o suficiente pra mim.
— John...
— Eu não gosto de falar muito, mãe, você sabe.
— Tudo bem, respeitando os limites esse é o nosso trato, mas antes de desligar só quero saber como estão os seus avós.
— Estão bem.
— Pararam de discutir?
— Estavam conversando mais cedo, achei que iam brigar, o pai dele é muito confuso merece um soco.
— John, ele é seu avô! - ele deu de ombros, acho que a Pepper se esquece que muitas vezes pra ele isso pouco importa. - Você não pode dizer isso.
— Posso sim que ele merece. - ele diz emburrado e mais uma vez vejo um John que mais parece uma criança. - Ele tá errado.
— E por isso tem que ser agredido? As coisas não se resolvem assim, John, já pensou se eu pegasse um bastão de baseball e agredisse seu pai toda vez que ele errasse?
— EI!- protesto enquanto ouço Rhodes rir.
— Nesse caso, a agressão não me parece tão ruim. - Rhodes argumenta e vejo ela conter um riso.
— Ele tá errado. - John insiste.
— Eu sei que está, mas essa história é mais antiga do que você, do que eu, Rhodes ou seu pai, e apesar de todo esse tempo ainda tem coisas que não foram colocadas pra fora e seu avô vai bater o pé enquanto vê e ouve isso, então você vai ter que ser paciente e racional acima de tudo, está bem?
— Está. - ele responde emburrado me lembrando ele quando era pequeno.
— Vai ajudar o seu avô a consertar os erros, caso essa conversa que eles tiveram não dê um bom resultado, não vai? - ele ficou calado. - Não vai? - mais uma vez silêncio. - Não vai, John?
— Vou. - ele responde contrariado.
— Ótimo. A mamãe precisa desligar, tá? - ele assentiu. - Mais tarde nós ligamos pra saber deles e de vocês, ah, antes que eu me esqueça, vista um casaco, mocinho.
— Não tô com frio.
— Mas tá frio e eu sou sua mãe e eu tô mandando você vestir o casaco. - eu sinto autoridade e tom de brincadeira em sua voz e sua resposta é apenas um aceno positivo. - Tchau, querido.
— Tchau, campeão.
— Papai e eu te amamos. - ele fica sem jeito.
— Tchau.- ele desliga a chamada e Pepper joga o tablet na cama.
— Ele não adere muito ao "eu também" né?
— Não, mas ele vai aderir, com o tempo eu sei que ele vai. Vai se trocar.
— Você aprendeu a lidar com ele melhor que todo mundo. - falo alto enquanto me dirijo ao closet para me trocar
— O segredo é respeitar os limites dele, mas de certa forma tratá-lo como se ele nunca tivesse saído daqui. - ela responde e eu fico calado, e me troco pensando em como fazer diferente pra quando ele voltar pra casa. - Pronto, Senhor Stark?
— Completamente. - respondo e ela se levanta da cama, Pepper está mais magra é mais notável agora que ela está de vestido, também falta um pouco de cor nela e embora seu sorriso me faça ter a rápida e falsa sensação de que está tudo bem, eu sei que tem alguma coisa errada. - Você está bem, Pepper?
— Um pontadinha na nuca, acho que é o estresse. Vamos?
— Vamos. - ela pegou em minha mão e nós saímos do quarto com toda a tensão do que pode vir exalando pelos nossos poros.


Tony está me fazendo rir apesar de tudo ele sempre foi bom em me fazer rir e eu sei que ele tá fazendo isso pra tirar de cima de mim o nervosismo que estou sentindo, minha cabeça já cogitou tantos diagnósticos com teores bons e ruins que às vezes minha cabeça dá um nó, eu não posso ter nada de ruim agora, não posso, e mesmo sabendo disso estou com a sensação de que vou pra ter certeza de que vou perder algo.

— Senhor e Senhora Stark. - o médico nos cumprimenta de longe e nós ficamos de pé para cumprimentá-lo.
— Dr. Rossi.
— Vi a notícia sobre o filho de vocês, parabéns, eu imagino que seja a melhor notícia que vocês receberam em muito tempo.
— Sem dúvidas.
— O senhor nem faz ideia.
— Vamos a uma sala? Lá a senhora me explica melhor suas queixas. - nós o seguimos nos esgueirando pelos corredores do hospital e a cada passada que eu dava eu me sentia mais nervosa, as pontas dos meus dedos formigavam, minhas mãos suavam eu sentia elas encharcarem assim como sentia o aperto carinhoso do Tony, quando adentramos na sala bem arejada e bem decorada, tomamos nossos lugares e parecia que ali eu ia receber alguma sentença. - E então, Senhora Stark, me conte o que está acontecendo com todos os detalhes. - com essa deixa eu saí contando tudo o que me lembrava, das poucas vezes que senti dor antes de recuperar a memória e todas as vezes que eu senti depois que a recuperei, das confusões que às vezes sinto ao pensar, das noites que não dormi, também falei de como me senti emocionalmente ao recuperar a memória e de como meu corpo reagiu com aquela porrada de acontecimentos de uma vez só, tudo que eu podia dizer eu disse e o fato dele ter ficado impassível me escutando me deixou ainda mais nervosa. - Não podemos ignorar o que foi ouvido, isso é um fato, precisamos averiguar para iniciarmos o melhor tratamento. - assenti. - Vamos fazer alguns exames, tá bom? Uns serão laboratoriais que são os mais simples e outros um pouco mais chatinhos, mas não fique apreensiva, de todo jeito foram muitos acontecimentos pra pouco tempo e o seu cérebro pode estar apenas tentando processá-lo da melhor forma que encontrou. Nosso cérebro é uma coisinha fascinante.- ele sorri amigavelmente e se põe de pé. - Já deixei o pessoal sob aviso a respeito dos procedimentos que poderíamos fazer, vamos?
— Vamos. - digo tentando transparecer confiança.
— Vai dar tudo certo, amor. - ele me dá um selinho, e eu o sorrio tentando esconder dentro de mim todo o meu medo.
— Pode ficar aqui, Senhor Stark, fique a vontade. - Tony me dá uma piscadinha antes de sairmos da sala e eu tento pensar o mais positivamente possível enquanto sou guiada para as salas que podem vir a me dar algumas respostas que preciso.

Eu não sei quantas horas do meu dia eu perdi fazendo exames e também não fazendo por que teve uns que no último momento ele mudou de ideia, mas eu sei que mesmo com essas desistências foram muitos, e como ele disse os mais simples foram os laboratoriais, tive que responder a tantas perguntas e fazer alguns exercícios mentais, exames a respeito do meu reflexo seja ele físico ou mental e até mesmo da minha audição, até do meu paladar quiseram saber, e quanto mais coisas apareciam mais eu ficava nervosa.

— E então, doutor, terminamos?
— Sim, sim, estava esperando chegar alguns resultados, podemos ir encontrar seu marido, acredito eu que ele deva estar bem nervoso.
— E impaciente. - ele riu e nós fizemos o mesmo caminho que foi feito na ida, mas agora parece até que demorou mais.
— Até que enfim! - Tony fala assim que nos vê, eu assumo meu lugar de antes assim como o médico e eu fico a espera do que ele vai dizer. - E então, doutor?
— A princípio, seus exames deram todos normais, coordenação motora, visão, sensibilidade, todos estão normais. - uma onda de alívio me percorreu e até me permiti relaxar, no entanto, duas coisas me fizeram voltar a ficar em alerta o "a princípio" que ele usou no começo de sua resposta e os exames que ele não me deixou fazer.
— Mas e aqueles exames, por que não os fiz?
— Que exames? - Tony perguntou.
— Ia chegar neles. Bom, quando ouvi suas queixas cogitei todos os exames para descobrir qualquer anomalia, contudo, não cogitei uma coisa crucial que minha colega de profissão me fez lembrar, por isso impedi a realização daqueles exames que tem alto teor radioativo e incluí este daqui. - ele empurrou o envelope na nossa direção e Tony e eu nos entreolhamos. - Meus parabéns, papais, tem mais um membro da família a caminho pra ajudar na recuperação do rapaz de vocês.


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