Corazón Espinado escrita por Miablackcat, Marylin C


Capítulo 5
Do desencontro, a reconciliação.


Notas iniciais do capítulo

Yo minna!
Como prometido o capitulo de hoje! ♥ ~~
Quero agradecer a linda da Chopper-san pelas reviews fofas e analisadas dos capitulos! Ajuda demais *-* e nos deixa muito mas muito felizes! ♥
Boa leitura!



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A respiração de Rocinante falhava enquanto corria até a rocha mais próxima para se abrigar. Os disparos ecoavam por todos os lados, junto com alguns gritos que se perdiam no ar com ordens do inimigo. Ele saca a arma e se vira para tentar mirar em algum pirata. Dois disparos e dois piratas ao chão, uma abertura e ele volta a avançar.

A situação era uma das piores possíveis: tinham 3 homens caídos, 2 feridos e estavam na metade do caminho até o lugar marcado no mapa.

Ele consegue chegar até Belle mére e se protege junto dela atrás de mais uma pilha de pedras.

– Como está o braço? – ele pergunta analisando rapidamente o braço esquerdo dela. Sangrava um pouco ainda, mas o pedaço de tecido que usaram para estancar fez seu serviço.

– Queimando, sangrando, mas firme no lugar. – ela responde com um ar descontraído.

– Me desculpe por isso, não...

– ...Foi sua intenção, eu sei. Faz parte de você ser assim, desajeitado. – Ela sorri, e se mexe para ver como estava o caminho. – Temos um problema aqui Capitão. Precisamos atravessar esse fogo cruzado e chegar até o lugar. Ali, consegue ver aquele lugarzinho? Podemos utiliza-lo para passar despercebido.

– Sim..mas é um pouco apertado para tantos...

– Quem disse que são tantos? Você deve passar e completar a missão.

– E deixar vocês para trás? Fora de cogitação.

– A prioridade é entregar isso. – ela bate no peito do homem com o pergaminho. – Vamos, vá até lá que daremos um jeito por aqui.

Ele segura o pergaminho envolvendo junto a mão dela, por um tempo que pareceu uma eternidade para ambos. A troca de olhares, ela o encarando com cara de poucos amigos e ele com um sorriso tímido. A rosada enfim vira o rosto, quebrando o contato visual, e o sorriso do loiro aumenta. Rocinante respira fundo e então avança para “o lugar”. Durante o trajeto ele consegue desviar de algumas balas e vira rapidamente o olhar para a rosada que estava apoiando os brancos na pedra, disparando contra os piratas para dar a brecha que ele precisava.

“Fique firme Bell-chan. Sei que sua determinação a protegerá. ”

• • •

Pouco antes. ~

“- Espero que consiga se manter quieto.

A Contra-Almirante pisava duro a frente do capitão. Estava ainda ressentida e com cara de poucos amigos. Eles estavam caminhando há algumas horas na ilha, buscando sempre não chamar atenção e se misturar entre a mata.

Pouco mais a frente, alguns piratas os cercam, alguns caindo das arvores e outros saltando dos arbustos. Eles estavam em desvantagem numérica, afinal como não deveriam chamar atenção, levaram apenas 7 soldados. Eles travam uma breve luta, e graças a uma manobra de Rocinante, ele consegue sair dali. Eles correm mas, entre a corrida, Rocinante não percebe um precipício, caindo no mesmo. Belle mère que estava mais a atrás auxiliando um dos soldados feridos, não perde tempo e corre até lá.

– ROCINANTE!

Ela joga o corpo no chão, escorregando com as pernas e chega a tempo de segurar o pulso do Capitão.

– EHHHH... Essa foi por pouco! – O loiro que olhava para baixo volta o olhar para quem tinha salvado, se surpreendendo com a Rosada. – Bell...Contra-almirante??!!

– Urgh...Você é mais pesado do que parece!

Os tiros se intensificam na direção de Belle mère, que tenta em vão puxar Rocinante. Alguns marinheiros a dão cobertura, mas mesmo assim, as balas continuam a passar zunindo próximo a ela.

– Roci....preciso que me ajude! – o rosto dela mostrava o quanto ela estava fazendo força para puxa-lo. – Eu vou balança-lo e você acompanha o movimento para poder...urgh.. subir!

Ela começa a balançar de um lado para outro o braço, e o loiro acompanha com o corpo buscando apoiar os pés na parede. Após uma falha tentativa, que custou um tranco no braço da rosada, um xingamento e ele dar de cara com a parede de terra, ele começa a correr pela mesma usando o movimento de um pendulo. Ele ganha mais firmeza e então altura.

– AGORA!

A rosada o puxa num forte impulso e ele enfim está em terra. Sem perder tempo ele pega a colega e a leva para proteção das pedras. A respiração dela estava acelerada e ela segurava o braço esquerdo, estava ensanguentado.

– Vamos cuidar disso.

– Não....arf...arf... precisamos nos mover rápido para fora dessa confusão...

O loiro pega a ponta de sua capa e com um puxão a rasga, tirando um pedaço. De um dos bolsos ele tira um pequeno cantil, e pega o braço da rosada, jogando um pouco do liquido que tinha lá. Ela faz uma careta, e ele aproveita para enrolar o tecido para estancar. Ela ainda sente queimando seu braço, mas acaba subindo o olhar para o rosto do loiro: era sereno e sério. Ele parecia compenetrado no que fazia. Um sorriso briga para ganhar espaço no rosto dela, que acaba cedendo.

Ele percebe o sorriso dela, olhando de esguio, e retribui o sorriso.

– Bom ver esse sorriso, mesmo que seja nessa situação.

Ela vira o rosto instantemente, mas o loiro consegue ver as bochechas ficarem levemente rosadas.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Depois de um tempo de gelo, eis que vem um breve contato. ~
E essa separação? ai ai.. ~
Aguardem! haha ♥
See ya ~



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