After The End... escrita por Sliber


Capítulo 2
Cabelo verde-água


Notas iniciais do capítulo

Hei pessoinhas, capitulo dedicado a Becca e o Lin, meus bebezões :3



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George acordou suado, a respiração e o coração descompassados, era a trigésima vez que acordava tendo pesadelos com a morte de seu irmão, e ele continuava ali, sem conseguir sair de sua loja, que Ron o obrigava a manter em pé.

– O que eu diria se te visse assim? – O quadro de Fred perguntou ao irmão, que o encarou por um momento, Fred estava do lado direito, abraçado com Lino Jordan, do lado de Lino estava ela, Stephanie Aliene Hetway Tonks, ela estava linda, os cabelos de sua cor favorita, verde água com algumas mechas lilases, e usava seu uniforme de Durmstrang, George a abraçava, feliz, e às vezes eles se beijavam, todos estavam na estação de King’s Cross.

– Eu sinto sua falta – O garoto disse em voz alta, jogando a foto longe, o que quebrou o vidro de proteção da moldura.

– Eu também sinto – Alguém disse atrás do garoto, que se virou assustado, encontrando com uma Stephanie nada parecida com a garota na foto, ela estava pálida, magra e sem expressão, o brilho alegre e infantil sempre presente em seus olhos havia desaparecido por completo.

– O que faz aqui? – Perguntou quase sem voz, sem conseguir encarar a ex-namorada.

– Vim ver como você estava, querendo ou não, eu ainda me preocupo com você – A morena disse dando um passo a frente, mais recuando logo depois, ela não queria tanta proximidade.

– Já se passaram cinco meses, não deveria ter esquecido o que aconteceu? – O menino perguntou malcriado, mais a garota não fez nada, não expressou reação alguma a não ser um sorriso no canto dos lábios.

– Eu NUNCA vou esquecer o que aconteceu.

A resposta de Teffy fez George repensar, era obvio que ela nunca esqueceria, ela perdera sua varinha, Fred, Tonks, Lupin e Merillyn, sua melhor amiga, e ainda ganhou de brinde o final de seu relacionamento, todos naquela batalha estupida, tudo de graça, sem merecer nem um machucado sequer, e ganhara tudo.

– Desculpa...

– Não precisa pedir desculpa – A menina cortou George, sorrindo de leve – Eu já me acostumei com esse tipo de pergunta.

O silencio se acomodou naquele local, George não fez mais perguntas, e Stephanie não disse mais nada, foi assim por quase meia hora, até que George finalmente cortou o silencio incomodo entre os dois, antes não tivesse cortado.

– Por que esta aqui?

– Sua mãe me pediu ajuda, ela não sabia mais o que fazer para te tirar daqui, sinceramente, nem eu sei – A menina respondeu sincera, era uma das qualidades e defeitos da mesma, ela não sabia mentir, não para George.

– Você foi em casa? – O garoto perguntou assustado, com medo.

– Não...

– E como ela te disse?

– Cartas...

– Quantas cartas?

Teffy parou, ela não queria dizer, mais também não podia mentir.

– Stephanie – George se levantou, se aproximando dela e a forçando a andar para trás, parando somente quando se encostou à parede – Quantas cartas?

– noventa – A menina respondeu esperando a bronca – Uma por dia nos últimos três meses.

– E VOCÊ SÓ RESPONDEU AGORA? – O garoto berrou irritado, assustando a morena, que se encolheu, sentindo as lágrimas cobrirem seus olhos, lutando contra elas.

– EU... EU NÃO QUERIA... NÃO QUERIA SAIR DO MEU QUARTO, NÃO QUERIA TER CONTATO COM O MUNDO... NÃO AGORA... MAS EU SAI, SAI DA DROGA DO MEU QUARTO POR SUA CAUSA, POR QUE, COMO SEMPRE, VOCÊ VEIO EM PRIMEIRO LUGAR NA MINHA MENTE, EW EU FUI IDIOTA, COMO SEMPRE – A menina respondeu no mesmo tom, deixando o ruivo sem resposta.

– Me... Desculpa, eu não devia ter gritado – O ruivo pediu com a voz mais baixa, vendo as lagrimas rolarem lentamente pela face da menina.

– Não... Eu não devia ter vindo aqui, ainda tá cedo, muito cedo, pra nós dois – A menina disse meio atordoada, se encaminhando para a porta de saída, mais foi parada pela mão de George, que agarrou seu pulso, forçando ela a virar para o garoto, ficando bem próxima dele.

– Não vai embora não, por favor – A voz do ruivo saiu rouca e próxima, o que fez a menina fechar os olhos, fazia tempo que não sentia a proximidade do ruivo, e era daquilo que sentia mais falta, sua vontade era de abraça-lo e nunca mais soltar, mas ela tinha que ser forte.

– Você escolheu sua vida sem mim há cinco meses – A morena respondeu com frieza – Mas não escolheu sua vida sem sua família, eles estão preocupados, muito preocupados.

– Eu não escolhi viver sem você – O menino ficava cada vez mais próximo, colocando uma mecha solta do coque atrás da orelha da morena – Volta pra cá, eu não vou conseguir viver por muito tempo sem você.

– Você aguentou cinco meses, e sim, você escolheu, ou já se esqueceu de tudo que disse naquele dia? – A menina perguntou se esquivando dos braços do ruivo e indo para a porta – Só me promete que vai ver sua mãe, ela precisa de você, não eu.

– Eu prometo – Foi a ultima coisa que a menina ouviu, e logo depois, a dor da aparatação chegou a sua mente.


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Notas finais do capítulo

Comenteeeeem :3



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