Víctimas Del Pecado escrita por Miss Addams


Capítulo 35
Dulce - 17




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Dulce

Ela estava voltando do estacionamento com certa presa sua curiosidade estava aguçada viu quando a policial chegou e quando ela entrou na sala dele para conversar.

Foi uma conversa rápida, uma pena que ela não conseguiu acompanhar de perto, viu quando a policial foi embora com presa evidente ela a seguiu e conseguiu escutar algo relacionado que as investigações por fim andariam.

O que será que ela perguntou ao Eugênio?

Foi até a sala da diretoria novamente, deixou seu carrinho no corredor e bateu na porta com cuidado antes de entrar.

:- A senhora aqui novamente Clotilde? – a secretária dele estranhou, ela internamente revirou os olhos cada vez mais ela implicava com a faxineira.

:- Eu esqueci aqui dentro o meu rodo não posso passar o pano no corredor sem ele. – ela forçou um sorriso culpado.

:- Senhora tem que ver um médico está ficando bem esquecida.

A secretária se referia aos esquecimentos da faxineira, propositais assim ela poderia ir mais vezes a sala de Eugênio.

:- Verei isso. – ela abaixou a cabeça quando pensava em seguir para sala de Eugênio escutou uma explosão. Alguém tinha explodido numa gargalhada, estranhando olhou para trás olhando a secretária que também foi surpreendida, mas em seguida logo negou com a cabeça como se tivesse acostumada.

Essa gargalhada tinha vindo da sala de Eugênio?

Dulce seguiu até a sala dele e com mais cuidado ainda anunciou sua presença com batidas na porta. Ao escutar que não haviam mais risadas e uma permissão silenciosa para que ela entrasse.

:- Com licença senhor? – ela disse com uma voz falhada, concentrada em sua interpretação.

:- Sim. – ele levantou a cabeça desarrumando o cabelo loiro, tinha uma expressão preocupada com a testa enrugada, ele estava pura tensão. Como ela imaginava que ele ficaria após a visita da policial.

:- Desculpe o incomodo, mas eu esqueci meu rodo aqui e vim pega-lo.

:- Entre, Clotilde. Pode pegar. – ele fez um sinal para ela fazer de uma vez o que tinha que fazer.

Ela entrou com cuidado apesar dos seus movimentos serem pensados e calculados de forma que ela pudesse ver Eugênio de perto. Pegou o rodo e com a cabeça levemente abaixada em sinal de subordinação, parou estrategicamente perto da porta e antes de ir embora puxou assunto com ele.

:- Senhor?

:- Hm. – ele voltou a olhá-la esquecendo dos seus pensamentos e tirando a mão do queixo.

:- O senhor está bem? To vendo que está preocupado com algo quer conversar?

:- Está certa Clotilde, eu fiquei preocupado com uma policial que veio aqui.

Ele estava dando espaço para ela se aproximar, tinha que arrancar a informação dele de forma sutil.

:- O que uma policial veio fazer aqui, Senhor, se meteu em problemas meu filho? – ela fingiu uma preocupação.

:- Não, não, não. Ela veio aqui por outro motivo, veio reviver o passado.

:- Não estou entendendo. – dessa vez uma expressão de confusão.

:- A senhora deve saber, faz um tempo há atrás aconteceu um assassinato na universidade.

:- Sim, mataram o pobre homem coitado era professor, não é? Tinha cara de bom moço. – teve vontade de aplaudir ela mesma por sua performance.

:- Isso mesmo Clotilde. Agora voltaram a investigar a morte de Felipe e precisaram do meu auxílio, eu fiquei como responsável pela antiga casa dele quando assumi a diretoria do Elite Way, tenho que manter essa propriedade. Então a policial veio aqui pedir as chaves da casa para ir até lá.

:- Por que o senhor está tão preocupado então?

:- A reabertura desse caso vai prejudicar a instituição. Eu preciso de investidores para meus futuros planos para essa Universidade, com a divulgação dessa investigação qualquer um que se interesse pelo Elite se afastará. Eu tenho que resolver essa questão.

:- Esses assuntos de negócios eu não entendo nada. Mas, sei que tudo vai se acertar e senhor vai sair dessa é só ter fé em nossa Virgem de Guadalupe. Eu tenho que ir para continuar o meu serviço, mas posso pedir para que tragam algo para tirar sua preocupação?

:- Faça isso sim. Por favor, Clotilde, peça um chá gelado.

:- Sim senhor.

Então ela se retirou da sala, logo fez o pedido para a secretária dele, estava satisfeita tinha descoberto qual o motivo da visita da policial e ainda descoberto que mantinham a casa de Felipe apesar dos anos, isso poderia ser interessante. Era bom saber que Eugênio ficava preocupado com a investigação, não só por ele está envolvido, mas também por que os investidores se afastavam da Elite e ele se afundava cada vez mais em dívidas.

Agora o que ela queria saber era por que tinha escutado uma gargalhada feliz antes de entrar na sala de Eugênio se quando entrou ele estava totalmente contrário, estava preocupado, ela não estava louca por que a secretária dele também escutou, mas pareceu não se importar. Haveria mais alguém com ele em sua sala ou aquilo estava muito estranho.

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