Jogos da Voracidade escrita por Lucas luan


Capítulo 4
Dimensões Opostas


Notas iniciais do capítulo

Algumas palavras, estão alteradas. Então não pensem que foi erro ou burrice minha.

Boa leitura!



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Aquele clima tenso no laboratório estava ficando cada vez mais horrendo. Ninguém sorria, ou estava com autoestima.

— Chega, Cansei disso! Parem de parecerem pessoas mortas, a Mônica não morreu, só está em outra dimensão. Estou Certa Franja?
— Sim, Denise! Está certa. A Mônica possivelmente está na Dimensão Voraz.

Todos olham atentamente para o Franja com um olhar duvidoso.

— Você poderia explicar para nós o que você quer dizer com isso?
— Claro Magali!

Mesmo sem ninguém está entendendo para onde a Mônica foi exatamente. Prestaram atenção e ficaram focados ao que Franja iria falar naquele instante.
Mas antes de escutar o que ele tinha para dizer, DC se levantou e fez perguntas seguidas:

— Como você sabe disso? E para a Mônica voltar o que devemos fazer? Será que alguma dessas suas bugigangas não serve para alguma coisa?
— Eu vou explicar tudo, Do Contra! Agora se sente que vou deixar de uma forma bem clara.

DC mesmo sem gostar de ficar em silêncio como TODOS estavam fazendo. Foi obrigado mentalmente, dessa vez.

— No nosso universo, existem quatro dimensões aprovadas. A primeira é a altura, a segunda a largura, a terceira profundidade e a quarta o tempo.

— Certo, mas antes de continuar falando. Como a Mônica ficou presa em uma coisa assim? — Do contra impaciente pergunta.
— Dá pra fazer ficar quieto? Já disse que vou explicar como tudo ocorreu. PORQUE EU JÁ FUI PARA A DIMENSÃO ONDE ELA ESTÁ!

Todos espantados com o que Franja tinha dito. E obviamente mais uma vez sem entender nada.

— Então está tudo resolvido. Você já sabe como encontrar e trazer ela de volta.
— Bem que eu queria que fosse assim, Do Contra. Agora me deixe continuar explicando que chego lá.

DC finalmente resolveu ficar calado. E esperar o colega prosseguir com o que tinha para dizer. Até porque todos o estavam olhando com uma cara de bicho com vontade morder.

— Continuando. Tem outras dimensões que foram aceitas, mas são muito minúsculas.
Foi ai que resolvi um dia investigar mais sobre esse assunto. Ao vasculhar algumas coisas aqui dentro, achei minha máquina do tempo. Com isso me lembrei de que as peças usadas nela para voltar no tempo, causava algumas alterações e uma das quatro dimensões. Sendo ela o tempo. Sabendo disto, tive a brilhante ideia de criar passagens no segundo em que se tele transportava para um determinando lugar de tempos passados ou futuros.

— Ah, eu me lembro! Quando era pequena que você me mandou para o nosso próprio bairro só que em tempos passados. Quando entramos na máquina, tudo começou a girar. Consegui ver coisas que nunca tinha visto antes. Mas a tensão era tão forte que não consegui enxergar mais nada.

— Isso mesmo, Magali. Eu consegui criar um tipo de armadura produzida por matérias idênticos ao da própria máquina. Foi então que para testar liguei o computador para me mandar para alguns segundos atrás. Entrei na máquina e consegui enxergar os as passagens para dimensões ocultas. Se que ninguém conseguisse ver. Porém sempre que chegava perto algo me mandava para trás, e aquilo me confundia. Percebi que era impossível mesmo entrar em uma delas. Apenas uma das dimensões que via, consegui ter acesso.
E finalmente entrei! Fiquei completamente louco ao saber que consegui ser o primeiro cientista a visitar outra dimensão, sendo que tudo indicava que era impossível algo do tipo acontecer. Plantei uma câmera que se movia com alguns equipamentos que levei comigo e rapidamente fui embora. Pois não sabia quanto tempo me restava ali.
Assim que passei pelo portal, algo de errado aconteceu. A dimensão se contorceu toda e tudo em volta começou a se distorcer. As passagens foram se quebrando e finalmente consegui voltar para terra, e no tempo correto.
Fui rapidamente olhar no computador o que tinha acontecido e percebi que não devia ter passado por ali, pois meu corpo poderia ter sido desintegrado e sumido em instantes.
Senti cheiro de algo queimando, e quando Cheguei a ver... A máquina do tempo derreteu junto com a roupa. E as únicas peças existentes no planeta que pudessem causar o mesmo efeito, não existiam mais.

— Então não tem como voltar lá e trazer a Mônica de volta? — Magali perguntou.
— Infelizmente, só ela pode resolver isso.

Do Contra ficou calado, escutou a conversa. E acompanhou o raciocínio. Aquilo não era nada normal, não acontecia nem em filmes direito essas coisas. Foi quando ele falou:

— E como você sabe que a Mônica está exatamente nessa dimensão?
— Por que enquanto vocês estavam se lamentando por isso. Eu estava vasculhando o sinal que estava capturando as imagens transmitidas por aquela câmera. E consegui ver onde a Mônica está!
— Então podemos ver mesmo onde a Mônica está? — Do contra alegremente pergunta.
— É Como se fosse uma transmissão do que está acontecendo por lá.

Todos olharam um para o outro e saíram.

(Maria Mello) — É, galera? Não é por nada não, mas tenho que ir embora.
(Denise) — Ai, eu também tenho que comprar uma coisa ali, Beijos!
(Marina) Também estou indo, Xau Franjinha!
E apenas quem restou ali no laboratório para acompanhar o que estava acontecendo com a Mônica era o Franja. DC e Magali.

— Coloquei a câmera para seguir a Mônica. Como ela é minúscula ninguém nota a presença. E pelo que estamos vendo a Mônica está sentada em uma cama com uma garota.
— Ué, mas não sabia que tinha seres humanos ali. Que estranho! O jeito é apenas observar.

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— Então primeiro qual seu nome? A moça perguntou.
— Mônica! E o seu?
— Primrose, mas pode me chamar de Prim! Então Mônica, o que você gostaria de saber?
— Tudo!
— Bem, não sei se esse tudo seu é o que ocorre no momento ou o porquê disso. Mas vamos lá.­

Logo quando Primrose estava pronta para começar a falar, Cebola aparece abrindo levemente a porta. Sim, ele tinha acordado, até que em fim né?

— Posso entrar?
— Pode sim! Vou explicar para sua colega o que está acontecendo aqui. E pelo visto você também não sabe. Sente-se ai e escute! — Respondeu Primrose.
Hoje é dia da Escolha. É um tipo de sorteio que são escolhidos dois participantes, sendo eles de sexo opostos, ou seja, um homem e uma mulher. Para participar de um maldito jogo, que foi nomeado “Jogos da Voracidade”.
— Desculpe perguntar, mas, porque maldito? — Cebola se pronuncia.
— Por que não é qualquer jogo. É basicamente um tormento para nós. Além de sermos obrigados a participar temos que matar um ao outro para restar apenas um vivo.
— Como assim? Que horror! — Mônica olhou já com raiva daquela situação.
— Só que a história não termina por ai. Como falei antes, pensei que você fosse do destreto um por ter uma roupa justa. Onde você está agora é o destreto doze. O mais pobre em riqueza.
Existem doze destretos, e de cada um deles pegam dois, somando ao total vinte e quatro participantes. Ficam em um lugar onde acontece várias coisas estranhas, como terremotos, tsunamis, enxame de abelhas... Tudo isso para tentar te matar. O que acontece lá onde os participantes ficam é transmitido por imagens em televisões e telões.
O destreto um é o mais rico, segundo vem o destreto dois, e assim segue a ordem.
A única coisa que temos em comum é sermos comandados pela Capital. É lá que eles planejam tudo.

Mônica espantada com o que acontecia por ali, não entendeu porque nunca soube o que acontecia ali. Se é tão brutal o que se passa, porque nunca passou no Jornal em sua casa?

— Mas por que eles fazem isso? — Cebola pergunta.

— Pois além do doze tinha o destreto treze. Que com o tempo se revoltaram e causou um transtorno em todos os destretos, ou melhor, em Menap por completo. Mas foi destruído pela Capital.
E para fazer às pessoas se lembrarem do poder que tem e não causar mais nada do tipo, a Capital criou essa porcaria de Jogo.

(Mônica)— Mas são todas as pessoas que tem que participar?
— Não, só quem tem de doze a dezoito anos. — Respondeu Primrose.

Mônica começou a ranger os dentes, e fechar a mão com força. E para ela, aquilo só significava uma coisa.

— Então foi por isso, que eu parei aqui!
(Cebola e Primrose) — Hm? E olham rapidamente com cara de assustados para Mônica.
— Prim, alguém por sua própria escolha pode se candidatar para participar?
— P-pode!
— Então está decidido. Eu e você Cebola, vamos participar desse jogo miserável.
— Quê? Tá louca? Mônica não escutou o que ela disse? Só um restará vivo. Teremos que nos matar também para sairmos dali.

Mônica sorrir olhando para baixo e diz:


— Não esquenta Cebola. EU TENHO UM PLANO!

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— O QUE AQUELA LOUCA TÁ PENSANDO EM FAZER? QUALQUER UM SAIRIA DALI CORRENDO O QUANTO ANTES! — Do Contra esperneia em meio aos amigos.
— Acho que ela aprendeu com você, DC. — Falou Magali calmamente.

Ele não podia negar isso. Mas a Mônica dessa vez não bateu bem da cabeça. O que ela está pensando com isso? Pelo menos pela primeira vez quem bolou o plano foi Mônica. É Cebola alguém também tá adaptando suas ideias. Só espero que o resultado não seja o mesmo.

— Mas o mais importante agora, é como o Cebola está ali com ela. Será que eles estavam juntos? — Magali própria se pergunta.
(Do Contra) — Quêeeee? Eu vou matar aquele cinco fios.
(Franja) — Quieto DC! Eles estão indo em direção a uma fila. Vamos ver o que acontece... —

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Prim caminhava um pouco mais na frente que Mônica e Cebola. Enquanto iam para a fila.

— Mônica, a gente devia ir embora correndo agora!
— Cebola entende, se a gente correr e aquele cara vir atrás de nós de novo ele pode nos matar, aqui não é o bairro do limoeiro não. Na verdade algo me diz que esse lugar está muito longe do limoeiro. E se encontrarmos algo mais perigoso que isso perdido por ai? Já sofri muito alguns tempos e não quero passar por isso de novo.
— Compreendo, deve ser duro namorar o DC...

Mônica olhou para ele, e no momento que ia abrir a boca para falar.

— Ei pessoal, só falta à gente vem logo, temos que tirar um pouco do nosso sangue. E deem seus nomes quando pedirem.
— E exatamente para quê precisa disso, Prim? — Cebola perguntou com as pernas bambas.
— Em breve você descobrirá! Agora andem depressa se não vai ser muito ruim para nós.

Após ter passado por aquele processo que todos odeiam. Foram em direção ao grande altar que ali tinha. Caminhado juntos, Prim parou e afirmou:

— Cebola, você fica daquele lado, e eu e a Mônica desse.
— Ué mais porque tenho que ficar ali?
— Porque como disse. Tem o sorteio, mas não são misturados. Eles separam para que não haja nenhum erro na hora de selecionar.
— Argh! Okay.

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— HAHAHAHAHA! Bem feito pro Cebola. Vai ficar só agora. — Do Contra dava altas gargalhadas.
— Ué, mas o que tem de mal nisso? Franja pergunta.
— Ah, sei lá! Mas esse era o momento, me deixe ser feliz.

Pelo menos o ambiente mudou entre eles, né?

(Magali) — Ei pessoal! Vai acontecer alguma coisa, olhem.

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De repente naquele lugar, os portões se abriram. De lá saiu uma mulher um tanto esquisita. Cabelos Pratas, com uma rosa combinando com a cor da roupa violeta. E a sua cor, muito pálida. Vestia-se de forma chique e espampanante.

— Quem é aquela mulher extravagante, Prim? Mônica perguntou.
— Silêncio Mônica! Vai ser agora.

Aquela mulher olhou para todos os lados e abriu um sorriso. Mas viu que o rosto daquelas pessoas estavam entediados. Mesmo assim não deu importância, pegou o microfone e falou:

— GAROTOS, GAROTAS, SENHORAS E SENHORES, AGORA VAI COMEÇAR A TÃO ESPERADA COLHEITA DESTE ANO. QUEM SERÃO OS TRIBUTOS? COMO ALGUNS JÁ SABEM MEU NOME É EFFEA. MAS ANTES DE SORTEA OS SORTUDOS QUE FICARÃO EM LUXURIA NA CAPITAL AGUARDANDO PARA COMEÇAR OS JOGOS. VAMOS MOSTRAR UMA PEQUENA RECORDAÇÃO, DO QUÃO IMPORTANTE É ESSE JOGO PARA NOSSA NÓS QUE VIVEMOS HOJE.

Um telão que se encontrava ali, com uma grande extensão que todos que estavam ali conseguiam enxergar. Mostrou imagens de guerra, luta, desespero, revolta e vencedores dos Jogos anteriores. Para Mônica e Cebola aquilo era uma coisa horrível, mas os outros estavam acostumados a ver todo ano as mesmas coisas.

— Prim, me responde isso pelo menos. Porque essas pessoas não ligam para nada que aquela mulher os mostra?
— Mônica, o único medo ou preocupação que essas pessoas têm, é que seu nome seja sorteado. Apenas isso!

Aquilo soava muito entranho.

E as imagens e vídeos que passavam naquele telão se finalizaram. Um som de aplausos surgiu, mas não da multidão. E sim a própria mulher que trouxe o mesmo.

— Bem, sem mais delongas vamos agora sortear. Claro que primeiro as Damas!
Bem, vejamos...

Todas as garotas nervosas e com o coração batendo forte, ficaram. Exceto Mônica.

— Primrose! — Gritou effea.

— Não, como assim? — Sussurrou Prim, com os olhos cheios de lágrimas.

Dois homens foram até ela para acompanhá-la para o altar! Mas logo foram interrompidos.

— Parem! Deixem-na, eu me ofereço como tributo no seu lugar! — Mônica veio correndo em direção ao altar.

Todos se surpreenderam com aquela atitude. Cebola saiu do meio daquela multidão e apareceu do lado de Mônica.

— Não precisam fazer sorteio dos jovens homens. Eu me ofereço com tributo também! — Cebola gritou.

Todos de boca abertas ficaram com aqueles dois jovens tão corajosos a ponto de fazer isso.

— Pois bem, se esses dois garotos se oferecem. Vamos aplaudi-los por está grande atitude. — Falou effea

Um silêncio da multidão veio em seguida.

— Bem, então está concluído. E para os jovens, que a sorte esteja sempre ao favor de vocês!


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo, amanhã!



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