– Aonde a Mônica se meteu em? Faz quase 25 minutos que estou esperando aqui nessa praça. – Falou o DC aborrecido.

Pois é, já fazia quase meia hora que a Mônica não estava dando sinal de aparecer. Bem, dessa vez o Do Contra superou seus limites de paciência, e não aguentava mais esperar.

Levantou-se já com muita raiva subindo para a cabeça, e foi em direção para o beco onde Mônica tinha corrido. Quando entrou no mesmo, percebeu que mais pra frente tinha uma saída.

– Mônica deve ter ido sem mim para onde o pessoal estava.

DC ao pensar nisto, foi logo em direção para essa saída, bufando de raiva por Mônica tê-lo deixado plantado como um Zé Mané, esperando-a.

No que ele caminhava, parou e se deu conta que aquele fedor que estava sentindo já não existia mais. Será que não era exatamente ali de onde estava vindo? Bem, pouco lhe importava de onde vinha. Se não estava sentindo mais para quê se importar?

Foi ai que de repente ele dar cinco passos a mais, e rapidamente pensou:

– Será que ela encontrou o que incomodava tanto por aqui, e decidiu e jogar bem longe para que não deixe as pessoas desinquietas? Agora tudo faz sentido! Ela encontrou, foi jogar e aproveitou a oportunidade já que possivelmente estava mais próximo do lugar aonde íamos, e foi antes de mim. Pois talvez, pensou ela que eu já estivesse ido pela demora. Claro! É isso mesmo. E eu aqui esquentando a cabeça com a coitada sem ela ter culpa de nada.

Do Contra, já não estava mais com raiva, e sim feliz. Pois sabe ele que Mônica fez isso pelo bem das pessoas daquela área. E que mesmo sendo tampouco, ela ajudou bastante em certos detalhes por ali.

Partindo com toda velocidade DC foi até o cinema para encontrar o pessoal. Chegando lá não tinha ninguém. Ah, Claro! Passou-se quase uma hora desde que ele foi para casa da Mônica e com certeza já tinham ido assistir o filme. Sem se importar muito, já que ele não curtia o filme cinquenta tons da cor rosa, não deu a mínima e caminhou para a academia de ninjas que se localizava próximo dali.

Ao atravessar uma das ruas, com uma breve olhada para o lado, ele viu o Franja e a Marina em uma lanchonete. Tinha mais algumas pessoas com os mesmos, mas de longe só os reconheceu. Cabelos cacheados com cores diferentes e uma franja um pouco esquisita... Só podia ser eles! Aproximou-se e como já foi dito, sim! Eram eles.

– Ei, pessoal? Porque não foram para o cinema?
– Finalmente deu as caras né DC. Como nós íamos se estávamos esperando você e a Mônica? Como já não dava mais tempo ficamos por aqui mesmo. – Respondeu Franja.

Do Contra engoli-o a saliva, pois sabia que também estava errado. Porém, viu ele que na mesa onde o pessoal estava. Só tinha o Franja, Marina, Cascão, Cascuda, Quim, Nimbus e Maria Mello.

– Mau ai Franja, mas onde estão os outros? Só quem veio foi vocês? – Perguntou Do Contra.

– Não! Alguns foram ao banheiro e outros foram com a Magali fazer o pedido dos lanches. – Franja respondeu.

– Você sabe se a Mônica veio junta?

– Pelo que eu sei não! Senão tínhamos perguntado por você. Além do mais, todos notam a presença da Mônica.

Do Contra mesmo ouvido isto, tinha quase certeza que Mônica estava por ali. Procurou por toda parte e não há encontrou. Ele viu Magali caminhando com um monte de hamburguês e refrigerante, toda feliz da vida. Como era a melhor amiga de Mônica, com certeza Mô foi primeiro falar com a mesma. E foi ai que a chamou:

– MAGALI?

Magali pôs sobre a mesa o que estava trazendo em suas mãos, e olhou para o DC.

– Oi DC? Onde está a Mônica?

– Quê? Você também não sabe onde ela está? – Espantou-se DC com a resposta.

Foi ai que surgiu um pequeno desespero. DC pronunciou aos seus amigos o que tinha acontecido. Mas não é normal da Mônica fugir assim, sem mais nem menos. Debateram, e foram direto para a casa da Mônica, mas é claro que não chegaram com a cara de pau de perguntar se a Mônica tinha voltado para casa. Vai que ela não tem ido e Dona Luiza fique preocupada?

Olharam pela janela, e não! A Mônica não se encontrava ali também.

– Ai meu Deus! Não consigo parar de ficar preocupado, desde a última vez que formos raptados fico com medo do que possa acontecer com ela. – Exclamou DC nervoso.

Ainda do lado da casa da Mônica, Franja olhou atentamente para o quarto dela e falou:

– Cascão vá lá dentro e pegue aquela escova de cabelo. Rápido! –

Todos não entenderam o porquê do Franja querer uma escova naquele momento. Seria para pentear os cabelos? Assim que cascão a pegou. Os chamou para o seu laboratório.

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– Ok, Franja! O que você pensa em fazer com essa escova? – Perguntou Marina.

– Ah é, esqueci-me de te contar também. Um dia desses o Bidu fugiu de casa e ninguém conseguia o encontrar. Procuramos por todos os lados e nada de rastros. Foi então que com alguns aparelhos que o Maurício produziu para mim quando criança, eu montei um rastreador. Com ele, você põe alguma digital, ou parte do corpo em cima do analisador e rapidamente ele te mostra onde se encontra quem você procura. Ele localiza o ser vivo, em qualquer lugar dessa dimensão. – Explicou Franja.

Todos de boca aberta com isto ficaram muito felizes. Pois com isso saberiam em que lugar deste mundo a Mônica está.

– Bem, mas é um processo demorado. Leva algumas horas até que se encerre. –

– Então vou ter que ficar horas esperando para saber onde a Mônica está? E se ele estiver em apuros? E eu não poder fazer nada? – DC pergunta.

– CHEGA ESTOU CANSADA, quer se acalmar? Não precisa desse escândalo todo. Quando encontrarmos ela você faz o que quiser agora eu não sou obrigada a tá escutando você gritando não! – Denise fala com raiva.

Todos olham confusos, pois Denise não estava com eles. Falou que tinha outro compromisso muito mais importante.

– Denise você não disse que tinha outra coisa muito mais importante que se reunir com toda a galera? – Magali pergunta.

– Acontece que eu perdi o sono e deu pra escutar vocês do meu quarto e resolvi vim para cá.

– Ué, mas sua casa fica duas ruas distantes dessa. –

– QUER PARAR DE ME CORTAR, MAGALI? –

A galera já estava tensa com a situação. Principalmente o DC. Que não estava acreditando que sua namorada tinha sumido sem nenhuma explicação. Será que essa preocupação toda é por ser diferente, ou por amor? Bem, isso só ele pode dizer.

Passou-se duas horas e trinta minutos e todos já cansados e entediados de esperar. Finalmente acabou! Franja com um sorriso no rosto, como as demais pessoas foi olhar o resultado. Eram vários números, tipos de códigos que só o mesmo conseguia entender.

Foi então que o Franja começou a suar, e ficou intacto.

– Franja, o que aconteceu? – Do contra já nervoso pergunta.

Todos param o que estavam fazendo e olham atentamente já com um pouco de medo.

– Ela não está, não está... –

– NÃO ESTÁ AONDE, FRANJA?

– ELA NÃO ESTÁ NESTA DIMENSÃO!

Do contra rapidamente entra em estado de choque junto dos outros, e cai no chão.

– É pessoal! Posso fazer uma pergunta? – Denise fala como se nada tivesse acontecido.

– DENISE, VOCÊ NÃO TÁ VENDO QUE A MÔNICA SUMIU? – Magali grita já desesperada.

– NÃO SÓ ELA MAGALI. O CEBOLA TAMBÉM NÃO ESTÁ CONOSCO!