Nova Vaton escrita por Isabela Bernardino


Capítulo 13
As razões de Big Question


Notas iniciais do capítulo

Faz quanto tempo mesmo que eu escrevo essa história? Nossa, é tão estranho finalmente ter acabado ela...
Essa história merece muito carinho, com ela eu evolui muito, principalmente a minha escrita.
Me perdoem pelos erros, pelos atrasos, mas jamais abandonaria Nova Vaton, ela está sempre em um espaço especial no meu coração, assim como cada pessoa que leu ela.
Obrigada a todos ♥



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A nave estava com um ar estranho, não parecia mais a mesma. Kiah estava junto com Caleb na sala de controle, ela podia morrer sem admitir, mas estava com medo de ficar sozinha, não de encontrar uma alma perambulando pela nave, era um medo que nem ela sabia explicar.

            Caleb estava controlando a enorme nave sozinho, que antes era controlada por cerca de 15 tripulantes, não era um trabalho fácil. Kiah tentava ajudar ele da maneira que podia, mas não sabia ao certo o que fazer já que aquela não era sua área.

            Yakai entrou na sala e o barulho da porta abrindo fez com que o capitão e a tenente a olhasse, a delicada robô trazia com ela uma bandeja com lanches, copos e uma jarra de suco.

            — Sempre pensando em comida, não é mesmo Yakai? — O capitão deu um sorriso de canto enquanto olhava um dos monitores.

            — Sempre pensando no melhor para vocês. — Yakai respondeu. — Já faz horas que voltamos à ativa e ainda não vi vocês comerem.

            Yakai colocou a bandeja em uma mesa e se voltou para eles.

            — Alguma ideia do próximo destino? — Ela perguntou.

            — Não, mas a EI não vai mais nos dar apoio. — Caleb respondeu.

            — Como assim? — Kiah perguntou.

            — Parece que recebemos uma ordem direta para abandonar a missão, e a desobedecemos, então além de não ter apoio, estamos sendo procurados. — Ele explicou.

            Kiah e Yakai se entreolharam sem entender.

            — Como assim ordens diretas? — Kiah perguntou.

            — Elias me fez uma proposta de ficar na Terra e treinar novos recrutas da EI, mas eu recusei, talvez ele não tenha me explicado direito e trocado ordem por proposta. — Caleb disse.

            — Então além de termos que enfrentarmos Big Question, nós temos que fugir da EI?

            — Não e sim, porque nós não temos que enfrentar ele agora, vamos enfrentar porque queremos. — O capitão disse.

            Kiah respirou fundo e se sentou em uma das cadeiras.

            — Qual é o plano capitão? — Yakai perguntou.

            — Eu não sei. — Caleb disse e se sentou na sua cadeira no centro da sala.

            — Eu sei. — Kiah disse e apontou o dedo para um dos monitores. — Fugir, estão nos perseguindo.

            Caleb se levantou e caminhou até o monitor, ele xingou e passou a mão nos cabelos.

            — Droga, o que vamos fazer? — Ele estava entrando em desespero. — Somos três e ainda não descobrimos como controlar tudo nessa nave sozinhos.

            Yakai se aproximou do monitor e fechou os olhos.

            — Não são da EI. — Ela disse. — Não consigo identificar quem são.

            Um clima tenso de estendeu pelo local. Do lado de fora, a nave que tinha o dobro da Nova Vaton, abria um compartimento e se aproximava, devorando-a. Os três se entreolharam sem entender.

            — Peguem suas armas. — Caleb disse.

            A nave maior, após ter “devorado” Vaton, moveu-se e foi até um planeta, e eles não sabiam identificar quantos quilômetros ela andou e a que velocidade até. O tal planeta era escuro e tinha uma aura estranha. Após a nave pousar, ela “liberou” Vaton.

            — O que vamos fazer? — Yakai perguntou.

            — Sair daqui e ver o que esta acontecendo. — Caleb disse.

            — É um tanto louco, mas acredito que não tenhamos outra opção. — Yakai disse.

            O capitão e a tenente saíram da nave armados, pediram para Yakai ficar na nave para casos de emergência.  Caleb e Kiah começaram a observar aquele planeta estranho, que parecia ter sido destruído. Eles olharam para a nave maior, mas não havia nada demais nela, ela era apenas grande. Após darem alguns passos, eles avistaram uma espécie de castelo, e entraram nele. O castelo tinha um cheiro estranho, era uma mistura de metal com alguma coisa que não podia ser identificada. Kiah e Caleb chegam a um lugar que havia vários fios pendurados, e uma espécie de trono que estava virado de costas para eles.

            — Que tipo de palhaçada é essa? — Caleb sussurrou para Kiah. — Nos trouxeram aqui para quê?

            — E eu vou saber? — Kiah respondeu. — Estou tão confusa quanto você.

            Aquele lugar incomodava ambos, lhe davam arrepios. De repente, um estrondo metálico pode ser ouvido, e algumas luzes se acenderam no local, apesar de não parecer tão necessário.

            — Tá legal, já chega. — Caleb disse. — Quem está ai e o que quer com a gente?

            — Tem certeza que quer saber Capitão Safrid? — Uma voz feminina misteriosa surgiu no meio do nada. — Algo me diz que não vai gostar.

            — Pare de brincar com a gente, se mostre! — Kiah gritou.

            O trono começou a girar, e mostrou uma mulher extremamente pálida, com olheiras bem escuras e cabelos pretos. Ela vestia uma roupa inteiramente de couro com algumas coisas que pareciam ser fios.

            — Quem é você? — Kiah perguntou.

            — Vocês já me conhecem. — A mulher disse. — Eu me chamo Tackta.

            Caleb e Kiah se entreolharam.

            — Desculpe, não nos conhecemos. — Caleb disse.

            — Não por este nome. — Tackta tinha uma forma extremamente calma de falar.

            — E por qual nome nós te conhecemos? — Kiah perguntou.

            Tackta abriu um sorriso malicioso e riu, algo nela incomodava o capitão e a tenente assim como aquele lugar todo.

            — Me conhecem pelo nome Big Question. — Tackta disse.

            Kiah e Caleb não sabiam como reagir, eles se entreolharam, chocados, e depois tornaram a encarar Tackta.

            — É impossível, nossas investigações levaram a... — Caleb disse.

            — Jackson Danmes e a mais nada. — Tackta disse.

            Kiah sacou sua arma e apontou para Tackta, que levantou os braços em forma de rendição.

            — É bom se explicar antes que eu exploda a sua cabeça. — A tenente disse.

            — Se acalme tenente. — Tackta disse com a mesma calma. — Se você atirar em mim, meus bio-robôs irão te acabar e nem seus ossos sobraram para contar a história.

            Kiah baixou a arma e respirou fundo.

            — Todos esses mundos são idiotas, não é um, não é outro, são todos! — Tackta disse. — Precisam de alguém para lidera-los e impedirem de serem mais idiotas!

            — Liderar? Você está matando tudo o que vê pela frente! — Caleb gritou.

            — Mas é claro, ninguém obedece a quem não teme. — Tackta disse. — Se vocês temessem seus lideres da Equipe Interestelar, não estariam aqui.

            — Essa é a coisa mais absurda que eu já ouvi em toda a minha vida. — Kiah disse.

            — Não, não é. — Tackta se levantou e a tenente e o capitão sacaram suas armas. — Porque vocês dois sabem, lá no fundo, que eu vou revolucionar tudo.

            — Com a sua destruição? Isso é patético! — Caleb disse.

            — Patético? — A mulher disse. — Já vi várias coisas patéticas capitão, muitas vindas de você!

            Caleb deu uma risada irônica.

            — Vai tentar nos matar ou vai ficar nos ofendendo como se estivesse no jardim de infância? — Caleb disse no mesmo tom que sua risada. — Pensei que você fosse melhor que isso Big Question!

            Tackta ficou séria, e como se fosse uma ordem dela, um dos fios que estavam pendurados se soltou e agarrou o pescoço de Caleb, tirando-o do chão. Enquanto ele tentava lutava para se soltar, outros fios foram até ele e seguraram seus braços e pernas.

            — Caleb! — Kiah gritou. — Solte ele, seu demônio maldito!

            — Demônio? — Tackta riu. — Eu não sou um demônio, eu sou uma deusa, e irei reconstruir todas as galáxias que existem! Meu nome nunca será esquecido, e eu serei adorada por todos.

            — E me deixe adivinhar. — Caleb disse com dificuldade por conta do fio que segurava-o pelo pescoço. — Quem não te adorar será brutalmente assassinado?

            — É mais inteligente do que eu pensei capitão. — Tackta disse num tom irônico. — É até uma pena te matar, até que me seria útil.

            — Cale a boca. — Caleb disse quase que cuspindo as palavras.

            Tackta sorriu e foi caminhando lentamente até Kiah, que firmou os braços, segurando firmemente sua arma e pronta para disparar a qualquer momento.

            — Vocês dois são extremamente fortes, eu os observo desde que entraram na Equipe Interestelar. — A mulher disse. — Eu os escolhi pessoalmente.

            — O que quer dizer com isso? — Kiah disse.

            — Além de que queiram na minha armadilha? Ora, quero dizer que vou tornar vocês dois meus bio-robôs mais poderosos.

            Kiah olhou para Caleb, que retribuiu o olhar. A tenente mudou a direção da arma, e atirou nos fios que prendiam o capitão, libertando-o.

            — Nos matar não vai ser tão fácil assim maldita! — Caleb disse passando a mão no pescoço. — Vai precisar se esforçar muito.

            — Eu não preciso fazer esforço, mas meus bio-robôs sim. — Tackta levantou os braços, e várias portas e janelas começaram a se abrir, e diversos das malditas criaturas criadas por ele começaram a sair e ficar em volta de Kiah e Caleb.

            — Mas que ótimo. — Caleb disse para Kiah. — O que vamos fazer? São muitos e somos apenas dois.

            — Respire fundo, não deixe a ansiedade te dominar. — Kiah se aproximou de Caleb e sussurrou para ele. — Apenas mantenha a calma.

            Os bio-robôs apenas ficavam encarando os dois, que observavam cada um deles, ou pelo menos tentavam, já que haviam muitos. Sem mais delongas, Tackta soltou um grito e todos os bio-robôs começaram a atacar.

            Kiah e Caleb desviavam dos tiros e golpes, além de retruca-los, e mostraram que funcionavam bem no contra-ataque.

            — Quantos mais desses malditos tem? — Caleb gritou enquanto dava um chute em um bio-robô.

            — E eu vou saber? — Kiah respondeu enquanto atirava.

            Tackta permanecia imóvel diante da cena, observando o capitão e a tenente lutando, e também observando alguns de seus bio-robôs sendo destruídos.

Dentro da Nova Vaton.

            Yakai estava inquieta, algo a incomodava, algo dizia para ela que alguma coisa estava acontecendo, mas suas ordens foram claras: ficar dentro da nave para caso ocorra alguma emergência. Apesar da sua preocupação, ela sabia que a melhor maneira de ajudar seu capitão e sua tenente naquele momento era descobrindo em que planeta eles estavam, o que facilitaria na partida deles.

            A robô ligou um dos computadores da sala de controle e começou a mexer incansavelmente até obter informações.

            — Essa não. — Yakai disse ao ver os dados na tela do computador.

            Yakai não pensou duas vezes e ligou para Caleb e Kiah.

            — Capitão, tenente, temos problemas. — Ela disse.

            — Ah é? Não me diga? — Caleb disse atirando nos bio-robôs. — Achamos Big Question, imagine o tamanho do nosso problema.

            — Bom, não me é surpresa, estamos no planeta Hatlain! — A robô explicou.

            — Planeta Hatlain? — Caleb gritou, ainda lutando. — Que diabos de lugar é esse?

            — Um planeta destruído e abandonado. — Yakai explicou. — Destruído pelos humanos! Foi o primeiro planeta fora da nossa galáxia a ser descoberto! O povo daqui não foi muito receptivo e ele se tornou isso, provavelmente é o planeta de origem de Big Question.

            — Já entendemos o que ela quis dizer com “todos os mundos são idiotas”. — Kiah disse, também lutando. — Deve ter feito tudo isso por vingança.

            — Yakai, me escute, eu e Kiah não estamos dando conta, tem que pedir reforços. — Caleb pediu.

            — Mas capitão. — Yakai foi interrompida por Caleb.

            — Apenas faça o que eu te mandei! — Um grito de dor pode ser ouvido do outro lado da linha, e o sinal foi perdido.

            — Capitão? Capitão Safrid? — Yakai estava com medo, mas sabia que tinha que obedecer ao seu capitão.

Dentro do castelo.

            Caleb recebeu um tiro no braço por um bio-robô, Kiah gritou seu nome e Tackta abriu um sorriso maligno. Cada vez mais eles ficavam mais fracos e cansados, mas aquelas criaturas não, e elas não paravam de surgir.

            — Estão vendo o que acontece quando se tenta enfrentar Big Question? — Tackta ria. — Vocês vão ser destruídos.

            O capitão não se abalou pelo tiro e nem pela fala de Tackta, ele se levantou e continuou atirando.

            — Caleb, nós não temos chances! — Kiah disse. — Vão nos destruir.

            — Não, não vão. — Caleb respondeu.

            Eles continuaram disparando, mas as munições já estavam acabando.

            — Só temos uma chance. — Kiah disse, encostando suas costas na de Caleb. — Destruir ela.

            — Está ficando louca? Ai é que não teremos chances! Não ouviu o que ela disse antes quando você apontou a arma para ela? — Ele respondeu.

            — Me escuta, ela é quem controla eles, se ficarmos aqui só ficaremos cada vez mais fracos, e ela sabe muito bem disso!

            — Qual é o seu plano? — Caleb perguntou.

            — Eu não tenho plano. — Kiah disse. — Um de nós vai ter que atacar e o outro dar cobertura.

            Caleb olhou para o braço ferido e mordeu o lábio para não gritar de dor. Ele pensou no beijo que havia dado em Kiah e no que havia dito para Elias.

            — Vai você, tem mais chances de conseguir, e a ideia foi sua. — Ele disse.

            Kiah não respondeu, apenas saiu em disparada em direção a Tackta. Vários bio-robôs tentaram impedir sua passagem, mas Caleb ajudou a tenente a se defender. Tackta começou a dar alguns passos para trás ao perceber o que Kiah estava fazendo.

            — O que pensa que esta fazendo? — Tackta disse conforme Kiah se aproximava mais. — Você não tem chances!

            Tackta fez mais um sinal com as mãos, e detrás dela caíram dois bio-robôs que deviam ter um pouco mais de dois metros de altura, eles eram largos e aparentavam estar usando armaduras. Kiah travou na hora em que viu as duas criaturas, mas depois de alguns segundos tornou a correr.

            A tenente subiu em um dos degraus, mas um dos bio-robôs gigantes deu um soco nela, e a fez voar para longe. Kiah atingiu a parede e em seguida caiu no chão, e se levantou com dificuldade, reclamando da dor.

            — Esta vendo? Sou muito mais do que imaginam. — Tackta soltou um riso nervoso.

            Caleb correu em direção a Kiah para ajuda-la, porém, ambos ficaram encurralados por conta da parede que havia atrás deles.

            — Isso não foi muito inteligente. — Kiah disse.

            — O seu plano ou eu ter vindo para cá? — Caleb perguntou e recebeu uma olhada fuzilante de Kiah.

            Os bio-robôs prepararam suas armas, e por mais que tentassem atirar, nada mais adiantava, as munições de ambos haviam acabado. Eles deram as mãos esperando o pior.

            Quando as criaturas estavam finalmente preparadas para puxar os gatilhos, estrondos puderam ser ouvidos, e o teto do tal castelo foi destruído, e diversos soldados da EI invadiram o local, atirando nos bio-robôs. Atordoados, Kiah e Caleb puderam ver Yakai juntamente com Elias, e mais algumas armas. Eles correram até ela e pegaram as armas novas.

            — Capitão, tenente, estão feridos, é melhor virem comigo para tratarem dos machucados. — Elias disse.

            — Não, pelo menos não antes de acabarmos com aquela mulher. — Caleb disse, logo em seguida ele correu de volta para onde estavam os bio-robôs, sendo seguido por Kiah.

            Ambos os dois tinham suas esperanças renovadas, e correram em direção a Tackta, que estava de olhos arregalados. Um dos bio-robôs gigantes tentou atacar o capitão, enquanto o outro tentava atacar mais uma vez a tenente, porém agora eles tinham mais apoio, e os soltados ajudaram ambos a se defenderem. Quando Kiah e Caleb finalmente ficaram diante de Tackta, ela soltou mais um riso nervoso.

            — Vocês não tem chances! — Ela disse. — Eu vou vencer de qualquer maneira!

            — Só tem um jeito de descobrir. — Kiah disse.

            Kiah e Caleb apontaram as armas para Tackta.

            — Adeus Big Question. — Eles disseram em uníssono.

            Os disparos puderam ser ouvido, e os bio-robôs começaram a cair no chão ao mesmo tempo em que o corpo de Tackta caia. Quando finalmente todas as criaturas caíram, um silêncio foi criado no local, porém após alguns segundos, gritos de comemoração foram ouvidos.

            O capitão e a tenente trocaram sorrisos e se abraçaram.

            — Conseguimos. — Kiah disse.

            — É, conseguimos! — Caleb respondeu antes de cair nos braços de Kiah, completamente apagado.

Na Terra.

            No hospital vários médicos e enfermeiras ficavam andando de um lado para o outro. Em um dos quartos, um médico saia e fazia sinal para Kiah que ela podia entrar. A tenente entrou no quarto e observou Caleb que estava com os olhos fechados e semblante relaxado.

            — Não adianta fingir, sei que não esta dormindo. — Ela disse e ele abriu os olhos.

            — Um a zero. — Ele abriu um sorriso.

            Ela se aproximou da cama e passou os dedos pelo cabelo dele.

            — Como esta se sentindo?

            — Bem melhor. — Ele respondeu. — Em todos os sentidos.

            — Não sei qual outro sentido essa resposta teria. — Ela disse.

            Caleb fingiu uma cara de bravo, e Kiah caiu na risada.

            — Já fez o seu relatório? — Ele perguntou.

            — Sim. — Ela respondeu. — Foi um pouco mais difícil do que eu imaginei.

            — Isso é porque você não esta em uma cama de hospital. — Caleb disse. — Mas pelo menos tudo acabou bem.

            — Salvamos milhares de vida. — Kiah disse.

            — E pretendo continuar salvando mais. — Caleb disse por fim.

            A missão da Nova Vaton, nem da Equipe Interestelar acabaram: Kiah voltou para Urla e subiu de cargo, se tornando agora capitã, e não foi diferente com Caleb, que permaneceu na Terra e se tornou major. Já Yakai, voltou ao Japão e se tornou assistente geral da principal base da Equipe Interestelar em Tóquio. Todos os tripulantes da Nova Vaton se tornaram heróis, e seus nomes jamais serão esquecidos.


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Notas finais do capítulo

São as 2.789 palavras finais de Nova Vaton, espero que tenham gostado ♥
Até a próxima ♥
XOXO ♥



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