Hopeless escrita por Só Lice


Capítulo 8
Capítulo 8: Presente de grego.


Notas iniciais do capítulo

Oiiii gente, como vocês estão???
Entãaao, o capítulo de hoje tem um noticia triste, e uma coisa fofa! Espero que gostem, e espero vossos comentários.
Beijosss
—Alice
PS: Vou tentar postar todo sábado, só que é difícil dizer se daria ou não certo, pois não é sempre que estou inspirada...



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Hope

Meu dia já começou agitado. Acordei com gritos de minha tia, Rebekah. Pude ouvir meu pai andando de um lado para o outro, impaciente. E principalmente, os suspiros preocupados de Elijah. Desci as escadas, fazendo o meu mais absoluto silencio, e deparo-me com uma caixa de presentes, acima da mesa de centro.

–-Fomos presenteados? –pergunto sorrindo.

O olhar reprovador de Elijah fez com que eu me calasse.

–-Vou retirar a maldição de Jackson. –informou Davina.

–-Faça isso, e diga para ele colocar os seus melhores lobos a procura do autor disto –meu pai apontou para a caixa de presente –Ele tem dois dias. Se eu não estiver com a cabeça do assassino em mãos, a dele vai servir como consolo.

Depois saiu do complexo. Aproximei-me da caixa, quando estava sozinha. E não pude acreditar no que vi. Era uma cabeça. A cabeça de Marcel.

***

O clima em casa não estava dos melhores, depois do nosso “presente”. Titia trancou-se no quarto, e de lá não saiu pelos próximos dois dias. Decidi andar um pouco pelas ruas de Nova Orleans, para quem sabe encontrar minha mãe, ou Joshua.

Parei para tomar um café, e encontrei Aiden, um dos lobos de minha mãe. Conversamos um pouco, e ele disse-me que Joshua estava no pântano, procurando evidencias.

Voltei a andar, quando sinto uma presença ao meu lado.

–-Oi Hopeless.

–-Oi Peter.

–-Podemos tomar alguma coisa?

–-Sim, vamos para o parque, tem um aqui bem pertinho.

Peter e eu andamos até o parque, e assim que chegamos sentei-me no banco.

–-Aconteceu alguma coisa? –perguntou o moreno.

Peter era bonito. Os cabelos quase ruivos, ou talvez castanhos claros. O rosto jovial, e uma boca linda. Quando sorria, covinhas formavam-se no canto de sua boca. Pude ver algumas olheiras abaixo de seus olhos, e o brilho que os mesmos apresentavam.

–-Algo na minha família, mas não é nada demais. –menti. Claro que era algo importante, pois era um integrante da nossa família. Porem papai me mataria se soubesse que ando contando nossa vida para qualquer estranho.

Conversamos e rimos um pouco, e pude constatar que além de bonito, Peter era engraçado, carismático e desinibido.

–-Quantos anos você tem? –ele perguntou.

–-Dezessete! –sorri.

–-Não! Sua idade sobrenatural.

–-Dezessete. Transformei-me a menos de um ano.

–-Mas... Você não é uma Original?

–-Sim, eu sou. Ah, quer saber, deixa para lá. Esta história é muito... –enfatizei o muito –Complicada.

–-Eu tenho cento e dois.

–-Sério? –perguntei horrorizada.

–-Sim. Meu pai é vampiro há muito tempo, mas logo que adotou-me, achou que seria melhor transformar-me logo.

–-É adotado?

–-Eu sou.

Um silencio constrangedor instalou-se no nosso ambiente.

–-Posso te fazer uma pergunta? –pedi.

–-Claro.

–-Você iria fazer o que comigo? Se tivesse conseguido me hipnotizar?

Ele sorriu, mostrando suas covinhas.

–-Posso assegurar que não seriam coisas tão descentes assim.

–-Especifique.

–-Eu iria te beijar. Sem duvidas eu iria te beijar.

–-E porque não beija? –as palavras pularam de minha boca, pensando alto demais. Acho que devo ter assumido uma expressão de susto, pois no mesmo momento, Peter começou a sorrir. Ele pegou minha mão, aproximando-se. Com uma das mãos, segurou minha nuca, trazendo-a para perto de si. Seus olhos não desgrudaram do meu nem um minuto. E então, colou seus lábios nos meus. A língua de Peter passava sobre meu lábio superior, pedindo entrada para a minha boca. Assim que permiti, fui invadida por uma sensação inexplicável. Nossas línguas encontrarem-se em uma sintonia inexistente, suas mãos estavam na minha cintura, acariciando minhas costas. Enquanto as minhas, em seu cabelo. Quando finalmente nos afastamos por falta de folego, pousei minha cabeça em seu peito.

–-Eu sabia!

–-O que?

–-Você beija tão bem quando imaginei Hope Mikaelson.

* * *

Narrador

Rebekah e Niklaus estavam preocupados. Hope saiu por volta das onze da manhã, e nada até agora. Depois do ocorrido, Niklaus não achava Nova Orleans tão segurava quanto parecia.

–-Não consigo encontrá-la, e já tentei várias vezes feitiços de localização! –questionou Davina.

–-Claro que não consegue. Ela é uma bruxa, e provavelmente o lado bruxa dela, está lutando contra o feitiço. –respondeu Freya, aparecendo no escuro.

–-Se você encostou um dedo na minha filha... –Niklaus andava ameaçadoramente na direção de Freya.

–-Eu não me encostei à sua filha, irmão! –gritou.

–-O que está acontecendo aqui? –perguntou a própria Hope, que estava parada na frente da porta.

Todos viraram-se imediatamente.

–-Onde você estava? Ficamos preocupados! –repreendeu Caroline.

–-Eu só estava andando pela cidade, titia. Qual é o problema nisso? Sei me defender.

Hope subiu as escadas para o seu quarto, ainda pensando no beijo de Peter.

–-Você sentiu? –perguntou Rebekah.

–-O que?

–-Hope está diferente. Parece mais, hm, feliz.

–-I dai?

–-Dai que, na idade dela, rapazes deixavam-me feliz! –retrucou –Nik, será que Joshua e Hope estão namorando?

* * *

Niklaus ordenou que trouxessem Joshua até o complexo. O garoto chegou assustado, mas tentando continuar com o seu jeito “descolado”.

–-Onde você estava durante a tarde? –perguntou Niklaus.

–-Fazendo o que você mandou-me. Procurando por pistas ou suspeitos.

–-Sozinho?

–-Não.

Niklaus fechou o punho, pronto para acertar Joshua.

–-Com quem?

Por um segundo, o garoto envergonhou-se de falar.

–-Meu namorado.

O punho de Klaus relaxou.

–-Namorado?

–-Sim. Um dos lobos de Hayley, Aiden.

Confuso, Niklaus continuou:

–-Mas e Hope?

–-Hope encontrou Aiden em um café, mas foi só isso. Depois passou a tarde inteira sumida.

–-Eu sei... Então é só isso, por enquanto, Josh.


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