Hopeless escrita por Só Lice


Capítulo 7
Capítulo 7: Bagunçando um pouco!


Notas iniciais do capítulo

Hellooooooo lindos, como vocês estão? Gente, mil perdões pela demora para postar, mas acontece que eu prefiro demorar um pouco e ter uma ideia boa/elaborada, do que escrever qualquer coisa apenas por escrever uhasuhsuahau! Enfim, eu gostei bastante deste capítulo, e creio que vocês também gostaram, afinal aqui irei apresentar para vocês um POSSÍVEL casal!
Enfim, espero seus comentários! ushausahsuash
Beijoxxxxxxxxxx
—Alice



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Narrador

Depois do desastre, Hope correu até o complexo procurando por ajuda.

–-Elijah? –gritava entre os prantos. Sabia que o melhor apoio e auxilio que teria, viria do nobre Elijah.

–-O que houve? –perguntou Mikaelson, surpreendendo a sobrinha.

Ela levantou a mãos, mostrando o sangue que jazia nelas.

–-Eu matei Tom! Eu matei meu melhor amigo...

–-Precisa acalmar-se Hope. Você sabe que seu nervosismo acaba virando um desastre total, e agora que suas emoções estão duplicadas, não sabemos o que pode-se acontecer.

Hope tentou concentrar-se apenas em uma coisa. Acalmar-se. Elijah ofereceu a ela um lenço, e rapidamente a garota aceitou.

–-Limpe-se! –pediu educadamente o tio.

Hopeless passou o lenço branco em suas mãos, e logo depois em sua boca. Ficando limpa, e precisando apenas trocar suas vestes.

–-Ouça, sempre que um deslize acontecer certifique-se de que está totalmente limpa. Sem alguma mancha se quer de sangue. Pois assim, ninguém saberá a monstruosidade que acabou de cometer.

A palavra monstruosidade assustou Hope, que ainda não estava habituada com a sua nova natureza.

–-Tudo bem.

–-Agora explique-me o que aconteceu.

Enquanto explicava o ocorrido, Hope tentava segurar mais lagrimas e soluços que ameaçava escapar a qualquer momento.

–-Estranho... –disse Elijah por fim.

–-Estranho?

–-Sim. Tom foi compelido, por mim, a esquecer toda a sua passagem na vida dele. Tem certeza de que ele disse seu nome, ou lembrou-se de você?

–-Sim! –Hope gritou em resposta.

–-A não ser que...

–-Inimigos antigos estejam de volta! –disse Niklaus, completando a frase e assustando a todos.

–-Acha mesmo que...

–-Gary Thompson está de volta? Com toda certeza.

Elijah bufou:

–-Deixe de interromper-me Niklaus. Hope cometeu seu primeiro deslize...

–-Como foi? –perguntou o pai de Hope, com os olhos visivelmente brilhando de curiosidade.

–-Hm... Assustador. Mas parece que já passou um pouco a dor.

Quase um silencio profundo toma conta do ambiente, mas rapidamente Rebekah entrou no complexo, gritando para qualquer um ouvir.

–-Gary voltou!

–-Já sabemos irmãzinha. Chegou tarde demais desta vez! –provocou Niklaus.

–-Eu vou para o meu quarto. Se não importam-se, preciso ficar um pouco sozinha.

–-Tudo bem filha.

Hope subiu as escadas, indo em direção sua zona de conforto. Deitou-se, e fechou os olhos, para tentar relembrar todos os acontecimentos do dia. Mas sem perceber, pegou no sono.

–---

Dalhia estava em sua frente. Dizendo algo em outra língua, mas alguma coisa Hope conseguia entender. Após terminar sua fala estranha, Dalhia virou-se para a garota.

–-Sei o que aconteceu. Sabe que posso aliviar sua dor, não é mesmo?

Hope tinha consciência do quão poderosa era sua tia-avó, mas também sabia que ela obtinha apenas um proposito e desejo. Os poderes de Hope.

–-Vejo que você não vai fazer nenhuma pergunta desta vez.

–-Diga logo o que quer.

–-Posso aliviar sua dor Hope. Posso fazê-la não sentir mais dor, tampouco descontrolar-se com seus poderes e causar danos a quem você ama. Posso coloca-la de volta a vida que sempre pertenceu.

A proposta foi tentadora, e por um segundo, Hope pensou em responder. Porem não teve tempo o suficiente para isso.

–-Acorde! –gritava uma loira em sua frente.

Hope acordou suando frio, e sentou-se imediatamente em sua cama.

–-O que houve? –perguntou Freya.

–-Eu sonhei, eu não sei...

–-Eu sabia. Dalhia está tentando comunicar-se com você por meio de sonhos projetados. Que truque baixo, titia. Hope, eu posso tentar ajuda-la a controlar seus poderes, mas...

–-Não! –gritou a garota –Chega. Eu não preciso da sua ajuda. Também não preciso da ajuda de Dalhia. Posso, e consigo virar-me sozinha! E se você acha que conquistou minha confiança apenas acordando-me de um sonho projetado pela nossa titia do mal, precisara fazer mais do que isso! Você não me engada Freya. É tão medíocre e insolente quanto Dalhia.

Sem dizer mais alguma palavra, Hope virou-se e saiu do quarto. Percebeu que seu pai estava à espreita, mas fingiu não notar. Pode ouvir sua boca fazer um movimento, e tinha certeza de que ele estava sorrindo.

Andando pelas ruas de Nova Orleans com a companhia de Joshua, Hope pensou se agiu ou não certo, dizendo aquelas coisas a Freya.

–-Claro que agiu! Essa Freya aí não é nada! –encorajou-a Joshua.

–-Você é o melhor Joshua!

–-Eu sei.

Eles sentaram em um banco do parque mais próximo, e Joshua pegou as mãos de Hope, esquentando-as nas suas. Os dois trocaram olhares confusos e curiosos, e sem mais nenhuma palavra, Joshua colou seus lábios nos de Hope. Sua língua pedia passagem para adentrar a boca de Hope, e a garota permitiu. Mas rapidamente os dois afastaram-se.

–-Não! –gritou Joshua, e Hope começou a rir feito louca, logicamente acompanhada do novo melhor amigo.

–-Absolutamente não!

–-Você não beija tão bem quanto os homens que já beijei.

–-Nem você quanto os homens que eu já beijei!

–-Sem beijos então? –Joshua levantou o dedo indicador, em sinal de juramento.

–-Sem beijos!

Pela noite, Hope decidiu que precisava divertir-se um pouco. Convidou Kol e Davina, Joshua e Rebekah para uma balada. Enquanto arrumavam-se, Davina contava para Hope de como estava feliz por serem amigas.

–-Também estou feliz Davina, sei e sinto que finalmente encontrei-me aqui. Contudo...

–-Sei que é difícil no inicio, eu mesma não quis aceitar. Mas logo você entendera que este é o seu verdadeiro lugar.

–-Sei que vou. Agora, podemos ir?

Kol decidiu dirigir, mesmo Rebekah tendo dito varias vezes que poderiam ir correndo e alguem carregando Davina.

Chegando à balada, Kol e Davina perderam-se, ou simplesmente fugiram. Rebekah decidiu encontrar-se com seu namorado barra ficante Marcel, e Joshua continuou ao lado de Hope, até encontrar um cara, chamado Aiden, que por sinal fazia parte da matilha de sua mãe. E então, Hope ficou sozinha.

Não por muito tempo.

Enquanto dançava, percebeu que um garoto a observava atentamente. Ela sorriu para ele, o encorajando. Rapidamente ele aproximou-se, e começou a dançar no ritmo da loira. Enquanto dançavam, ele não tirou os olhos dela se quer um segundo. E então ele abraçou-a, e olhou fundo em seus olhos.

–-Você vai ir comigo até os fundos da festa. –o mais engraçado disto tudo, era que Hope sabia o que ele estava fazendo, mas ele não sabia quem ela era. Fingindo estar compelida, Hope pegou a mão do garoto, e guiou-o até os fundos do armazém. Rapidamente Hope colocou-o contra a parede.

–-Tem certeza que tentou compelir-me? –caçoou Hope.

–-Como você conseguiu?

–-Sou um hibrido. E eu poderia matar-te neste mesmo segundo.

O garoto recuou.

–-Mas eu não vou! –tranquilizou-o Hopeless.

–-Sou Peter. Peter Steve.

–-Hope Mikaelson.

Eles continuaram conversando por alguns minutos, até perceberem que não foram apenas minutos, mas sim horas, e que a festa estava quase vazia.

–-Eu estou com um pressentimento de que você vai bagunçar a minha vida... –confessou Hope.

–-Pode apostar que eu vou. Mas não há problemas, certo? Uma baguncinha de vez em quando não faz mal.


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