Hopeless escrita por Só Lice
Notas iniciais do capítulo
Hellooooooo lindos, como vocês estão? Gente, mil perdões pela demora para postar, mas acontece que eu prefiro demorar um pouco e ter uma ideia boa/elaborada, do que escrever qualquer coisa apenas por escrever uhasuhsuahau! Enfim, eu gostei bastante deste capítulo, e creio que vocês também gostaram, afinal aqui irei apresentar para vocês um POSSÍVEL casal!
Enfim, espero seus comentários! ushausahsuash
Beijoxxxxxxxxxx
—Alice
Narrador
Depois do desastre, Hope correu até o complexo procurando por ajuda.
–-Elijah? –gritava entre os prantos. Sabia que o melhor apoio e auxilio que teria, viria do nobre Elijah.
–-O que houve? –perguntou Mikaelson, surpreendendo a sobrinha.
Ela levantou a mãos, mostrando o sangue que jazia nelas.
–-Eu matei Tom! Eu matei meu melhor amigo...
–-Precisa acalmar-se Hope. Você sabe que seu nervosismo acaba virando um desastre total, e agora que suas emoções estão duplicadas, não sabemos o que pode-se acontecer.
Hope tentou concentrar-se apenas em uma coisa. Acalmar-se. Elijah ofereceu a ela um lenço, e rapidamente a garota aceitou.
–-Limpe-se! –pediu educadamente o tio.
Hopeless passou o lenço branco em suas mãos, e logo depois em sua boca. Ficando limpa, e precisando apenas trocar suas vestes.
–-Ouça, sempre que um deslize acontecer certifique-se de que está totalmente limpa. Sem alguma mancha se quer de sangue. Pois assim, ninguém saberá a monstruosidade que acabou de cometer.
A palavra monstruosidade assustou Hope, que ainda não estava habituada com a sua nova natureza.
–-Tudo bem.
–-Agora explique-me o que aconteceu.
Enquanto explicava o ocorrido, Hope tentava segurar mais lagrimas e soluços que ameaçava escapar a qualquer momento.
–-Estranho... –disse Elijah por fim.
–-Estranho?
–-Sim. Tom foi compelido, por mim, a esquecer toda a sua passagem na vida dele. Tem certeza de que ele disse seu nome, ou lembrou-se de você?
–-Sim! –Hope gritou em resposta.
–-A não ser que...
–-Inimigos antigos estejam de volta! –disse Niklaus, completando a frase e assustando a todos.
–-Acha mesmo que...
–-Gary Thompson está de volta? Com toda certeza.
Elijah bufou:
–-Deixe de interromper-me Niklaus. Hope cometeu seu primeiro deslize...
–-Como foi? –perguntou o pai de Hope, com os olhos visivelmente brilhando de curiosidade.
–-Hm... Assustador. Mas parece que já passou um pouco a dor.
Quase um silencio profundo toma conta do ambiente, mas rapidamente Rebekah entrou no complexo, gritando para qualquer um ouvir.
–-Gary voltou!
–-Já sabemos irmãzinha. Chegou tarde demais desta vez! –provocou Niklaus.
–-Eu vou para o meu quarto. Se não importam-se, preciso ficar um pouco sozinha.
–-Tudo bem filha.
Hope subiu as escadas, indo em direção sua zona de conforto. Deitou-se, e fechou os olhos, para tentar relembrar todos os acontecimentos do dia. Mas sem perceber, pegou no sono.
–---
Dalhia estava em sua frente. Dizendo algo em outra língua, mas alguma coisa Hope conseguia entender. Após terminar sua fala estranha, Dalhia virou-se para a garota.
–-Sei o que aconteceu. Sabe que posso aliviar sua dor, não é mesmo?
Hope tinha consciência do quão poderosa era sua tia-avó, mas também sabia que ela obtinha apenas um proposito e desejo. Os poderes de Hope.
–-Vejo que você não vai fazer nenhuma pergunta desta vez.
–-Diga logo o que quer.
–-Posso aliviar sua dor Hope. Posso fazê-la não sentir mais dor, tampouco descontrolar-se com seus poderes e causar danos a quem você ama. Posso coloca-la de volta a vida que sempre pertenceu.
A proposta foi tentadora, e por um segundo, Hope pensou em responder. Porem não teve tempo o suficiente para isso.
–-Acorde! –gritava uma loira em sua frente.
Hope acordou suando frio, e sentou-se imediatamente em sua cama.
–-O que houve? –perguntou Freya.
–-Eu sonhei, eu não sei...
–-Eu sabia. Dalhia está tentando comunicar-se com você por meio de sonhos projetados. Que truque baixo, titia. Hope, eu posso tentar ajuda-la a controlar seus poderes, mas...
–-Não! –gritou a garota –Chega. Eu não preciso da sua ajuda. Também não preciso da ajuda de Dalhia. Posso, e consigo virar-me sozinha! E se você acha que conquistou minha confiança apenas acordando-me de um sonho projetado pela nossa titia do mal, precisara fazer mais do que isso! Você não me engada Freya. É tão medíocre e insolente quanto Dalhia.
Sem dizer mais alguma palavra, Hope virou-se e saiu do quarto. Percebeu que seu pai estava à espreita, mas fingiu não notar. Pode ouvir sua boca fazer um movimento, e tinha certeza de que ele estava sorrindo.
Andando pelas ruas de Nova Orleans com a companhia de Joshua, Hope pensou se agiu ou não certo, dizendo aquelas coisas a Freya.
–-Claro que agiu! Essa Freya aí não é nada! –encorajou-a Joshua.
–-Você é o melhor Joshua!
–-Eu sei.
Eles sentaram em um banco do parque mais próximo, e Joshua pegou as mãos de Hope, esquentando-as nas suas. Os dois trocaram olhares confusos e curiosos, e sem mais nenhuma palavra, Joshua colou seus lábios nos de Hope. Sua língua pedia passagem para adentrar a boca de Hope, e a garota permitiu. Mas rapidamente os dois afastaram-se.
–-Não! –gritou Joshua, e Hope começou a rir feito louca, logicamente acompanhada do novo melhor amigo.
–-Absolutamente não!
–-Você não beija tão bem quanto os homens que já beijei.
–-Nem você quanto os homens que eu já beijei!
–-Sem beijos então? –Joshua levantou o dedo indicador, em sinal de juramento.
–-Sem beijos!
Pela noite, Hope decidiu que precisava divertir-se um pouco. Convidou Kol e Davina, Joshua e Rebekah para uma balada. Enquanto arrumavam-se, Davina contava para Hope de como estava feliz por serem amigas.
–-Também estou feliz Davina, sei e sinto que finalmente encontrei-me aqui. Contudo...
–-Sei que é difícil no inicio, eu mesma não quis aceitar. Mas logo você entendera que este é o seu verdadeiro lugar.
–-Sei que vou. Agora, podemos ir?
Kol decidiu dirigir, mesmo Rebekah tendo dito varias vezes que poderiam ir correndo e alguem carregando Davina.
Chegando à balada, Kol e Davina perderam-se, ou simplesmente fugiram. Rebekah decidiu encontrar-se com seu namorado barra ficante Marcel, e Joshua continuou ao lado de Hope, até encontrar um cara, chamado Aiden, que por sinal fazia parte da matilha de sua mãe. E então, Hope ficou sozinha.
Não por muito tempo.
Enquanto dançava, percebeu que um garoto a observava atentamente. Ela sorriu para ele, o encorajando. Rapidamente ele aproximou-se, e começou a dançar no ritmo da loira. Enquanto dançavam, ele não tirou os olhos dela se quer um segundo. E então ele abraçou-a, e olhou fundo em seus olhos.
–-Você vai ir comigo até os fundos da festa. –o mais engraçado disto tudo, era que Hope sabia o que ele estava fazendo, mas ele não sabia quem ela era. Fingindo estar compelida, Hope pegou a mão do garoto, e guiou-o até os fundos do armazém. Rapidamente Hope colocou-o contra a parede.
–-Tem certeza que tentou compelir-me? –caçoou Hope.
–-Como você conseguiu?
–-Sou um hibrido. E eu poderia matar-te neste mesmo segundo.
O garoto recuou.
–-Mas eu não vou! –tranquilizou-o Hopeless.
–-Sou Peter. Peter Steve.
–-Hope Mikaelson.
Eles continuaram conversando por alguns minutos, até perceberem que não foram apenas minutos, mas sim horas, e que a festa estava quase vazia.
–-Eu estou com um pressentimento de que você vai bagunçar a minha vida... –confessou Hope.
–-Pode apostar que eu vou. Mas não há problemas, certo? Uma baguncinha de vez em quando não faz mal.
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