Trouble. escrita por FantasyJuli


Capítulo 22
Capítulo 20 parte 2.


Notas iniciais do capítulo

Genteee, desculpa pela demora do capítulo, mas eu voltei e cheia de ideias!!!



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Começamos a nos arrumar para a boate, a Cassie como sempre com seus vestidos provocantes e saltos extremamente altos e por mais que fosse contra o meu estilo eu me esforcei para parecer pelo menos um pouco mais presente do que eu realmente estava. Subi num par de saltos pretos e entrei num tubinho preto tão apertado que sentia como se fosse parar de respirar a qualquer momento.

Pegamos nossas coisas e saímos de casa, dirigi até chegarmos a boate que planejamos ir. A fila estava cheia, mas ninguém nunca nos negava a entrada, antes de pisar os pés dentro da boate um sentimento forte me colocou pra baixo, eu não queria entrar. Mas entrei.

—vamos tomar umas doses! –disse animada, tentei acompanhar sua animação dizendo a mim mesma “vamos Asthidy, o Cameron deve estar se divertindo muito sem você, faça o mesmo”

—vamos!

Seguimos até o balcão onde pegamos duas doses de tequila acompanhadas de limão e sal, depois mais três e depois mais algumas até que o limão perdeu o gosto e as coisas um pouco do seu foco e as músicas a terem um pouco mais de graça. A Cassie me puxou pelos braços me levando para o meio da pista de dança.

CAMERON.

Aquela dose de whisky veio acompanhada de coragem, eu estava bebendo no sofá de casa mais uma vez. Petúnia passava seus olhos piedosos por mim toda vez que entrava na sala de estar. “você não está bem, menino. Vamos, mude isso logo!” ela dizia pra mim.

“vamos imbecil, levante-se, você precisa fazer alguma coisa” dizia eu mesmo para mim mesmo.

Levantei, vesti uma jaqueta e sai de casa. Dirigi até encontrar qualquer coisa que me chamasse atenção e então vi o carro do seu pai parado na rua perto de uma boate qualquer, aquilo me chamou atenção mais que tudo. Parei o meu carro do lado e caminhei para a fila da balada, não precisei de muito esforço para entrar na balada o que me fez imaginar como ela havia feito para entrar, era linda, mas chamar atenção pra si própria com certeza não era seu estilo.

Não foi difícil encontrá-la, olhos fechados em estado de transe enquanto se mexia no ritmo da música . Foi como se todos ao meu redor se calassem e ficassem instantaneamente parados para que eu pudesse vê-la dançar, como se não existisse mais ninguém ali a não ser nós dois.

Observei-a tomar mais doses de bebidas que agüentava, observei todos os que a olhavam com olhos carnívoros, mas não me mexi, não sai dali. Ela se inclinou para falar algo no ouvido de uma loira que estava com ela e em seguida sumiu.

ASTHRIDY

Toda a bebida que havia ingerindo estava fazendo mais efeito do que eu desejava que fizesse, senti meu estomago revirar e a minha cabeça girar, senti como se fosse vomitar a qualquer momento. A Cassie mais uma vez não se importou e eu começava a me arrepender de ter vindo para essa boate escrota, eu nem gosto tanto assim de festas.

Caminhei com dificuldade procurando o banheiro, me esgueirando dos braços de pessoas que não conhecia e rezando para chegar ao banheiro o mais rápido que eu pudesse. Ao encontrar os sanitários percebi que o banheiro feminino estava interditado e que eu provavelmente precisaria procurar por outro, mas não dava tempo.

Abri a porta do banheiro masculino e agradeci a todos os deuses por não ter ninguém ali, me agachei em um dos boxes e segurei o meu próprio cabelo, mas o vomito não veio, outra coisa veio, vozes.

“ela entrou aqui” Disse uma voz masculina e bêbada. Me levantei com cuidado para não fazer nenhum barulho e me expremi atrás da portinha do Box, uma onda de medo me atingiu quando ouvir a voz se aproximando “aquela safada”.

A porta do Box se abriu com violência e me atingiu diretamente o rosto, procurei por qualquer coisa que pudesse me defender, mas não havia nada ali nem mesmo um rolo de papel higiênico.

O homem de feições familiares me levantou pelo braço e me jogou contra parede, senti minha cabeça batendo forte contra a parede de ferro que separava os boxes, o desespero juntou-se ao álcool e fez com que eu me tornasse inútil, não conseguia me defender.

—cadê o imbecil do seu namoradinho agora para te salvar? – ele era um dos homens que bateram no Cameron.

—eu não tenho nada a ver com isso. –disse entre lagrimas.

—até que você é gostosinha. –senti suas mãos segurarem o meio seio esquerdo e a única coisa que consegui fazer foi dar um tapa em seu rosto. –ordinária!

O homem me jogos como um saco de batatas para fora do Box, tentei engatinhar para fora, mas ele era mais forte e puxava as minhas pernas. Sentia o sangue escorrendo pelo meus lábios e os desespero tomando conta de mim. O homem jogou todo o seu peso em cima mim me prendendo com as pernas, prendia minhas mãos contra o chão enquanto tentava me beijar e eu mal conseguia gritar.

Foi quando a porta se abriu violentamente mais uma vez...

—seu filho de uma puta. –ouvi a voz do Cameron ecoando pelo banheiro, fechei os olhos e senti todo aquele peso saindo de cima de mim.

Me arrastei para o canto e fechei os olhos ao ouvir um som estridente de um grito, alguém estava apanhando muito e eu não tinha condições de abrir os olhos para ver qual dos dois eram. Foram gritos atrás de gritos até que finalmente eles pararam e eu abri os olhos.

O Cameron estava ajoelhado na minha frente com os punhos ensangüentados enquanto o outro homem não emitia nenhum som jogado no chão do banheiro. Meus olhos fitaram os dele e um misto de alegria e sossego tomaram conta de mim instantaneamente, mas não conseguia expressar nada. Meu corpo estava preso a parede e as minhas mãos presas aos meus ouvidos, eu não conseguia me mexer.

—Você está bem? Ele...Ele te tocou? –o Cameron começou a falar exibindo uma calma que eu sabia que ele não tinha.

—não. –respondi. –não me deixa de novo.

—eu nunca mais vou te deixar. –ele colocou os braços ao redor do meu corpo e me carregou.

Meu corpo inteiro tremia, passamos por todos na boate e fomos para o seu carro, não me importei com a Cassie ou com qualquer outra coisa. Eu havia sido quase estuprada e ele me salvou, ele estava aqui e eu não podia perdê-lo mais uma vez.

CONTINUAA....


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