Pov Jaime

Eu, Jorge, Carmem, Valeria, Davi e Margarida estávamos prontos para sair.

—Se cuidem, e juízo. Disse Helena.

—Eles não podem ir mesmo? Perguntou Valeria se referindo aos seis que estavam de roupão jogados no sofá.

—Eles estão de castigo pelo que fizeram. Disse meu pai.

—Está tudo bem Val, erramos e vamos responder pelos nossos atos. Disse Alicia sorrindo.

—Isso mesmo, divirtam-se por nós. Disse Paulo.

Aquilo estava muito estranho, Paulo e Alicia, estão perdendo a maior festa da cidade e estão totalmente de acordo.

Parece que eu não fui o único a achar isso.

—Vocês estão bem? Perguntou Margarida.

—Melhor impossível. Disse Daniel

—Refletimos bastante, e percebemos que não foi certo o que fizemos. Disse Mario.

—Verdade, podem ir, e depois contem pra gente como foi. Disse MaJo.

Pude ver Kokimoto rindo junto com Laura, Bibi e Adriano.

Aquilo realmente estava estranho.

—Uma pergunta, por que estão de roupão? Perguntei

Eles se entreolharam nervosos com a minha pergunta.

—Não estávamos a fim de pôr uma roupa. Disse Marcelina sorrindo.

—Tudo bem, menos papo mais ação, vamos, todo mundo pro carro. Disse Jorge

Assim saímos de casa e entramos no carro.

—Só eu que achei que eles aceitaram tudo numa boa? Perguntou Carmem.

—Eu conheço o Paulo, deve estar planejando alguma coisa. Disse Davi

—Se a Alicia fosse fazer alguma coisa com certeza ela me contaria. Disse Margarida.

—Digo o mesmo da Marce e da MaJo, elas sempre me contam tudo. Disse Carmem.

—Ultimamente, aqueles 6 não se desgrudam. Disse Jorge.

—Verdade, estão sempre de papinho por ai, parece que a gente nem existe. Eu disse.

—Ah deixa eles pra lá, hoje vamos ter a melhor noite de nossas vidas. Disse Val animada.

Todos continuaram a conversar, porem eu apenas fiquei pensando, eles não iriam perder essa festa e ficar assim de boa, disso eu tenho certeza.

Pov Marcelina.

Depois que eles saíram continuamos lá na sala.

—Bom pessoal, já deu a minha hora, vou dormir. Disse Paulo levantando e fingindo cara de sono.

—Já? Mas ainda são nove e meia. Disse minha mãe assustada.

—Eu sei, mas hoje o dia foi pesado preciso descansar. Disse ele subindo as escadas.

—Acho que eu também vou, boa noite. Disse Mario.

—Eu também. Disse Daniel.

—Nós três também vamos. Disse Alicia se referindo a mim e a MaJo.

—Verdade, o trabalho voluntario acabou com a gente, boa noite. Eu disse e nós três subimos para o nosso quarto.

Vi Rene e minha mãe se olharem, eles certamente estavam desconfiados de alguma coisa.

Quando chegamos no quarto os meninos já estavam lá, tiramos nosso roupão, e ficamos com as roupas que iríamos usar na festa.

—Eu disse que não era boa ideia o roupão, até o Jaime perguntou. Disse Paulo.

—Mas assim levamos menos tempo. Retruquei

—Gente esquece isso, como vamos descer? Perguntou Mario

—Vocês nunca viram filme? Pegamos vários lençóis e amarramos, fazendo tipo uma corda. Disse Paulo como se fosse óbvio.

—Você ta louco? Isso não vai dar certo, alguém vai se machucar. Disse Daniel.

—Então vamos fazer o que? Ir pela porta da frente? Perguntou Paulo irônico.

—Isso, pedimos pro Koki e pros outros distraírem os dois, assim saímos. Disse alicia

—MUITO ARRISCADO. Disse Paulo

—Pelo menos ninguém se machuca. Disse MaJo

—Tudo bem, vou mandar uma mensagem pro koki. Disse Paulo de mal humor.

Menssagem

Paulo: Koki, mudança de planos, distrai os dois para podermos sair pela porta da frente.

Koki: Okay, mas quero 5 reais a mais, pra cada um.

Paulo: Abusado, tudo bem.

Koki: Ótimo, esperem 5 minutos e saiam.

Pov Koki

Chamei o pessoal em um canto mais afastado e disse:

—Gente, temos que distrair os dois, para que eles possam sair pela porta.

—Como vamos fazer isso? Perguntou a ruiva

—Fácil, venham comigo. Eu disse e eles me seguiram.

Comecei a vasculhar as gavetas, quando encontrei uma caixa de fosforo.

—Você não vai incendiar a casa. Disse Adriano preocupado.

—Você tem outra ideia? Perguntei.

—Você está louco? Perguntou Bibi

—Seguinte, eu vou acender o fosforo e jogar no pano de prato, depois a Bibi e o Adriano saem correndo falando que tem fogo na cozinho, assim eles vão se distrair apagando e os outros vão poder passar.

—Isso vai acabar mal. Disse Adriano.

—Relaxem. Eu disse

Acendi o fosforo e joguei no pano de prato, porem o fogo acabou se espalhando mais do que eu previa.

Fazer o que, imprevistos acontecem.

Pov Mario

—Acho que já podemos ir. Disse MaJo.

—Ótimo, então vamos e... que cheiro de queimado é esse? Perguntou Daniel

—Deve ser coisa do koki, vamos. Disse Paulo

Descemos e conseguimos ouvir Helena e meu pai gritando na cozinha, e uma fumaça preta saindo de la.

—Eles colocaram fogo na cozinha? Perguntou Alicia pasma.

—Vamos logo. Disse Paulo a puxando para fora de casa.

Saímos rápido pela porta, tomando cuidado para não fazer nenhum tipo de barulho.

—Conseguimos. Disse Marcelina.

—Só uma pergunta, como chegamos a festa? Perguntei

—Não tinha pensado nisso. Disse Paulo.

Imediatamente todos olharam para o carro do meu pai que estava estacionado do lado de fora.

—NEM PENSAR. Eu disse

—Por que não? Perguntou MaJo

—Já nos ferramos por pegar o carro sem permissão uma vez, não vou me ferrar de novo. Eu respondi

—Amigo, você está ferrado de qualquer jeito. Disse Marcelina

—Dane-se eu não vou dirigir. Eu disse

—Sem problemas, o Daniel dirige. Disse Paulo.

—Não sei não. Disse Daniel nervoso.

—Vai Dani, por favor. Implorou MaJo

Ele me encarou, e depois encarou ela.

—Tudo bem.

Ele disse e entrou no carro, por sorte a chave estava lá dentro.

Não podia acreditar no que estava acontecendo, eu sendo o certinho e Daniel fazendo coisas erradas?

—Você não vem? Perguntou Ally entrando no carro.

Entrei no carro e seguimos em direção a festa.