Rain Of Demons escrita por ShaneWinchester


Capítulo 3
O primeiro Shinigame aparece


Notas iniciais do capítulo

A lua nessa noite estava escondida, chovia muito e o clima estava tenso, Yuki estava ansiosa para enfrentar quem havia lhe dado aquele golpe tão doloroso que havia até lhe tirado o fôlego. A jovem se apoiou nas mãos e se levantou em um pulo.
— Você parece mais forte do que aqueles fracotes que enfrento - ela gritou dando sua risada um tanto psicótica - Finalmente um pouco de diversão!
Ela puxou a arma da cintura e correu de frete com o demônio. O qual lhe acertou um golpe no rosto, ela caiu de costas e deslizou. A chuva cessou no exato momento.
— Acaba de assinar sua sentença de morte monstrengo - sua arma brilhou a luz do luar que surgira apenas para iluminar seu momento de vitoria - MORRA LOGO!
Bam Bam Bam.
Três disparos certeiros em cheio na cabeça do demônio fazendo seus miolos explodirem e voarem na parede e na roupa de Yuki.
— Acho que me enganei!
Os olhos da jovem brilhavam intensamente e um sorriso vitorioso surgiu em seus lábios enquanto abandonava o beco "Essas criaturas até quando terei que lutar contra elas? Até quando?".
Ela sentiu um pesar no coração "Já faz duas semanas, a final deve estar tudo bem senão ela não teria saído do meu pé" Sem saber o motivo durante as duas ultimas semanas que passaram sempre dava um jeito de passar rapidamente em frente a casa de Mizuki.
Yuki chegou em frente a sua casa e se sentou na calçada puxando um pirulito do bolso da jaqueta, amassando o papel com raiva e enfiando no bolso “Aquela garota...” a imagem sorridente de Hayashi invadiu seus pensamentos “ Porque aquela coisa estava atrás dela?" A luz do luar iluminou sua face, era como se uma mão acariciasse seu rosto ternamente.



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 - Yuki-senpai!!

Ela pode ouvir o seu nome sendo pronunciado pela voz irritante e inconfundível de Mori Kaname, ela abriu os olhos e se deparou com a imagem sorridente da jovem.

- Yuki-senpai é tão fofa dormindo

A jovem se levantou da calçada fria.

- Não enche. - rosnou entrado no prédio de seu apartamento.

- Por que Yuki senpai é tão grossa comigo?! T.T

A jovem acabara de adentrar em seu apartamento removeu os sapatos  jogou em um canto qualquer, caminhou até a cozinha e abriu a geladeira, pegando um suco de caixinha de maçã verde depois pegou batatas fritas no armário e dirigiu-se até a sacada. Jogou-se sobre a poltrona do lado de fora puxando o canudinho e perfurando a caixinha de suco, comeu duas batatinhas e deixou o saco de lado concentrada no suco. Ela terminou o suco e jogou a caixinha em um canto, cruzando os dedos atrás da nuca e apoiando os pés no parapeito como de costume para tirar um cochilo.

- YUUKKKIIIIIIII-SENPAI!!!!!!!!!!

A jovem quase caiu pra trás "Essa voz...Hayashi", ela se levantou rapidamente e pendurou-se no parapeito para olhar para a garota.

- TENHO NOTICIAS! POSSO ENTRAR?  - ela corou um pouco ao fazer o pedido.

Yuki fechou os olhos de modo sereno e consentiu com a cabeça. A jovem havia subido quando Yuki abriu a porta ela pode ver como a casa da mulher era bagunçada havia papel de pirulito em todos os cantos, caixinhas de suco, e alguns saquinhos de batata frita abertos que não foram consumidos inteiramente, na estante vários mangás antigos e atuais alguns espalhados pelos cantos e uma duas pilhas da famosa revista shonen jump. Yuki se jogou no sofá e apoiou as pernas na mesinha do centro.

- Então, quais são as novidades?

A jovem ficou receosa em se sentar em algum lugar porque o sofá também estava coberto de embalagens vazias por fim empurrou umas coisas para o lado e se acomodou timidamente.

- Chouji - kun, ele voltou. - contou dando uns pulinhos de emoção - Ele voltou na segunda-feira nos encontramos na escola e ele me contou o que você fez e pediu para devolver a guitarra dele.

- Sinto, mas não a tenho mais devo ter deixado no bar quando lutei contra o esquisito. ¬¬' Depois de tanto tempo, porque só veio me contar agora?

A jovem parou de olhá-la e começou a encarar o chão.

- Minha mãe não queria que eu a visse, nessas duas semanas ele não me deixou sozinha nem um minuto mais eu dei um jeito de escapar dela e vir aqui hoje! - ela corou.

Yuki percebeu que o rosto da jovem havia se avermelhado bastante.

- Porque você veio? Seu namorado não me interessa nem um pouco! - ela fechou a cara

- Ergh... E-Eu.... Queria te ver de novo! - ela corou mais ainda parecia que sua cabeça ia explodir.

Yuki abriu os olhos espantada pelo o que Mizuki havia acabado de dizer.

- Não devia querer me ver, coisas ruins acontecem com pessoas que se aproximam de mim ¬>¬' - fez biquinho.

Ela se levantou do sofá e se dirigiu até o parapeito da janela e se dependurou.

- Você deveria ouvir sua mãe, agora volte para sua casa e procure esquecer o que aconteceu naquele bar.

A jovem sentia uma certa aspereza na voz de Yuki, mas também sentia que aquelas palavras eram da boca para fora que na verdade Yuki queria que ela fizesse tudo ao contrario, queria que confiasse nela e não a abandonasse.

Mizuki não sabia o porquê, mas queria continuar ali, apenas sua presença lhe dava segurança.

Yuki ainda se encontrava de costas para ela encarando o horizonte, apoiou seu queixo nos braços e suspirou pesadamente.

- Diga ao seu namorado que assim que puder lhe comprarei uma guitarra nova.

Ela sentiu essa era sua deixa.

- Yuki-senpai, se quiser eu vou com você entregar!? - ela corou um pouco e sorriu timidamente.

Yuki se desencostou do parapeito e a encarou friamente.

- Meus negócios são com ele não com você... - ela fechou os olhos novamente - Por favor feche a porta ao sair.

Hayashi sentiu seu sangue ferver e seu coração doer, então pegou um livro que se encontrava no chão e atirou em Yuki e saiu correndo pela porta chorando.

Yuki sabia que não a deveria ter tratado daquela forma mas sabia que era a coisa certa a se fazer, olhou pela janela e teve tempo de ver Mizuki correndo virando a esquina. Ela sentiu algo em seu peito pesar, aquela sensação de solidão a invadiu novamente. Ela fechou os olhos e concentrou seus pensamentos no passado “E-Eu... A culpa foi toda minha, por minha culpa por eu estar na sua vida, você se sacrificou para que eu continuasse viva!! Por quê?Porque eu existo? Porque minha vida foi tão importante para você?", sem perceber apertava o parapeito violentamente, então à imagem de um jovem sorridente, seus cabelos eram curtos e rebeldes, usava um cavanhaque bem feito, uma calça social preta, uma camisa social branca, um colete e aquela bíblia embaixo do braço esbanjando alegria sorria e chamava seu nome: - Yuki-chan você não sabe o quanto sua vida é e será importante para esse mundo.

A jovem se viu pequena os cabelos eram curtos e repicados, usava suas causas rasgadas e uma jaqueta extremamente grande para sua estatura. Seus olhos estavam mareados levou a mão até o crucifixo pendurado em seu pescoço, sentiu algumas lagrimas pingarem em sua mão.

- Droga - sussurrou raivosamente entre os dentes cerrados apertando a cruz com mais violência. - Apolo seu idiota! Porque fez isso?!

Foi até a entrada e calçou suas botas, e saiu batendo a porta com violência atrás de si, desceu as escadas pisando duro e apertando as mãos em forma de punho, sentiu uma lagrima descer seu rosto.

- Yuki-sempai!?- Kaname sussurrou surpresa pensando que a outra não poderia escutar.

Yuki ouvindo seu nome abaixou a cabeça e apertou o passo, já andara quase dezessete quarteirões e não fazia idéia para onde estava indo, ergueu a cabeça e notou que um pouco a frente havia uma loja de instrumentos musicais, vasculhou os bolsos mas estavam vazios.

- Merda justo agora!

Suspirou pesadamente e deu meia volta, já havia caminhado quase uma hora até chegar a uma pequena igreja no meio do nada. Ela adentrou no local era extremamente escuro exceto pelo altar coberto de velas acessas.

- Yachi - sama você está ai?

- Mas que pergunta idiota onde mais eu estaria?! - respondeu um senhor emergindo da escuridão.

- Preciso de dinheiro.

- Hihihihihihiihi... Porque isso não me surpreende?! Tudo bem faça um servicinho para igreja.

Ela se ajoelhou com a mão direita nas costas e a esquerda apoiada no chão com a cabeça erguida encarando o velho, sua imagem se assemelhava a uma múmia sem as bandagens.

- Tão cortes e respeitosa quanto seu irmão. Espere um pouco. - ele caminhou até o altar e apanhou um livro que se assemelhava a uma bíblia bem grande, passeou com o indicador pelas linhas - Ah! Aqui está! Você deve abater um ser denominado Naamah nesse momento ele está em posse do corpo de um garoto de 16 anos.

- Ótimo! Eu voltarei ao amanhecer.

- Espere! Ele não é como os outros.

Ela estava apoiada na porta entreaberta.

- Não me interessa é só mais um demônio, de manhã eu trarei sua carcaça para você.

O senhor balançou a cabeça negativamente

- Ela não muda nunca será sempre uma cabeça dura. - ele depositou o livro com cuidado sobre o altar e retornou a escuridão.

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“Droga devia ter perguntado para o velho onde poderia encontrá-lo", broqueou consigo mesma em pensamento. Estava se arrastando pelo parque onde havia ouvido aquela voz e então subitamente mudou sua rota para casa de Mizuki “A essa hora ela deve estar na escola poderei ter minhas respostas com aquela senhora". Acabara de chegar em frente da casa da jovem apoiou as mãos nos joelhos e retomou o fôlego. Então escudou o barulho de um vaso se quebrar. Deixou seu corpo ereto e virou a cabeça como um cachorrinho confuso. Caminhou até a porta rapidamente e deu leves batidinhas.

 

DENTRO DA CASA

 O jovem que segurava à senhora Hayashi tinha as pupilas em um tom vermelho sangue, e um chifre havia surgido no centro de sua testa. Estava um pouco exaltado pelas batidas na porta.

- É a sua ultima chance me diga onde a garota está! - ele pressionou sua garganta a erguendo no ar.

- N-nunca - retrucou com sua voz fraca.

- Ótimo então arrancarei de você.

Ele aproximava sua mão livre do coração de Shizume.

- Não é educado de sua parte colocar a mão no seio de uma senhorita sem autorização! - Yuki o observava do topo da escada com um sorriso um tanto insano nos lábios - Eu o ensinarei a ter modos diante de uma dama.

- Como ousa sua humana desprezível?! Eu a matarei e logo depois essa velha.

- HAHAHAHAHAHAHAHA VEM COM TUDO MONSTRENGOOOOOOOO!!

O corpo do jovem pareceu explodir e uma enorme besta com o corpo extremamente musculoso e a pele mais vermelha do que seus olhos. Yuki puxou a arma do coldre e começou a disparar escorregando pelo corrimão da escada. Os disparos de Yuki eram em vão atravessavam o demônio mas logo depois o ferimento se curava “Droga bem que o velho disse que ele era diferente".

- SUAS ARMAS HUMANAS NÃO ME FAZEM NEM COCEGAS.

O demônio ergueu a mãos e como sua mão fosse um imã as balas se atraíram em direção a ela, Yuki acabara de alcançar solo firme. O demônio apontou o indicador em direção a jovem.

- MEEEERDAAAAAAA.

As balas foram atiradas em direção a ela, que só teve tempo de se jogar para o lado e se esconder atrás da parede da cozinha. Ela fechou os olhos no momento em que encontrou abrigo, apertou o ombro e sentiu o sangue banhar sua luva e a ponta de seu indicador. Rapidamente puxou sua pequena doze da cintura a abrindo e puxando dois cartuchos dourado do bolso e carregando a arma. Saltou de trás da parede e acertou dois tiros seguidos no demônio, o qual soltou um ruído tenebroso.

- Sua vadia! Como ousa me ferir, sinta o poder do primeiro Shinigame!!! - ao berrar essas palavras ela bateu as mãos entrelaçando os dedos.

 Yuki pode ver duas marcas nas laterais de suas mãos, as quais formavam um símbolo familiar "Onde eu já vi isso??", só teve tempo de ver o velho padre lhe acertando a cabeça com a bengala.

- VOCÊ DEVERIA PRESTAR ATENÇÃO NA AULA!!

Suas pupilas se dilataram e não teve reação imediata, o símbolo das mãos do monstro pareceram abandonar seu corpo e formar um símbolo idêntico só que maior. E então um dragão de fogo aos poucos avançava em direção de Yuki. A jovem jogou o corpo para trás e deu uns três mortais de costas até conseguir escapar das chamas.A luta estava tão insana que Yuki não conseguia evitar não rir de excitação.

- Finalmente um inimigo a altura! Não importa quem você seja não passa de uma criatura inferior que eu mandarei de volta para o inferno.

Seu olhar estava enlouquecido de satisfação quando o monstro voltou a juntar as mãos e formar um circulo de fogo, finalmente tinha conseguido recarregar sua arma.

- MOOOOOOOOOOOOOOORRRRRRRRRAAAAAAAA!! - ambos gritaram na mesma hora.

Yuki disparou dois tiros em direção a cabeça do demônio, as balas atravessaram o dragão de fogo e acertaram o alvo, já o dragão de fogo teve tempo de queimar o braço esquerdo de Yuki, a qual soltou a arma e caiu de joelhos satisfeita ao ver que o inimigo havia sido eliminado. A carcaça do monstro tocou o chão já sem vida fazendo um barulho oco e abafado. Ela apagou as chamas da jaqueta e a removeu olhando o estrago em seu braço.

- O que achou disso senhor primeiro Shinigame?!? - ela riu debochadamente antes de perder os sentidos.

Os últimos raios de sol desapareciam no horizonte Mizuki, acabara de retornar da escola a frente da casa estava perfeita como ela havia deixado permanecia, abriu a porta com seu sorriso costumeiro quase caiu pra trás ao ver o cadáver do monstro no meio da sala, a maioria dos moveis estavam destruídos ou queimados tinha algo no tapete que depois ela identificou como sendo sangue, correu e viu sua mãe sentada no chão ao lado do corpo adormecido de Yuki, no primeiro momento uma sensação de pavor tomou conta de seu corpo, sentiu seus olhos umedecerem e inconscientemente correu em direção à jovem e a abraçou." Que sensação é essa, um calor inexplicável", ela entre abriu os olhos e com a visão meio embaçada pode ver que alguém a abraçava, ouvia o choro histérico bem na sua orelha.

- Mizuki-chan... - chamou com a voz fraca o que fez a jovem a solta-la imediatamente e encará-la surpresa - Você poderia lamentar em silêncio?!

Ela reconfortou a cabeça na almofada que a senhora Hayashi havia trazido.

- Sua... - a voz de Mizuki saiu tão baixo que Yuki mal pode ouvir, e nem precisava quando ia perguntar algo Mizuki a acertou com a mochila - COMO PODE SER TÃO INSENSIVEL!?!? T.T

- DEUS QUAL É O SEU PROBLEMA?! VOCÊ DEVIA SE TRATAR!!! PORQUE ME B...

Mizuki a acertou novamente - SUA FILHA DA...- Mizuki a envolveu em um abraço abafando suas palavras.

Yuki se esqueceu por um momento que o mundo existia e a abraçou apertado e logo depois a soltou subitamente. Ela se levantou e caminhou em direção ao cadáver do demônio.

- Eu tenho que ir...- suspirou pesadamente ao agarrar a perna do monstro e começar a arrastá-lo em direção a porta

- Espera!!!

Ela se virou sorrindo e acenando com a mão livre.

- Vejo você por ai. ^^

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Yuki arrastou o monstro até a igreja, abriu a porta com um chute e jogou o demônio próximo ao altar.

- Você é mesmo como seu irmão. MAS ME TROUXE O DEMONIO ERRADOO!!!!!

Ela lançou a ele seu sorriso psicótico enfiando as mãos nos bolsos da jaqueta.

- Não interessa um a menos na sua lista, velho... Meu pagamento!

Yuki pegou o pacote de dinheiro das mãos do velho e já estava com metade do corpo pra fora da porta.

- Yuki-chan! - ela o olhou apreensiva - SHINIGAMIS NUNCA MORREM!


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Notas finais do capítulo

Hey Apples! Como vcs estão sei que prometi postar os desenhos mais eh q eu to sem CorelDrawn no meo PC mais até sexta já vai ta tudo arrumadinho! hehe!
 
Espero que gostem do capitulo e deixem Rewies não doi e faz bem pro coração da sua humilde autora!
kissus... e até breve



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