Muitos beijos e amores escrita por Ilovefics


Capítulo 3
Festa - parte 3 final - Ecstasy


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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*******

– Mili.- chamou Mosca se aproximando. – A Pata pediu que te avisasse que foi até o banheiro e já voltava.

– Sim, eu escutei.

– Não me leve a mal, mais você está muito linda hoje. – disse Mosca envergonhado. – Quero dizer, você está linda sempre.

– Obrigada. – disse olhando para qualquer lugar menos em seus olhos. – Me de licença, vou atrás de Pata.

– Espere. – disse agarrando seu pulso. – Por favor. Espere

– Me solte. – disse olhando para seu braço. Assentiu. – Ótimo. Eu não queria repetir novamente, mais vejo que é necessário. Não quero que dirija a palavra a mim, Está bem?

–Pare com isso Mili, você está sendo ridi...

– Pare você de fingir que é tolo. Você sabe que o ridículo aqui é você.

Perto dali...

– Pelo visto, acabou mesmo. – disse Vivi apontada para Mosca e Mili. – Nunca vi ela falar assim com alguém. Parece que ela vai explodir em qualquer instante.

– Acho que ela ainda está abalada, a ficha do que houve não deve ter caído ainda, foi tudo muito estranho. – falou Bia. – O Mosca é um covarde.

– E irresponsável. Com 15 anos beber dessa maneira, como se fosse um adulto independente.Sem pensar nas consequências. – retrucou Tati.

– O álcool faz você perder o controle. Acho que não foi nada intencional. – disse Vivi.

– Gente, estamos aqui para nos divertir não para falar dos problemas dos outros. – disse Bia dando uma ultima golada em sua bebida. – Vamos dançar!

****

Satisfeita? Vou voltar a festa. – concluiu Rafa guardando o celular.

– É claro. Como não tinha pensado nisso antes. – falou Bel com um expressão irritada. – Eles armaram para a gente Rafa.

–Eles quem? – perguntou confuso. – Os vizi....

– Exato. – assentiu. – Esse dia eu estava indo até a padaria e acabei esbarrando com o André na rua, não imaginei que tudo fazia parte do plano deles. Percebi que ele tava bem nervoso, afinal o André sempre foi o mais responsável deles, nunca concordava com seus planos doidos. Deve ter dito um motivo muito delicado para ele ter feito tal coisa. – disse. – Quando fui me despedir dele, ia dar um beijo em sua bochecha, com sempre faço, e ele virou o rosto bem no momento e acabou que...

– Mais se não foi nada intencional, porque você não me contou?

– Porque eu conheço meu namorado. Eu sei o quão ciumento ele e, e também não achei necessário, eu realmente achei que foi sem querer e não pensei que pudesse causar qualquer transtorno na nossa relação. Mais estava errada.

– Bel. – falou Rafa segurando seu queixo, fazendo que seus olhos se encontrasse. – Me perdoa? Me perdoa por eu ter sido um completo imbecil, por eu ter deixado a raiva tomar conta de mim. Me perdoa?

– Hum, deixa eu ver... – disse. – É claro que eu perdoo seu bobo. Eu te amo.

–Eu te amo.

Perto dali...

– Não pode ser. Ele não fez isso. Deve ter dito algum mal entendido. Ele não faria isso comigo.

****

– Vem cá. – falou Janu puxando Janjão para um canto.

– Nossa, que menina assanhada. Não conheci esse seu lado. – disse ele tentando beija-la. – Continue assim.

– Nojento. – gritou Janu o empurrando. – Não sou nenhuma desnaturada para tentar agarra-lo. Só de pensar nisso me dar ânsia.

– Obrigada pela parte que me toca.

– Para de graça Janjão. Preciso de um favor.

– Um favor. Tem alguma coisa haver com o Duda?

– Talvez. Não importa. – falou. – Vai topar ou não?

– Claro que importa. Tenho que saber no que vou me meter. – retrucou.

– Para de graça, você nunca foi disso. – afirmou. – Mais está bem, eu falo. Quero que ponha isso na bebida do Eduardo. – disse tirando uma caixinha com duas pílulas de sua bolsa.

– Ecstasy. Você quer que eu drogue o cara?

– Você falando dessa maneira parece algo terrível. – falou com um sorriso malicioso no rosto. – Não, quero que deixou o mais animado. Menos careta.

*****

– Ei Cris, onde você estava? Sumiu de repente. – falou André abordando-a.

– Me senti um pouco mal, precisei tomar um ar. – respondeu sem olhar em seus olhos. – Se importa de terminar a gravação sozinho? Eu realmente não estou me sentindo bem.

– Está bem. Falta só alguns detalhes. – concordou calmamente. – Pela manha te mando o material editado para publicar. Melhoras.

– Obrigada.

****

– Que cara é essa, mosquito? – perguntou Thiago vendo Mosca se aproximar.

– Odeio que me chame desse jeito.- afirmou cabisbaixo.

– Foi mal. – desculpou-se. – Mais conta, o que ta pegando?

– A conversa com a Mili não foi bem né? – deduziu Binho.

– Ela não quer que eu dirija a palavra a ela. Mais a verdade é que nem eu sei o que falar para ela. Talvez não tenha nenhuma justificativa para o que eu tenho feito. Eu consegui de vez acabar com minha vida. – afirmou,

– Cara, como o seu amigo, tenho que falar o que acho, falar a verdade. Dessa vez você pisou feio na bola. Acho que o melhor a fazer no momento é esperar a poeira a baixar. Tentar uma conversa agora, com os dois de cabeça quente, não é a melhor opção. – falou Binho.

– Concordo com o fedelho. O tempo agora é o seu melhor amigo. – disse Thiago antes de voltar a pista.

*****

– Ai playboizinho onde você se meteu? – indagou Janjão para si mesmo. – Achei você. – disse ao ver-lo ao lado de uma mesa alta.

– Refrigerante? – perguntou o garçom ao passar por sua mesa.

– Obrigada. – agradeceu ao pegar um copo médio, laranja florescente de sua bandeja.

– Ué, cadê a sua namoradinha? – perguntou Janjão olhando em volta. – levou um fora foi?
– Vai encher o saco de outro moleque. Não tenho paciência para suas provocações. – retrucou.- Foi a sua amiguinha de te mandou aqui não foi? Insuportáveis.

– Fique despreocupado que a minha amiguinha já foi para casa. – respondeu. – E seus amiguinhos, onde estão?

– Se divertindo.

– E porque você está aqui, invés de lá?

– Não estou com... acho que isso não é da sua conta.

– Claro. Tem todo certeza. Problemas dos outros nunca é interessante. – falou revirando os olhos. – Hum, acho que ia gostar de ver isso. – disse rindo, apontando para algo atrás de Duda. Se tratava de Pata sendo cantada por um garoto, quero dizer, uma criança de pelo menos 12 anos. Hora de agir. Janjão pegou os comprimidos em seu bolso e os jogou em seu copo. Rapidamente se dissolveram.

– Com certeza foi a cena mais engraçada da minha noite. – afirmou voltando a sua posição. – Janjão? Eu hein. Sumiu. – Sussurrou para si mesmo antes de beber a bebida “batizada”.

****

– Ai. – gritou Cris após alguém pisar em seu pé. – Tem algum problema de visão? – indagou irritada.

– Menina, desculpe, não te vi. – desculpou-se o menino.

– Cris, por favor. – retrucou.

– Sua cara não me é estranha. – afirmou o garoto. – Prazer, Pedro. – disse esticando sua mão direita.

– Talvez meu rosto seja bastante do comum. Nunca te vi mais gordo. – falou. Ele a encara com uma expressão de duvida. – Ah, isso é uma expressão.

– Sim, eu sei. Só achei engraçado o jeito que você falou. – disse abrindo um sorriso, revelando uma covinha em sua bochecha esquerda.

– Obrigada. Eu acho.

– Você é bem engraçada. – falou. – Foi um prazer conhece-lá. Ah, e mais uma vez, desculpe por ter pisado em você. No seu pé.

– Isso, definitivamente, não dói mais do que um coração partido. – sussurrou e seguiu a procurar por seus amigos.

****

Próximo da meia noite, todos estavam dançando e se divertindo ao som de diversas musicas, esperando o momento do parabéns. Janu, constantemente, observava Duda, mantendo-se sempre próximo. Bel e Rafa, então, resolveram fingir que nada tinha mudado, que não tinham se reconciliado, para ganharem tempo para bolar um plano de se vingarem dos vizinhos.

– Patrícia, obrigada por ter me largado aqui sozinha. – disse Mili irônica.

– Desculpe, a fila do banheiro está gigantesca, por isso...

– Por favor, não minta para mim. – falou antes de Pata terminar a frase. – Você foi atrás do Duda. Eu vi que ficou preocupada com ele.

– Está bem. É verdade, eu fui atrás dele.

– Pata, quando vezes tenho que repetir que pode confiar em mim. Melhores amigas, lembra?

– Eu sei que posso, mas é que me sinto uma idiota dando importância para ele. – revelou. – Espero que entenda.

– Mais é claro que eu entendo. Estou passando pelo mesmo que você. – disse com um sorriso simpático. – Vamos nos prometer uma coisa?

– O que?

– Que vamos tentar esquecer deles. Do Mosca e do Duda. Pelo menos pelo resto dessa noite. Vamos esquecer de todos os nossos problemas. Me promete?

– Prometo. E você, promete?

– Prometo. – disse Mili., juntando seu dedinho mindinho ao de Pata.

– Não é possível. Acho que a força superior quer que eu morra encalhada, só pode. – afirmou Cris aproximando-se por trás de Mili,

–Hã? – indagou Pata.

– Nada. Só pensei alto.

– Acho que não somos as únicas na fossa. – falou Mili cutucando Pata.

– O que é? Eu estou super bem. – disse Cris forçando um sorriso. – Só estou com um mal estar.

– Então tá. – concordou Mili dando ombros. – Mais se precisar conversar, estamos sempre aqui.

– Eu sei. Obrigada. – agradeceu.

– Bem, nos vamos ficar aqui sentadas engordando ou vamos para a pista de dança.? – indagou Pata entediada.

– Ai meu deus! – exclamou Cris arregalando os olhos.

– Está tudo bem Cris? – perguntou Mili.

– Comigo sim, mas acho que com o Eduardo não. – respondeu apontando para algo atrás de Pata.

– Eduardo? – perguntou Pata ao virar-se para trás. – Ele perdeu a noção do ridículo? Não estou acreditando nisso. Eu estou sonhando, não estou? – disse indignada e ao mesmo tempo decepcionada.

– Eu vou lá. – afirmou Mili se levantando.

– Vou com você. – retrucou Cris.

– Não Cris, fique aqui com ela. – pediu Mili. – Pata, por favor, fique aqui e não faça nenhuma besteira. Eu vou atrás dos meninos.

O Plano de Janu deu certo. Duda estava parecendo um demente. Ele subiu em cima de uma mesa e começou a dançar loucamente. Virou o centro das atenções em questão de segundos. Todos pararam para observa-lo, a maioria estava se divertindo com a situação, já outros, nem tanto.

– Duda! – exclamou Mosca. – Desce daí. Agora. .

– Não mamãe. Agora que eu estou me divertindo. – retrucou rindo alto.

– Hã? – indagou Mosca. – É. Definitivamente ele não esta bem.

– Madeira! – exclamou Duda antes de saltar da mesa, caindo em cima de Binho. – Opaaaaaa. Desculpa gatinha.

– Eca! – gritou Binho tampando o rosto para Duda não o beijar. – Tire esse maluco de cima de mim. Ele está me esmagando.

– Rafa. – chamou Mili aproximando-se dele. – O que está havendo aqui? Porque ele está agindo dessa maneira?

– É o que estamos tentando descobrir, só que fica meio difícil com ele parecendo uma criança dês 5 anos de idade. – respondeu ele. – Preciso de um favor. Ligue para a Ernestina. Precisamos tirar ele daqui antes que ele faça algo pior. – pediu. Mili assentiu e correu até sua mesa. Duda, agora estava na pista de dança, ao som da musica starships, começou a dançar junto com outros convidados.

– Então Janu, agora me explica, porque você quis drogar o cara. Pura diversão? – perguntou Janjão.

– Um pouquinho de diversão, de vingança... – respondeu. – Mais principalmente, para acabar de vez com o relacionamento dele com a idiota da gansa. Agora, me de licença, vou por a parte final do plano em pratica. – concluiu e foi em direção a Duda, puxando o garoto para dançar. Consumido pela droga, ele não pensou duas vezes, agarrou a sua cintura e começaram uma dança nada casual. Um tanto sexy. Novamente, virou o centro das atenções. Sem mais nem menos, ela o puxou para junto do seu corpo e tascou um beijaço nele, com direito a língua, pegada e mais um pouco. Todos ficaram boquiabertos. Mosca, ao ver que Pata assistiu tudo com os olhos cheios de lagrimas, correu até Janu e puxou pelo braço, interrompendo o beijo.

– Qual é a sua hein? – indagou Mosca irritado. – Você não tem caráter. Sua dissimulada.

– Eu não vou discutir com você. – afirmou se soltando de sua mão. – A única coisa que posso dizer é que eu não aceito um não como resposta. Já deveria saber disso. – concluiu com um sorriso sínico, virou as costas e foi embora. Duda finalmente encontrou o olhar marejado de Pata. Ele sorriu para ela, como se não tivesse acabado de acontecer importasse, e sussurrou, olhando em seus olhos, “ Eu te amo Patrícia.” E depois desmaiou, como se seu olhar o tivesse o despertado. E assim, terminou a noite.


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Notas finais do capítulo

Que doideira genteee! Janu não presta....
Gostaram? Dicas? Recomendem.
Até o próximo.Beijos



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