Muitos beijos e amores escrita por Ilovefics


Capítulo 2
Começando a noite...


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Pov`s Cris:

Depois das aulas partimos para o Orfanato para começar a preparação para a festa. Estávamos muito animadas afinal, seria nossa primeira grande festa. Pode parecer tolice mais, para nós, não é algo comum ir numa festa chique dessas. Eu contei que irei cobrir a festa? Não? Pois então, estão avisadas. Estou muito empolgada, é o meu primeiro trabalho importante e, o melhor, é que iremos receber um cachê. O André tem sido um amorzinho comigo, sabe, parece que depois que ele parou de andar com aqueles “sem-sal” dos vizinhos, ele ficou mil vezes melhor. E antes que se precipitem, NÃO, eu não estou afim dele. Nossa relação é profissional, apenas. Próximo das 19:00 horas, a queridíssima Ernestina passou para pedir que começássemos a nos arrumar e, que queria todos prontos as 19:40, nada a mais e nada menos. Como já era o previsto, nos atrasamos um pouquinho e deixamos a Ernê meio estressada.

Elas sabem que eu odeio atrasos. – retrucou Ernestina impaciente. – Essas energúmenas vão ver só. – disse indo em direção as escadas.

– Já estamos aqui Ernestina. – falei, a frente da fila.

Fiquei meio constrangida. Os meninos ficaram nos olhando como se nunca tivesse nos visto alguma outra vez. E, “disfarçadamente” começaram a cochichar.

– Até que vocês estão bonitas, mais se atrasaram mais ou vez. – retrucou Ernestina.

– Desculpa Ernestina, prometemos que dá próxima vez...

– Não prometam o que não podem cumprir. – Disse Ernestina cortando Mili. – Agora, chega de enrolação, todos para a vã, já.

O caminho até a casa de festa foi rápido, em menos de meia hora. Todas ficaram impressionados com a decoração luxuosa da parte externa. Na entrada, havia seis grandes arranjos de flores, três na esquerda e três na direita, de varias cores e no meio dessas flores, tinha um enorme tapete vermelho. Um pouco antes da entrada para o salão principal, havia uma espécie de berço decorado com panos em cores neon e com algumas flores, servindo para por os presentes. Logo na entrada do salão principal, havia um arco feito com bolas com o nome da aniversariante e a frente as mesas e no meio delas havia uma grande pista de dança. Recebemos algumas pulseiras neon e tinta para por no rosto.

– Meu deus, que decoração bafo. – falou Vivi olhando tudo em sua volta.

– Fala ai galera. – disse André se aproximando de nós.

– Oi. – responderam todos, exceto Rafa que o fuzilava com os olhos.

– Ai Mosca, eu vou até o banheiro... – disse Rafa.

– Então André, trouxe o equipamento? – perguntei.

–Está tudinho aqui. – disse apontando para a mochila em suas costas. – Nossa Cris, você está muito bonita.

– A-ah, muito obrigada. Até que você também não está mal. – disse, tentando disfarçar a tensão.

– Valeu. – agradeceu. – Acho que já podemos começar a gravação, o quanto antes melhor.

– Claro. – concordei. – Gente, mais tarde eu encontro vocês. – concluiu e me afastei.

Perto do banheiro...

– Ei Rafa. – chamou alguém entrando em sua frente.

– Saio de perto de um para encontrar outro... – murmurou para si. – Me da licença, está atrapalhando a minha passagem.

– Eu não vou para lugar nenhum até me contar o que está havendo com você. – disse Bel, cruzando os braços em sua frente.

– Eu não quero te machucar... eu só irei pedir mais uma vez. – falou começando a se irritar. – Me da li...

– Eu não pretendo mexer um músculo. – disse ela. – Você tem duas opções, ou me conta o que está acontecendo ou me conta o que está acontecendo.

****

– Ai Janu, a Bel tá de novo de conversinha com o rolha de poço. – falou Janjão apontando na direção dos dois.

– Quanto a isso, pode ficar tranquilo. – disse Janu. – Pelo que a Bel me contou, o gordinho não quer ver ela nem coberta de chocolate.

– Até que sua ideia maluca de botar ele contra a Bel, até agora, está indo de vento e popa. – afirmou Tatu.

– Bom, chega de falar desses orfãos nojentos, eu vim para me divertir, já vocês... – disse Janu indo para a pista de dança.

– Para divertir a festa... – murmurou Janjão com um sorriso malicioso.

Na pista de dança...

Havia se formado uma pequena roda, apenas com algumas pessoas do Orfanato. Duda se juntou ao grupo e, Marian foi ao encontro dos seus mais novos amigos.

– Para tudo! – gritou Vivi no meio da pista. Chamando atenção de algumas pessoas que estavam próximas. – Eu, simplesmente, amo essa musica. – concluiu começando a dançar loucamente.

– Gente, o que vocês deram para essa menina, Jesus. – disse Bia rindo.

– Eduardo. – falou Janu o puxando para fora da roda. – Que ótima surpresa!

– Já eu não posso disser a mesma coisa. – retrucou puxando sem braço. – Eu já falei para esquecer que eu existo.

– Acho que alguém está nervosinho. – falou rindo. – Como posso esquecer um gatinho como você, mais, o que você tem de gato tu tem de burro. Onde já se viu, um cara com dinheiro preferir uma órfão sem sal. Parece coisa de novela.

– Olha como você se refere a Pata. – disse, chamando a atenção de tal. – Você é bem sem noção mesmo, chegou a pensar que eu fosse olhar para uma mal amada como você. Patética.

– Olha como você fala comigo, riquinho de bosta. – alterou a voz.

– Guarde suas ofensas para alguém que se importe. – falou virando as costas. – há, e só mais um detalhe, não se ofenda com a verdade. – concluiu, voltando para seus amigos.

– Babaca. – gritou ela, e ele retribui com um aceno de mão.

– O que houve com essa desmiolada? – perguntou Binho se aproximando junto de Mosca.

– Garota tosca. – disse Duda. – Ela conseguiu me tirar do sério, preciso esfriar minha cabeça. Vou caçar algo para beber. – falou se retirando.

– Mosca, o que houve com o Duda? – perguntou Pata.

– Ele se desentendeu com a idiota da Janu. – adiantou-se Binho. – Parece que o negocio foi serio.

– Ah sim, obrigada. – disse dando um sorriso meio falso. – É eu vou até o banheiro, avise a Mili para mim.

Na parte externa da casa de festa...

– Acho que aqui podemos conversar mais a vontade. – disse Bel.

– Eu não fico mais a vontade com você. – retrucou Rafa.

– Oh Rafa para com isso, não sabe como eu fico mal com você me desmerecendo d

esta maneira. – falou com a voz começando a embargar. – Por favor meu amor, me explique o que houve. – concluiu. Rafa a encarou por alguns segundos e após começou a catar algo em seus bolsos da calça. Seu celular.

– Não vou gastar minha saliva te explicando algo que tenho nojo até de lembrar. – disse procurando algo em seu celular. – Então veja com seus próprios olhos. – concluiu, mostrando a foto que fez com que tudo desmoronasse sobre sua cabeça.

*****

– Olha aqui Marian. – falou Janu a puxando para um canto. – É melhor você dar um jeito no seu priminho tolo, deixar ele bem pianinho.

– O que aconteceu hein? – perguntou desinteressada. – Não responde, deixa eu adivinhar. Ele te deu outro fora.

– É, foi exatamente o que aconteceu. – disse constrangida.

– Ai amiga, eu já falei para você esquecer do Eduardo. Aquele lá só tem olhos para aquela órfã metida. Para de ser cabeça dura.

– Isso eu já decorei. – retrucou. – Eu preciso dar um jeito de esgotar de vez com as esperanças do Duda em relação a Pata e, não há em ninguém melhor que você para me ajudar. Tirando essa despeitada do meu caminho as coisas podem começar a clarear para o meu lado. Agora é questão de honra ter o Eduardo em minhas mãos.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Dicas?
Recomendem.
Beijos e até breve.



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