Hunter - The Revenge escrita por HannahHell


Capítulo 7
Capítulo 6.




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Levou uma semana para conseguirmos chegar em Nova York e isso me trouxe graves dores nas costas, acho sinceramente que não vou conseguir sair desse carro quando chegarmos no porto.

 

-Vire aqui –Vincent apontou para uma rua e virei. Não demorou muito para chegarmos, pude ver a estátua da Liberdade olhando imponente do mar.

 

-Belle, vamos parar – ele pediu apontando para o estacionamento. Estacionei no primeiro lugar vago que encontrei - agora saia e abra a porta para mim como o bom motorista que você finge que é.

 

-Um dia o bom motorista vai te dar um soco na cara – retruquei, Vincent anda dando uma de folgado desde que virei Nicolas Thopsom. Só por que eu finjo ser o motorista vampiro Del,não quer dizer que ele precise ficar usando isso para ficar folgando para cima de mim. Se bem que essa dor nas costas está me fazendo ficar irritada com mais freqüência.

 

Abri a porta e me levantei calmamente, sentindo a dor nas costas aumentar. Estralei minhas costas na esperança de melhorar, mas não adiantou muito. Fui até a porta de onde Vincent estava e a abri esperando ele sair.

 

-Obrigado, Nicolas – ele agradeceu saindo do carro. Assim que ele parou do meu lado eu fechei a porta e tranquei o carro. Vincent olhava discretamente ao redor e fez um sinal coma cabeça para que eu o seguisse.

 

Andamos até chegar na parte das cargas, só podia ver pilhas gigantes de containeres,logo com toda certeza nos esconderíamos muito bem por entre eles.

 

-Vincent,onde vamos?-perguntei num sussurro enquanto andávamos por entre as grandes caixas.

 

Ele apenas apontou para um grande cargueiro, cujos alguns containeres estavam sendo colocados e um homem estava checando se estava tudo certo. Era um homem loiríssimo, alto e franzinho, mas mesmo assim com toda certeza era um vampiro.

 

-Julian – Vincent o cumprimentou com um aperto de mãos quando chegamos perto dele.

 

-Vince – o loiro apertou a mão de Vincent de volta, sorrindo – então você realmente veio. As coisas estão pretas?

 

-Não, só quero fazer uma surpresa para o Allex e a Isa – ele respondeu – e se eu entrar no sistema estraga a surpresa.

 

-Só porque seu irmão odeia surpresas – Julian comentou – quem é esse?

 

-O substituto dos gêmeos – Vincent respondeu – eles estão ocupados no momento então tive de usar o step.

 

Step foi pegar pesado, eu sei que ele não quis dizer isso,mas ofendeu do mesmo jeito.

 

-Certo,você e o novo escudeiro,podem embarcar – o loiro falou rindo.

 

Eu e Vincent entramos no barcos. Julian embarcou minutos depois e no guiou pelo convés até onde todos os containeres estavam. Todos enfileirados sem fazer pilhas.

Eles se aproximou de um e o abriu, revelando que ao invés de milhares de coisas havia, na verdade, um quarto com paredes a prova de som. Havia duas camas de solteiro presas no container e uma mesa. Nada muito elaborado, mas bom para pessoas que estavam querendo chegar num lugar discretamente, por exemplo.

 

-Fiquem a vontade, alguém vai trazer o jantar às sete – Julian informou e foi embora.

 

Eu entrei e me sentei na cama, não havia trazido roupas comigo, pois os gêmeos iriam nos encontrar lá na Europa, mas para uma viagem desse tipo acabei de reparar que não foi uma boa idéia.

 

-Sabe aqui não tem banheiro mesmo, e eu não vou te jogar no mar, você vai ter de aguentar essa situação anti-higiênica até chegarmos – Vincent falou deitando na outra cama. E ele ainda afirma dizer que não lê pensamentos – Lembre-se minha cara: algumas vezes tem de se fazer sacrifícios.

 

-Eu sei,mas e quanto ao jantar será...

 

-Bolsas de sangue, daquelas de hospitais – ele explicou – mais fácil que levar corpos.

 

-O que exatamente é esse barco?

 

-É uma barco de fuga, os vampiros usam ele para ir de um continente ao outro sem chamar a atenção dos caçadores, assim aqueles que estão sendo muito caçados fogem facilmente e sem deixar rastros – ele contou – vocês nunca souberam da existência disso?

 

-Sempre desconfiamos, mas nunca conseguimos provar – admiti – vocês são bem discretos- dei de ombros, mas de pois o encarei séria – Vincent, como eu vou comer? Sabe, eu não bebo sangue.

 

-Eu vou pescar algo para você de vez em quando, mas você vai ter de se preparar para passar um pouco de fome.

 

-Certo – deitei na cama e senti minhas costas agradecendo por isso.

 

-Belle, não se preocupe – eu me virei para ele e o vi sorrindo – vamos com toda certeza conseguir.

 

Sorri para ele, mas antes que eu percebesse ele estava sentado na minha frente – Mas como – porém antes que eu terminasse a frase ele me beijou. Não sei se foi no susto, mas correspondi. O beijo dele era frio, tinha um gosto doce que eu não conseguia identificar, mas era bom, muito bom. Porém era apenas isso, um beijo muito bom, não tinha a explosão de sentimentos que um beijo deveria ter. Ele interrompeu o beijo lentamente e afastou o rosto um pouco, passando as costas do dedo indicador no meu rosto.

 

-Que tal dormir agora? – ele sussurrou e como se tivéssemos combinado eu fechei os olhos e adormeci.

 

 


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Notas finais do capítulo

espero que gostem desculpa a demora ç.ç
ah! e não se esqueçam das reviews



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