Left Behind escrita por Becky


Capítulo 12
She did not lie


Notas iniciais do capítulo

Oii galerinha. Olha, dei tudo de mim para conseguir fazer esse capítulo sair hoje. Bem, como eu disse, quem não acompanha Teen Wolf pode ficar meio perdido na minha história por conta da menção dos personagens. Mas eu to tentando explicar bem...kkk
Bom, espero que vocês gostem. Beijinhos.



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Hope acordou em um cômodo que ela já conhecia bem. Correu o lugar com os olhos para ver se encontrava o dono do local. Nada. Os flashs do que havia acontecido um tempo antes (ela não sabia quanto tempo havia dormido) invadiram a sua mente todos de uma vez. Ela levou a mão ao rosto, onde Liam a tinha arranhado. E ela não pode sentir nem uma cicatriz ali. Como se le-se seus pensamentos, Liam apareceu na porta do quarto.

–Você se curou. -Ele tinha os braços cruzados, e uma expressão dura. Não era exatamente dessa maneira que Hope queria contar a ele sobre a transformação.

–Quem te transformou? -Hope ficou um tanto confusa. Oras, Brett não havia contato o que havia acontecido?

–Brett.

–Porque você tá mentindo, Hope?

Liam parecia bem afetado e irritado. Em contra partida, Hope estava muito confusa. Porque ele pensava que ela estava mentindo? Quem mais ali na escola podia transforma-la? Quem mais aceitaria?

–Não estou mentindo, Liam! Foi o Brett.

–Não, Hope, não foi o Brett. Não precisa ficar na defensiva, tá? Só fala. Foi o Scott?

–Liam, eu não estou mentindo! Foi o Brett. -A voz dela se alterou para um grito injustiçado, que ele respondeu com a mesma intensidade.

–BRETT NÃO PODIA TER TE TRANSFORMADO, HOPE!

–O que? Como assim não podia?

–Só um alfa pode dar uma mordida de transformação. Ele não é um alfa. Não podia ter te transformado. Mas alguém te transformou. Você é alguma coisa, Hope.

A cabeça de Hope girava. Então Brett só havia aceitado porque ele sabia que não ia acontecer nada? E é por isso que ele havia ficado tão preocupado quando descobrimos que a mordida curou tão rápido. Droga.

–Como assim eu sou alguma coisa?

Liam suspirou, sorrindo de lado. Ele se aproximou, e sentou-se ao lado dela. Puxou Hope para um abraço, e ela aceitou-o de bom grado. A tempos não sentia um abraço verdadeiro dele.

–Você se curou. Se curou da mordida. Se curou do arranhão. -Ele levou uma das mãos ao rosto dela, acariciando ali.- Desculpe, Hope.

Ela abraçou-o mais uma vez contra si, em um abraço apertado. Ele se sentia culpado por causa dela? E tudo isso porque ela queria não ser mais um fardo para seus amigos. Não queria ser um problema. Uma coisa a ser carregada por eles. Queria ajudar.

–Tudo bem, Liam. Ta tudo bem.

–Então o que diabos ela é?

–A gente não pode descartar a possibilidade dela ter nascido assim. Quer dizer, ela disse que não se lembra de nenhuma mordida, certo? E coisas assim a gente não esquece.

–Scott! É impossível ela ter nascido assim e nunca ter se transformado em lua cheias.

–Eu sei, Liam. Relaxa, a gente vai dar um jeito. Só vamos ter que... Esperar.

–Ahh, ótimo. Incrível. Bela ideia. Vamos esperar até a próxima lua cheia, e ver com o que ela se parece. Se ela tem garras, presas, olhos azuis ou amarelos, ou se ela tem uma cauda. -Liam foi irônico, e encostou-se na parede. Aquela conversa já havia se estendido por muito tempo, e ele não havia gostado de nenhuma das opções apresentadas por Scott. Todas pareciam um pouco suicidas.

O telefone de Scott tocou. O nome de Lydia apareceu na tela. Ele atendeu, apreensivo.

–Scott, encontramos o benefector. Morto. –Scott arregalou os olhos assustado. Liam, que havia ouvido Lydia ao telefone, fez uma indagação silenciosa a Scott, que já havia desligado o telefone.

–Quem colocou as listas online, Liam. Quem administrava todo o processo...

–Quem?

–Meredith.

Lydia E Stiles estavam na antiga casa de Peter, ainda perplexos com o que haviam encontrado a sua frente. E de repente tudo começava a fazer sentido.

Peter Hale, tio de Derek, havia sobrevivido ao incêndio que matou parte de sua família. Depois disso, ele foi internado na Eichen House. Um tipo de hospital manicômio, que acolhia humanos e criaturas sobrenaturais, como Peter. Durante o grande período que Peter ficou em coma, suas lembranças foram compartilhadas com Meredith.

Meredith foi uma banshee que prevía a morte, e foi também apenas mais uma pessoa manipulada por Peter. Como ele não podia por seu plano em prática, Meredith o fez para ele. O grande plano era livrar toda Beacon Hills de criaturas sobrenaturais. Deixar a cidade limpa. Meredith então roubou 117 milhões de dólares, e jogou as listas de nomes online, com os valores de recompensa.

Lydia sentou-se na mesa onde havia um computador. Era aquele computador que mantinha todo o sistema no ar. O sistema que Meredith havia colocado no ar. Tudo acontecia automático. Se alguém matava alguma criatura sobrenatural, o dinheiro era automaticamente creditado. Era uma loucura.

–Lydia, precisamos acabar com isso, agora.

Lydia apenas assentiu a Stiles. Para tirar o sistema do ar precisavam de três chaves. Já tinham duas. Ela digitou na tela a primeira:

C://~Allison

A primeira lista foi aberta, e pausada. Lydia digitou a segunda.

C://~Aiden

A segunda lista foi aberta e pausada. Faltava a terceira chave. E Meredith estava morta. Havia sido um suicidio horrível na Eichen House. Ela sabia que iam matá-la e, breve. Por isso só adiantou tudo. Um flash invadiu a cabeça de Lydia em um segundo. Derek.

C://~Derek

A terceira lista foi aberta e pausada. Lydia soltou um suspiro, e Stiles entendeu. O garoto correu até o outro lado da sala, onde os mecanismos de ondas continuavam mandando informações aos assassinos cadastrados. Ele se inclinou e tirou a tomada. Simples assim. Tudo havia chegado ao final. Ninguém mais ia morrer. Tudo estava bem.


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