Nadie dijo que sería fácil escrita por Miss Addams


Capítulo 6
Seis




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/628466/chapter/6

Dulce

“Mamá, arruma logo isso, quero voltar a brincar.”

E sorri antes de termina de arrumar seu cabelo.

“Pronto. Cuidado niña.”

Olhei para ela correr para onde estavam às meninas suas amigas, Madeleine loira, olhos castanhos, magrinha e alta, mas velha que Dominique, e assim como ela tem deficiência auditiva e outra sua amiga era Nicole , essa porém tem outra deficiência, era cega.

Estávamos todas no evento da minha fundação, Dulce Amanecer, que com os anos não só se expandiu como também passou a cuidar de outras causas, como as dos deficientes. Era uma manhã de domingo, então depois do café da manhã, deixei Dominique finalmente brincar com suas novas amigas.

Tudo estava muito tranquilo até eu ver algo que não acreditava, realmente uma surpresa.

O vi se aproximar das meninas e as cumprimentaram, deu uma olhada pelo local e quando seus olhos chegaram até onde eu estava ele sorriu, então ele me buscava.

E veio até onde eu estava sentada, reparei quanto ele estava lindo. Largado como sempre foi, com os cabelos grandes já, cheio de cachos, como pedia Antônio. Xadrez, bermuda e um all stars qualquer, ver ele assim me fazia volta no passado.

:- Surpresa? - ele sorriu antes de sentar ao meu lado, na grama, daquele jardim.

:- Um pouco. – olhei para ele enquanto se ajeitava. – O que faz aqui?

:- Dominique, me convidou. – ele sorriu de novo.

Ok. Agora assim eu estava muito surpresa desde quando Dominique está falando com ele.

:- Agora sim eu estou surpresa – confessei - Como assim, Poncho?

:- Sabe o dia em que Henry nasceu que eu te levei em casa? - afirmei com a cabeça, assim que me lembrei. – Então, ela me deu um desenho e lá tinha o celular dela, e dizia que era para eu anotar e conversar com ela por ali.

:- Meu Deus, ela fez isso? - olhei para frente procurando Dominique com os olhos, e ela continuava lá brincando tranquila. – Pensei que tivesse parado, com isso. Tenho que conversar com ela de novo.

:- Eu já conversei, falei que não podia fazer mais isso, ainda mais com estranhos. Enfim, nos falamos desde então, mas ela fazia muito isso?

:- Na Itália? Um pouco, na verdade só com pessoas que eu conhecia e geralmente na minha frente, mas ela sempre fala que ela só fazia isso com pessoas que...

:- Ela gosta. – ele completou e voltei a olhá-lo. – Ela me falou isso também. – E ele esticou suas pernas e se apoiou nos braços. – Fiz mal em ter vindo?

:- Não que isso. Só não imaginava tudo isso... – sorri, era bom ter a companhia dele, até mesmo final de semana, estávamos voltando àquela rotina diária de nos vermos sempre. E eu estava gostando, e pior me acostumando, com aquilo.

:- É uma pena que o evento já esteja acabando. – ele comentou vendo algumas pessoas indo embora.

:- Sim, devia ter chegado antes.

:- Eu sei, mas tive um problema com Afrodite, não consegui vir antes. – ele comentou rindo.

E me perguntei quem seria Afrodite, dobrei a língua para conter a curiosidade de perguntar.

:- Ela fez uma bagunça e tanto, me lembrou uma vez que... – ele parou de falar e me olhou se lembrando de algo. – Afrodite é minha cachorra. – explicou. – Ela fez uma bagunça parecida com a de Rosetta quando você voltou da sua viagem, da Venezuela.

Eu ri me lembrando vendo minha casa praticamente destruída por um momento que Blanca deixou Rosetta em casa e foi me buscar no aeroporto.

:- Fiquei muito brava aquele dia.

“Mamá, estou com fome.”

Quando que Dominique chegou que eu sequer vi? Ela chegou suada, de tanto correr e com as bochechas vermelhas, e sentou entre Poncho e eu.

“Dominique, cadê suas amigas filha?”

Ela suspirou pegando sua garrafa de água, na minha bolsa, e depois para me responder se escorou em mim.

“Elas já foram ué. Todo mundo ta indo embora, elas iam dar tchau mais vocês não olhavam.” Deu os ombros. “E você veio mesmo.”

Ela olhou para Poncho ainda encostada em mim. Parecia feliz mesmo pela presença dele. E quando eu iria interpretar para ele, me surpreendi.

“Você me convidou, eu vim.”

Perdi mais alguma coisa? Até língua de sinais ele falava também?

:- É a continuação do hábito dela, não? - Poncho falava comigo. – Depois que ela pediu o celular e conversamos, ela pediu para que eu aprendesse língua de sinais, não é assim?

Ele acertou em cheio, era exatamente isso que Dominique fez com as outras pessoas, como Zoraida, Fran, Sam e entre outras. Primeiro ela pedia o telefone e depois pedia para pessoa aprender língua de sinais para falar com ela. Agora que ela fez isso com Poncho, era a minha total surpresa.

:- Pois é, vejo que hoje é o dia das surpresas. – ri sozinha. Por isso vez ou outra eu o via concentrado lendo muito.

:- Procurei uma pessoa que pudesse me ensinar, sabe como eu aprendo rápido. E sempre que podia treinava. – ele sorriu me explicando.

“Mamá vamos para casa, estou com fome!”

“Vamos Dominique, vamos.”

Poncho riu vendo eu e ela conversando, agora sei que ele vai entender nossas conversas.

“Poncho, vamos lá para casa? Quero te mostrar minhas fotos, os meus desenhos, os meus gibis, e podemos ver meus dvd’s com meus filmes favoritos...”

“Dominique, Poncho pode ter algo para fazer...”

Tentei explicar para ela, mas Poncho me cortou.

“Não tenho nada para fazer hoje não, posso acompanhá-las até em casa, e Dominique me cobra isso há algum tempo.”

Era estranho ver ele se comunicando comigo, em língua de sinais, e não consegui impedir a comemoração de Dominique que começou a saltar com os braços levantados, feliz. Realmente ela gostava do Poncho.

Não queria impedir também à vontade de ficar mais perto dele.

“Vem mamá, vem.”

E quando me dei conta Dominique puxava Poncho pelo braço e já caminhavam para a saída do evento. Me despedi rapidamente dos organizadores do evento, agradecendo e avisando que já estava indo embora.

Caminhei até o estacionamento onde estava meu carro e o de Poncho.

:- Você me segue que vou na frente? - perguntei a ele.

:- Tudo bem. – ele se abaixou para falar com Dominique.

“Nos vemos já e lá você me mostra tudo, ta bom.”

“Tá bom. Vamos logo man.”

Eu ri da pressa de Dominique e abri a porta do carro e logo ela entrou, já foi se arrumando e colocando o cinto.

:- Estou indo, vou estar atrás de você. – ele saiu em direção do seu carro.

...

Poncho

:- Eu quero que a cena aconteça toda desde modo Poncho, esta vendo. – ele me mostrava um papel com todas as marcações e anotações de como ele queria a cena. – Quero os dois de perfil, num ângulo que saia a janela com a luz no fundo, ok.

:- Certo. – eu olhava e tentava imaginar como ele queria que ficasse.

:- Tudo bem com suas falas? - Torres me perguntou.

:- Tudo certo. – me lembrei das minhas falas, só esperava que minha concentração funcionasse até depois que as câmeras desligassem e a cena ficasse pronta.

:- Ótimo, Dulce, perfeito o figurino. Não se esqueçam de que eu quero sensualidade, desejo, raiva e ódio. Vamos gravar. – Ele falou olhando para ela que vinha atrás de mim. E quando a vi, sabia que minha concentração já tinha me deixado.

As pessoas saíram de set para que a cena começasse.

:- Atenção todos. Abaixem mais a luz, quero mais baixa... – Ouvíamos a voz de Torres. E eu tentei recuperar minha concentração enquanto estava sentado na cama. – Perfeito, gravando.

:- Minha cara parceira, você não concorda que este plano é perfeito? Seria nossa entrada triunfal. – eu a olhava enquanto comia alguns morangos.

:- Concordo. E já estou ansiosa para ver a cara de Henrique com nossa entrada, na sua festa de noivado com Alice, acho que eles já estavam morrendo de saudades nossas. – ela sorriu de uma forma irônica, e vi o quanto Dulce vivia Manuela.

Continuando a cena ela atravessou o quarto, e se encostou na parede, e comecei a ficar nervoso, e suspirei não só pela personagem, mas por mim.

:- Sabe andei pensando sobre o que aconteceu e como nosso plano está indo bem. É inevitável não pensar no quanto somos parecidos. – Olhei para ela também sorrindo estranho e terminando o champanhe.

:- Parecidos eu e você? - ela riu apoiando o salto esquerdo na parede do cenário. – Nem na universidade, se nós não fizéssemos trabalhos juntos talvez nem nos falássemos até hoje, Antônio.

Eu ri antes de me levantar, o estúdio estava em pleno silêncio concentrados na cena, concentrados em Dulce e mim.

:- Está enganada, Manu. – ironizei seu apelido, me aproximando dela. E ficando mais nervoso a cada passo. – Somos movidos pelo ódio, pagamos pela consequência dos outros por anos, só nós dois sentimos na pele os anos na prisão. – Cheguei muito próximo dela, e ficamos no ângulo que Torres queria cada um frente a frente de perfil para a câmera e com a luz da janela de fundo.

:- Pagamos pelo pecado dos outros. – eu apoiei uma mão na parede. – Fomos vítimas e agora estamos nos vigando. Às vezes parece que existe algo a mais, como se... – apoiei a outra e encostei meu corpo no dela, meu coração já estava aos saltos, e olhava seus olhos de tão perto. Nos encarávamos tão perto. – Somos tal para cual.

: - Poncho ela dormiu? - Escutei a voz de Dulce e sai de minhas lembranças.

:- Sim, deve ter sido no meio do filme. – vi a cabeça de Dominique deitada no meu colo, e Dulce se aproximou para pega-la e coloca-la na cama.

Estava a um bom tempo na casa de Dulce, brincando e me divertindo com Dominique, ela me mostrou tudo que falou e ainda mais. Agora estávamos no seu quarto e antes do filme começar ela me contava que essa era a heroína preferida dela, faz pouco tempo.

:- Qual filme estavam vendo? - ela acomodou a filha na cama dela e arrumou a coberta, tirou o calçado dos pés dela, para sentir mais confortável.

:- O favorito dela.

Dulce riu antes de se levantar para tirar o filme.

:- Squirrel Girl. Devia estranhar ela achar uma heroína como essa de uns tempos para cá. – Ela riu se levantando. – Desde que descobriu do meu apelido, ela procura tudo relacionado a ele. E você está a ajudando nisso, não é?

:- Talvez. – não admiti, nem desmenti.

:- Vem vamos para sala. – ela me chamou, depois de colocar o celular de Dominique próximo dela. – Estava com vontade, mas não sabia se você queria assim mesmo decidi arriscar. Quer tomar um pouco de vinho?

Vi que ela colocou na sua sala, algumas almofadas espalhadas, e numa mesa baixa com alguns detalhes japoneses, estava o vinho e as taças.

:- Claro, por que não.

E me sentei junto a ela e abri a garrafa enquanto ela esperava.

:- Impressionante sua relação com Dominique, ela é tão tímida com as pessoas, mas com você desde que o conheceu. Ela sempre foi... Obrigada. – ela pegou a taça que eu lhe oferecia. – Sempre foi ela mesma.

:- Que bom que ela gosta de mim. Assim como eu gosto dela. – sorri fechado.

:- Vai mais além, Poncho, ela confia em você.

Tomei um pouco de vinho, e fiquei pensando, antes de falar. Tinha me apegado a ela de uma forma assustadora, mesmo depois de descobrir que ela não era minha filha, eu já estava encantado demais, para desapegar.

:- Isso é muito bom. – comentei, ainda com os pensamentos na cabeça.

:- Desde quando cheguei tenho algumas curiosidades e não se compara você me falar do que eu pesquisar... – eu a olhava esperando ela terminar.

:- O que você viu e fez da vida, Poncho, durante todo esse tempo?

Coloquei mais vinho em minha taça e depois de tomar um gole me encostei no sofá para depois de suspirar e finalmente matar a curiosidade dela.

:- Vi e vivi e fiz muita coisa. Fiz os filmes que eu queria, aprendi a tocar violão, consegui me tornar piloto de avião, canto em karaoquê de vez em quando, Fiz o que queria, viajei bastante. Errei, aprendi, errei, vivi. Encontrei muita gente e perdi outras... – engoli saliva me lembrando de tudo que passei – Sobretudo fui feliz, ou sempre busquei ser. – finalmente olhei para ela.

:- Quem você perdeu? - ela sem saber, talvez, tocou numa ferida minha.

:- Meu pai. – fui direto. Sentindo um peso no peito.

E vi ela ficar surpresa a ponto de não falar nada. Não sabia se tinha algo para falar.

:- Foi um processo difícil, aquela noite que foi a última que nos vimos, ele tinha acabado de descobrir que tinha câncer, e desde então lutou contra ele até não poder mais. Faz dois anos que ele se foi. – eu revelei para ela.

:- Eu não sei o que dizer Poncho... – até o seu vinho ela deixou de tomar.

:- Não sei se tem algo para dizer, eu me lembro do dia em que ele partiu, foi tão tranquilo. Ele tinha me dito que estava tão calmo, por que sabia que tinha cumprido a missão dele aqui e que, sobretudo ele estava realizado e tinha orgulho de mim. Do homem que eu me tornei. – eu já tinha deixado de olhar para ela, me deixando tomar pelas lembranças boas que tinha dele.

:- Eu sinto muito. – a senti pegar na minha mão. Via no seu olhar que ela estava sendo sincera.

:- Obrigado.

:- Algo que me surpreendeu também, foi que uma das pessoas que mais me apoiou naquela época, foi Maite. – eu olhei para ela, que me olhava atenta ao que eu relatava. – Ela e Dona Maite, que também passou por tratamento de um câncer, e sabe fiquei tão próximo de Maite, por que já éramos amigos na banda e passamos por tudo aquilo juntos. – Dulce concordou, por que também formava parte dessa história. – mas, ela me ajudar a superar a dor de perder meu pai, consolidou nossa amizade. Tanto que hoje sou padrinho do seu filho. – sorri lembrando de Henry.

Fazendo ela sorrir também lembrando do gordo. E pelas lembranças ficamos um tempo em silêncio.

:- Sabe de quem eu me reaproximei também? - quando ela negou com a cabeça, continuei. – Me aproximei muito da Dona Ruth. – ela sorriu. – Somos muito apegados agora.

:- Isso é muito bom. – ela voltou a tomar seu vinho. – E... deixa, para lá. – ela negou com a cabeça deixando de dizer algo.

:- O que foi? Pode falar. – incentivei.

:- Você falou sobre sua vida, mas não falou sobre Mulheres? Família? Filhos? - ela me olhou curiosa esperando que respondesse.

:- Eu não casei já te falei isso.

:- Não perguntei sobre casamento, Poncho. – ela revirou os olhos.

:- Ok, tive algumas namoradas, noivas, durante esse tempo. Morei junto com algumas delas, mas nenhuma deu certo. Minha última namorada, chegou a engravidar, mas ela sofreu um aborto. E o perdemos.

:- Uhff, sincero demais. – ela comentou séria.

:- Você não quer que eu minta, estou falando o que aconteceu. – terminei minha taça e reparei que o vinho também acabou. – E aproveitando a minha sinceridade, você está percebendo a mudança?

:- Que mudança?

:- Quando você chegou no quarto, eu estava me lembrando, da última cena que gravamos. – vi ela abaixar o olhar, sabia aonde eu queria chegar. – Percebeu a mudança?

:- Que estamos nos envolvendo. – pensei por um momento no impacto das palavras dela, na veracidade delas.

:- Isso e no que isso vai dar?

:- Não sei, isso é com Damian e Torres. – ela desviou o olhar do meu. – Só não sei se estou preparada para essa mudança. – ela voltou a me olhar.

Estávamos falando em duplo sentido?

Mudança que falávamos era o envolvimento de Antônio e Manuela ou meu e o dela.

:- Não sei se estou preparada para fazer um par romântico com você de novo. – ela soltou de uma vez.

E eu a entendia, tínhamos todo um passado, tanto eu quanto ela sabíamos o quanto foi difícil deixar o passado para trás e seguir em frente. E depois de todo o que fizemos agora tudo voltar a surgir.

:- Talvez seja tarde de mais.

:- Para que?

:- Se preparar, a mudança não vai acontecer, está acontecendo. Antônio e Manuela estão mais que envolvidos e como vamos encarar isso? Por que daqui para frente será mais envolvente, intenso e real.

Ela não me respondeu e ficamos em silêncio de novo.

:- Eu também vi e vivi muita coisa durante o tempo que fiquei fora. – ela cortou o silêncio ignorando o que disse antes.

:- O que?

:- Tive uma filha. Uma filha com deficiência, eu deixei de lado minha carreira para me dedicar a ela, fiz faculdade de designer, compus canções para diversos cantores, morei com o pai de Dominique, mas me separei um ano depois. Morei na Itália, na França, trabalhei como designer, e sempre que conhecia algum cara me dava conta que o verdadeiro amor da minha vida é Dominique. – ela resumiu sua vida, assim como eu.

:- Como é o pai de Dominique? - perguntei cedendo minha curiosidade, sempre via Dominique falar do pai com um orgulho e carinho.

:- Ele é francês, nos conhecemos na Itália e com pouco tempo juntos acabei engravidando, ele é diplomata, vive viajando. É um homem carinhoso, inteligente, sincero, um bom pai para Dominique. Porém, é ausente tem uma vida turbulenta, horários loucos, complicado de conciliar.

:- Dominique o entende. E gosta muito dele. – comentei.

:- Sim, ele me ajudou muito com Dominique.

:- Depois de toda essa conversa é bom chegar a uma conclusão. – eu falei.

:- Qual conclusão?

:- Amadurecemos. – olhei para ela levantando a taça vazia, que brincou comigo com a sua também vazia.

:- Realmente isso merece um brinde. – ela falou olhando nossas taças vazias grudadas.

:- Tenho que ir, tenho que passar em Alejandro ainda, e amanhã tenho cenas para gravar que ainda não decorei as falas. Fora o programa a noite. – fiz careta já sentindo a preguiça.

:- Ok, Tudo bem. – ela se levantou depois de mim. – Foi bom conversar com você, Poncho. Foi um prazer te conhecer Alfonso. – ela estendeu sua mão para mim.

:- O prazer foi meu em te conhecer Dulce. – eu apertei sua mão.

Depois de sorrimos, ela me levou até a porta e como ela tinha comentado antes, aquele era o dia das surpresas. E dessa vez foi a minha também, assim que Dulce abriu a porta um homem estava parado na frente dela, com o punho fechado estava preste a bater.

Ele estava de social, com o terno na mão, uma mala pequena parada próxima a ele. E era branco, olhos azuis, loiro. Parecia tanto com...

:- Thierry?

Dulce comentou surpresa. E eu comprovei o que suspeitava, aquele era o pai de Dominique. E tentei reprimir o mal estar que senti ao vê-lo em minha frente.

: __ :


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nadie dijo que sería fácil" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.