L: Frank Anthony Iero! O que você tá fazendo com "essa" daí?
 F: Beijando, não tá vendo? Ah, esqueci, me desculpa, você demora mesmo a processar informações, né? - rimos.
 L: Como tem coragem de me tratar assim?! Sou sua namorada, Frank!
 F: Tem certeza mesmo? Porque, quem namora, gosta um do do outro. E eu não gosto de você.
 L: Péra! Você tá terminando comigo?
 F: Nossa, ela é esperta, viu? - virando-se pra mim - Acho que a água oxigenada não afetou tanto assim o cérebro dela!
 L: Ninguém termina com Lilly Evans! Você ainda vai se arrepender por isso.
 F: Jura? Tô tremendo de medo! - num tom sarcástico.
 L: Acho que o diretor vai gostar de saber da verdade, e Amy também.
 A: Não precisa se preocupar, Lilly. Se for quanto ao fato do Frank gostar de mim, eu já sei. E quanto ao outro fato, dane-se se você vai contar pro diretor, porque eu sei quem foi de verdade. Ah, queridinha, se já caiu a ficha de que não é bem vinda aqui, pode seguir o caminho da porta. Pensando bem... Acho melhor te acompanhar, vai que você se perde no caminho, né?
 Fomos com Lilly até a porta, demos um tchauzinho simpático, entramos correndo e pulando como duas crianças que saíram do castigo, e nos sentamos num grande tapete que tinha perto da lareira, num cômodo ao lado da sala. Ficamos abraçados, nos beijando e curtindo um ao outro.
 A: Isso parece um sonho, sabia?
 F: ?
 A: Tudo o que eu queria nesse Natal era ter você perto de mim, mesmo sendo apenas um amigo. Mesmo se Lilly ainda estivesse aqui, mesmo se você não gostasse de mim. Era o meu único desejo de Natal.
 F: Sabe, meu único desejo de Natal era ter você ao meu lado também. Ah, e ter a Lilly beem longe de nós dois! - rimos.
 M: Os dois aê, vamos dar os presentes!
 A: ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ
 F: O.o
 A: Que foi? Aff, eu adoro dar presentes!
 F: Beleza, mas esse "êêêêêêê" foi meio... infantil demais pra uma garota de 16 anos.
 A: Bobo! - ele passou o braço por trás, me segurando pela cintura e me beijou.
 L: Quem vai começar? - *pra quem não lembra, essa é a Linda, mãe do Frank.* - Que tal Amy começar?
 A: O.O ahhm... Tá bom, neh? Vejamos... Antes de tudo, eu gostaria de acusar a minha mãe, por ter me obrigado a cometer um homicídio.
 TODOS: O.O
 A: Ela não quis me dar dinheiro, aí eu tive que quebrar meu porquinho de porcelana pra conseguir alguma grana pra comprar os presentes. - todos riram, inclusive eu. - Tá bom, tá bom. Eu sei que sou bastante dramática quanto a isso.
 M: Filha do coração, o porquinho tinha uma tampinha na barriguinha.
 Dava pra abrir pela tampa, e não precisava quebrar.
 A: Sério?? - Frank gargalhava muito no sofá, enquanto Linda se controlava pra não gargalhar junto. Minha mãe, a insensível que poderia ter deixado pra me falar em outra ocasião, rolou de rir também.
 F: Só podia ser a Amy mesmo!
 A: AH, TÁ LEGAL, JÁ ACABOU A GRAÇA, NÉ? - todos pararam de rir - Vamos voltar ao assunto. Pra minha mãe, eu comprei um presentinho que eu acho que ela vai gostar, apesar de não saber ao certo qual é o estilo dela. Toma, pra você!
 Minha mãe abriu o pacotinho, e dentro tinha um cordão com um pingente com a letra M dentro de um coração, e no centro, uma ametista. Minha mãe abriu um sorriso enorme, de orelha a orelha, e me abraçou forte. Pelo visto ela gostou do presente.
 A: Tá bom, tá bom. Só não precisa chorar, mãe! Fala sério, hein!
 M: Desculpa, filhota. Mas é que eu amei o presente.
 A: Pela 1ª vez, acertei num presente. Esse Natal foi mesmo muito diferente! Continuando!! Pra Linda, eu tive um pouco de dificuldade, porque não sei direito seus gostos, seu estilo em si. Mas acho que acertei, não tenho certeza. - estendi minha mão com um embrulho meio grandinho. Ela abriu, era um porta-jóias de madeira, com espelho, e uns detalhes de flores. Tinha uma musiquinha, mas, graças a Deus, tinha um botão pra desligar. Nunca tive paciência com as músicas das caixinhas de jóias.
 A: Frank, chegou sua vez! Mas seu presente não tá aqui. Tá no meu quarto, já volto! - subi correndo as escadas, entrei no meu quarto derrapando, abri o armário e peguei o presente. Desci correndo, quase caí e todos levaram um susto com o tamanho do presente: era grande. - Ouvi você reclamar o ano todo por isso, então resolvi comprar. Espero que goste.