Behind The Last escrita por Apenas uma Ampora


Capítulo 6
Capítulo 5 - Flórida


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEM A DEMORA. Escola suga minha vontade de viver. Cap curtinho só pra dizer que não desisti ainda ahusahsauihndjs
Espero que gostem!



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– Escute moço Eu acabei de chegar de uma viagem cansativa Estou exausta E só quero me jogar na cama do meu quarto e dormir até amanhã. – Encarei o rapaz a minha frente cansada. – E agora, o senhor está me dizendo que não tem nenhum quarto vago nesse hotel? - Massageei minhas têmporas. Eu mal chegara na Flórida e já estava enfrentando algumas dificuldades.

Ele devia ter uns 25 anos no máximo, de cabelo negro e olhos cor de mel. No uniforme do hotel, perfeitamente arrumado e sem nenhum amassado, um crachá dizia seu nome. Kevin Raed.

– Escute, senhora

– Lauren Riverwood.

– Sra. Riverwood. Nós lhe pedimos imensas desculpas, mas essa semana teremos um grande evento, e todos os nossos quartos já estão reservados.

– Suas imensas desculpas não vão me dar um lugar onde ficar! Tente me entender, eu não conheço ninguém aqui! Não tenho a menor ideia de onde fica o hotel mais próximo. E não adianta me dar um endereço, porque também não conheço nenhuma droga de rua aqui! – Minha cabeça doía de nervosismo e estresse.

Kevin passava a mão pelo cabelo toda a hora, e parecia se concentrar para pensar em algo. Então pareceu se lembrar de algo.

– Tem um lugar bem, não é um hotel, está mais para uma pousada... Mas é um lugar agradável e seguro. Pertence a um amigo meu, Vincent Maisler. Se a Sra. quiser, eu ligo para ele e reservo um quarto, e chamo um táxi. Acredito que achará dificuldade em encontrar um quarto nos outros hotéis próximos com mais de 3 estrelas. Como eu disse é um grande evento.

Olhei para meu relógio de pulso, que marcava 20h07. Respirei fundo. Não tinha escolha nenhuma. Aceitei a proposta, e Kevin pediu para eu esperar em uma das poltronas azuis do saguão, próximo a recepção.

Quando o táxi chegou, o recepcionista veio novamente me pedir imensas desculpas em nome do hotel, dizer que o táxi já estava pago e me desejar boa sorte, e que qualquer coisa que precisasse podia ligar para ele.

Olhei para o cartãozinho que ele me oferecia, com um número de telefone riscado com caneta azul. Tentei ver se tinha alguma segunda intenção no ato, mas ele sorria com sinceridade e sem preocupação. Aceitei o cartão e suspirei um obrigada, pegando minha única mala e saindo do hotel.

O táxi me esperava, e foi uma viajem silenciosa que durou quase meia hora.

Quando saí do carro, com minha mala, olhei para a pousada. Era bonita, em tons de branco e azul, bem decorada, e parecia aconchegante, com seus dois andares.

Um homem me esperava do lado da porta. Ele tinha a pele bronzeada, e o cabelo loiro ia até aos ombros. Usava uma bermuda bege e uma camisa de botões branca de mangas curtas, e um tênis castanho.

– Você deve ser a Srta. Riverwood, não? Muito prazer, sou Vincent Maisler. Acredito que Kevin deve ter falado de mim. Só espero que não tenha falado mal. – Ele riu. Eu sorri também. Ele tinha um riso contagiante, e era bastante carismático. Parecia o tipo de pessoa que todo mundo quer ser amigo. – Venha, deixe-me ajuda-la. – Ele pegou minha mala e meu casaco, e entrou na pousada.

Na recepção, uma moça sorriu para mim.

– Seja bem vinda à Flórida, senhorita! E espero que goste da estadia!

–Obrigada! – Sorri para ela.

– Aquela é a Mary. Ela trabalha aqui há alguns meses. – Falou Vincent, baixo e sorrindo, sem parar de andar. Em seguida apontou para uma grande porta de vidro. – Ali fica o restaurante. Não me pertence, mas eu e o dono meio que fizemos uma aliança. Segundo meu sócio foi um bom negócio.

– Sócio? Então não é o único dono da pousada?

– Ele me ajuda a gerir a pousada, mas de um ponto de vista mais economico? – Riu. - Bem, eu sou péssimo em exatas! – Ele virou a direita na porta de vidro e subiu as escadas que davam para o 1º andar. – Aqui em cima ficam os quartos. O seu é o 22. Bem aqui. – Ele parou em frente a uma porta e a abriu, entregando-me a chave em seguida.

Olhei para o quarto. Também era em tons de branco, com algumas cortinas azuis, alguns vasos de flores e uns quadros com pinturas de oceanos.

– Obrigada, Sr. Maisler.

– Ora, pode me chamar de Vincent! Espero que goste. Adoraria conversar mais, mas acho que está cansada da viagem, não? Tenha uma boa noite, senhorita. – E me deixou.

Entrei no quarto e tranquei a porta. Deixei minha mala no chão e rumei para o pequeno banheiro, tomando um rápido banho e vestindo um pijama verde. Estava morrendo de dor de cabeça e não pensei duas vezes ao me jogar na cama.

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Uma mulher cuidava de um jardim. Era um jardim imenso, em frente a uma linda casinha de pedra e madeira. O vestido estava sujo mas ela não se importava muito. Gostava da terra. E gostava muito das plantas. Tinha muitas flores. Tulipas, girassóis, margaridas, dálias. Tinha arbustos. Tinha árvores floridas.

Ela se orgulhava muito de tudo o que estava ali. E seu favorito era sem dúvida a linda roseira, de rosas vermelhas e cheirosas.

Ela sorria para as flores, até a notar. Uma rosa marrom, com aparência meio murcha e seca. Seu sorriso foi diminuindo até sumir. Odiava quando uma flor morria.

Aproximou-se, para a tirar, quando notou que não estava murcha como pensava. Pelo contrário, crescia mais vigorosamente que as outras , e parecia sugar os nutrientes das rosas ao redor, que se encolhiam e não estavam tão belas como outrora foram.

A rosa tinha um tom enjoativo de castanho, com tons amarelados e negros. Não era bonita. E quando a moça a segurou para a arrancar, o vento soprou, e ela sentiu um cheiro de podre e morte.

Olhou para a flor com raiva e aproximou o nariz. Fez uma careta ao notar que sim, a culpada era ela. A arrancou com um puxão, sem se preocupar com os espinhos, já que estava usando uma luva de couro.

Mas algo lhe doeu na mão. Soltou a planta, mas esta não caiu – seus espinhos estavam cravados na luva. Tentou tira-la, mas esses mesmo espinhos lhe perfuravam também a mão.

Mordendo o próprio lábio, puxou a luva com força, gritou ao sentir os espinhos rasgando a pele, e jogou-a no chão. Sua mão estava vermelha e ardia muito. O sangue escorreu da mão e pingou no chão.

Ela sentiu seu coração disparar de susto ao ver rosas marrons crescerem instantaneamente onde os pingos de sangue caiam. E então se viu cercada pelas rosas de espinhos mortíferos, que não paravam de crescer e ultrapassavam a altura da mulher, que estava ficando enjoada pelo horrível cheiro que saia delas.

Quando a parede de rosas caiu sobre a moça com um grito, tudo ficou escuro.

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E eu acordei sentindo o gosto metálico do sangue. Assustada, tirei o dedo indicador da boca. Eu mordera até sangrar, sem me dar conta.

Dei graças a deus por não acordar gritando, e olhei para o relógio. Eram 7h28 da manhã.

Meu dia ia ser longo.


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Notas finais do capítulo

Comentário? ajudhauihdas

Qual a música favorita de vocês? Pura curiosidade sahdsjuahnhsd eu gosto de escrever ouvindo música, e dependendo da música, o capítulo sai com um tom diferente haha

Outra coisa!!! GENTE SÉRIO AQUI!!! O que acham de um capítulo mostrando o ponto de vista de outra pessoa??? Como a Lina, ou o Vicent, sla.. só pra sair um pouco do mundinho monotono da Lauren?