Poison escrita por Ste


Capítulo 2
O Analista, Desumano




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Calleb selecionou apático o primeiro evento, logo os pesados óculos Vitta trabalharam para lhe mostrar todos os particularizes do delito. Era esse o infortúnio do analista do Governo. Checar os crimes, rotulá-los, mandá-los para os devidos departamentos de suas castas e intimar qualquer falha ou disparidade. Dia após dia. Crime após crime. Depois de uns anos todos pareciam os mesmos e nenhum sentimento humano preenchia a mente do loiro. Nem sequer apiedava-se. Por que ele deveria? Eram todos análogos, e sempre iriam se reproduzir. Primeiro crime: Mãe esfaqueia bebê de quatro meses que não queria comer e o deixou para morrer no frio cru em Namenasill. - Crimes como esse se tornaram cada vez mais frequentes desde o princípio do atroz inverno, Sailon percebeu, não que ele saísse muito para o exterior, mas os periódicos e as noticias que chegam a ele nunca trazem calorosas novidades do Canadá. - Infanticídio. Departamento 9. Nenhum comentário. Pai estupra e assassina filha de seis anos e a joga em um bosque. Abuso, homicídio e ocultação de cadáver. Departamento 7. Nenhuma anotação. Jovens trituram língua de gato, extraem as falanges e ateiam fogo no animal. Maus tratos aos animais. Departamento 28. Suspiro. Estupro coletivo de uma altista. Abuso de incapaz. Departamento 13. Calleb suspirou novamente, os crimes não variavam, apenas os delituosos.

Sem aviso prévio o Vitta foi desligado e o Analista teve que piscar algumas vezes para adaptar sua visão quando o item lhe foi retirado. Em seu divã, Calleb franziu o cenho buscando por quem quer que tenha lhe interrompido. Quem mais seria a alma delinquente? Sailon estava radiante e dissipando felicidade de joelhos no chão, com os cotovelos amparados nas coxas do Analista. Disposto com o tronco entre suas pernas e o óculos, antes surrupiados, girava amigavelmente em seu indicador.

— Ocupado esquecendo como é ser humano?

Calleb o notou, meticulosa e detalhadamente, buscando nele o que lhe trazia os anseios mortais. Nada achou. Era só mais um. Um cientista insano, com olhos intensos cor de mel de um lado e o outro marrom esverdeado, cabelos sombrios curtos, nariz afunilado e lábios rosados que se encontravam, no momento, maliciosos. Ou o analista assim ponderou. Não conseguia caracterizar com tamanha confiança.

— O que quer Sailon? Tenho afazeres a finalizar. – brigou.

— Tem a mim. Tem que me dar à devida vigilância tão bem quanto dá a seu trabalho.

— Você é só um louco que o Governo não sabe o que fazer. - soltou imaginando se isso seria satisfatório para bani-lo e pelo modo que o menor nem fez alusão de se mover Calleb sabia que careceria de mais do que um simples insulto.

— Sou o seu louco. E faz uma semana que não me tem. Ficar em abstinência pode exacerbar minha insanidade. - Sailon o chantageou como uma criança mercenária tentando persuadir os pais que precisava de mesada.

Ainda mais, Calleb o olhou ainda mais. Todavia seus olhos notavam o mesmo. Não lhe interessava.

— Sabe o outro motivo para o Governo me cultivar aqui, além, é claro, de eu ser o melhor cientista que eles têm num raio de dez mil quilômetros? - o moreno mordia lentamente o lábio enquanto se exibia.

— Por algum motivo eles acreditam que mantê-lo aqui irá me impedir de perder minhas raízes humanas... Grandes ingênuos, em minha opinião. - Ele replicou, contudo logo franziu o cenho, não costumava proporcionar seus juízos tão espontaneamente assim.

— Ingênuos é... - Sailon elevou-se, rastejando como um ofídio pelo corpo do loiro até seu queixo bater no peito do mesmo - Eu estive lá em quase todos os seus surtos - murmurou movendo preguiçosamente o queixo - Quando quis trucidar a enfermeira eu tomei suas mãos que a estrangulavam e lambi cada um de seus dedos. Lembra? Quando sua fé na filantropia estava tão decadente que quis se matar. Eu estava lá. Você é meu, não seu, não lhe dei consentimento para morrer. – o moreno murmurava trazendo à tona todas as recordações, e alguns indícios de sentimentos que, apesar de anêmicos, deslumbraram o loiro de tal forma que lhe faltou momentaneamente o ar.

O analista agora recomendava, no entanto as emoções tardavam a vir. Só o que sabia era que onde Sailon estava deitado formigava inexplicavelmente, embora não houvesse relação direta entre os corpos, e as partes que não atingiam o louco pareciam agoniadas por isso, reclamando o corpo do moreno para si.

A mente de Calleb estava cáustica, porém coisa nenhuma se comparava com seus lábios ou o que estava abrigado sob as calças. Lembrou quando o moreno o deteve na Enfermaria Ateneu, o analista trazia a parte inferior do corpo presa por cintos e cabos férreos, contudo a superior estava acessível, e antes que a enfermeira Alabertiana intuísse, o paciente tinha seu pescoço reprimido sob suas mãos grandes e másculas, apertara tão forte que ela estivera rubra carmesim e os olhos semicerrados, porém antes que algo mais grave acontecesse chegaram ao dormitório quatro enfermeiros brutamontes e estes tentaram contê-lo, um deles gritara:

"Solicitem o Senhor Hegsuneam! Solicitem! Depressa!"

E Calleb logo vira um deles sair apressadamente. Isso o fizera ficar ainda mais colérico. Por que confiavam que um louco contratado pelo Governo o iria deter? Ele mal conseguia parar a si mesmo e sua enferma demência! Calleb não necessitava de auxílio, precisava que o deixassem eliminar aquela enfermeira de sorriso fácil e vulgar, ela logo morreria, ele sabia, e seria de uma forma animalesca como todos os episódios em que ele trabalhava. Era assim. Era ininterruptamente assim. Todos expirariam dolorosamente, até mesmo Sailon Hegsuneam, aquele alienado barato, e não havia nada no Universo que pudesse impedir isso.

Todavia logo o cientista aparecera e os enfermeiros pareceram relaxar um pouco mais, o que tornou a fúria de Calleb astronômica, queria dizer àqueles bastardos que iria matar todos, todavia sua ira era tão ampla que o impediu até mesmo de articular e tudo o que ele fazia era bufar. Lembrava que todos os que o imobilizavam o soltaram ao mesmo tempo e retiraram-se sem protestar a irrevogável ordem do imponente Hegsuneam, na verdade eles pareciam crer que aquilo era uma dádiva e não se delongaram muito. O moreno foi até a pesada porta do cômodo insuportavelmente alvo e a trancou, girando três vezes a chave e virou-se para Calleb. Sailon parecera bastante aborrecido.

“Tsc tsc tsc, eu estava trabalhando em algo genuinamente admirável, Calleb, não podia ter seu colapso existencial mais tarde?” protestara com certa chacota.

O loiro não contrapusera, apenas trincara os dentes e franzira o cenho.

“Escutei dos enfermeiros que estava estrangulando a nossa tão adorável enfermeira. Isso procede?”

O moço moreno caminhara em direção a Calleb como se não fosse nada mais que um bichano lesado, soberbo e egocêntrico, todavia que carecia de apoio. Isso irritara o paciente intimamente.

“Sim, enfiei minhas mãos em sua garganta e teria conseguido matá-la, foi tão fácil quanto será com você”. Cuspira o ultimato.

“Como atrever-se?”. Foi só o que o moreno articulara e então empacara ao lado do leito, Calleb talvez pudesse alcançá-lo, contudo era bem provável que o cientista se desvencilharia. De súbito o analista lembrara-se de que já fazia uns bons meses que não era visitado pelo rapaz a sua frente.

“Por porventura é a enfermeira que você anda comen-”. Começara, porém fora logo interrompido:

“Como ousa afundar tão profundamente seus dedos nela bem como faz quando está em cima de mim?”. Sailon cuspira os verbos para demonstrar o porquê de sua calorosa aporrinhação. Calleb mostrara-se tão pasmo que automaticamente objetara:

“Não foi assim”, porém soltara logo atrás “O quê?”. Sua confusão fora toda sintetizada na única sentença.

Inesperadamente Sailon sentara-se sobre o analista, que demorara uns bons segundos para envolver o pescoço do louco com as mãos, entretanto não as apertara, permanecera contemplando as pupilas heterocromadas do jovem que pareciam camuflar seus pensamentos. Sailon subira sua mão direita e pegara a do loiro, levara-a até a boca e fizera um serviço lambuzado e erótico com elas, lambendo cada um dos dedos, levando-os a língua, com movimentos de vai e vem, sua língua subia até a ponta dos dedos e depois descia de novo, às vezes abancava-se de dois dedos de uma vem e os enfiava na boca, envolvendo-os até onde a mão comportara. Tais movimentos já eram de conhecimento de Calleb, em outro membro do seu corpo. Entretanto o que mais acalorava Calleb eram os olhos do cientista, as orbes heterocromadas dele o encaravam initerruptamente. Ele o estava provocando, o analista conseguia perceber. Sailon o contemplava de um feitio maldoso, seu olhar saturado de cobiça pertencente a amantes insaciados. Seus olhos pareciam convocar silenciosamente que Calleb o possuísse, marcando com sua língua e seus dentes cada singelo centímetro da morena pele do rapaz. Era o que os olhos maliciosos do amante diziam a ele.

Quando findara era o loiro quem estivera corado e ofegoso.

“Suas mãos só necessitam estimular o meu corpo, da próxima vez que fizer algo similar o exclusivo estrangulado aqui será você”. Advertira ao loiro.

Sailon retirara as amarras que prendiam o amante e aguardara audacioso pelo seu próximo ato. O paciente poderia muito bem impeli-lo e esquivar-se para tentar matar a enfermeira de novo, matar Sailon ou tão-só regressar a seu âmbito e trancafiar-se lá enquanto aos poucos deixava de ser humano.

Havia inúmeros movimentos, porém o cientista mirava somente por um.

“O que fará agora, Calleb?” perguntara levemente presunçoso.

O analista mal refletira antes de replicar:

"Eu quero machucar você, Sailon”.

O outro sorrira mordendo os lábios.

"E como espera fazer isso?" importunara.

"Primeiro vou arrancar esse sorriso petulante do seu rosto. Vou deitá-lo nesse colchão e fazê-lo gemer por clemência. Vou abrir suas pernas e você não conseguirá fechá-las por uma semana. Cada centímetro da sua pele ficará amarelo ou roxo. E é melhor que essa porta esteja devidamente trancada já que os lamentados que sairão daqui serão ouvidos pelo próprio Governador" concluíra sua ameaça pausadamente. "O que acha disso?" sorrira com escárnio, já tinha esquecido o episodio anterior. Sailon inclinara-se para segredar sordidamente no pé do ouvido do amante enquanto pressentira as mãos dele descendo por seu traseiro. "Estou aguardando ansiosamente".

A lembrança cruzou sua memória como uma bola de demolição e esquentou seu corpo rapidamente.

— Lembra Calleb? A primeira vez que você me beijou, a primeira iniciativa - Sailon passou a língua sobre seus próprios lábios - Seus lábios jaziam inseguros e você ficou raivoso quando eu não correspondi, encabulado, na verdade.

A ocorrência era bem remota, todavia repassada com ardor por Sailon sempre que carecia de determinado trunfo para estimular a humanidade do loiro, jamais se sentira tão afortunado e realizado molestando alguém como quando o fizera com Calleb naquele dia. Fora em Dezembro e o frio simbólico do mês atazanava o cientista incansavelmente, porém também era um pretexto para que ele exigisse a Calleb para que dormissem no mesmo aposento, ainda que a finalidade fosse justamente não dormir. O analista parecera interpretar os pensamentos maliciosos do moreno e negara inabalavelmente proposta.

“Por quê?” inquirira tolamente sentando-se. Já era bem tarde da noite e o insano fizera a sugestão para o amante, enrolado no lençol sedoso cor de marfim e sentado sobre o travesseiro de penas de Calleb. Parecia bem confortável na acomodação do loiro.

“Porque não.” Ele respondera, sem mais nem menos, como se todas as questões do mundo fossem decididas com aquelas míseras e insatisfatórias letras. Isso irritou muito Sailon.

“Então quem você espera que o esquente nessas longas e frígidas noites solitárias?" o moço de língua afiada o atacara, o alucinado conseguia ser pior que um touro quando enfurecido. E quando o analista não contrapôs, Sailon entendera que já tinha alguém. “Quem é? Conta-me e eu lhe respondo se é indivíduo ou senhora o suficiente para você."

O analista rira da infantilidade inerente ao rapaz.

“Não há ninguém, Sailon, abdique sua paranoia. Eu só me deito com você.”

“Deitar” ele bufara "Visivelmente é só para isso que convenho”.

“Não diga isso” Calleb murmurara.

“Então ratifique." dissera subitamente e vira o amante franzir o cenho suspeitando que aquelas fossem as palavras que o moreno queria escutar, e na verdade elas eram.

“Como?” questionara lentamente, Sailon quisera rir, o loiro reconhecia os testes maníacos nos quais o cientista o punha à prova. “Não terei de ingerir nenhum dos seus frascos dessa vez, correto?” sua voz soara esperançosa e o louco lembrara-se levemente que pedira ao amante para beber o conteúdo de um vidro verde, era apenas caldo de hortelã, todavia fora um teste de fé. No qual o loiro fora exitoso.

“Não, na verdade é um exame assombrosamente facílimo” comentara com um sorriso risonho, o que fez o loiro recear ainda mais o que vinha pela frente. “Terá apenas que... Beijar-me.” completou risonho.

Sailon vira os pelos de Calleb se eriçarem e o amante arregalar os olhos.

“Nenhuma” foi o tanto de vezes que o analista principiou um beijo ou qualquer outra coisa que envolvesse contato físico, afora nos surtos do cientista insano e ele mal se lembrava do que fazia nesses lapsos. O loiro tinha uma dificuldade absurda para expressar corporal e emocionalmente seus sentimentos, não confiava em quase ninguém e até mesmo com Sailon ainda não abaixava sua guarda. O cientista sabia que Calleb preferia beber o conteúdo de todos os frascos de análise químico-física do moreno do que começar o beijo. Mesmo assim, aguardou, sabia que ganharia um não incontestável, no entanto em seu âmago achava que podia fazê-lo confiar mais no outro. O analista procrastinou tanto que o moreno se inquiriu se não teria sido melhor começar por um aperto de mãos.

“Feche os olhos”- o loiro murmurara rouco.

Sailon arregalara os olhos e soubera que deveria ser a criatura mais ditosa do mundo, e provavelmente era, todavia observar Calleb tão sensível e exposto ali só engordou ainda mais seu espírito mal-intencionado.

“Não.” o moreno rebatera. O analista cerrara os dentes, todavia entendera que estava sendo provocado pelo amante e nada proferiu.

O loiro se aproximou tão vagarosamente que o insano creu que poderia ausentar-se, tomar banho, jantar, abolir com a fome no mundo, tampar o “orifício” na camada de ozônio e retornar e o outro ainda estaria hesitante. Mesmo assim, teve paciência. Era o jeito.

Calleb enfim chegou a sua sina, estimulou os lábios do moreno nos seus tão docilmente que o beijado ponderaria que formigas brincavam em seus lábios se não estivesse de olhos bem escancarados. Apesar disso, o estômago de Sailon estava abarrotado de estúpidas borboletas onde suas asas eram feitas de ansiedade, as antenas de aflição e o corpo central de anseio maçante. Que idiota. Sailon parecia uma colegial casta. Não era estudante e nem se lembrava do sentimento de ser virgem. Estúpido, asno. Não era seu primeiro beijo, nem sequer o primeiro com Calleb, aliás, seus beijos comumente eram abrasadores e repletos de luxúria e volúpia. Ele não tinha porquê se sentir tão... Iniciante. Todavia quando o beijo se intensificou, as borboletas agonizantes deram lugar a cavalos agonizantes, e quando o analista usou sua língua para massagear o lábio inferior do amante, os cavalos deram lugar a mamutes frenéticos. O zoológico sentimental dentro do louco estava se tornando cada vez mais exótico à medida que seu amante se fazia mais livre. Mesmo assim, quando Calleb se afastou e arqueou uma sobrancelha questionando silenciosamente por que Sailon não lhe retribuíra o beijo, o cientista apenas murmurara:

“Foi broxante.” fora maldoso, ele soubera, entretanto quisera saber qual seria a reação do analista. Calleb tinha os lábios trêmulos e estava altamente vermelho, ainda que o moreno soubesse que o analista nunca admitiria que estivesse envergonhado, raivoso sim, no entanto não envergonhado.

"Isso porque” dera início a justificativa, entretanto fora descontínuo.

“Mais. Eu apeteço de mais”. Sailon deixara escapar “Quero beijá-lo mais indecentemente.” O moreno voltou a sentar no colo ainda desnudo do companheiro. “E você? Quero que me bote de quatro, Analista. O que fará?” perguntara usando a voz mais manhosa que possuía reservada na gaveta.

“Eu quero machucar você.”

— Você quis me testar - Calleb rangeu os dentes ao relembrar da constrangedora ocorrência - Por quê?

— Porque é isso que os amantes fazem. Nós ansiamos por machucar quem amamos. – contrapôs o jovem ardiloso cultivando os olhos determinados no cúmplice de luxúria.

As mãos do analista tomaram rispidamente os ombros de Sailon, puxando-o mais para cima até que seus olhos ficaram na mesma direção. Os olhos heterocromados do louco cientista pela primeira vez denotavam algo para Calleb. Excitação incandescente. Seus olhos chispavam, continham um anseio maníaco, todavia era amável. Sailon parecia amar o que via, esse era um olhar sigiloso, daquele trocado por amantes, cheio de luxúria, infindáveis juramentos e regado por possessividade.

O moreno abriu lentamente os lábios, sua língua aventurou-se para fora e Calleb não a deixou sozinha, abocanhou os lábios do amante insano em uma folia lasciva e lenta.

— Quero machucar você- Calleb segredou, seu hálito glacial lambeu a face do amante - Quero banhá-lo em aflição. - Ao perceber suas próprias palavras, o analista assumiu para si mais agressivamente Sailon, descendo suas mãos para o quadril do moreno, fazendo-o acomodar-se em seu corpo. - Os sentimentos humanos que você é liquidado para me fazer sentir não são esses, luxúria e egoísmos são pecaminosos, Sailon - o sagaz nome brincou lentamente na língua do loiro enquanto o dono deste escutava atento.

— Oh, minhas mais francas desculpas, não explicitaram no acordo precisamente quais emoções - o louco sorriu saboreando-se da sua demência e piscou para o analista - Bem, Calleb, noto que seria melhor prosseguirmos. - ele deslizou mais no quadril do outro - Você me parece ligeiramente bem-disposto. – o moreno soltou um riso maldoso - Se me pode enten...

Sailon não o deixou finalizar, amando-o mais intimamente.

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