Like a Rolling Stone escrita por fornarnia


Capítulo 3
Benjamin C. Wittaker


Notas iniciais do capítulo

Oláááááá!!!!!!
Bem, eu sei que demorei pra voltar, mas eu voltei o/
eu tenho explicação para tanta demora.
bem, primeiro meu teclado quebrou e meu mouse tbm, aí tive que arrumar grana pra comprar, e depois que comprei o pc deu outro problema e tive que formatar, perdi todos os caps já escritos e tô tendo que reescrever de volta T_T
mas enfim, o importante é que estou aqui!
Boa leitura!



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Benjamim C. Wittaker, levava uma vida tranquila. Tinha 22 anos e era de uma família aristocrata inglesa, dona de uma grande empresa construtora de navios. Ben, como todos o chamavam se interessava bastante pelos negócios da família, desde de bem pequeno, o que deixava seus pais bastante orgulhosos. Sempre fora um maravilhoso filho e aluno brilhante e cursava engenharia naval na London University.
Ben era sem dúvidas um ótimo partido, além de muito bonito. muitas moças, não só da aristocracia, o cobiçavam, mas nenhuma despertava o interesse de Ben. Seus pais, Henry e Emily Wittaker desejavam que o filho fizesse um bom casamento, mas respeitavam a sua privacidade e para a sorte de Ben, eles não insistiam que ele cortejasse as moças aristocratas que lhe eram apresentadas, pois sabiam que o filho tinha uma sensibilidade incomum, além de sempre deixar bem claro que apenas se casaria por amor.
Mas o que os pais de Ben não sabiam é que ele tinha em sua mente a imagem da mulher de seus sonhos. Na verdade não era nítida, mas o único elemento que conseguia ver com clareza era os belos e tristes olhos azuis. Else sempre sonhou com aqueles olhos, desde criança e tinha certeza que um dia encontraria a dona deles e ela seria a dona de seu coração.
A noite, Ben acordara no meio da madrugada, acabara de despertar de um sonho, já havia tido aquele sonho mais vezes e toda vez que sonhava com aquilo era uma tortura, Ben sentia um enorme aperto no peito. ele sonhava com uma árvore e pessoas cruzando a árvore e desaparecendo, ele nunca entendeu o significado daquele sonho, apenas tinha certeza que aquele é motivo para o tamanho vazio que sente no peito.
Na manhã seguinte, Ben acordou cedo, se arrumou para aula, ele era sortudo pois morava a duas quadras de sua universidade, diferente de mutos estudantes que tem que viver no alojamento da faculdade e foi tomar café com seus pais, como de costume.
—Oh meu Deus, pobrezinho, Henry!
— Bom dia pai, bom dia mãe! O que houve?
—Bom dia meu filho, olhe que coisa terrível aconteceu.— Henry passou o jornal para seu filho.
Na manchete do jornal em letras bem grandes estava escrito “ Um grave acidente de trem deixou dezenas de mortos, entre eles uma família quase completa”
Ben se sentiu estranho no momento e voltou a leitura. “ Um casal e três de seus quatro filhos morrem em um acidente de trem na zona norte de Londres”
Nesse momento Ben sentiu uma fisgada no peito, ele poderia ter certeza que já ouviu falar daquele acidente antes, que conhecia aquelas pessoas, mas o que era de cortar o seu coração era que alguém teria acabado de perder sua família naquele momento.

Já havia algumas semanas em que suas aulas haviam começado, e algumas semanas que todos que ela amava havia a deixado, seu coração ainda sangra, e sempre irá sangrar, ela não suportava mais nada, não estava suportando as aulas da faculdade, a ausência de sua família e acima de tudo Susana não suportava mais o olhar de piedade que lhe eram direcionado por onde quer que ela passasse.
Em sua estante havia livros de auto ajuda, cigarros e uma garrafa de whisky, pois eram apenas isso que lhe privava de dores, nem mesmo suas amigas a deixavam feliz, nem chorar mais adiantava, a única saída era cigarros e alcool.
Não tinha orgulho do que estava fazendo com si mesma, sabia que se sua família estivesse viva a condenaria por seus atos, mas é questão é: não estão mais vivos. A Susana Pevensie de antes morreu com eles naquele acidente, a Susana de agora é apenas uma perdida na vida.
Ao fim da agora, tediosa aula de psicanálise, Anna e Mary, as duas, diferentes de Susana cursavam enfermagem, tentavam a todo custo fazer com que Susana saísse com elas para o shopping, a intenção das meninas eram totalmente boas, fazer com que a Susana por um momento esquecesse todas as cosias que estava lhe fazendo mal fazendo uma das coisas que mais gosta, o que elas não sabiam é que Susana simplesmente não ver mais graça em ficar perambulando de um lado para o outro olhando vitrines.
— Vamos, Su! Vai ser tão legal... — Mary Elizabeth insistia.
— É Su, podemos comprar aquele vestido lindo que você estava louca por ele. —Anna também tentava alegrar.
— Agradeço meninas, mas prefiro ficar sozinha.
— Susana, você sabe que não precisa.
— Eu sei, disso, mas irá me fazer bem, Anna.
— Ok, Susana Pevensie, você venceu. Agora nos prometa que não irá mais fazer besteira nenhuma.
Ela sabia do que estavam falando.
— Não sei se posso exatamente prometer isso.
— Su, você sabe que isso não te faz bem de modo algum, você não precisa disso.
— Ás vezes eu preciso.
— Su! — falaram em unisom
— Tudo bem, eu prometo não fazer nada de estúpido!
AS três moças, saíram juntas da universidade, mas Susana ainda ficou no campus, com a desculpa que precisava fazer algum trabalho, mas não era exatamente um trabalho, apenas queria relaxar longe de tudo e fora das paredes de seu quarto no alojamento da faculdade, então antes que pudesse entrar na gigantesca biblioteca da faculdade ela muda de ideia ao ver a figura de Paul Starkey, o irritante rapaz que nutria uma paixão estúpida e obcessiva por ela.
—Bom dia Pevensie!
— Olá Starkey.
— O que faz por aqui sozinha, minha linda? —enquanto falava tentava tocar rosto de Susana.
— Nada que lhe interesse. — Susana deu um sorriso debochado enquanto se esquivava.
— Você me interessa!
— E o problema é todo seu, seu ridículo.
— Olha aqui, princesinha, ninguém fala comigo assim. — Paul a segurou pelo o braço fortemente.
— Paul, me solta!
— Agora não, acho que você precisa aprender uma pequena lição.
— Algum problema por aqui? — Uma voz masculina atrás dele falava.
— Estamos apenas conversando...
— Não acho que segurar uma senhorita dessa forma seja uma maneira educada de se conversar, então, para que não seja indelicado, sólte-a.
Susana estava em choque, aquela voz... ela conhecia aquela voz.
Paul a soltou bruscamente e foi embora, o coração de Susana quase saltou pela a boca quando viu seu rosto.
Era ele. Não tinha como não ser, era ele... ela só podia está ficando maluca.
—Está tudo bem com você? — o rapaz se aproximou.
—S- Sim, obrigada por me defender.
— Não foi nada. — o rapaz sorriu.
Susana estava estupefata, era ele, só podia ser ele! Os mesmos olhos, boca, sorriso... a única diferença era o cabelo e a ausência do sotaque espanhol.
— Como se chama? — ele perguntou docemente, quase fazendo Susana ter um colapso.
— Susana, Susana Pevensie. E o seu?
— Ben Wittaker.




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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?
Cometários? *-*