Elos em Preto e Branco escrita por Quididade


Capítulo 1
85 tons de amor


Notas iniciais do capítulo

Era inicialmente uma drabble, mas conforme fui escrevendo ocorreu de aumentar um tantinho. Mas só um tantinho mesmo, então não estranhem o tamanhinho.

A ideia surgiu de uma hora para outra, sem razão aparente, mas eu estou in love com essa one. Mesmo que seja a minha primeira Hunhan.
Eu espero que gostem também, Boa leitura. :3


P.S: por pedidos, essa one-shot virou two-shot



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Toda a escola sabia que quando o piano parava de tocar a melodia que escapava da sala de música se tornava mais erótica. Não que Luhan tocasse outro instrumento, ou trocava a partitura. Não.

As coisas literalmente ficavam mais eróticas quando parava de tocar porque só havia um motivo que o fazia largar suas amadas teclas pretas e brancas, e tinha nome e sobrenome.

Ele não sabia ao certo quando Oh Sehun passou a ir vê-lo tocar com a desculpa de que do pátio não conseguia escutar muito bem, e que adorava o som do piano desde mais novo. Mas também não era algo importante de se recordar, porque toda vez que o mais novo adentrava a sala o chinês se encontrava entorpecido com sua presença.

Nas primeiras vezes eles eram estranhos que compartilhavam um amor em comum, sendo que Sehun não podia mais tocar devido a um acidente quando pequeno. Depois, sem saber o porquê, eram amigos que usufruíam do recreio para comer e conversar na sala de música e, é claro, um tempo para o piano esvaziar as mentes jovens e acalentar os corações que já batiam descompassados.

E Luhan garantia a si mesmo que o ritmo frenético era devido ao calor absurdo que a estação provocava. Ele se refugiava na ideia de que sua saúde fraca estava de visita novamente, mesmo que ela só decidisse dar o ar da graça na presença dele.

E então em um ponto qualquer de sua amizade eles desenvolveram algo a mais. Ter Sehun por perto se tornara sinônimo de amor, de amar, de ser amado. Luhan não sabia quando aconteceu, mas estava claro que ele praticamente flutuava entorno do mais novo exatamente como o rapaz de cabelo arco-íris fazia no início de tudo.

Mas diferente dele, Sehun flutuava em torno do piano.

Toda a escola sabia que quando o piano parava de tocar a melodia que escapava da sala de música se tornava mais erótica. Mas isso era porque sempre que o garoto de cabelos exoticamente coloridos invadia a sala — e de certa forma perfurava a bolha que lhe protegia do mundo — o universo de Luhan desfocava e um único holofote brilhava sobre Sehun. Iluminando seus sorrisos direcionados para si, e fascinado o chinês sempre que, desafiando sua incapacidade, o menino decidia dividir a banqueta do piano consigo e arriscava umas notas junto a ele.

E a melodia era tranquila até os lábios finos decidirem passear em seu pescoço alvo. Até que a risada divertida e pervertida ecoasse em sua mente quando, sem vontade alguma, mandava-o parar.

Esse não é um lugar para isso. Ele tentava convencer o mais novo completamente rendido pelos toques ousados do mesmo. E a resposta dada era sempre a mesma:

Como se você não adorasse ser fodido sobre o piano que tanto ama.

E como bem verdade era, seus esforços para fazê-lo mudar de ideia se esvaiam assim como toda sua concentração era redirecionada.

Pois melhor do que observar Oh Sehun e toda a sua peculiaridade, era, só mesmo, dar prazer a ele.


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Notas finais do capítulo

Juro que posto a segunda parte (que é quase uma outra one separada) logo mais.



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