Terceirão escrita por Rick


Capítulo 16
Isso não pode estar acontecendo


Notas iniciais do capítulo

E aí galera. Estou de volta com mais um capítulo de Terceirão. Esse capitulo é um oferecimento especial para a leitora LARA. Valeu por me incentivar a continuar escrevendo essa história. Espero que você goste. Abração!



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§ Ana §

                - Não pode ser?! – Eu me assustei quando acordei e vi o Roger ali do meu lado.

                Tive que me segurar para não gritar.

                Ele estava com o braço em cima de mim, então joguei para o lado e levantei apressada.

                - Minha mãe não pode nem sonhar com uma coisa dessas. – sussurrei para mim mesma.

                - Roger... Roger... – Chamei baixinho enquanto o cutucava. – Rogerrrrr....

                O viado continuou dormindo feito uma pedra.

                Aproveitei para ir ao banheiro dar uma arrumada na cara.

                - Ana. Estava indo te acordar. – Minha mãe trombou comigo no corredor.

                Mais um pouco e ela nos pega no quarto.

                - Ah... É... Fui dormir cedo ontem mãe. Eu... Meio que cansei de dormir.

                - Cansou de dormir?! – Minha mãe riu na minha cara. Ela me conhecia bem o suficiente para saber que eu nunca me cansava de dormir.

                - Vou no banheiro. – eu disse saindo em passos apressados.

                - Certo, vou passar um café para nós. – ela desceu a escada, então fiquei mais tranquila para fazer a higiene matinal e uma maquiagem de leve.

                Quando voltei o Roger estava no mesmo lugar.

                - Acorda! Acorda! – comecei chacoalhar. Puxei o edredom, as pernas, os braços, até que ele deu sinal de vida.

                - Que isso... Ainda ta cedo... Deixa eu dormir... – Ele resmungou.

                - Minha mãe está lá embaixo, você precisa dar o fora daqui.

                - Não vai me convidar para o café? – Ele disse enquanto se levantava lentamente, como se estivesse morrendo.

                - Não to com humor pra suas gracinhas já cedo.

                - Nossa como você acorda bonita. – ele disse assim que colocou os olhos em mim.

                Fiquei totalmente sem graça, quem sabe até vermelha.

                - Não se esqueça de tudo que te falei ontem. Você precisa acabar com isso logo. – eu disse rapidamente para disfarçar.

                - Sim senhora! – debochou – Depois da aula eu vou resolver isso.

                - Depois da aula?! Sinceramente eu não sei se você é calmo assim mesmo ou um tremendo idiota.

                - Segunda opção. – ele riu.

                - Anaaaaa! – Era o grito da minha mãe vindo lá de baixo – Você não voltou dormir né?! Vai perder a hora!

                - Já estou indo mãe! Estou me trocando! – Gritei da porta do meu quarto.

                - Não posso descer para conhecer minha sogra?

                - Roger, vasa!

                Pera aí. Ele disse sogra? – pensei comigo mesma.

                Ele foi até a janela.

                - Será que da para pular? – perguntei ao me aproximar.

                Era muito alto.

                - Não se preocupe eu sou um gato, vou cair de pé.

                Respondi com um sorriso amarelo.

                Parecia muito alto para uma pessoa pular.

                Ele se preparou e quando ameaçou pular...

                - Espera! – exclamei. – Acho melhor você não pular. É muito alto.

                - Relaxa Ana eu consigo. Já pulei alturas maiores que essa.

                - Ta falando sério?

                - Não.

                - Você não vai pular. Vamos dar um jeito de você sair pela porta da frente.

                - Está preocupada comigo? – ele perguntou de um jeito tão fofo. Quase não resisti.

                - Estou preocupada com o escândalo que você vai fazer quando se estrupiar lá embaixo. E aí minha mãe nos mata.

                - Ta certo, qual é a ideia? – percebi que ele tentou disfarçar o desapontamento com a minha resposta.

                Como você é idiota Ana! – me xinguei.

                - Toma, essa é minha chave de casa, eu vou descer tomar meu café e ir para o colégio, você se esconde aqui e quando minha mãe entrar no banheiro ou no quarto você desce correndo, mas silenciosamente. Sai pela porta da frente. Nos encontramos na escola. Entendeu?

                - Sim senhora. Você e seus planos... Quer que eu fique debaixo da cama?

                - Pode ser. Vou trocar de roupa. – ele ficou parado olhando para minha cara, feito um bobo. – O que ta esperando?

                - Pra que?

                - Pra se enfiar embaixo da cama! – disse sem paciência.

                - Mais já?

                - Se enfia embaixo dessa cama logo! E fecha os olhos!

                - A qual é! A gente já dormiu junto qual o problema de eu te ver trocando de roupa? – eu lancei um olhar fulminante. – Ta certo, to indo.

                Assim que ele se escondeu minha mãe apontou na porta.

                - Ana? Ta tudo bem? Tive a impressão de que você estava falando sozinha.

                - Não. Quer dizer sim. Mas não. Eu não estava falando sozinha, só estava... É... Recitando o encorajamento do dia.

                - O que?! – minha mãe me olhou como se estivesse olhando para uma retardada.

                - O encorajamento. Quer que eu te ensine? É assim: De pé estou para enfrentar esse dia, todo olho gordo cai por terra, toda inveja seja consumida pelas chamas que queimam, todo azar seja fulminado. Amém. - Foi o máximo que eu consegui inventar de ultima hora.

                - Cada louco com sua loucura. Desce logo pro café menina. – ela ameaçou sair, mas voltou-se para mim – Pera aí, você está usando maquiagem?

                Essa não! Eu nunca usava maquiagem pra ir para a escola. Eu morria de preguiça dessas coisas, ainda mais às seis da manhã.

                - To sim mãe. Algum problema?

                - Não... – ela saiu com aquele olhar de quem desconfia de alguma coisa.

                Então, escutei risadas vindas debaixo da minha cama.

                - Que toda inveja seja consumida pelas chamas que queimam – Ele recitou em tom zombeteiro.

                - Vai se fuder Roger!

§ Camila §

                De repente me senti tão livre.

                Uma sensação que nunca havia sentido antes. Agora eu poderia acordar ir para escola e não ser obrigada a fazer todas as orações ou costumes que meus pais faziam já cedo.

                Faz um bom tempo que não vou às aulas, então tenho a chance de voltar como uma nova garota.

                - Bom dia. – minha madrinha entrou no quarto enquanto eu me olhava no espelho enorme que refletia o corpo inteiro.

                - Bom dia! – respondi animada e com um sorriso enorme no rosto.

                - Nossa, vejo que você melhorou, fico feliz. Estava preocupada de você ficar todo esse tempo trancada nesse quarto.

                - Madrinha, cheguei a conclusão de que a vida continua. Se meus pais não me querem como eu sou, com meus erros e falhas, eu vou encontrar pessoas que gostem de mim, mesmo com tudo isso.

                - Tenho certeza que sim querida. – ela se aproximou e me abraçou de uma forma que nem mesmo minha mãe fazia. Fiquei até sem jeito.

                - O que achou dessa roupa? – Perguntei dando uma voltinha.

                - Está linda!

                - Comprei com um dinheiro que peguei na carteira do meu pai antes de dar o fora.

                Nós duas rimos.

******

                Quando cheguei ao portão da escola senti que os garotos me olhavam, aquilo foi uma injeção de ânimo para o inicio do meu dia.

                Posso ser eu mesma – disse pra mim.

                Nunca andei com passos tão firmes, como ando agora, e olha que estou de salto 15.

                - Camila?! – Felipe exclamou quando passei perto dele. Estava com a Ana, como sempre.

                - Sim sou eu. Gostou?

                - Demais. – ele disse feito um bobo.

                - Achei que está bem puta. – Ana disse.

                Nós duas rimos.

                Tinha alguma coisa nela que eu gostava e de certa forma tínhamos uma amizade que começou por meio de alguns segredos loucos.

                - Felipe, pode me deixar sozinho com a Ana?

                - Já fui... – ele saiu depois de me olhar de cima a baixo.

                - Ai meu Deus, o que foi dessa vez? – ela pareceu preocupada.

                - Só queria te agradecer.

                - O que?! Eu nem fiz nada. – Ana exclamou.

                - Pra você até pode ser, mas pra mim fez toda diferença. Você me ajudou mesmo sem me conhecer direito.

                - Vai por mim, eu não queria.

                - Eu sei. E mesmo assim você fez. Obrigada.

                Fiz força para não deixar uma lágrima cair.

                Ela sorriu para mim.

                - Me promete uma coisa? – Ana perguntou.

                - Claro, pode falar.

                - Que nós não vamos virar melhores amigas e andar por essa escola como duas amiguinhas de infância.

                - Sua vaca! – xinguei.

                - Putinha feliz que me irrita! – ela respondeu

                - Nos vemos na aula! – eu disse saindo.

                - Até lá. Se cuida heim! – ela gritou quando já estava longe.

                Acho que nossa amizade será assim. Gostei.

                Quando entrei na sala os meninos ficaram assoviando.

                Tomei aquilo como um elogio.

                Todo mundo falava freneticamente, mas quando a professora de biologia chegou o silencio se instalou instantaneamente. Era a mais brava de todas.

                - Bom dia classe! Hoje, seguindo recomendações do programa de educação escolar para jovens, proposto por esse colégio, vamos falar sobre gravidez na adolescência e aborto.

                Sabe aquele efeito de eco? Quando uma palavra fica repetindo em sua mente?

                Aborto, aborto, abortooo...

                Meu estomago começou a embrulhar.

                Toda a felicidade e confiança que me motivaram a estar ali desapareceram.

                Comecei a tremer, suar frio, precisava sair daquela sala.

                - Vocês sabem que o aborto é ilegal no Brasil, mesmo assim muitas mulheres... – a voz da professora pareciam agulhas entrando em minha cabeça.

                Então...

                Sai correndo.

§ Molly §

                                Nem me espantei com a reação da Camila bem no meio da aula. Não era a primeira vez.

                Garota estranha.

                - Classe, eu vou ver o que está acontecendo. Sem baderna! – a professora deixou as ordens e saiu.

                Como sempre acontecia a sala virou um mercado de peixe.

                - Porque não respondeu minhas mensagens no Whats? – questionei.

                - Porque tinha coisa mais importante para fazer.

                - Roger preciso te pedir uma coisa. – Puxei uma cadeira para perto dele, ignorando sua resposta.

                - Essa é boa. Faz tempo que você nem nota minha existência agora vem com essa de pedir alguma coisa?! Se vira aí...

                - É serio! Tem a ver com a tal festa beneficente do time da escola.

                - Na moral Molly, esse assunto virou carne seca. Todo mundo sabe que vai ser uma droga por causa do mala do Dener.

                - É por isso mesmo que estou falando com você. De todos nessa escola, somos os únicos que sabe o que é uma festa de verdade. Não se lembra da ultima que você me ajudou a fazer na minha casa?

                - E como posso esquecer? Fui parar na cadeia...

                - Relaxa, nesse país as pessoas matam e ficam livres, óbvio que você não ficaria preso por causa de uma festinha. Em fim, vai me ajudar ou não?

                - No que você está pensando?

                - As ideias do Dener são um saco, ele disse que é por causa do diretor, mas a verdade é que essa festa ta muito pior do que Bingo de pobre. Quero fazer algo que fosse uma mistura de baile funk de favelado com aqueles bailes de colegial dos Estados Unidos.

                - Molly, se já sabe que essa festa vai ser aqui na escola né?

                - Tenho cara de otária? Claro que eu sei! É aí que você entra, além de me ajudar a organizar todo o role, quero que me ajude a neutralizar o velho.

                - O diretor?! – ele exclamou espantado.

                - Não... O papa! Claro que é o diretor! – falei baixo a ultima palavra.

                - Escuta, isso tudo é muito... MASSA! – ele gritou. – São coisas que precisam ser feitas no ultimo ano de escola. Eu já tinha falado isso naquelas reuniões inúteis que a gente fez, mas o pessoal miou. Eu to dentro. Mas precisamos ter cuidado pra não sujar pro nosso lado.

                - É assim que eu gosto.

                - A gente vai ferver nessa escola!

                - Silêncio! – a professora de biologia entrou gritando. – Todos aos seus lugares. Maria Clara, volta pro seu lugar!

                - Só tem eu nessa sala por acaso? – reclamei.

                - Estou mandando você. Vai voltar pro lugar ou quer ir para a direção?!

                - Tanto faz, sua aula é uma merda mesmo. Aprendo mais vendo vídeos no YouTube. – disse enquanto arrastava a cadeira de volta ao lugar.

                - Para a diretoria já. – Ela me fulminou com os olhos.

                Eu levantei e sai da sala com toda calma do mundo.

                Enquanto caminha até a sala do velho ouvi alguém me chamar.

                - Molly!

                Era o Dener.

                - Que foi? O que está fazendo aqui?

                - Eu pedi para ir ao banheiro. Tá maluca em falar desse jeito com a professora?

                - Disse alguma mentira?

                - É... Não.

                Nós dois rimos.

                Então eu me peguei questionando: Será que ele ficou preocupado comigo?

                - Você é muito pirada.

                - Não viu nada ainda. Bom, aproveitando que você está aqui, tenho uma coisa para te dizer. Deixe sua festa comigo. – fui direta.

                - O que?! Como assim? Tá maluca, aquele grupo que o diretor obrigou a me ajudar é uma piada, não vou confiar nisso. Esse campeonato é importante para mim.

                - Eu disse alguma coisa de grupo? EU cuido da sua festa. No fundo você sabe que se continuar com essas ideias que você me falou nem o pessoal da terceira idade vai aparecer, não é?

                - Eu sei, mas o diretor...

                - Deixa comigo.

                - Não sei não... O pessoal do time já concordou em me ajudar, vamos fazer umas bebidas batizadas.

                - Bebidas batizadas? – soltei uma gargalhada – Cai na real, quem paga pra ir em uma festa com bebidas batizadas? Vai deixar comigo ou não?

                - Porque de repente você se interessou por isso?

                Porque eu te quero pelado na minha cama – pensei, mas não falei. Ainda não era o momento. Dener era o tipo de cara que se fazia de difícil.

                - Porque é nosso ultimo ano. – ele me olhou desconfiado.

                - O papo está bom aí? – A inspetora resmungou nos pegando de surpresa. – Vocês não deveriam estar na aula?

                - To voltando para lá. – Dener disse.

                - E eu estou indo ver o querido diretor.

                - Então tomem o rumo, não quero papo aqui nos corredores.

                Piquei para o Dener e peguei o caminho para a diretoria.

§ Felipe §

                A hora não passava. Tive a impressão que o tempo parou.

                Falei com a Rebeca no intervalo e ela confirmou nosso encontro na “Fuga das coxinhas”. Isso só aumentou a minha ansiedade.

                Passei a manhã inteira ensaiando na minha cabeça o que eu iria dizer para detonar a reputação do Dener.

                Faltando cinco minutos para o fim da ultima aula eu estava à beira de um colapso. Não é sempre que se pode ter a chance de conquistar uma gata como a Rebeca.

                Já me imaginava andando pelos corredores da escola de mãos dada com ela, como um troféu, muito melhor do que ser o capitão do time de futebol.

                Não serei mais o “ninguém”.

                - Felipe! – Ana sussurrou.

                - Que foi?

                - Você está bem? Parece ansioso.

                - Pior que estou ansioso mesmo.

                - Para que?

                - Depois eu te conto. – Ana voltou sua atenção para a aula.

                Cinco, quatro, três, dois...

                O sinal tocou.

                Levantei desesperado e comecei a guardar as coisas.

                - Fê estava pensando em ir com você hoje, tenho umas coisas pra te contar.

                - Ana, foi mal, mas eu tenho uma coisa muito importante para fazer daqui a pouco. A gente se vê amanhã e talvez eu também tenha algumas coisas para te contar. Fui.

                Saí apressado sem dar muita atenção para a muvuca que acontecia nos corredores.

*******

                Peguei uma mesa que ficava em um tipo de varanda, bem arejada e com vista para a rua, pouco movimentada por sinal.

                Estava olhando o Facebook no celular, sem interesse nenhum. Só para passar o tempo.

                Quando voltei meus olhos para a entrada, lá estava ela.

                Acenei e ela veio até mim.

                Dei uma de “gentleman” e puxei a cadeira para ela sentar.

                Rebeca agradeceu e em seguida me sentei de frente para ela.

                - Tudo bem? – perguntei.

                - Estou sim. Fiquei feliz pelo seu convite.

                - Era o mínimo que eu poderia fazer depois de tudo que aquele retardado te fez, ele é um babaca e... – Tinha encontrado uma deixa para começar a detonação, mas ela me interrompeu.

                - Estou sofrendo Murilo...

                - É Felipe...

                - Ah sim. Felipe, estou sofrendo, preciso desabafar com alguém que seja tão sensível quanto eu, alguém que me entenda de verdade... – Aquilo soou estranho aos meus ouvidos.

                - Sensível?

                - Sempre quis ter um amigo como você... Ainda mais nesse momento. Era o que eu precisava. – Ela pegou em minha mão carinhosamente.

                - Amigo como eu? – não estava entendo.

                - Sim. Sempre quis um melhor amigo gay. Sabe aquela coisa de filme? Agora eu sei que pode acontecer na realidade.

                - O que?! Pera aí... – Exclamei completamente assustado.

                - Desculpa. Pareceu homofóbico? Se sentiu ofendido? – ela tentou se desculpar.

                O pior de tudo era que ela parecia mesmo convencida de que eu era gay.

                - Quem te disse uma coisa dessas?

                - A relaxa, seu segredo está seguro comigo. A Molly me disse que você ainda não está pronto para se assumir.

                Molly?! Aquela PUTA! – gritei na minha mente

                - Ah, então ela te disse isso... – falei enquanto só conseguia pensar em uma forma de matar aquela riquinha mimada.

                - Sim disse. Ela me ouviu comentando com uma amiga que eu vinha em encontro com você depois da aula e aproveitou para me contar sobre sua orientação sexual. Ela é uma vadia e eu a odeio, mas me pareceu tão sincera e preocupada com você. Na verdade eu estava com a intenção de mandar você se foder e te chamar das piores coisas possível, porque pensei que estava só a fim de ficar comigo. Aquela velha história de aproveitar a fragilidade do momento sabe. Mas estava enganada... Agora eu sei por que o Dener nunca comentou comigo sobre a amizade de vocês. É difícil para um cara hétero, pode pegar mal né?!

                As paredes da “Fuga das coxinhas” começaram a desmoronar em cima de mim.

                Isso não pode estar acontecendo comigo!


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Notas finais do capítulo

Cara, cadê o Aldo? - Ele está ocupando com seu plano. Vem coisa por aí...
Cara, e essa festa? - Vai dar o que falar e terá que acontecer em mais de um capítulo.
Cara, e o Dener? - A coisa foi começar a feder pro lado dele. Verdades vai começar a aparecer.
Cara, e a Camila? - Vai precisar superar os erros do passado. Vai encontrar alguém inesperado... AGUARDEM>>>



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