The Game of Time - INTERATIVA escrita por Unknow Writer, Daughter of Athena


Capítulo 17
Capitulo 16


Notas iniciais do capítulo

EU BEBI CHÁ DE SUMIÇO? NÃO.
EU TIVE SEMANA DE PROVAS? SIM
EU TIVE BLOQUEIO? SIM
MEU COMPUTADOR QUEBROU? SIM
MEU CELULAR NÃO LIGA MAIS? SIM
SABEM ONDE ESTOU? NÃO
Pois tá, eu estou no computador da escola reescrevendo o capítulo e postando. A bibliotecária está mandando eu ir embora e eu estou aqui POR VOCÊS.
Então, miiiiiiil desculpas pela demora tá? Juro que tentei.
Queria muito agradecer a recomendação da linda da Lana Malfoy (Meu celular quebrou, linda, chama no tt qualquer coisa). OBRIGADA MUSA!
Então, essa foi a terceira vez que reescrevi o cap. ENTÃO NÃO ME JULGUEM SE ESTIVER RUIM, PORQUE PODERIA ESTAR PIOR.
BEIJOS GENTE AMO VOCÊS.



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Ele acordou em um lago.

Seus pulmões já queimavam quando abriu os olhos. Henry olhou para cima e viu a luz, e começou a forçar seu corpo para cima.

A água invadiu seu corpo quando ele estava bem próximo da superfície. Ele estava se afogando, não conseguia mais se erguer.

Mas então algo começou a puxá-lo – algo não, alguém – E, rapidamente, saiu da água, sendo jogado na terra.

Henry começou a cuspir a água que havia entrado, ele puxou o ar várias vezes até se estabilizar, alguns minutos depois.

Sua visão ainda estava embaçada quando sua audição voltou a funcionar.

–Henry? Henry, está me ouvindo? – ele ouviu a voz feminina e assentiu. – Ah, Graças a Deus, estamos procurando você há horas.

Horas? Ele com certeza não teria prendido a respiração por tanto tempo. Era humanamente impossível. Esquisito.

Ele piscou, e sua visão entrou em foco. Ele estava em uma colina não muito alta, de grama verde e algumas poucas árvores. Ao seu lado estava Macy Evans, a garota que enfrentava o cara lá do quartel, os olhos castanhos dela cheios de preocupação se direcionavam para o tornozelo dele. Henry seguiu o olhar e se deparou com um corte profundo em sua pele – nua, parte da calça havia se rasgado –,sangue saía da ferida, mas ele não sentia nada além de um pequeno incômodo. Ele arregalou os olhos azuis, e voltou a encarar Macy. Muito estranho.

–Temos que...Temos que acabar com o sangramento. – Macy gaguejou, com os olhos no machucado – Deve estar doendo muito.

Ele mexeu a cabeça em negação.

–Não, não... – a voz dele quase não saiu.

O garoto – Callum – se ajoelhou ao lado da perna dele e puxou um pedaço da blusa branca dele, rasgando-a. E amarrou o tecido no corte com força.

–Isso deve estancar o sangue, por enquanto – ele se levantou, e Henry viu a menina de cabelos brancos – Karina – a alguns metros de distância. Os olhos avermelhados focados em seu tornozelo e um sorriso maníaco jazia em sua face.

Sim, ele ficou um pouco assustado. Só um pouco.

–Onde estamos? – perguntou, ficando em pé, não sentiu quase nada na perna.

–Não sabemos, mas vamos descobrir – disse Macy – Temos que descer a colina e ver o que tem para lá. Não sabemos se estamos perto ou não de algum tipo de civilização – ou se há alguma. Pode ser bem longe. E...A sua perna...

–Posso andar – Henry respondeu, confiante.

–Tudo bem... – Ela estreitou os olhos, desconfiada. – Vamos logo.

§

Eles nem precisaram andar muito para encontrar uma cidade. Ao descer a colina, encontraram uma estrada de terra e a seguiram, encontrando um lugar que Henry não demorou muito para reconhecer.

Claro, sua cidade não tinha prédios, a torre Eiffel não estava em seu lugar, talvez nem havia sido construída no tempo em que estavam. E, não poderia ignorar o fato de que Paris estava em chamas.

Fogo saía de uma construção de pedras, a fumaça subia aos céus e dava ao ar uma sensação morta. O cheiro era terrível.

Karina apenas sorria.

–Que lugar é esse? – Callum perguntou.

–É Paris. – Henry respondeu rapidamente.

–Paris – repetiu, desacreditado.

–Se essa é Paris... – Macy comentou, apontando para a edificação em chamas – Aquela é a Bastilha, não?

–Provavelmente. – O menino dos olhos cinzentos concordou. – Estamos na Revolução Francesa.

Ah, agora tudo foi esclarecido, pensou Henry.

No momento seguinte, algo o agarrou pelas costas, e ele sentiu uma coisa batendo em sua cabeça.

Ele logo entrou na inconsciência.

§

Um balde de água fria o trouxe de volta a realidade.

Ah não, cara! Chega de água por hoje.

Suas roupas – que já tinham começado a secar – ficaram encharcadas novamente, e a frieza do liquido o fez tremer por alguns segundos.

A sua frente, estava um homem, sua face estava coberta por um pano preto, e suas vestimentas eram da mesma cor.

–Quem é você? – perguntou, a voz era grossa e áspera.

Quando Henry não respondeu, o homem deslizou uma lâmina – Que veio do além, pelo visto, já que o menino não viu de onde aquele objeto tinha surgido – pelo braço dele.

O esquisito foi que, Henry viu o sangue escorrendo do corte em seu braço, mas não sentiu nada.

–Perguntarei novamente. Quem é você? – o sequestrador gritou – De onde você vem?

De um lugar onde você já morreu.

O homem arremessou a mão contra a bochecha dele com muita força. Henry sentiu um gosto metálico na boca, sangue. Mas não sentiu nada na bochecha, apenas um leve formigamento.

Ok, isso está começando a ficar assustador.

–Quem. É. Você? – perguntou novamente.

–Henry Thierry – respondeu por fim. Era melhor falar do que perder um rim.

–De onde você vem? – o homem apontou a lâmina para a barriga de Henry.

–Paris – respondeu, tentando se separar do cara.

–De que classe? – a lâmina tocou a pele do menino.

–De que isso importa?

A ponta da faca penetrou um pouco. Henry não sentiu nada.

Baixa, senhor. Baixa! – mentiu. Ou inventou, tanto faz.

–Acho que não. – o homem levou a arma até a bochecha dele e fez um corte da base do olho até a boca. – a família Thierry Está há muitos anos na aristocraci-

–Onde estão meus amigos? – interrompeu-o, apenas para levar outra surra.

–Cale a boca, ou você nunca mais os verá – então continuou – A família Thierry é uma das famílias mais ricas da França, quase parte da família real. E você, Henry, é um deles. Ou seja, joga dinheiro fora como se fosse nada de mais, enquanto todos nós morremos de fome. E, por isso, você deve ser eliminado. Na guilhotina!

“E aquela sua amiga bruxa” Quem? “Será queimada, até não restar nada além de cinzas”.

–Opa, cara, vamos nos acalmar...

–Acho que não quero mais conversar com você, Thierry. Françoir!

Um homem grande – deveria ser Françoir - chegou atrás de Henry e o pegou pela camiseta, apertando as amarras nas suas mãos e o tirou da sala escura onde estava. Revelando um corredor de pedra. Ele provavelmente estava no subterrâneo, julgando pela irregularidade das paredes. Portas grandes de madeira apareciam aqui e ali, e, quando estavam no fim do corredor, um homem saiu de uma das portas.

Ele usava uma peruca branca, presa em um rabo de cavalo; Roupas refinadas e observava o papel em suas mãos.

–Me solte! – Henry gritou, tentando chamar a atenção do homem, com sucesso.

Ele levantou os olhos azuis e analisou a cena – um cara bruto arrastando um menino de 14 anos, ensanguentado, molhado e sujo – e suspirou.

–O que significa isso, Françoir? – perguntou, calmamente, como se já estivesse acostumado com as ações do “camarada”.

–Encontramos este menino, uma bruxa e mais dois jovens nos arredores da cidade, senhor.

–E o que isso tem haver, Françoir? Primeiro, bruxas não existem. Segundo, nós não sequestramos, ou torturamos – disse, focando na face de Henry – pessoas, muito menos crianças.

–Ele é um Thierry, senhor. – o brutamonte sussurrou;

–Deve ser uma coincidência de sobrenomes. Elas existem, sabia disso? Um Thierry nunca sairia do palácio, muito menos vestiria estas roupas.

–Mas, senhor...

–Liberte os acompanhantes dele, agora.

E, em um segundo, Françoir já estava correndo para o final do corredor, onde deveriam se localizar as celas.

–Perdoe-me pelo comportamento deste homem, menino– Qual o seu nome mesmo? – O superior falou.

–Henry.

–Bem, Henry, Meu nome é Maximilien de Robespierre, e nós, estamos tornando a França um país justo – os olhos dele brilharam.

Robespierre. Henry havia arregalado os olhos. Aquele era Robespierre, em carne e osso!

A figura histórica riu.

–Um choque e tanto, não? A queda da Bastilha é apenas o começo. Venha comigo, vou leva-lo a um lugar onde pode se limpar e tratar dos ferimentos.

Pierre começou a andar, e Henry mancou atrás dele. Eles viraram para um corredor completamente diferente do que estavam anteriormente. Havia um longo tapete no chão, e as paredes eram decoradas.

Mas não foi isso o que surpreendeu o menino.

Quando Robespierre dobrou o papel que carregava e guardou-o em algum bolso da vestimenta, tudo o que os olhos de Henry podiam encarar era um pequeno relógio pendurado no peitoral da voz da revolução francesa. Um relógio dourado.

Igual ao que o general russo havia mostrado aos recrutados.


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Notas finais do capítulo

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SÉRIO, COMENTEM!
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E, mil perdões se tiver algum errinho, como disse, estou sendo apressada aqui.
QOTD DO CAP É....
QOTD: Alguém já leu a série Trono de Vidro?
AOTD: CARA EU LI E OQ É ISSO MEU DEUS MUITO BOM LEIAM.
Beijos gente, E Comentem, recomendem, mandem comida...
—Uknw