Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 4
A História de Duas Irmãs - Parte 1: O Lago do Principio


Notas iniciais do capítulo

Bom galera hoje estou postando dois capítulos! Aqui começa uma história dentro da própria historia. Espero que gostem, desde já um bom final de semana!



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Há muito tempo em um reino chamado Arendelle viviam duas irmãs que se amavam muito. Chamadas Elsa e Anna. Elsa era a mais velha e Anna a mais nova. Eram muito unidas e sempre eram vistas juntas. Anna era a mais espoleta e sempre tinha idéias para brincadeiras novas o tempo todo. Já Elsa era mais reservada. Também ela era a filha mais velha e por direito herdeira do trono, por isso seus pais lhe davam todo o tipo de educação real que ela precisava para que um dia ela estivesse pronta para assumir a coroa.

– E a Anna não fazia o mesmo? – Pergunta Oliver.

– Fazia, mas cá entre nós, ela fazia coisas mais legais!

– Tipo o que?

– Lutar com espadas! – Diz Serge sorrindo.

– QUÊ?! Uma princesa apreendendo a lutar?! E com espadas! – Exclama Oliver incrédulo.

– Pra você ver que nem toda a princesa é igual. Há outro detalhe que não comentei.

– Qual?

– A aparência delas.

– Oh! Sim elas eram bonitas?

– Bom, pelo que meu mestre falou, lindíssimas. Deixa eu continuar.

– Ok.

Elsa tinha cabelos louros platinados e olhos azuis. Anna tinha cabelos ruivos cor de morango e olhos azuis.

– Acho que estou me apaixonando, Serge. – Diz Oliver ficando vermelho.

– Vai me deixar contar a história ou não pirralho? – Diz Serge reclamando.

– Tá, desculpa. Mas é estranho?

– O quê?

– Bom, fora os olhos azuis as cores dos cabelos delas são, como posso dizer...

– Diferentes?

– É. O pai ou mãe ou tinha cabelos platinados?

– Não Oliver, não tinham.

– Mais então como pode ser?

– Esse meu amiguinho é o motivo da vida delas terem virado essa história.

Os reis de Arendelle amavam suas filhas igualmente, porém, ao completar sete anos Elsa começou a demonstrar um comportamento um tanto quanto, diferente. Em um dia de inverno Elsa e a irmã haviam saído para brincar e estava muito frio. Mesmo com casacos as pessoas sentiam muito frio, as crianças então, nem se fala. Era o inverno mais rigoroso que Arendelle tinha vivido.

– Vamos Elsa! Vamos brincar!

– Espera Anna eu não sou tão rápida!

– Você passa muito tempo estudando e apreendendo essas coisas de etiqueta. Tem que fazer mais exercícios se não vai ficar uma balofinha. – Diz Anna rindo.

– Eu preciso dessas aulas, eu vou ser a futura rainha lembra? E você deveria passar mais tempo estudando do que brincando com espadas. Isso não é coisa de princesa. – Responde Elsa.

– Eu não quero ser princesa... Quero ser um cavaleiro!

– QUE?

– Isso ai! To cansada de ficarem dizendo, “só porque você é menina não pode. Só porque você é princesa, não pode”, poxa eles têm que saber que somos tão capazes quanto os meninos, né! – Diz a pequena princesa estufando o peito.

– Anna você só tem cinco anos... Não acha que é muito cedo pra tomar decisões?

– Nada disso! E desde cedo que se começa a pensar e agir. Não é o que o papai diz.

– É, mas...

– Mas nada! Agora vem vamos para o lago patinar.

– Ai, ai, ta bom Anna. – Diz Elsa tentando acompanhar os passos de sua irmã, pequenos e mais ligeiros que os seus.

Ao chegarem às duas se deparam com o imenso lago todo congelado.

– Uau!!!! Que lindo!!!! – Exclama Anna com os olhos cintilando.

– Vista linda, né! – Diz Elsa sorrindo.

– O último que chegar é um troll adormecido! – Berra Anna correndo pro lago.

– Espera por mim! – Diz Elsa tentando alcançar a irmã.

Já no lago as duas colocam os patins e começam a patinar, ou melhor, só uma delas. Anna não conseguia patinar, toda vez que ela tentava ficar de pé escorregava e caia, já Elsa deslizava com graça e agilidade pelo gelo com direito a saltos e piruetas.

– O que foi? Onde esta a grande cavaleira Anna. – Diz Elsa rindo.

– AH, VOCÊ ME PAGA MANA!!! – Grita Anna dando um pulo agarrando a irmã, as duas rolam pelo chão rindo e se divertindo. Sem perceberem que estavam sendo observadas.

A tarde havia chegado, assim como o frio começara a aumentar.

– Táficandomaisfrio. – Diz Anna tremendo.

– Humm, tá ficando tarde. É melhor voltarmos.

– Puxa estava tão bom...

– É eu sei, mais não queremos que você pegue um resfriado não é?

– Puxa mana, você não sente frio? Você ta com menos casaco do que eu.

– Nem tanto. – Diz Elsa. – Na verdade eu adoro o frio. Sempre me sinto confortável com ele. O inverno é minha época preferida.

– Bom a minha já é a primavera. Onde há folhas e flores e lugares para sentar que não congelem meu bumbum!!!

– Ora Anna! Cavaleiros também têm que ser fortes em qualquer estação do ano sabia?

– Eu sei... Eu fico mais forte quando crescer! Ainda tem chocolate quente?

– Espera ai, deixa eu ver. – Diz Elsa indo para a borda do lago congelado onde elas deixaram suas coisas e Elsa tinha armado uma pequena fogueira onde havia deixado um bule com chocolate quente pra elas. Ela estava colocando um pouco num copo para sua irmãzinha quando, um barulho no meio da mata chama sua atenção.

– Hum? Oi? Tem alguém ai? – pergunta a princesa para o nada. – Será que estou ouvindo coisa?

– Mana! Meu chocolate! – Berra Anna já colocando seus sapatos.

– Ah? Já to indo. – Responde Elsa se virando e indo até a irmã. – Aqui seu chocolate quente.

– Obrigada mana! – Ela toma o chocolate e lambe os beiços. – AHHHH!!!! DELICIA!!!! Bebe também, esta muito bom... Mana o que foi? – Pergunta Anna a irmã que parecia um pouco aflita

– É melhor nos irmos embora Anna... Estou com um mau pressentimento.

– Mau pressentimento? Sobre o quê?

– Ainda pouco ouvi um barulho vindo da mata.

– Ah! Deve ter sido um coelhinho.

– Não, não era. Era um barulho muito alto pra ter sido de um animal pequeno, parecia um...

– TCHIK, THICK! – Outro som vindo da mata e dessa vez mais alto.

– Mana? – Diz Anna assustada largando o copo e abraçando sua irmã. – Você ouviu?!

– Ouvi! E bem alto!

– O que pode ter sido?

– Eu não sei, mais é melhor agente se afastar das árvores e da mata. – O Coração de Elsa estava acelerado, em sua mente ela só pensava em tirar ela e sua irmã dali. Ela lembrou dos guardas que haviam ido com elas e teve uma idéia. – Seja lá quem for fique sabendo que não estamos sozinhas! Estamos acompanhadas de vários e vários soldados, que estão esperando a qualquer momento para atacar quem tentar nos ferir, você ouviu!?

– É isso mesmo, vem cá que eles vão chutar sua bunda! Falei direito mana? – Pergunta Anna de trás de sua irmã.

Elsa não respondeu estava assustada e torcia pra que seu plano desse certo e quem quer que fosse ficasse assustado e fosse embora... Só que não foi e novamente elas ouviram barulho vindo da mata ainda mais perto e o que elas viram fez seus corações gelarem!

Da mata algo aparece andando calmamente e assim para diante das duas princesas. Andava em duas pernas, ou seriam patas?! Seu corpo era todo peludo e de cor cinza coberto por cicatrizes;suas garras estavam sujas do que parecia ser sangue e seus dentes eram enormes e tinha um focinho igual ao de um lobo; suas orelhas eram pontudas e seus olhos eram vermelhos como sangue. E ele sorria para as duas princesas com malícia e desdém.

– Bom artifício princesa. Bom mesmo!

– Meu Deus... Você é um...

– ELSA, É O BICHO PAPÃO!!!! – Grita Anna assustada e abraçando a irmã. A criatura ao ouvir isso ri.

–Bicho papão! Essa foi à melhor comparação que já me fizeram. Mas não, não sou o bicho papão, queria, sou algo muito pior!

– Você é um Lobisomem! – Exclama Elsa aterrorizada.

– Bingo! Minha querida. Agora já sabe o que eu sou, vamos facilitar, você e sua irmã vão vir comigo boazinhas e quietinhas, e eu prometo que não vou machucar vocês. – Diz a criatura cerrando os dentes.

– Ir, mas pra onde? – Pergunta Elsa apertando com força a mão de sua irmã.

– É, o papai e mamãe estão esperando pela gente a gente não pode ir tio lobo. – Diz Anna saindo de trás de sua irmã e falando diante da criatura.

– Anna, fica atrás de mim!

– Porque... – A frase Anna é interrompida. Os olhos de Elsa ficam turvos, ao ver o lobisomem acertar um chute em sua irmã caçula fazendo a voar até o lago congelado. O corpo da menina faz um baque forte no gelo onde fica desacordada. Elsa pode ver o gelo envolta da irmã ficando vermelho. Anna estava sangrando.

– ANNA!!!!!! – A princesa Elsa grita desesperada e começa a correr aonde sua irmã esta, porém ela sente algo enrolar seu pé fazendo-a cair no chão.

– Eu avisei para serem boazinhas! – Diz o lobisomem com um chicote em sua mão feito de vinhas. E num rápido movimento com o pulso as vinhas como se tivessem vivas começam amarrara pequena princesa dos pés as mãos.

– Não! Me solta! Minha irmã! Eu tenho ficar com ela! Por favor! - Elsa clamava para que a besta a soltasse. Lágrimas como cristal caiam pelos olhos da princesa

– Lamento, mais as ordens foram pra eu levar só você. Princesa Elsa de Arendelle. – Diz o lobisomem para Elsa.

– Por quê? – Pergunta a menina confusa e aos prantos.

– Eu não faço perguntas pra quem me paga, só cumpro. Agora, senão se comportar vou levar você arrastada, mesmo pela mata! Mandaram te entregar viva, mais não disseram em que estado você deveria estar!

A princesa chorava, ergue seu pequeno rosto e vê sua irmãzinha desacordada no lago, seu coração se enche de tristeza e num ato de suplica e compaixão se ajoelha e se curva para a criatura.

– Eu vou, mas por favor, deixa a minha irmãzinha ir, salva ela... Eu prometo ir sem reagir. Mas por favor, eu imploro, não a deixe morrer! Por favor! – Diz a princesa para a criatura que ouve o pedido da princesa com uma expressão neutra.

A besta então solta a vinha a qual estava amarrando Elsa e se aproxima até a beira do lago.

– Tá bom, eu deixo... – Ele ergue seu punho e num rápido movimento soca o chão congelado, causando uma enorme vibração. Elsa assiste aquilo sem entender, mas logo ela percebe o que a besta fez. O gelo começa a se partir e a quebrar!

– O QUE VOCÊ FEZ!!!!

– Terminando o trabalho. – Diz a besta rindo. O gelo se parte em cadeia era questão de tempo até o local em que Anna estava se quebrasse e ela fosse engolida pelas águas congeladas.

– ANNA!!!! – Grita Elsa aos prantos, ela se levanta e tenta correr até aonde a irmã está, porém o lobisomem pega a ponta da vinha que amarrava a princesa fazendo a cair no chão a poucos centímetros do lago. Ela podia ver seu reflexo agora na água e nos pedaços de gelo solto. Olhava pra si e se amaldiçoava pela aquela situação e por não poder ajudar aquela que ela mais ama.

– Agora podemos ir. – Diz o monstro segurando a vinha e para levar Elsa embora, porém, ela não se move. – Está tentando resistir menina, fique sabendo que sou muito mais forte do que você sua fedelha... – Ele se cala. E então vê cristais de gelo começarem a cair do céu. Lindos cristais que começaram a surgir do nada. – O que é isso? Magia? – Ele nunca sentiu uma neve daquele jeito. Tão fria e tão pura. Seus instintos estavam aguçados e como dissessem para ele... “Fuja”. – Bobagem! Quem se importaria com uma simples neve! – Diz a besta que começa a farejar o ar. O gelo em forma de cristal parecia vir de uma fonte que ele viu ser de Elsa! – O que é isso?!

Elsa estava de joelhos e de cabeça baixa, seus olhos estavam fechados. Ela chorava, suas lágrimas rolavam por seu rosto e caiam no lago. Que começou a congelar de novo e numa velocidade incrível e em sua volta, diversos cristais de gelo a rodeavam como se a protegessem. O Lobisomem se aproxima e olha o feito da garota e diz:

– Então é por isso que mandaram tesequestrar. Você tem um dom! Um dom muito bom! Isso vai dobrar minha recompensa, agora vamos! – Quando ele ia agarra a princesa, a besta se silencia, algo chamou sua atenção. Um barulho como um estampido de algo sendo disparado. O Lobisomem não sabia de onde vinha, mas quando sentiu uma energia vindo em sua direção ele só teve tempo de jogar sua cabeça para a direita enquanto seu ombro esquerdo era acertado por algo que o fez gritar de dor e soltar a ponta da vinha.

– UAAAARRRRGGGGG!!!! – O grito da besta fez Elsa acordar de seu transe. Ela abre os olhos assustada com alguns resquícios de lágrimas em seus olhos. Então se vira e vê seu raptor com seu ombro ferido e se contorcer de dor.

– Mais o que? AH! ANNA! – Ela se vira para aonde Anna esta e vê o lago novamente congelado e vários cristais em forma de flores em volta do pequeno corpo de sua irmã, como se a estivessem protegendo. – Anna! – Grita Elsa se desvencilhando das vinhas e começando a correr até onde sua irmã está.

– Sua fedelha! Venha cá! – Berra a besta se levantado e tentando pegar Elsa de novo, porém ele ouve outro estampido e uma arvore cai bem diante dos dois separando-os. – Maldição! – Diz ele xingando e com canto do olho ele vê algo vindo e sua direção numa velocidade alucinante e sem ter tempo de reagir ele e atingido por uma imensa rena, com chifres também imensos que o arremessa para mata adentro. Elsa para no meio do caminho ao ouvir o barulho e o grito do monstro e ela se depara com a imensa rena. Era enorme, seus chifre eram pontiagudos e ameaçadores, ele não tinha a orelha esquerda, seu olho esquerdo estava coberto com um tapa olho e seu corpo era todo coberto por cicatrizes. O imenso animal inclina sua cabeça e com seu olho bom observa Elsa, que tremia de medo. Ele se aproxima da princesa e a cheira. Ele olhava para ela agora bem fundo em seus olhos. A princesa pode reparar que o olho da rena era amarelo caramelado, parecia que conseguia ver além dela.A rena então faz um movimento no qual Elsa fecha seus olhos e se encolhe, pensando que a rena fosse lhe atacar, porém o que ela sente é um afago do animal em seu rosto. A rena esfrega seu focinho na bochecha esquerda da menina e ela percebe que ele estava enxugando suas lagrimas; e logo em seguida faz o mesmo com a da direita. A princesa fica paralisada. O animal estava tentando acalma-la ou ela estava sonhando.

– Uhhhh!!!!– Gruni a rena.

– O que? Eu não entendo.

– Ele está perguntando se você esta bem criança. – Diz uma voz vindo de trás dela.

– AH!? – Elsa se vira e diante dela surge um imenso homem, estava vestindo o que parecia ser uma pele de urso negro, que cobria toda suas costas e seus braços; era robusto e forte, calçava botas de couro marrom, tinha imensas braçadeiras em ambos os braços que também eram cobertos por peles. O seu peito estava coberto por o que parecia ser uma outra pele de algum animal, e sua cabeça estava coberta por um grosso gorro branco que escondia suas feições, a única coisa que ela conseguia ver era a imensa barba dourada-esbranquiçada que saia pelo gorro. Mas o que mais chamou atenção da princesa foi o imenso cano de ferro que saia fumaça que o misterioso homem portava. Segurava com seu braço esquerdo e apoiava o restante dele no ombro. – Quem é o senhor? – Pergunta a princesinha. O Homem não responde, simplesmente se vira e anda em direção a Anna que ainda estava desacordada. – Espera o que vai fazer com minha irmã?! – Grita Elsa assustada. Sem dar ouvidos ele se agacha coloca eu cano de ferro ao seu lado e encosta dois dedos no pescoço da menina.

– Ainda tem pulso, ela ainda esta viva... – Diz o homem.

– Ah? – Exclama Elsa.

– Mas precisa ser tratada com urgência, Spencer!

– Uhhh! – Berra a rena indo na direção do homem. Elsa não tinha percebido mais a rena estava usando uma cela de montaria que continham vários mini bolsos. A rena se agacha e o homem pega algo dentro de um dos bolsos, era uma caixa envolvida por um pano branco.

– O que o senhor vai fazer? – Pergunta Elsa.

– ...Salvar sua irmã princesa. – Responde o homem sem desviar os olhos de Anna e do embrulho a sua volta. Ele o desenrola e revela ser uma caixa de madeira ricamente decorada. Ele a abre e Elsa pode ver pequenas esferas de cristal, seis no total. Três verdes, duas azuis e uma amarela. Ele com cuidado toca em Anna fazendo a ficar de barriga pra cima. O que Elsa viu a fez tapar a boca. A face esquerda de sua irmã estava roxa e inchada, sua testa estava sangrando muito, seu braço direito estava virado como se estivesse quebrado, suas mãos estavam arranhadas, sua barriguinha estava machucada e saindo sangue.

– Meu Deus Anna. O que ele te fez?

– Ela teve sorte. Se ela tivesse caio de cabeça ela teria tido um traumatismo craniano, ai nem eu conseguira fazer nada.

– Sorte? A minha irmãzinha está toda machucada e o senhor fala de sorte! – Diz Elsa nervosa. O homem vira seu rosto e a encara, ela não conseguia ver seus olhos mais sabia que ele a encarava, o homem então ergue sua mão esquerda e Elsa por instinto fecha os olhos pensando que ele a ia agredir quando na verdade ele faz um afago em sua cabeça.

– Entendo sua preocupação com sua irmã, princesa, mais agora precisamos nos preocupar em salva-la. Spencer!

– Uhhhh!

– Fique de guarda vou precisar me concentrar agora para cura-la.

– UHHHH!!! - Urra a rena em resposta e se pondo em prontidão.

– Espera curá-la? Como assim?

– Magia princesa.

– Anh?

– Usarei magia, para salva-la através das matérias!

– Matérias?

– Perai Serge dá uma pausa ai!

– O que foi?

– Matérias? O que seriam isso?

– Você só poder estar de brincadeira comigo Oliver?! Você não sabe o que são matérias?

– Não. – Responde o menino com sinceridade.

– Bom, como vou explicar. – Serge coçava a cabeça pensando em como explicar isso pra Oliver. – Bom, matérias são cristais.

– Cristais?

– Sim, em forma de esferas que contém poderes mágicos selados nelas.

– UAU! SERIO!?

– Sério. Como acha que curei você? – Nessa hora Oliver coça o queixo e lembra da sensação de dor lancinante que ele sentia e logo depois ela ter indo embora e ele não sentir mais nada. – Então com as matérias, nós podemos usar magia?

– Sim e não. – Responde Serge.

– Oi?

– Para usar uma magia contida na matéria não basta apenas você segurar ela e gritar que nem um louco o nome da magia. Ela não vai sair assim. Você precisa falar com a matéria.

– Falar com a matéria?

– Sim Oliver. Essa uma das forças que a Elsa conheceu com esse homem.

– Nossa!

– Vamos continuar.

– Tá bom! Mais depois você me explica mais sobre as matérias eu gostei.

– Quer saber Oliver, eu também gostei muito. Era um dos assuntos que eu até hoje não canso de discutir com meu mestre. Mas chega de enrolação estamos chegando no clímax.

Elsa observa o homem colocar um cristal verde e outro azul sobre o peito de Anna, ele em seguida abre a palma das duas mãos sobre as matérias e começa a recitar um cântico que Elsa não entendia, mas o que se seguiu fez seus cabelos se arrepiarem. Duas fortes luzes irromperam dos cristais sobre sua irmã que pareciam se combinar em uma única essência que ficou rodeando o ar para logo depois circular o corpo de Anna e a encobrir e ela ouve o homem falando em uma voz forte e grave como um comando:

– Full-cure!!! – E a luz encobre todo o corpo de Anna como uma aura boreal estivesse nascendo no de sua irmã que acende até o céu. Elsa cobre os olhos pois a luz era muito forte. Mas sentia um calor muito grande vindo dela. Um calor materno e forte que preenchia todo o lago, mas principalmente seu coração, então o medo foi embora e ela abaixa as mãos que cobriam seus olhos. E princesa presencia o pequeno corpo de sua irmã surgi de dentro da luz, ela flutuava e pousava levemente no chão totalmente curada, sem nenhum ferimento ou sangramento ou arranhão. O coração da princesa se encheu de alegria, ela chorava, mas agora eram lagrimas de felicidade. Sua irmãzinha estava curada, e mais importante, viva!

– Anna! – Ela se aproxima da irmã que continuava adormecida e a abraça. Abraçou-a como nunca. Ela nunca se perdoaria caso algo acontecesse com sua preciosa irmã.

– Mana...

– Anna? Você ta bem? Como se sente? – pergunta Elsa a irmã.

– Eu to com fome? – Diz Anna massageando a barriga.

– Fome Anna? – Diz Elsa rindo.

– Sim... Muita fome! – Diz Anna gesticulado com as mãos.

– Só você mesmo Anna. – Diz não se contendo e chorando de felicidade.

– Elsa porque você tá chorando? Tá dodói? – Pergunta Anna inocentemente segurando as bochechas de sua irmã.

– Não Anna... Eu só to feliz, feliz por você estar bem, graças a Deus! – Elsa abraça forte sua irmã e chora.

– Elsa o que foi não chora.

– Ela não pode evitar. Afinal você é pessoa que ela mais ama. – Anna se surpreende ao ouvir uma voz grave vindo de trás dela. Ela vira o rosto curiosa e vê um homem sentado perto delas guardando algo em uma caixa.

– Oi moço está de passagem? Tá muito frio né?

– Sim de fato esta. Mas vejo que você já esta melhor não é? – Pergunta o homem sorrindo.

– Estou? O que aconteceu gente, eu apaguei foi isso. Deve ter sido a fome, só pode! – Diz Anna batendo uma mão na outra tendo certeza do que diz.

– Cara, essa Anna é muito sem noção! – Diz Oliver rindo.

– O que você esperaria de uma menina de cinco anos, pra min a reação dela até que foi bem normal... Mas não vou negar eu ri muito na primeira vez que ouvi meu mestre contando.

– Imagino!!! – Ri Oliver quase caindo do banco feito por jornais. – Mas, sabe também fiquei aliviado que ela ficou bem. Afinal o que esse tio fez? Ele usou as matérias, né?

– Sim usou... E não foi qualquer feitiço não meu garoto foi um desculpe a palavra, UMA PUTA MAGIA!

– Eu vi! Ele curou a Anna todinha! Como ele fez?

– Isso infelizmente vou ficar te devendo amiguinho.

– AH! Fala sério Serge!

– A coisas que nem eu sei ainda Oliver e essa magia é uma delas. Digamos que é algo que eu busco... E muito! – Diz Serge alisando seu braço direito. – Mas um dia irei conseguir. – Diz Serge pra si mesmo.

– Serge? Tudo bem? – Pergunta Oliver preocupado.

– Ah? Não to bem sim. Bom voltando a história. As princesas ainda não estavam livres do perigo.

– Caramba! O que vem agora.

– Aquele Lobisomem ainda não tinha sido vencido. E ele tinha uma missão a cumprir, levar a Elsa e agora queria dar o troco na rena e o no dono dela.


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Notas finais do capítulo

Primeira parte postada!



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