Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 33
Relíquias – Final: Para Além do Horizonte


Notas iniciais do capítulo

E aqui estamos nós meus amigo e amigas!!! Para o capitulo final do Arco Relíquias!!! Espero que tenham gostado desta saga, foi muito gratificante para min escrever cada capitulo desta saga e agora ela esta concluída, mas isso não significa que é o final da historia! Muito pelo contrario esse foi o primeiro grande arco de uma historia ainda maior. E gostaria de agradecer a cada um de vocês que mesmo não comentando leem e tenho certeza que estão gostando desta historia e para meus amigos que comentam obrigado pelo incetivo!
Agora vamos nessa e finalizar com chave de ouro esta ARCO!!!



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Uma grande luz branca encobriu todas as ruinas do castelo, um ar gélido imperou sobre o lugar trazendo uma sensação de paz e acolhida. Tal sensação se espalhou como o vento pelo reino em forma de aurora boreal.

Um rapaz que andava com uma rena ao seu lado para sua caminhada e olha surpreso o fenômeno.

Os trolls que ficaram na campina olhavam ao longe a aura que se expandia por todo o reino.

O povo que foi expulso pela tirania da rainha que se isolou nas montanhas sai de suas tendas e comtemplaram o fenômeno no céu, uma menina que olhava o céu reparou que algo cai, era pequeno redondo e brilhante, abriu as mãos o recolheu o pequeno brilho que explodiu e se espalhou pelo chão, na mesma hora o chão duro e rochoso foi tomado por um manto verde que crescia em uma velocidade espantosa, flores de diversas cores e tamanhos brotavam que como magica.

– Olha mamãe!!! – Grita em felicidade.

A mãe da criança olha par o chão e cai de joelhos cobrindo o rosto numa mistura de espanto e admiração.

– É um milagre!

Do céu diversas fagulhas douradas começaram a cair como neve e ao tocar o solo, árvores enormes nasciam. Todo o reino de Arendelle parecia estar sendo abençoado com vida, mas na verdade estava voltando a sua beleza que fora tirada tão violenta e drasticamente.

No meio do lago onde o castelo se situa uma jovem jazia desacordada. Dormia tranquilamente em sua cama ate sentir pequenas mãos a sacudindo.

Anna...

– Hum? O quê?

Hora de acordar, dorminhoca!

Essa voz?

Era familiar.

Vamos, um novo dia nasceu!

Foi então que a jovem princesa abriu os olhos e sua vista foi banhada pela visão mais bela e linda que podia ver.

A sua frente uma pequena menina de cabelos platinados estava sentada perto dela, seu sorriso era cálido e encantador.

– Bom dia mana!!!

A voz lhe falhou, seu coração palpitou e as lagrimas começaram a cair descontroladamente e sem pensar ela se descobriu e abraçou a menina gritando seu nome.

– ELSA!!!

– AI!!!

A princesa ruiva pulou tão rápido que derrubou ela e a irmã no chão.

– Ai, mana essa doeu! – Responde Elsa acariciando a cabeça. – Toma mais cuidado... Mana?

Ela não ouvia, apenas abraçava sua irmã com todas as suas forças e chorava.

– É você mesma... Eu não estou sonhando?

Elsa sorri para sua irmã e acaricia sua cabeça.

– Sou eu sim! Firme, pequena e forte, he, he, he.

Anna se ajoelha e observa sua irmã, estava linda, tocou suas bochechas e acariciou seus cabelos e por fim deu um beijo em sua testa e diz:

– Eu tive um sonho terrível!

– Sonho?

– Sim, sonhei que uma mulher terrível veio até nosso reino e congelou tudo, expulsou a todos, congelou nossos pais e nos separou. – Lagrimas irrompiam de seus olhos nessa hora. – Ela me torturava todos os dias e te caçava... Foi horrível!!!

Anna se agacha e deita sua cabeça no colo de sua irmã que tinha os olhos arregalados em espanto.

– Nossa!

– E tem mais!

– Mais?! – Exclama Elsa surpresa.

– Sinf... Nele você me salvava, mas acabava...

– Acabava, o quê?

A princesa ruiva se senta e sacode sua cabeça para espantar aquelas imagens.

– Nada, deixa pra lá! Mas me fala o que você veio fazer aqui tão cedo?

A pequena princesa estreita os olhos, cruza os braços, faz um bico.

– Você é boba ou burra maninha?!

– Oi?!

– Hoje é o grande dia, lembra?!

– Lembrar... Do que?

– Ai Meu Deus mana! O dia da sua coroação!!! Hoje você se torna rainha lembra?!

O chão de Anna sumiu nessa hora, seus olhos se arregalam tanto que quase saem pra fora.

– M-M-M-MINHA COROAÇÃO!!!

Elsa ao ouvir isso da um tapa na própria testa.

– Ai, caramba vou te contar ô maninha burrinha essa, viu?

A princesa de cabelos platinados se levanta.

– Sua coroação foi adiada devido ao rigoroso inverno que assolou nosso reino lembra?

Anna pisca varias vezes.

– Rigoroso inverno?

– Você não lembra? – Pergunta Elsa incrédula. – Nós ficamos presos no castelo, então o vovô troll colocou um feitiço em todos nós para que dormíssemos como uma hibernação. Mas ai o inverno acabou, acordamos e agora podemos celebrar sua coroação!

A princesa ruiva tentava entender o que estava acontecendo, olhou para sua irmã, para o quarto a sua volta então se levanta e vai até a janela, abre-a e a luz do Sol invade o quarto e ela tem a visão de seu belo reino, todo de pé, pessoas chegavam com roupas simples, todos muito felizes e pode reparar que todos sem exceção carregavam flores nas mãos.

Seu coração se aqueceu naquele momento, virou o rosto para sua irmã que sorria para ela.

Foi tudo um sonho então? – Pensou.

Uma batida na porta é ouvida.

– Pode entrar! – Exclama Elsa.

A porta do quarto de Anna é aberta e seus olhos se enchem de lagrimas.

– Bom dia minha crianças. Prontas para a cerimonia? – Era sua mãe. Linda como sempre foi. Cabelos castanhos presos em um coque, olhos azuis, trajava um vestido simples cor de vinho. Sorria para ambas as filhas, tal sorriso fez a princesa ruiva derramar mais lagrimas.

– Bom dia mamãe, eu estou a Anna é que...

– MAMÃE!!! – Grita a jovem princesa correndo e abraçando sua mãe com todas as suas forças.

– Minha nossa! Anna o que foi?!

– Você esta bem? – Diz e depois olha para seu rosto e lhe faz um carinho.

A mãe das meninas segura com carinho a mão da filha lhe dando um beijo.

– Claro que estou querida, e porque não estaria?

– A Anna teve um pesadelo mamãe, e pelo jeito foi muito ruim. – Responde Elsa.

– Pesadelo? – pergunta intrigada a mãe das princesas.

– Deixem pra lá!!! – Exclama a jovem e futura rainha e com ambos os braços puxa as duas para perto de si e as abraça. – Eu estou feliz de estarmos todas juntas, isso é o que importa!

A mãe e a irmã de Anna se entreolham não entendendo as palavras proferidas pela princesa, mas depois deram de ombros e sorriram e retribuíram o abraço.

– Bom... Acho que esta na hora de você se arrumar não acha?

– Eu ajudo! – Elsa pegou a mão da irmã e a levou para o banheiro para se arrumar. – Até mais mamãe!

– Até! – Responde a mãe das princesas que se retira do quarto e caminha pelos corredores.

Os criados a cumprimentavam e sorriam para a mãe da futura rainha, foi então que ela parou sua caminhada, estava sozinha, olhava algo a frente e apenas sorriu e dizendo:

– Obrigada... Por ter salvo minhas filhas... – E prosseguiu sua caminhada enquanto no chão do corredor uma pequena flor de gelo reluzia com a luz do sol.

Meia hora depois já limpa a princesa pegou seu vestido que estava separado. Um vestido verde justo que lhe cobria todo o corpo e uma longa capa rosada com detalhes em flores verde.

– Nossa! – Ela se admirava no espelho.

– Você ficou linda mana!!! Falta só uma coisa, abaixa aqui.

Sorrindo a futura rainha pega a mão de sua irmã que a senta em um puff. Rapidamente Elsa desfaz as tranças de sua irmã deixando eu cabelo ruivo cor de morango da irmã solto, penteia e faz uma única e longa trança, amarrando o final com um laço azul que era dela.

– Prontinho vê como ficou?

Anna se levanta e se olha no espelho novamente, sua trança estava bem feita e reparou no laço no final da ponta da trança feita pela irmã.

– Adorei maninha!

– Que bom!

Foi então que Anna reparou nas feições de sua irmã, o sorriso havia sumido e ela abaixara a cabeça.

– Elsa o que foi? – A jovem se agacha e segura o queixo da irmã com delicadeza. – Algum problema?

A princesa segura forte a mão da irmã e fala:

– Se eu não tivesse tomado aquele remédio... Eu poderia estar com meus poderes e seria adulta agora... E eu estaria sendo coroada rainha, não você... Esse fardo era para ser meu, não seu... Desculpa.

– Elsa... – Anna abraça sua irmã com força, mas com um grande carinho e afeto que ela sempre teve com ela. – Escute, com ou sem poderes, você sempre será a minha irmã querida, ouviu?

Um sorriso surge nos lábios da princesa.

– Jura?

– Juradíssimo! – Diz esfregando o nariz com o da irmã fazendo a ri.

Então a irmã de Anna tem uma ideia.

– Olha, eu ia te mostra isso depois, mas...

A pequena princesa junta as mão e as esfrega uma na outra, nessa mesma hora um pequeno pó branco e cristalino começa a surgir deixando Anna boquiaberta.

– Elsa? Isso é o que eu estou pensando?

Uma pausa dramática é feita e ela grita em euforia e felicidade.

– SIM!!!!!! MEUS PODERES VOLTARAM!!! – E joga para o alto as fagulhas de gelo que caem por todo o quarto deixando Anna maravilhada.

– Meu Deus eu não acredito! Como, quando?

– Hoje de manha, assim que acordei! Eles voltaram Anna, como você havia prometido e reparei que cresci um pouco também!

Cada palavra que Elsa proferia deixava sua irmã ainda mais feliz, tanto que se ajoelhou e abraçou sua irmã com toda a suas forças.

– Eu te amo! – Exclama Anna.

– Eu também! – Responde Elsa sorrindo.

As duas ficaram ali por alguns minutos abraçadas como se o tempo não existisse mais.

Agora sou eu que vou te proteger mana. – Diz a rainha em pensamento. – Ninguém mais vai dizer o que devemos ou não fazer. Nada vai nos separar novamente eu juro... Como nova rainha de Arendelle!!!

Os sinos tocavam avisando a todos o inicio da coroação que não seria realizado dentro do castelo. A futura rainha queria que seu povo e não somente nobres ou ricos presenciasse esse momento, renegou a coroa de ouro, o cetro e a esfera reais preparados para ela. Ao invés disso aceitou uma simples e bela coroa de flores feitas pelo povo que foi colocada em sua cabeça pelo vovô Pabbie, que teve que se ajoelhar para que o pequeno troll pudesse coloca-la e por fim ela se levanta e o velho troll bradou:

– Salve a Rainha Anna de Arendelle!!!

O povo clamou em festa, jogaram flores sobre o palanque que a rainha estava. Olhou para trás e lá estavam eles, sua irmã querida, sua mãe e seu pai que tinha um semblante cansado e triste. Tentava demostrar força, mas por dentro estava com seu coração de pai aflito, pois depois da hibernação suas forças não foram mais a mesma, por isso decidiu abdicar do trono e suceder Anna a mais nova rainha do reino, foi o que sua irmã lhe contara durante a ida até o palanque.

Então a nova rainha quebrando novamente todos os protocolos foi até sua família, mas especificamente a seu pai, que arregalou os olhos quando sua filha pegou suas mãos e as beijou.

– Fique sabendo pai... Que eu nunca, nunca tiver ódio de você ou da mamãe por terem dado o remédio a Elsa... Magoa sim... Ódio não.

– Anna... – O velho rei não conseguiu conter as lagrimas depois que deu o remédio para remover os poderes de sua primogênita, se culpou veemente, mas tentou de tudo para não transparecer, afinal um rei tinha que ser duro e forte como uma pedra... Era o que ele pensava , mas depois da atitude de sua filha seus ideias foram abaixo por um simples gesto de sua filha... Um beijo em respeito a seu pai. O antigo rei então abraça sua filha e chora em seu ombro surpreendendo a todos.

– Eu te amo... Minha filha amada... – Olhou para Elsa e a chamou para se juntar a eles. – Amo a ambas! Perdoem seu pai por qualquer coisa de ruim que fiz a vocês!

– Pai... – As irmãs abraçam seu pai com força e com carinho e são ovacionados com uma salva de palmas do povo que estava reunido para a coroação da princesa.

– Filha! Acho melhor você dar sua primeira declaração... Acho que todos, até nós estamos ansiosos para ouvir. – Comenta a mãe das meninas tocando de leve o ombro da filha.

A jovem rainha enxuga suas lagrimas e sorri confirmando coma cabeça.

– Va filha! Teremos muito tempo para abraços e conversas. – Responde o antigo rei.

Sua filha se separa de seus braços, enxuga as lagrimas e se dirige a ponta do palanque. Fechou os olhos, pós sua mão direita no peito e disse suas primeiras palavras como nova rainha:

– Povo de Arendelle... Não... Meus irmãos! Passamos por grandes dificuldades neste longo e rigoroso inverno, fomos forçados a deixar nossos lares, nosso meio de vida e até algumas pessoas que amamos. – Ela faz uma pausa e respira. – Vocês passaram por muitas dificuldades... Tenho certeza que muito pensaram em desistir, mas não o fizemos! – Exclama a nova rainha. – E mesmo assim nós não nos dermos por vencidos. – Ela sorria para seu povo. – Mas agora o inverno acabou e estamos aqui todos juntos e peço a vocês como nova rainha! – Suspira. – Que me emprestem suas forças nesta nova e grande jornada que faremos, pois somente unidos, poderemos superar qualquer barreira! Unidos podemos vencer o medo! Unidos poderemos vence qualquer desafio imposto sobre nós!!! – Bardou Anna com toda sua força e convicção e pode ver uma chama se acender nos olhos de seu povo, uma chama que tinha um nome e ela tinha um nome que conhecia muito bem, pois mesmo que tenha sido um sonho ele a ensinou o qual era o sentimento mais importante que um verdadeiro líder tem que ter que é...

– Esperança...

Todos ouviram esta ultima frase da rainha em silencio, mas dentro deles a chama já estava acesa e em poucos segundos um clamor de todo o povo gritando o nome da rainha irrompeu do fundo de seus corações:

– VIDA LONGA A RAINAH ANAAAAA!!!!

A frase se estendeu por todo o povo que estava na frente do castelo e por todo o reino, seus familiares sorriam e choravam emocionados com o discurso da nova monarca, mas logo depois começaram a ouvi um som que logo fez com que todos se calassem em uma melodia que era entoada pela própria rainha:

You start always smiling;

Every quiet, ever tender;

And I, a lost child;

Always frightened, I remember;

That you came and found me;

Blinded by unshed tears;

The tears we cried are echoes;

That tell what tomorrow will hold;

And I wept;

In your arms;

And I heard;

Bells ring out across the land;

Bringing peace at last;

To you your heart my dearest friend;

And now, the love that you gave me;

Blooms and will live on;

Through the tears in us all;

Without end!!!

Ao final da musica uma grande lufada de vento cruza o imenso pátio a céu aberto, as flores que foram jogadas ao palanque rodeiam a rainha, que olhava para o céu azul cálido, sua canção foi aplaudida por todos e ao abaixar sua cabeça sorri para todos, até que notou algo, ou melhor, alguém.

No meio da multidão alguém a observava, vestia um manto azulado com detalhes em branco, carregava nas costas uma grande espada com uma grande pedra azul celeste em seu centro. Seu rosto estava coberto por um gorro azulado, impedindo assim de ver seu rosto por completo, mas pode ver seus lábios que sorriam para ela e levantar sua mão direita que carregava uma flor que se torna gelo e a joga no ar, que é levada pelo vento como se fosse controlado pelo individuo carregando a pequena flor até os pés da rainha que se agacha para pega-la, der repente uma de onda lembranças flui por sua mente e uma lagrima escorre por seus olhos.

Meu Deus!!!

Em sua mente ela viu a mesma pessoa de costa pra ela, se aproximou dele que se virou e a seus olhos azuis esverdeados comtemplaram aquela pequena menina de pele e cabelos brancos como a neve, envolta em faixas brancas de linho dormindo tranquilamente em seus braços. Não conseguiu ver o rosto do invidio devido a uma forte luz branca que cobria todo o ambiente.

Aqui... – Diz o estranho entregando a pequena menina para ela que sem demora a recolhe, aproxima sua mão do rosto e depois sente um afago em sua cabeça e a voz disse: – Promessa cumprida!

– Anna!

A jovem rainha pisca repetidamente seus olhos e percebe que esta novamente em cima do palanque momento depois de sua coroação.

– Mana você tá bem?! – Pergunta a pequena Elsa para sua irmã que não respondeu, ela não ouvia nada, não via nada, apenas o misterioso dando as costas e indo embora.

Anna seguiu os passos dele com os olhos enquanto o estranho se distanciava, foi então que num misto de emoção e amor ela solta sua capa tira sua coroa de flores, suas sapatilhas, pula do palanque e começa a correr atrás do misterioso, apenas com a flor de gelo em sua mão.

– Anna!!! – Brada Elsa sem entender o que ouve.

A rainha corria entre as pessoas que ao vela lhe cumprimentava, tomava cuidado para não esbarra em ninguém, mas pode perceber que todos davam passagem a ela e sorriam, como se estivesse lhe ajudando.

– Obrigada!!!

E ela correu, viu o misterioso passar pelos portões do castelo indo para a cidade.

A princesa para sua corrida tomando folego, até que nota a silhueta do homem mais a frente.

Correu ainda mais, porem teve mais dificuldade agora, pois juntava mais gente para a festa.

Viu o misterioso cruzar os porões de saída da cidade e correu ainda mais.

Seus pés ardiam, seu rosto estava suado, sua longa trança estava quase desfeita, foi quando o homem estava preste a passar pelos portões a rainha gritou:

– SERGE!!!

Ele parou, mas não se virou.

Anna estava esbaforida, deu alguns passos a frente reparou que não havia mais ninguém por perto somente eles.

Deu mais alguns passos e disse a única coisa que poderia dizer num momento como aquele...

– Obrigada! – Que veio do fundo do seu coração.

O misterioso se vira e puxa seu gorro para trás revelando cabelos brancos como a neve, olhos azuis claros como água e um sorriso carinhoso que direcionava a princesa. O jovem Assassino erguer sua mão estalando os dedos, na mesma hora a flor que estava na mão da rainha explode em micro pedações de gelo que rodeiam a jovem que olha maravilhada o fenômeno. Então com um movimento de sua mão direita o jovem faz os fragmentos se juntarem tomando um novo formato que circula o pescoço da jovem, até que se solidificam e tomam a forma de um belo colar feito de uma corrente de gelo com uma asa branca na ponta e um cristal azul em seu centro, que repousou em seu peito.

A princesa segura o pingente em suas mãos e chora emocionada e ao olhar novamente para o jovem... Ele não estava mais lá, ao invés disso ela ouve som de cascos, vindo do alto da muralha do portão e ao olhar para cima seus olhos se arregalam ao ver um grande cavaleiro trajando uma armadura azul e branca com elmo em forma de cabeça de lobo, manto azul escuro e sua fiel espada embainha em sua cintura, montado em um imponente cavalo metálico, com crinas azuis, olhos também da mesma cor, que empina para trás, depois toma impulso e salta do alto da muralha rumo aos campos verdes de Arendelle, deixando para trás a bela cidade e sua governante que sorria e chorava emocionada.

– Não foi um sonho... – Se virou e olhou seu reino inteiro, pessoas felizes e cantando e agora ela era sua líder.

Ao longe viu sua irmã correndo esbaforida até ela:

– MANA!!!

– Elsa! – Ela se agacha sorrindo.

– O que te deu?! Por que saiu correndo feito louca?

– Desculpa! É que eu tive que me despedir, sabe?

– Se despedir? De quem?

Então Anna se levanta segurando a mão da irmã e aponta para o horizonte.

– Para ele! – Responde pontando para a figura do cavaleiro que se distanciava cada vez mais.

Elsa abriu os olhos incrédula.

– Minha nossa!!! Quem é aquele?!

Anna sorri e reponde:

– Aquele mana... É nosso herói.

– Herói?

– Sim! – Responde olhando o horizonte.

– E qual é o nome dele?

– Ser... Não... – Anna sacode sua cabeça e pensa em um outro nome para seu salvador. – Ele não tem nome irmã apenas um titulo.

– Serio? E qual é?

Anna olha novamente para o horizonte e responde para sua amada irmã.

– Argenthala... O Lobo dos Céus...

E assim as duas irmãs observam no horizonte o cavaleiro sumido de vista, mas essa não era a ultima vez que elas viriam o cavaleiro... Não mesmo.

– Obrigado Serge.

Pelo que amigo?

Por ter me libertado... E ter trazido Elsa de volta.

– Nós fizemos isso juntos. Alias não foi tão difícil... Assim que quebrei seu pacto com Arendelle senti todo seu poder se fundido a minha Aura. Então ouvi a voz dela.

Você também ouviu?!

Ouvi sim. Na verdade... A Elsa é como a água. Quando ela usou sua Aura ao máximo seu corpo se tornou pó de gelo que gerou todas as espadas que usamos contra Agatha... Eu só tive que juntar todas as espadas em uma e as uni na Frozen Heart que se quebrou... Fazendo assim o corpo de Elsa se reestruturar. Entendeu?

Mais ou menos.

­– Depois eu te explico melhor. Só peço desculpas por Frozen Heart, sei que ela era algo importante pra você.

Não se preocupe. Só agora eu percebi como fui tolo e fraco. Eu me deixei sentir medo, angustia, arrependimento, mas acima de tudo remorso. Mas você acabou com tudo isso. Eu não tenho palavras lhe apardecer, Serge.

Agradeça quando voltarmos ao meu mundo! Pois teremos muita coisa para fazer.

Tudo bem! Então me leve até este novo mundo caro amigo!!!

– Com todo o prazer!!!

Serge sacode as rédeas de seu cavalo que acelera e fagulhas de gelo voam pelo céu, até que eles chegam à praia aonde o jovem chegou a este mundo e ao correr até o mar, uma grande aureola branca se abre e ambos cavaleiro, cavalo e Ra-Seru partem... Para o verdadeiro palco da batalha... Espanha!!!


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Notas finais do capítulo

Assim enceramos o arco relinquias, agradeço a todos que me acompanharam até aqui e não pensem que acabou, agora voltaremos e descobriremos o que aconteceu com Esmeralda, Zie e Tico! Quem será o cavaleiro de armadura vermelha?

Descubra nos próximos capítulos de Assassins Creed Union!!!

VOCÊ JÁ SENTIU A SUA AURA?!!!

Musica cantada pela Anna: https://www.youtube.com/watch?v=8sayT6O_urQ
Musica de fundo para deis de Anna receber a flor até o final do capitulo: https://www.youtube.com/watch?v=q2PDqH2CzNg

Novamente obrigado a todos e desde já uma boa semana!!!!



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