Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 31
Relíquias – Parte 12: Por um Amigo


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amigos e amigas! Em primeiro lugar... Peço desculpas por não ter postado semana passada, problemas de saúde e familiares. Mas estamos de volta para mais uma emocionante capitulo desta saga! Preparem os lencinhos!!!

E sem mais delongas vamos ao capitulo da semana!!!



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Estava nos braços da princesa chorando.

Por quanto tempo eu segurei essas lagrimas? – Pensou. – Por quanto tempo eu esperei um dia como esse?

Ele esperou muitos e muitos anos por um breve momento, só um ao qual ele pudesse afundar seu rosto e desabar, quantas noites ele uivou para a lua pedindo para acabar com sua imortalidade e poder se juntar aqueles tanto amava.

Ele ainda se lembrava de quando era um simples lombo, que foi abençoado com um dom, o de ser um Ra-Seru, uma criatura protetora dos humanos e da natureza. Sua missão seria ajudar os humanos, mas para isso eles precisariam acreditar nele e na magia.

Nunca conseguiu que ninguém o visse ou pudesse ouvir sua voz. Foi quando em um reino dividido em guerras ele viu um pequeno jovem que treinava com um graveto. O Ra-Seru parou e ficou olhando de longe o menino. Devia ter uns treze anos. Treinava com afinco, cortava o ar imaginando que estava lutando contra vários inimigos, até que escorregou, caiu e o graveto acertou sua cabeça. Chiou de dor arrancando algumas risadas do espirito, mas que logo sessou quando viu o menino levantar a cabeça.

– Quem esta ai?

O Ra-Seru se calou, não era possível, ele o ouviu?

– Apareça onde quer que esteja! – Pegou o graveto novamente o segurando frente ao corpo como se fosse uma espada. – Pode vir eu vou acabar com você!!!

Aquele jeito e aparência não assustava ninguém, mas o brilho daqueles olhos lhe chamou a atenção. Eram azuis escuros e demostravam algo que ele não conseguia entender. Então decidiu aparecer e se apresentar.

Obvio que o menino se assustou e quase teve um treco! Mas logo depois ficou feliz, pois tinha encontrado um amigo. Ninguém gostava dele, devido a ser órfão e não saber fazer nada direito. Aquele menino... Péssimo espadachim, inocente e órfão viria a se tornar seu melhor amigo e juntos com esforço e determinação se tornaram uma força temível.

Quando o menino fez vinte anos decido usar sua força para acabar com aquela maldita guerra que já havia matado muitos de seu povo e de outras vilas e o havia deixado órfão.

Era hora de unificar o povo e assim eles fizeram... Muitos morreram, mas muitos mais viveram. Com sua espada ele derrotou todos os lideres rivais os submetendo a uma só bandeira e a uma só lei a dele.

Assim o Ra-Seru, ajudou um pequeno menino órfão a se tornar um rei!

Um grande e honrado rei que viveu e morreu por seu reino. Morreu em batalha contra os invasores das ilhas do norte, seu líder também tinha um Ra-Seru o que lhe dava grandes poderes. Os dois reis se digladiaram! Suas armaduras estavam rachadas, seus mantos rasgados, seus golpes de espadas destruíam o solo, quando o rei do norte achava que estava com a vitória ganha o jovem rei usou toda sua Aura e com um imenso grito liberou sua mais poderosa técnica, uniu sua Aura e de seu Ra-Seru em uma devastadora magia que desintegrou tanto o rei do norte e seu Ra-Seru.

O jovem rei havia ganhado, mas...

Bom trabalho garoto! Vencemos!

Ele não respondeu, ficou ajoelhado, usando sua espada como apoio. Sua respiração estava fraca.

Garoto? – O Ra-Seru se aproximou dele. – Tudo bem?

O rei continuava em silencio e com um gesto de carinho acariciou a cabeça de seu amigo lobo o puxando para mais perto e o abraçando logo em seguida.

– Obrigado... Por ser meu amigo...

O quê? Do que você esta falando?

Foi quando o lobo sentiu o cheiro de sangue no ar e olhou horrorizado um grande ferimento no peito de seu mestre.

Ah não! Temos que levar você até os trolls eles poderão... – Mas sentiu a mão de seu mestre lhe acariciando a cabeça e sorriu para ele.

– Não... Há necessidade...

Como não! Se não tratarmos esse ferimento logo você vai... – Não conseguiu completar o resto da frase, só a mera menção daquela palavra já lhe cobria seu coração de medo e desespero.

O jovem rei sorriu.

– Sabe o que mais me deixou feliz durante esses anos de batalha?

Cale-se, poupe suas forças!!! – O Ra-Seru direcionou sua Aura para seu regente para tentar salva-lo, mas não estava conseguindo conter a hemorragia.

– Não foi a gloria, a coroa, ou as vitorias...

Já disse pra se calar!!!

­– Foi... – E olha para seu companheiro e diz com um sorriso. – Você...

O Ra-Seru nada disse.

Uma sensação de medo e vazio o preencheram, ele desfaz sua Aura e aproxima seu focinho da mão do jovem rei que com dificuldade lhe faz um carinho... Seu ultimo, para logo depois sua mão tombar de lado, seus olhos azuis agora estavam sem brilho, sua pele estava pálida e sua Aura desaparecera.

O Rei Arendelle deixara este mundo.

Uma grossa chuva desaba sobre o campo de batalha, trovões ecoavam pela terra, porém ninguém soube que aquele som não eram de trovões e que alquilo não era chuva sim o rugido e o pranto do Ra-Seru do Gelo e da Água, pela perda de seu amado amigo.

De volta ao hall do castelo de Arendelle, Serge ouvia atento o relato da memoria do rei e teve que se controlar para não chorar, mas era difícil.

– Ele... Sofreu tanto assim? – Pergunta o Assassino.

A imagem do rei meneia a cabeça em silencio e olha para seu velho amigo que chorava nos braços de Anna.

Imagine? Ao perdemos um ente querido, já sofremos muito, mas para um Ra-Seru é ainda pior!

– Como assim? – Pergunta Serge.

Você percebeu que quando lutou com Fenrir, ambos se fundiram, tornando-se uma só entidade não é?

Sim.

Pois bem... E seu eu te dissesse... Que os Ra-Serus nos vem mais do que simples amigos.

– Hum?!

Eles são mais do que seres mágicos ou espíritos. – Arendelle falava e colocava sua mão sobre seu peito. – Os Ra-Serus ao se fundirem conosco, se tornam parte de nós e nós deles. Então, se um de nós morremos... É como uma parte de nós que se vai... Para sempre.

Os olhos do Assassino se arregalam ao ouvir tais palavras e novamente olha para seu amigo lupino.

– E isso aconteceu com ele, não é? Não uma, mas duas vezes! Estou certo?

Vira-se perguntado ao rei que meneia a cabeça.

Sim. Por duas vezes ele sofreu; por duas vezes ele se martirizou e se culpou e por Ingrid foi ainda pior!

– Como?! – Serge não acredito no que ouviu.

Sim, quando eu partir, Fenrir desapareceu e não foi visto por muitos séculos. Muitos nem se lembravam dele, ou melhor, nem sabiam de sua existência e que os poderes que eu invocava não eram meus, mas sim dele!

– Isso é verdade. – Exclama o velho troll se manifestando pela primeira vez na conversa.

– Vovô?

O velho troll se aproxima mais dos dois e continua.

– Quando o senhor veio a falecer, Fenrir se culpou amargamente, chegou despedaçado, sem forças e tombou diante de nós. Eu era um pequeno troll naquela época, mas mesmo assim tive pena daquele pobre ser, então em nossa infinita sabedoria e crença o aceitamos entre nós para que repousasse e recuperasse suas forças, mais principalmente sua força de vontade e espirito de luta, mas ele não nos ouvia, apenas queria ficar sozinho afogado em sua própria tristeza e culpa.

– Não... – Murmura Serge incrédulo.

– Mas ai ela apareceu!

– Ingrid? – Pergunta o Assassino.

– Sim. – Responde Pabbie. – Ela veio até nos desesperada e aos prantos, pois seu marido o rei havia sido morto no ataque do povo das Ilhas do Sul. Pediu ajuda para que pudéssemos ajudar de algumas forma a salvar seu reino e a nós também, já que se os Sulistas tomassem o reino todos estaríamos condenados. No entanto não sabíamos o que fazer, apesar de nossa magia éramos poucos e não tínhamos experiência para lutar. Sem esperanças e destinados ao fim à rainha chorou, vocês entende? Uma rainha se colocou de joelhos na nossa frente em prantos pedindo socorro... E foi então que ele apareceu.

Pabbie fechou os olhos e se lembrou, como se aquilo tivesse acontecido ontem. Era um troll jovem e estava iniciando seu aprendizado na magia, quando à rainha veio até eles pedindo socorro e quem respondeu a esse pedido foi ninguém menos que...

– Fenrir... – Exclama o ancião com seus olhos marejados. – Ele desceu do alto da pedra que sempre ficava deitado e caminhos por entre nós, um vento gélido e suave nos encobriu, a cada passo seu o chão se tornava branco e com seu pelo branco reluziu com a luz do luar, Ingrid ainda não o tinha visto, só quando ele parou diante dela e ela pode sentir sua respiração, ergueu sua cabeça e encarou admirada o lobo branco que surgiu a sua frente. Ficaram se olhando por vários minutos sem dizer uma só palavra, mas eu sabia... Que não estavam quietos estavam conversando internamente, uma conversa que ninguém sabe até hoje, somente os dois e no final ela derramou mais lagrimas e abraçou nosso amigo que uivou para a lua que iluminou a rainha, todos nós ficamos boquiabertos com aquilo, os cabelos da rainha que eram loiros, ficaram platinados, seus olhos azuis escuros ficaram claros como duas safiras, seu vestido ficou branco como a neve e de sua mão direita um belo cajado branco se formou... Ali estava a primeira Rainha da Neve!

– Nossa!

– Sim. Fenrir ao invés de se fundir com Ingrid dando a ela poderes de uma guerreira, lhe deu muito mais... Deu seu dom. Sendo assim ela podia invocar neve, gelo e água como se fosse...

Um Ra-Seru!!! – Exclama Serge.

Exatamente. – Confirma o rei.

– Mas... Porque ele escolheu esse método ao invés da fusão? Será que havia algo que impedisse isso?

– Isso eu também não sei. Mas só sei que depois da partida de Ingrid ele deu seu dom a toda princesa que ele considerava digna e sucessora de Ingrid.

– Entendo... – O jovem se calou, se virou para onde Fenrir e Anna estavam abraçados e disse de costa para o rei. – Acho que sei o motivo.

– Hum?! – Exclama Pabbie e Arendelle sorriu.

– Ele pode ter sofrido muito com sua perda majestade, ao ponto de se isolar escondendo-se assim do mundo, mas! – Se virou para o rei. – Nem a dor e o luto foram fortes para que ele abandonasse seus ideias!!!

Serge gritou tão alto que fez com que a princesa e o lobo se soltasse assustados e o Ra-Seru viu a imagem na frente de Serge e não acreditou no que viu.

– Quem é ele? – Pergunta Anna sem entender.

Mas o lobo não respondeu, apenas caminhou.

– Ele sofreu... OBVIO!!! Se culpou e se martirizou, isso nós já sabemos.

O Ra-Seru estava mais próximo do jovem.

– Mas ao ver Ingrid chorando e pedindo ajuda, outro sentimento mais forte do que o sofrimento e a perda o preencheram, ou melhor, reviveram dentro dele! Algo que ele tinha com você reacendeu em seu peito, o sentimento de que ele tinha uma missão a cumprir, não por ser um Ra-Seru ou espirito da natureza, mas sim por uma promessa feita...

Fenrir estava atrás dele.

– Uma promessa feita a um grande amigo... Você! A promessa de proteger sua descendência de tudo e todos, mesmo que seja contra ela mesma... Como vimos com Agatha.

Anna também se aproximou, mas não o interrompeu.

– Ele cumpriu até o fim seu dever como protetor de Arendelle!

Um forte vento cruza o hall congelado até sua voz quebra o silencio.

Arendelle?

Serge se vira e encara seu amigo lupino, que estava com o os olhos arregalados e incrédulos.

É você mesmo? – Pergunta o Ra-Seru para a imagem de seu antigo mestre.

Serge abre caminho dando passagem, ficando ao lado de Anna e Pabbie.

O Ra-Seru caminha até ficar de frente a imagem do rei.

Ambos se calaram, nenhum dos dois disse nada, penas ficaram se olhando como se estivesse se admirando.

– Serge o que tá acontecendo? Quem é esse moço?

O Assassino sorri e responde:

– Olha pelo que ele me disse... Ele é seu... TA-TA-TA-TA-TA-TA-TARA-AVÔ. Sinistro né?

A princesa arregala os olhos e sua boca fica parcialmente aberta, tal feição fez o Assassino ri.

– Que foi ficou surpresa?

– E COMO!!! – Exclama a princesa acordando do transe. – Primeiro foi minha bisavó e agora meu não sei quantos “Ta-Tas” avô, surge na minha frente! É muita emoção pro meu coraçãozinho!!! – Termina a frase com seus olhos reluzindo e batendo suas mãos feliz. – Mas me explica ele conhece o senhor lobo?

Serge nem precisou responder, pois em seguida viu o rei cair de joelhos e Fenrir correr até ele para logo em seguida ser abraçado por Arendelle, sua cabeça ficou deitada sobre o ombro direito do amigo, enquanto com sua mão esquerda fazia carinho em sua cabeça.

– Isso responde sua pergunta? – Pergunta colocando a mão no ombro da jovem que sorri e responde:

– Muito!

– Vovô Pabbie!!!

– Hum?! – Serge e Anna exclamam se olhando.

– Tem mais gente aqui?

– Não sei?

– Oh! Devem ser os jovens que vieram comigo, vem vocês podem...

O velho troll se cala e seu rosto toma uma feição de preocupação:

– ÔUOU!

– O quê foi vovô tá tudo... – O Assassino se cala ao se virar.

– Algum problema... – A princesa fica muda e sua boca faz um grande “O”.

Logo a frente deles vinha um pequeno grupo de trolls, porém o que chamou a atenção deles não foi à presença das pequenas criaturas, mas sim o que elas estavam vestindo.

Um usava um gorro azul sobre a cabeça e andava todo pozudo, outro vestia um manto e corria como se quisesse voar, um estava usando uma braçadeira que fazia varias movimentos até soltar uma pequena lamina e toda a vez que conseguia balançava a de novo até voltar para a braçadeira e ria todo bobo. Os outros vestiam peças como colete, cinto, ombreiras, abotoaduras e entre outras peças de roupa.

– Puxa vida que coisas legais nós achamos, não é?

– Sim, muito!

– De quem será que são?

– O que importa? Agora que achamos são nossas.

– EEEEBBBAAAAA!!!!!! – Pulam todos de alegria, mas havia alguém que não estava nem um pouco feliz ao ver suas roupas e sua lamina oculta sendo usadas como brinquedo e sem se darem conta os pequenos trolls sente uma sombra os encobrido.

– Ué!? Quem apagou a luz?

– Aha-ah! – Uma tosse chama atenção dos pequenos que olham para cima e vê um homem estalando os dedos e os encarando perigosamente. – Posso saber o que os senhores estão fazendo com meus equipamentos?

Os pequenos trolls se entre olham, depois para o humano na frente deles. Piscam varias vezes, fazem sinas com os dedos dos equipamentos para o rapaz que acena com a cabeça confirmando. Então eles se agrupam em uma roda e cochicham, para logo em seguida se voltarem para o jovem e com o peito estufado dizem:

– Você os perdeu! Agora eles são nossos!!!

– Isso ai!

– Pode crer!

– Já era!

– Se quer eles de volta terá que lutar por eles!!!

– ÉÉÉÉÉÉÉ!!!!!!!!! – Berra todos os pequenos trolls assumindo posturas engraças de luta.

– Que fofos! – Exclama Anna.

– São uns safadinhos isso sim! Escutem aqui pirralhos! – Pabbie se aproxima. – Este homem é nosso herói, devolvam agora suas coisas ou não me responsabilizo pelo que pode acontecer com vocês.

Os trolls olharam para o ancião e depois para Serge que os olhavam com uma cara de que: “Vou comer vocês”. Mas ao invés de ficarem intimidados, colocam as mãos sobre as cadeiras e começam a ri.

– Há, há, há! Se ele é mesmo o herói faça ele provar?!

– Por min tudo bem! – Responde Serge na frente deles com uma veia soltando do pescoço e uma sequencia de sons e barulhos de cascudos e chutes nos bumbuns são ouvidos.

Anna cobre a boca e uma lagrima escorre de seus olhos.

– Tadinhos!

– Não fique com pena criança, eles mereceram isso que dar pegar o que não te pertence! Bem feito!!!

Dois minutos depois.

– Mais que bando de ladrãozinhos miseráveis! O senhor tem que educar melhor esses jovens, em vovô? – Exclama Serge voltando com seus pertences em baixo dos braços e logo atrás um bando de pequenos trolls jaziam desacordados, todos com vários galos nas cabeças, orelhas e bumbuns vermelhos.

– Peço desculpa meu jovem, isso não vai se repetir.

– Acho que você exagerou Serge, não precisava tanto!

O jovem olha para a princesa torto e responde na lata:

– Queria ver se fosse você e eles tivessem pego seu vestido e te deixado nua. O que você iria fazer?

Na mesma hora seu rosto fica vermelho e coloca suas duas mãos sobre as bochechas.

– Ai... Não quero nem pensar!

– POIS PENSE!!! Isso salva de constrangimentos! – Responde já colocando sua vestimenta.

– Aqui meu jovem deixe-me ajuda-lo. – Diz o velho troll.

– Valeu!

Serge se senta no chão e Pabbie lhe ajuda a colocar seus equipamentos em poucos minutos estava trajando seu velho e fiel manto azulado com detalhes em branco que tanto gosta e tinha orgulho. Ativou sua lamina oculta para ver se estava funcionando e viu que ela teve um pequeno atraso.

– Hummm, vou ter que passar óleo nela quando voltar, acho que o frio travou um pouco as juntas.

– Que mecanismo interessante esse, como o chama meu jovem? – Pergunta o velho troll.

– Lamina oculta, é uma arma padrão dos membros da minha irmandade.

– OH! Vocês faz parte de uma irmandade?! – Pabbie exclama surpreso. – Então há outros como você?

O jovem Assassino retrai sua lamina oculta e olha para o céu pensativo.

– Sim, existem muitos de nós espalhados pelo mundo.

– Então vocês são uma grande família, não é? – Pergunta a princesa se sentando perto deles.

O Assassino não conseguiu deixar de sorrir ao ouvir tais palavras.

– É verdade. Eles foram verdadeiramente uma família para min, mas também ouve momentos em que eu os magoei e os desrespeitei.

– Desrespeitou como assim?

– Meu jovem fiquei curioso? A que tipo de irmandade você faz parte? – pergunta o velho troll. – Com certeza não é uma irmandade qualquer, é?

O jovem sentiu sua garganta seca, olhou para seus amigos serio.

– Acreditem isso não é importante. Não precisam se preocupar.

– Mas eu quero saber!

– O quê? – Serge se surpreendeu com as palavras proferidas por Anna.

– Eu gostaria de saber mais sobre você, sei tão pouco, sei que posso estar sendo intrometida, mas, por favor, conta pra gente. – Disse essas palavras e toca a mão do jovem. Eram ásperas, grossas e calejadas. – Suas mãos... Parecem das de um homem de trinta anos.

O Assassino abre suas mãos as olhando.

– Sim... Elas fizeram muitas coisas... Boas e ruins... Eu as sujei de sangue varias e varias vezes, como fiz agora com Agatha e seus monstros. – Fecha suas mãos separando-as da princesa. – Pois é isso que eu faço Anna, eu mato!

Ergue sua cabeça e olha nos olhos da princesa e diz sem titubear:

– Eu sou um Assassino... Anna.


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Notas finais do capítulo

E assim enceramos mais um capitulo, espero que tenham gostado e novamente desculpem por não ter postado na semana passada.

Desde já uma boa semana para todos.

VOCÊ JÁ SENTIU A SUA AURA?!!!

Musica de Arendelle e Fenrir: https://www.youtube.com/watch?v=is0c_Q9hJrY



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