Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 30
Relíquias – Parte 11: Símbolo de União


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meus amigos e minhas amigas!!!Estamos de volta com mais emocionante capitulo desta saga que chega a seu 30° capitulo!!! Adentraremos mais em um personagem que viu tudo acontecer, sofreu e não pode fazer nada para impedir que suas princesas sofressem. Agora ele esta livre e saberemos que sua historia é mais dolorosa e triste do que pensamos. Este capitulo e o próximo nos ficaremos no real motivo da jornada de Serge o regaste de um ser que não poder morrer... Apenas viver e contemplar a historia dos outros.
E sem mais delongas vamos ao capitulo de hoje!!!



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As nuvens densas e espeças que cobriam todo o reino ao poucos iam desaparecendo, os rios congelados derretiam e a água voltava a correr, árvores mortas renasciam e os pássaros saiam de suas tocas.

Em uma clareira aberta três rochas de diferentes tamanhos rolavam até o centro onde jazia uma grande pedra. Assim que se aproximaram as pedras tomaram a forma de pequenos seres de pele cinza, com orelhas pontudas, olhos grandes e roupas feitas de capim e mato.

– Vovô Pabbie! Acorde! – Disse o maior.

– Sim o senhor precisa ver! – Disse o que era a pedra media revelando ser uma senhora.

– É um milagre!!! – Berra o menor que era uma criança.

– Hummmmm!!! – A grande pedra do centro da clareira se mexe e aos poucos assume a forma de um ser da mesma cor que os outros três, porém de aparência mais velha, usava um manto feito de gramas e tinha uma cabeleira verde musgo que sacudiu derrubando um pouco de neve deles. – Olá meus filhos! – Responde o velho bocejando. – Espero que tenha uma boa razão para terem me tirado da hibernação, estava tendo um ótimo e belo sonho de que nosso reino fora liberto do inverno eterno da rainha.

Os três seres ficaram mudos ao ouvirem essas palavras, piscaram varias vezes até o pequenino tomar a voz.

– Olha vovô, tipo... Talvez seu sonho não tenha sido bem... Um sonho.

– Como? – Pergunta o ancião.

– Grande Pabbie a algo que o senhor precisa ver, ou melhor, escute! – Exclama a fêmea colocando as mãos nos ouvidos e sorrindo.

O ancião sem entender faz o mesmo e um barulho muito familiar ecoou por seus velhos ouvidos.

– Isso é?

Era o canto dos pássaros, o barulho do riacho e por fim olhou para o céu e viu as nuvens do rigoroso inverno desaparecendo. Uma grande e grossa lágrima escorre de seus olhos, achou que não viveria o suficiente para ver este dia chegar.

– Será que ainda estou sonhando? Ou realmente estou vendo o Sol brilhar de novo?!

Os três seres pulam todos juntos e gritam.

– NÃO É SONHO, VOVÔ!!! O INVERNO ETERNO ACABOU!!!!

O grito do trio acabou fazendo varias pedras em envolta tomarem a forma de pequenos seres de cor cinza, vestidos todos do mesmo jeito.

– O que disseram?

– O inverno acabou?!

– É um milagre!!!

– Estamos salvos!!!

O velho ancião via a alegria de todos e a barulheira que causavam, se jogavam como bolas para o alto, rolando no chão e famílias se abraçando, era muita alegria reprimida, no entanto como líder precisava saber mais.

– Um momento, por favor!!! – Diz com sua voz grave fazendo todos se calarem, alguns dos pequenos seres que eram jogado no ar acabaram indo de cara no chão caindo de forma atabalhoada. – Sei como estão se sentindo meus filhos, mas precisamos saber o que aconteceu. – Explica para seu povo que o ouviam atentamente. – Irei até o castelo verificar o que ouve, alguém pode me acompanhar?

Todos se olhavam, mesmo vendo que o inverno havia terminado ainda tinham medo do que poderia estar lá fora.

– Vovô o senhor tem certeza?

– Hum?

– Pode ser perigoso? Não sabemos mais o que há lá fora. – Comenta um dos seres.

O ancião olha seu povo e diz:

– Meus filhos... Sei que estão com medo e não os culpo, mas olhem, vejam o céu. – Aponta para o belo céu azul. – Ao ver este lindo céu meus medos se foram e de vocês também deveriam ir, chegou a hora de nos os troll das cavernas se reerguerem e reconstruir nossa terra!!! A muito que se fazer e preciso saber se as princesas estão vivas! Somente elas e seus corações bondosos e cheios de amor podem nos liderar nesta nova etapa. Então eu pergunto novamente que viria comigo nesta missão?

Todos os pequenos trolls se entreolhavam, sentiam medo de sair de seu esconderijo, mas as palavras de seu líder lhes derem coragem e vários ergueram suas mão se voluntariando.

– Obrigado. – Desceu da rocha em que estava e seguiu adiante sendo seguido pelos trolls mais jovens que o acompanhavam.

O pequeno grupo seguiu pela floresta recém-descongelada, andaram por uma hora, beberam água pura do riacho, até finalmente chegarem a cidade abandona e tiveram uma grande surpresa.

– Vovô Pabbie! O castelo!!!

– Oh! Céus!

Todos olharam assustados o castelo de Arendelle, totalmente destruído.

– O que ouve aqui?! – Exclama um dos trolls.

– Será que a rainha enlouqueceu de vez e mandou tudo abaixo?

– Não!

– Hum! – Todos se viram encarando o ancião. – Agatha pode ser louca, mas não é burra. Deve ter acontecido algo para o castelo estar neste estado, vamos investigar!

Todos os trolls que acompanham o ancião ficaram com medo.

– Tem certeza?

– Se estiverem com medo podem me esperar aqui! Se eu precisar eu grito, está bem.

Todos respiraram aliviados, vovô Pabbie apenas se afastou meneando a cabeça.

Jovens!

O velho Troll adentrou as ruinas do que um dia já foi o belo castelo de Arendelle, tudo estava destruído.

– Pelo grande espirito... O que ouve aqui? – Havia sinais de luta e destruição por todo o lado, pode ver restos de monstros da rainha que derretiam a luz do Sol e varias espadas feitas de gelo pelo caminho. Subiu alguns degraus destruídos até chegar a uma área onde não havia mais teto, apenas o chão do que restara do hall principal do palácio e lá arregalou os olhos com o que viu.

Eram três, uma jovem de cabelos ruivos morango, usava veste pobres e descalça, estava sentada com suas pernas encolhidas servindo de apoio que acomodavam a cabeça de um jovem que jazia desacordado e junto deles estava um lobo com aparência metálica que emanava uma aura branca sobre o jovem.

Eu avisei pra ele não lutar sem a armadura, mas não! Ele foi teimoso! Olha ai o resultado!!! Tá todo extrupiado, falta de aviso é que não foi! – Disse o lobo.

– Senhor lobo, por favor, ele nos salvou... O senhor não poder ser... Um porquinho mais gentil.

Fenrir olho pra princesa com olhar semicerrado e diz:

Não! Alias porque você não da logo um beijo nele! Assim talvez ele acorde mais rápido, hehehehehehe.

– O QUÊ!!!! – A princesa fica vermelha como um pimentão. – Como o senhor pode dizer uma coisa dessas, agente mal se conhece!!!

O Ra-Seru olhou a princesa e deu outro sorriso dessa vez mais malicioso.

Me engana que eu gosto! Eu vi o jeitinho que você olhou pra ele e ainda cedeu seu colo pra ele descansar... Sinto cheirinho de amor no ar!!! – Diz Fenrir deixando a princesa sem graça.

– Pare com isso senhor Lobo!!! Eu apenas dei meu colo por que... Por que... – Se calou e olhou para Serge que dormia em seu colo, nem parecia o homem que lutou como uma fera até agora a pouco, parecia uma criança dormindo tranquilamente e isso lhe arrancou um sorriso, seus olhos ficam marejados e com sua mão esquerda faz um carinho na testa do jovem. – Eu sou eternamente grata... Pelo que ele fez... E por te salvo a min e a minha irmã, mesmo ela não estando mais aqui... – Anna olhou para o céu, suas lagrimas escoriam por seu rosto. – Ele a libertou dos grilhões do medo e eu não tenho palavras e gestos para agradecer tal feito, por isso... Eu... – Fechou seus olhos deixando as lágrimas caírem. – Sim, acho que... Eu o...

– Hummm!

Antes de terminar sua frase a princesa se cala ao ver o jovem acordando.

– Ele esta acordando!!! – Exclama em alegria.

Graças! Achei que ele tinha passado dessa para uma melhor!

– O quê? – Sussurra o jovem tentando abrir os olhos, sentia seu corpo todo dormente, seus ossos e músculos reclamavam de dor, parecia que tinha lutado por dias, mas não... Foi apenas um... Um grande e longo dia. – Onde? – Foi quando conseguiu abrir os olhos totalmente e sua vista foi inundada por uma bela visão.

Uma linda jovem de cabelos ruivos cor de morango o encarava com um sorriso mais carinhoso e belo que ele já tinha visto. Seus olhos azuis esverdeados pareciam duas piscinas que derramavam águas cristalinas, os pequenos raios de sois que indicavam o nascer de um novo dia lhe deixavam ainda mais bela. Seria um sonho?

– Anna? – Perguntou para a jovem que nada respondeu apenas, meneou a cabeça em confirmação, não conseguia para de chorar, só de saber que ele estava vivo já era uma grande alivio para seu coração.

– Graças a Deus.Suspirou para si.

– Você tá bem? – Pergunta o jovem.

– Hum?

– Você tá chorando? – E com dificuldade se levantou, sentiu todos os seus músculos doerem ao deixar o colo da princesa. Respirou fundo para recuperar o folego, um simples movimento de se levantar já havia o deixado sem forças.

– Não se esforce! Você ainda tá muito machucado! – Exclama Anna se ajoelhando colocando a mão sem eu ombro direito.

– Acredite... Já estive pior! – Responde com dificuldade.

– Verdade?

– Pois é, eu meio que... Gosto de fazer loucuras... AIIIIIII!!!!

Tá vendo é nisso que da bancar o herói!

O jovem Assassino levanta a cabeça e olha para sua esquerda e vê seu amigo lupino sorrindo bobo para ele.

– Fenrir!!! – Exclama feliz o jovem.

E ai garoto! Parece que nem a morte pode te vencer não é?!

Serge apenas passou s mão sobre sua cabeça e puxou o Ra-Seru para perto de si, junto sua testa com do amigo e disse:

– Obrigado. – Sentia muito na obrigação de agradecer ao Ra-Seru, afinal sem ele não teria conseguido vencer Agatha. – Por ter lutado ao meu lado, nos conhecemos ha pouco tempo, mas... Foi suficiente para que eu confiasse minha via a você e com sua grande ajuda salvamos Anna e libertamos Elsa... Obrigado... Meu amigo!

O Ra-Seru ficou sem palavras ao ouvir as palavras proferidas pelo jovem.

Do que... Você me chamou?

– Amigo? Não é o que somos?!

O lobo não respondeu apenas fechou os olhos ficando imóvel.

Senhor lobo o que foi? – Pergunta a princesa. – O senhor esta bem?

O Ra-Seru, não respondeu de imediato, sentia algo em seu coração, um sentimento que não sentia ha muito tempo.

Obrigado...

Ah?! – Exclama o Assassino e princesa juntos.

Sou eu que devo agradecer. – Responde de maneira enigmática, então abre o os olhos e caminha até a princesa. – Você não faz ideia de como foi difícil para min... Ver você e sua irmã sofrendo.

Anna sente um aperto no peito ao ouvir tais palavras.

– O senhor... Esteve nos olhando esse tempo todo?

Fenrir apenas abaixa a cabeça e responde:

Sim.

Podia se notar um tom de raiva em sua voz, mais também de amargura e ressentimento.

Todas as vezes que ela machucava vocês, as fazia sofrer e fazê-las chorar! Eu ouvia... Eu como sou uma droga de espirito, não posso interagir com vocês sem um receptáculo!!! – Brada o lobo em fúria.

– Fenrir... – Serge encarava seu amigo com pena, quando se fundiram, pode sentir toda a amargura e raiva reprimida que tinha em seu ser, também ficou enfurecido ao ver Anna e Elsa serem torturadas, talvez seja por isso que eles se uniram e talvez tenha sido isso por isso que ele foi mandado para aquele mundo. Talvez não fosse somente as princesas que ele deveria salvar e sim... – Você!

Hum?

– Fenrir, não percebeu? Não era penas Anna e Elsa que eu precisava salvar, você também precisava ser resgatado!

O quê? – Pergunta o Ra-Seru confuso.

– Você estava preso meu amigo, não pelos grilhões do medo, mas pelos da culpa!

Os olhos do lobo se arregalaram ao ouvir tais palavras.

I-Isso não pode ser verdade?

Mas é meu amigo.

Todos se viram ao ouvirem uma voz grossa e de tom idoso vindo até eles.

– Queiram me desculpar a intromissão, estava ouvido a conversa de vocês e não pude deixar ouvir seu ultimo comentário meu jovem. – Diz o velho troll se aproximando do grupo.

– Pabbie?! – Exclama o lobo surpreso.

– Eu mesmo velho amigo. Ha quanto tempo, não é? – Pergunta o ancião sorrindo.

– Um troll! – Exclama Anna. – Pensei que Agatha os tinha matado.

– Nem mesmo a magia nefasta daquela bruxa pode nos banir de nosso amado reino princesa, esperamos pacientemente a chegada de um salvador... E ele veio. – Nessa ultima frase olhou para Serge, que coçou a cabeça envergonhado.

– Por favor, não me chamem de herói. Isso não combina comigo.

– Como não meu jovem? Ouvi pouco, mas parece que foi você quem derrotou a rainha das neves e acabou com o inverno eterno, não foi?

– Sim, mas...

– Mas nada!!! Você merece sim o titulo de herói e muito bem merecido por sinal e como prova de nosso agradecimento... – O velho troll juntas às mãos e murmura algumas palavras que o jovem Assassino não consegui entender, para logo depois elas brilharem em cor azul claro e estende-las em sua direção, na mesma hora pequenos faixos azulados irromperam de suas mãos indo de encontro a ele. Ao pequeno toque dos faixos sentiu as dores do seu corpo sumirem e sua vitalidade e força retornando pouco a pouco, em alguns minutos toda a dor havia sumido e com um pulo fica de pé e desfere socos e chute no ar.

– UAU!!! EU ME SINTO OTIMO!!!

– Incrível!!! – Exclama Anna boquiaberta.

– Agora você querida. – Diz Pabi que direciona os faxos de luz em direção ha princesa que sente todos os machucados e ferimentos que ainda restavam dos suplícios de Agatha desaparecer. – Sentindo-se melhor agora minha princesa?

Anna mexe os braços, passa a mão pelo rosto, até ver uma mão a sua frente.

– Aqui eu te ajudo. – Era Serge que oferece sua mão para ajuda-la a se levantar ao qual ela aceita prontamente, não sem antes sorri e ficar vermelha. Ao se levantar sentiu sue corpo leve e forte.

– Nossa! Eu não me sinto tão bem em anos!

Você continua porreta em suas magias de cura em velho amigo?! – Exclama Fenrir.

– Ho, ho, ho. Obrigado pelo elogio, mas os anos levam a perfeição. – O velho troll sorria feliz, até ver algo a sua frente. – Ora vejam só! – E com seus pequenos pés caminhou em direção do que lhe chamou atenção. A espada que Serge derrotou Agatha estava fincada no chão ao lado de outra de um gume só. Parou alguns centímetros de distancia encarando a espada. – Frozen Heart. Céus! Nunca pensei que a veria de novo.

– O senhor conhece esta espada? – Pergunta o Assassino se aproximando com Anna e Fenrir ao seu lado. – Ela meio que... Caiu do céu assim que eu cheguei aqui.

– Serio?! – Exclama Anna surpresa.

Pode crer! Eu estava lá quando isso aconteceu. ­– Responde o Ra-Seru.

– Caiu do céu, hummmm. – O velho troll coçou seu queixo de pedra.

– Senhor Pabbie? – Serge se ajoelha para ficar na altura do ancião. – O senhor sabe de quem era essa espada? E porque ela viria em meu auxilio?

O velho troll volta seu olhar para a espada a qual acaricia sua lamina.

– Esta espada... É o símbolo de maior valor em nosso reino!

– O quê? – Exclama o Assassino.

– É o que você ouviu meu jovem. Esta espada é um símbolo, feito por nossa antiga Rainha Ingrid para simbolizar o nosso sentimento mais forte, o símbolo de que todos somos iguais e livres... Um símbolo de União.

– União? – Pergunta o Assassino se levantando e olhando para a espada que utilizou contra os monstros e contra a própria Agatha.

– Sim. – Respirou fundo soltando um ar pesado. – É incrível o que o poder de uma promessa pode fazer não acham?

Todos se calam, Anna e Serge se entre olham e Fenrir olhava a espada sentindo seu coração bater mais forte.

– Quando Arendelle ainda estava em guerra contra as Ilhas do Sul, uma jovem e recém coroada rainha teve que ver seu amado ser morto em batalha e seu reino quase ser dominado pelas forças opressoras. Mesmo abatida e triste não perdeu a fé e nem a esperança. Mesmo inexperiente ela comandou seu povo para que resistíssemos aos invasores. – Fez uma pausa e olhou para o céu azul. – Trolls, animais da floresta, humanos, guerreiros, nobre, pobres, Ra-Seru e uma rainha... Todos se unirão e com bravura exerceram o milagre... E salvaram seu reino da aniquilação e esta espada é o marco desta grande união que fizemos para preservar a memoria de Arendelle... Um jovem pobre que mal sabia segurar uma espada, mas que com sua coragem, perseverança e amor uniram as tribos e juntos tornaram nosso reino o que ele é hoje e este símbolo votou para nós, como prova de nossa liberdade e união... Obrigado!

Pabbie fez uma reverencia para a espada a sua frente, enquanto a princesa e o Assassino estavam atônitos.

– Uau!!! – Foi o que o jovem conseguiu dizer.

– Eu... Nunca ouvi falar desta historia. – Diz Anna. – Como algo assim não foi passado pelas gerações futuras, isso é algo extraordinário demais para ter ficado nas sombras. Meus pais mesmo nunca comentaram sobre tal coisa.

Isso também foi culpa de Agatha.

Ah?!

Despois que aquela desgraçada assumiu o trono, destruiu diversos papiros, pergaminhos, tabuletas, em fim tudo que levava o legado de Ingrid e do antigo rei Arendelle e da grande união que essas duas figuras tão importantes fizeram. Com isso... Os outros reis ficaram receosos e temorosos caso mais alguém com os dons de Ingrid ou Agatha nascesse e isso nos traz a situação atual que vivemos.

Sim. – Respondeu Pabbie. – Mas mesmo com essa corrente de ódio e medo não apagou o legado deles... Separados por séculos de diferença, mas unidos pela mesma causa... A paz no reino que carregou seu nome e que Ingrid sua descende-te manteve... Você deve ter muito orgulho dela não é amigo?

E como... De ambos.

– Nossa... – Anna cobriu sua boca em surpresa, estava apreendendo mais sobre seu reino do que nunca só de ouvir aquele sábio troll.

– Então? – Serge se aproxima de Frozen Heart. Esta espada foi ha mesma que Arendelle empunhou para unir o reino?

O velho troll se vira para o jovem.

– Exato! Depois da morte de Arendelle sua espada foi herdade pelos seus sucessores, porém ela se quebrou durante a guerra contra os Sulistas e Ingrid em seu luto e respeito por seu falecido marido pediu para que cada líder e amigo de seu reino entregasse sua arma... O antigo ancião seu cajado e outros representantes suas espadas... – E se virou para Fenrir. – E uma de suas presas não é meu amigo?

Anna e Serge se viram atônitos para seu amigo lupino que se matinha ereto mais algo estava diferente nele, seus olhos azuis lacrimejavam e um mar de lembranças se irrompeu de seu coração e ele começou:

Nós juntamos tudo e Ingrid chamou um famoso ferreiro que derreteu todas as armas inclusive a espada de Arendelle que serviu de base, então ele martelou e martelou por um mês ou mais, eu não lembro... Ingrid acompanhava de perto o trabalho do mestre e usava seu dom para resfriar a arma ao invés de usar agua normal e isso acabou se incorporando a arma que no final... Surgiu esta espada que vocês todos vêm.

– Senhor lobo... – Anna se aproxima do amigo lupino se ajoelhando perto dele. – Seus olhos...

Foi então que o grande lobo sentiu algo escorrer por seus olhos azulados, era quente, aconchegante e libertador.

– Você esta chorando? – Pergunta Serge.

Estou?

– Esta sim! Olhe! – Anna passa seu dedo indicador delicadamente sobre os olhos do amigo e mostra lagrima que se solidificou como um pequeno cristal.

Minhas lagrimas? E eu achando que não podia mais chorar.

Ela era muito importante pra você, não era?

Hum?

– Ingrid, para o senhor esta chorando assim. O senhor deveria amá-la muito, né? – Pergunta Anna acariciando sua cabeça.

Fenrir não respondeu, sentiu suas lagrimas caírem ainda mais, olhou para a princesa que sorria... Igual a ela.

– Não se sinta assim.

Como?

Não se culpe, por nada, por Ingrid, por min e minha irmã... Nenhuma de nós te culpou ou lê cobrou nada só temos que agradecer por sua perseverança e sua proteção.

Anna...

Ela podia não ter os poderes e nem a aparência das rainhas das neves, mas seu coração era quente e piedoso como o de Arendelle, seu amigo sim ele estava lá em ambos os momentos, na luta pela unificação e libertação de Arendelle e agora ele estava de novo ali, no resgate dos verdadeiros valores e das herdeiras legais do trono... As descendentes de Arendelle e Ingrid mantiveram seus valores e isso lhe deixava realmente feliz. E sem perceber sente dois delicados braços lhe envolverem e uma voz angelical ecoar por seu grande ouvido.

– Obrigada por existir nosso querido guardião.

Aquelas palavras ressoaram como uma arpa... E ele não se conteve fechou os olhos e afogou sua cabeça nos ombros de Anna e chorou. Um choro que levou trezentos anos para liberar, trezentos anos de agonia e solidão que acabaram ele estava livre da culpa e do ressentimento que o perseguia, estava em fim livre.

Um pouco mais afastados Serge e Pabbie observavam.

– A princesa Anna realmente tem um coração de ouro como ouvi dizer.

– É claro que tem! – Responde o Assassino com ênfase. – Aproposito vovô. – O jovem se vira novamente para a espada. – Sabe o que significam esses glifos encrustados na espada? Toda vez que eu aplicava um golpe eles brilhavam.

– É mesmo?! Que interessante!!! – Pabbie da um pulo de empolgação e agarra a mão do jovem o puxando para baixo. – Vou lhe dizer meu jovem cada um desses glifos representa um dom. – E aponta para os símbolos. – Virtude, Coragem, Amizade, Fé, Irmandade, Liberdade e União. Creio que você se encaixou em todos esses quesitos meu jovem... Talvez seja por isso que a espada veio em seu auxilio e você pode usufruir de todo o seu poder.

O jovem olhava atônito para a espada, não tinha ideia que ela simbolizava tantas coisas, tantos valores e historias e posou sua mão sobre o cabo, por um minuto não sabia o que dizer, mas sim ele sabia e sorriu para a espada que o acompanhou naquela batalha e sentiu uma mão sobre a sua, olhou para o alto e viu um imagem translucida de um jovem de cabelos loiros, pele branca, olhos azuis, armadura branca e capa azul. Serge não acreditava no que via seria um fantasma ou uma ilusão.

– Arendelle? – Perguntou meio que por instinto.

A resposta foi um meneio de cabeça e proferiu:

Obrigado... Serge...

O jovem se levantou lentamente encarando aquele jovem, olhou para Pabbie que parecia tão surpreso quanto ele.

–Você... É real?

Meneou a cabeça em confirmação e disse:

Assim como tudo nesse mundo que jaz em sua espada... Mas não... Sou apenas uma lembrança que veio lhe agradecer por ter livrado meu velho amigo dos grilhões que o prendiam.

Instintivamente o jovem respondeu.

– Fenrir.

Sim. Ele se culpa pela minha morte e pela de Ingrid, mas não havia nada que pudesse ser feito, nossas horas haviam chegado, porém eu o entendo afinal... Sendo um Ra-Seru e ter poderes que podem mudar o destino, deve ser angustiante viver para sempre e ver seus amados amigos morrerem e ficar vivo. Esse foi sempre a angustia dele e depois de Agatha, você deve imaginar o que ele sentiu, não é?

Serge não conseguiu retrucar tais palavras, apenas olhou com dó seu amigo que chorava nos braços de Anna e algo se acendeu em sua mente e seu coração.

– Não foi por elas que eu vim para cá.

Tudo fazia sentido agora.

– A Anna e Elsa que eu conheci aqui... São copias das verdadeiras, pois conheço a historia delas e nada disso aconteceu.

Começava a entender.

– Mas havia algo que não é copia e nunca será e esse alguém é...

E olhou para seu amigo lobo que chorava mais sorria como nunca e se emocionou a constatar que seu pensamento de inicio não estava errado:

– Eu vim para salvar ele! Não é?!

E Arendelle apenas responde:

Sim. Sua missão era... Salvar nosso querido amigo lobo Fenrir.

Um grande vento sopra pela vastidão do hall destruído e o jovem sentiu sua Aura vibrar de emoção. Ele havia salvado um ser que estava preso em sua própria amargura e derrota e lhe trouce de volta a luz. E que ao mesmo tempo preencheu o vazio de seu coração, foi uma vitória... Muito mais importante do que ele imaginava.


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Notas finais do capítulo

E assim enceramos mais um capitulo, espero que tenham gostado, se puderem opinem por favor, desde já uma boa semana!!!

Segue links para as musicas que podem ser ouvidas em sequencia:
https://www.youtube.com/watch?v=zyMBiCzM-go&index=17&list=RDj0KnBHHOJ0k
https://www.youtube.com/watch?v=is0c_Q9hJrY&list=RDj0KnBHHOJ0k&index=18
https://www.youtube.com/watch?v=a01maRkzelE&index=19&list=RDj0KnBHHOJ0k - Sobre o rei de Arendelle.
Boa noite para todos e até a proxima!

VOCÊ JÁ SENTIU A SUA AURA?!!!



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