Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 29
Relíquias – Parte 10: A Força que me Guia


Notas iniciais do capítulo

Boa noite caros amigos, estamos de volta com mais um eletrizante capitulo de Assassins Creed Union!!! Hoje com final épico da luta entre Serge e Agatha então sem mais delongas vamos ao capitulo da semana!!!



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A dor era intensa, suas mãos tremiam sem parar, suas pernas não aguentavam o próprio peso e ela veio ao chão. Colocando sua mão sobre o peito, sentia uma dor aguda em seu lado esquerdo.

– O que é isso?! – Pergunta em desespero. – Porque estou sofrendo tanto?!

Apoia-se em seu cajado, tentando ficar em pé, sentiu flocos de neve cair sobre sua face.

– Que praga é essa?

Com um movimento de sua mão os flocos somem, sua vista estava turva, viu ao longe uma sombra disforme se aproximando.

– O quê? – Esfrega a mão sobre os olhos e consegue distinguir melhor a sombra e sentiu sua garganta ficar seca ao reconhecer o individuo.

Era ele, o responsável pela ruina de seu belo reino, a perda de seu castelo, de sua riqueza e principalmente da fonte de sua juventude... As princesas!

– VOCÊ!!!

O jovem caminha até ela, estava sem sua armadura, ou melhor, quase sem roupa, vestia apenas as partes de baixo de sua vestimenta, o resto do corpo esta nu, pode ver seus músculos definidos pelos anos de treinamento que teve com seu mestre e das inúmeras cicatrizes que o preenchiam.

Não pode negar um certo gral de prazer ao ver o jovem daquele jeito, e suspirou.

– Você é realmente um pedaço de mau caminho, sabia?

O jovem agora estava a dez metros dela.

– Porque você não aceitou minha oferta? – Perguntou se equilibrando em seu cajado. – Podia ter vivido como um rei! Mas escolheu me afrontar, combater-me e para que? – Abre seus braços. – Por duas princesas que não passam de duas vadias que só serve como estorvo!!! – E desaba no chão.

Dava pena, via a rainha chorando a sua frente e novamente sentiu aquela sensação que tinha quando via alguém que enlouqueceu pelo poder mostrando seu lado mais frágil e débil, mas uma coisa que ele apreendeu bem nesses anos de viagens e missões com seu mestre foi...

Não adianta sentir pena de alguém que teve todas as chances de ter uma vida melhor e jogou tudo para o lado pelo poder e pela ganancia.

Suspirou fundo fechando seus olhos.

Infelizmente meu filho... Para essas pessoas não há mais salvação.

Deu um passo a frente com sua espada em punho.

– Levanta-se!

Agatha estava no chão e pareceu nem ouvir a voz do jovem.

– Ou prefere que eu te mate ai mesmo?

– Me matar você diz? Há, há. – Ela ria. – Vá em frente!

O Assassino levanta uma sobrancelha.

– Acha que sou idiota? Te conheço a pouco tempo, mas conheço sua laia! Assim que me aproximar vai tentar me empalar com algum de seus espetos, não é?

O Sorriso da rainha murcha.

– Pois é essa era minha ideia. – Responde com tom de desapontamento. – Ou melhor... Ainda é!!! – Na mesma hora seu corpo se desfaz virando um amontoado de neve que é carregado pelo vento.

A mesma técnica que ela usou no castelo para escapar do meu golpe. – Pensou o Assassino. – No entanto! – Fecha seus olhos, se concentra e ao abri-los novamente o mundo mudou a sua volta... Ativou sua “Visão de Agia” e pode ver claramente a assinatura de Aura de Agatha que estava indo bem para...

– Atrás de min!!! – E se vira vendo a rainha já com uma estaca mirando nele e lançado.

O Assassino brande sua espada despedaçando a estaca, porém vê mais chegando vindo pelo alto. Salta para trás pegando uma das espadas feitas por Elsa e começa a desencadear uma sucessão de golpes fazendo as estacas de Agatha virarem pó.

– É só o que tem vadia?! – Brada o Assassino.

Agatha morde os lábios em fúria e berra:

– Não meu querido... SÓ ESTOU COMEÇANDO!!! – E abre seus braços e inúmeras fendas brancas surgem a sua volta e por cima de sua cabeça.

Serge assiste aquilo atônito, ainda com sua visão ativada pode ver que cada portal carregava uma aura diferente, como se estivesse viva.

– O que diabos é isso?

Longe Fenrir e Anna assistiam o embate, porém ao ver tais fendas o Ra-Seru olhou incrédulo.

Não posso acreditar no que meus olhos vêm?! Aquilo é...

– O quê foi senhor lobo? – Pergunta a princesa aflita.

Aquilo criança... É a técnica que Ingrid usou para derrotar o exercito das Ilhas do Sul!!! – Brada o lobo fazendo os olhos de Anna se arregalarem em surpresa.

– O-O quê, o senhor tem certeza?

Absoluta!!! O nome da técnica é “A Armada de Gelo”! Só pelo nome você já deve ter uma ideia do que significa, não é criança?

Anna se calou, pois sua mão no peito apertando o colar que Serge lhe confiou e viu as centelhas ao redor de Agatha brilhar.

– Meu Deus... Ela vai invocar um exercito de gelo contra o Serge?!

Nem vai precisar, ou melhor, a técnica nem é isso. Olhe! – Apontou com a pata para as centelhas. – Cada uma daquelas centelhas em volta dela criara uma arma, pode varia de qualquer tipo, desde lanças, machados, flechas e por ai vai... – A cada frase a princesa ficava mais aflita.

– Temos que ajuda-lo, ele não vai conseguir vencer tantas armas disparadas em sua direção. – Se levanta, porém não consegue dar um passo. – Mas o que? – Suas pernas em questão de segundos são cobertas por gelo a fazendo perder o equilíbrio e cair no chão. – Ai! O que é isso? – Pergunta assustada.

Desculpe criança, mas você vai ficar ai! – Exclama o lobo sem tirar os olhos de seu amigo e da rainha.

– O que?! Foi o senhor quem fez isso?

Sim, fui eu! – Responde serio. ­– Serge me pediu para tomar conta de você e assim farei.

Mas? – Protestar a princesa com lagrimas nos olhos. – Ele pode morrer... E eu não quero isso.

Fenrir não se moveu e nem respondeu

– Eu não quero. – Olha para o Assassino ao longe que se colocava em posição e murmura. – Perder mais ninguém... – E chora em silencio, até sentir alguém fazer um afago em sua cabeça.

Minha criança. ­– Era Fenrir. – Sei que esta desesperada e se sentindo insegura, mas eu lhe peço... Confie em Serge ele vai conseguir.

Anna olha para o lobo que sorria serenamente para ela. Tal sorriso era caloroso e cheio de esperança.

Olhe para ele. ­– Aponta para seu amigo. ­– Veja sua feição, sua postura e sua determinação. Ele sabe que é perigoso enfrentar uma adversaria como Agatha, mas ai eu te pergunto? Porque ele faz isso?

Por quê?

– Porque, ele vê isso como uma provação pessoal minha cara.

Provação pessoal?

Sim. – Responde o lobo. – Quando me fundi com ele pude sentir e compartilhar de seus sentimentos e posso lhe dizer criança. Ele tem um inimigo, mil vezes mais poderoso e cruel do que Agatha!!!

Anna não conseguiu acreditar no que ouviu. Alguém pior do que sua bisavó, mas isso era...

– Impossível!!! Como então ele pretende vencer tamanho inimigo?

E com um sorriso o Ra-Seru responde.

Galgando um-a-um os degraus da força e do conhecimento, minha cara. – E voltou seu rosto para eles. – Para ele, isso é só mais uma etapa de seu fortalecimento e amadurecimento.

O Assassino matinha sua postura com Frozen Heart em sua mão direita e outra espada de gelo na esquerda, esperava sua inimiga fazer o primeiro movimento.

Hoje ele vai dar mais um grande passo em sua jornada! – Exclama o Ra-Seru. ­

Ao final da frase de Fenrir duas centelhas brilham e duas armas voam na direção do Assassino que num reflexo destrói ambas, porém uma flecha de gelo surge na sua frente...

Ela escondeu a flecha na sombra das outras duas armas que lançou!!! – Brada em sua mente desviando o rosto antes que a flecha perfurasse sua cabeça, porém causando um ferimento em seu rosto, mal teve tempo de respirar e mais armas eram lançadas, saltou para se esquivar e olhou abismado que elas o seguiram. – Merda!!! – Se encolhe colocando suas duas espadas frente ao corpo, ao impacto das outras armas seu corpo e projetado para cima, todas se despedaçavam ao contato com sua espada, quando sente o céu escurecer e lanças de gelo cair sobre si.

O jovem Assassino prende a respiração e começa a desferir golpes contra as lanças que caiam em uma sequencia como se fossem uma chuva, sentiu o solo chegando e quando olhou com o canto do olho viu a rainha bem abaixo dele com seu cajado brilhando pronto para empalá-lo!

– Eu mesmo vou matar você moleque!!!

– Só nos seus sonhos!!! – Com um brilho nos olhos Serge roda no ar encarando a rainha, sentiu uma lança perfura sua perna esquerda e outra seu abdômen, mas não parou e nem gritou, ao contrario expandiu sua Aura e as lanças se partiram e o jovem desceu com suas duas espadas sobre a rainha que teve que se defender com seu cajado.

O choque das armas fez o solo tremer, faíscas azuladas irrompiam das armas, a espada de gelo de Elsa se despedaçou restando somente Frozen Herat com ele, junto ambas as mãos no cabo da espada, passando toda sua Aura para a arma. Agatha por sua vez fazia o mesmo, usava toda a força e magia que conseguia, criou um aglomerado de centelhas abaixo de si que para sustentar seu corpo que aos poucos ia cedendo.

Eu não vou morrer para um moleque desses... NUNCA!!!

E com toda sua Aura cria uma micro esfera de gelo que explode fazendo uma grande nuvem de poeira branca encobri ambos.

Fenrir e Anna que olhavam a luta estavam pasmos com tamanha demonstração de poder e habilidade.

– Eu não sabia... Que Agatha podia lutar desse jeito, nem nos meus piores pesadelos!

Mas eu já! É como se estivesse vendo de novo minha luta e de Gerik contra ela. – Comenta Fenrir. – Na época ela ainda não tinha a armada de gelo, creio que ela veio obter tal poder no decorrer dos anos. – E ficou em silêncio farejando o ar sentindo um familiar e nada agradável odor. – Droga eu falei para ele não se desfazer da armadura! ­– Bardou o lobo assustando Anna.

– O que, o que ouve?

Antes de Fenrir responder a poeira se vai com o vento e seus olhos se arregalam ao ver a rainha, estava toda decomposta, seu vestido rasgado, seus cabelos desgrenhados, ferimentos por todo o corpo, se apoiava em seu cajado usando como apoio para não cair e arfava, fazendo nuvens de ar frio saírem de sua boca, mais a frente estava Serge, seu corpo também estava bastante ferido, pode ver um grande ferimento em sua perna esquerda e em seu abdômen, diversos cortes cobriam seu corpo, mas diferente de Agatha seus olhos não perderam o brilho, parecia um lobo preste a dar o bote final em sua presa.

– Por quê?

Sua voz fez todos lhe olharem.

– Porque você me desafia? Porque não me deixa ser quem eu sou de verdade? – Ela ergue seu rosto ao qual um deles vertia sangue, o Assassino em sua colisão havia conseguido cegar seu olho esquerdo, mas por pouco não teve seu coração perfurado por seu cajado. Se não fosse uma camada de gelo que lhe cobriu o lado do coração teria...

Obrigado Elsa. – Agradeceu em sua mente a proteção de sua amiga.

– Me diga!!! – Brada a rainha. – Porque você se põe em meu caminho? Essa historia nem é sua?! Você é apenas um penetra que veio do nada para atrapalhar meus planos e minha gloria. – De repente sente algo subir pela garganta e tosse colocando sua mão direita na boca, ao remove-la se assusta com o sangue nela. – Olhe isso?! Eu uma rainha cuspindo sangue... Isso deveria ser considerado uma blasfêmia... Sim é sim!!!

Um intenso redemoinho começava a se formar a sua volta.

– Nós reis e rainhas de Arendelle somos mais do que reis... SOMOS DEUSES!!! E ATACAR UM DEUS É UM PECADO IMPERDOÁVEL!!!

Varias centelhas se formam a sua volta e Serge olha a rainha com puro ódio e responde.

– Deuses você disse? Há! – Sorri. – Se você é mesmo uma deusa então... – Sem mexer um músculo diversas espadas que estavam no chão avançam em direção as centelhas que Agatha criou as destruindo no processo a deixando sem ação. – Então nós Assassinos... Somos matadores de deuses!!! Pois somos mestres em tirar do mundo lixos como vocês!!!

E como uma fera correr em direção à rainha que apavorada invoca mais esferas, disparando varias armas de gelo contra o jovem que se defende com sua única e fiel espada. Usava de toda sua força e agilidade, sua visão de águia no ápice, podia sentir a adrenalina em seu sangue, nunca em seus anos de luta se sentiu tão forte e tão determinado em uma luta.

Essa sensação...

­Chegava mais próximo de Agatha que bate seu cajado no chão fazendo diversas lanças e espadas surgirem em baixo do Assassino, que toma impulso saltando no ar, sua inimiga criou mais centelhas a sua volta disparando mais armas que foram defletidas pelas espadas de Elsa, voltou ao chão rolando pegou uma espada com sua boca e outra com sua mão esquerda. Começou a girar destruindo tudo a sua frente, seus olhos azuis pareciam duas chamas que reluziam e pareciam que poderiam queimar tudo.

Essa sensação que me preenche...

Agatha começou a suar frio vendo que suas armas não paravam o Assassino. Sentia o medo crescer dentro de si e já não via mais um homem a sua frente e sim...

– Um Lobo!!!

– UAAAAAHHHHHH!!!!!!!! – Bradou o Assassino girando soltando a espada de sua boca que destruí um machado que vinha a sua direita. Parou a cinco metros da rainha quando percebe que estava cercado por todos os lados pelas centelhas da rainha que com um fechar de mão explodem todas juntas causando uma grande nuvem branca aonde Serge esta.

– SERGE!!!! – Berra Anna em lágrimas.

Garoto!!!

– Há, Há, Há!!! Viram isso?! Esse é o poder de uma rainha o poder de um Deus eu sou...

Sua voz secou na hora ao ver algo saltando de dentro da neblina branca, um jovem com vários ferimentos pelo corpo, mas com seus olhos faiscando, sua fiel espada em sua mão esquerda e em sua direita uma massa de ar quente que se assemelhava a um escudo!

– Campo de Fogo!!! – Brada o Assassino.

– Desgraçado!!! – Grita a rainha que invoca mais centelhas que disparam contra o jovem que vai descendo em sua direção, com sua mão direita mantendo a técnica de seu mestre lhe protegendo das armas da rainha e com sua esquerda joga Frozen Heart em direção a Agatha que desvia quase caindo.

A espada assim que chega ao solo cria um grande campo de ar quente desfazendo as Centelhas da rainha.

– NÃO!!!

– Você não me escapa agora!!! – Brada o Assassino.

– Escapar? Quem você esta querendo enganar moleque?! Ao usar essa técnica você também perdeu suas preciosas espadas de gelo, você não tem nada com o que me cortar!!!

Era verdade... Ao realizar aquela técnica Serge derreteu varias espadas que Elsa criou, com isso não poderia chamar nenhuma outra espada em seu auxilio, estava sem opção... Ou não...

Fechou seus olhos e rezou e disse em alto em bom som para que sua inimiga ouvisse seu cântico...

Eu sou o osso de minha espada! – Seu Coração palpita.

– O aço é meu corpo, fogo é meu sangue! – Seu sangue ferve como um braseiro.

– Eu abençoei mais de mil laminas! – Podia ouvir as batidas dos martelos.

– E agora abençoou a sua! – Viu os irmãos derretendo suas espadas para torna-la uma só.

– E estarei aqui! ­– Estava onde deveria estar.

– Em pé neste vale esperando a chegada da sua! – Cumprindo sua promessa.

– Para lhe dar minha benção e minha acolhida! ­– Que nunca estará mais sozinho.

– Nunca se arrependa ou vacile em seu caminho! – Para que nunca desvie do caminho que escolheu.

– Pois no final estaremos todos juntos! – Pois assim ele acreditou.

– NESTE VALE INFINITO DE ESPADAS!!!!

E abriu seus olhos e clamou por sua verdadeira espada que Thomas e Gerik forjaram juntos. Sua única e verdadeira arma!!!

– CRISSAEGRIM!!!!

Em sua mão direita uma intensa aura azul reluz como fogo, assim como seus olhos e Agatha fica pálida ao ver uma longa espada de um gume se materializar na mão de seu inimigo que desse com tudo em sua direção, em uma ultima tentativa de atacar ergue sua mão direita para tentar pegar Frozen Herat que estava ao seu lado... Mas sua mão nunca voltou, como uma águia que pega sua presa em plena queda livre Serge decepa o braço direito da rainha que fica atônita e sem se mexer.

O sangue jorrava da ferida enquanto ela mantinha seu rosto para baixo.

– Não posso crer... – Disse em voz baixa.

O Assassino com sua mão esquerda puxa Frozen Heart do chão.

– Eu a rainha da neve...

Finca seu pé direito no solo congelado, aponta sua lamina de gelo em direção à rainha.

– Derrotada por um mero garoto... – Vira seu rosto a tempo de ver o Assassino desferir uma estocada em sua direção.

– ISSO NUNC...

Ela não completou sua frase, sentiu toda a força e poder se esvaindo de seu corpo, olhou para baixo vendo a espada do Assassino cravada em seu peito. Olhou para o alto encarando os olhos do jovem, que reluziam azuis com um brilho branco, era como se uma divindade estivesse a sua frente, mas não era e sim um humano que provou que mesmo sem um grande poder que pode mudar o clima e forçar as pessoas a obedecerem lhe derrotou... De todas as formas possíveis e impossíveis.

– O que te move? – Perguntou sentindo suas forças acabarem.

Não ouve resposta.

– É poder, riqueza, gloria?

O Assassino fechou os olhos.

– O que me move... São eles... – Olhou para Fenrir e Anna.

– Eles?

– Não só eles, mas todos que estão a minha volta. São aqueles que confiam em min, que me zelam, que me confortam e me dão o que eu tive no passado e me foi tirado tão abruptamente.

– E o que é? – Pergunta a rainha, ficando pálida.

E ele abre os olhos que já não ardiam em ódio ou fúria, mas brilhavam com algo que ela nunca sentiu ou nunca pensou que existisse que era...

– Esperança!

E ao som dessas palavras o céu fechado pelas grossas nuvens começa a se desfazer e pequenos raios de Sol começam a atingir o solo. A rainha abre seu único olho bom, olha para o céu e comtempla a luz de um novo amanha e uma lagrima escorreu por ele.

– É tão... Bonito... – O fecha para nunca mais abrir, seu corpo começa a se desfazer em pequenos cristais que são soprados pelo vento, restando apenas sua roupa rasgada, sua tiara que cai no chão e seu coração ainda fincado a espada do Assassino, para logo depois ficar em uma cor cinza e se desmanchar em pó.

Anna que assistia a luta até seu final, não conseguiu contar as lágrimas, fungou e enxugou seus olhos.

Minha criança, na há necessidade de chorar, agora acabou.

– Eu sei. – Responde.

Então porque dessas lagrimas?

São para ela.

Hum?! – Exclama surpreso o Ra-Seru.

– Eu sei que posso ser ingênua e boba, mas acho que ninguém nunca chorou por ela, então mesmo que ela tenha me feito mal... Eu choro por ela, pois no final... Mesmo alguém como ela teve seu coração descongelado. – Responde Anna vendo seu amigo olhar para o céu contemplando as nuvens que se abrem permitindo assim que o Sol imperasse novamente.

– Logo... Estarei em casa meus amigos...

E fecha os olhos desabando ao chão em pura exaustão e sensação de dever cumprindo.

Obrigado Elsa...


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Notas finais do capítulo

E assim chegamos ao fim o confronto contra a Rainha da neve, gostaria de comentários de como foi esse arco, pois foi a primeira vez que fiz uma micro saga dentro de uma historia, espero que tenha ficado bom. Muito obrigado a todos que lêm mesmo não comentando e todos os meus amigos que curtem esta fic e a Saga de Serge. Desde já muito obrigado e bom final de semana!!!

Musica para a luta que combina mais que perfeitamente... Na opinião é claro, heheheheh.
https://www.youtube.com/watch?v=Q7SJ8nCbPSk&list=RDQ7SJ8nCbPSk
Valeu pessoal e uma boa noite!!!



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