Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 26
Relíquias – Parte 7: Frozen Heart


Notas iniciais do capítulo

Cá estamos nós novamente meus amigos e amigas com mais um capitulo desta saga. Estamos nos aproximando do fim do arco Relíquias e com isso próximos do fim do primeiro arco da historia. Muita coisa esta para acontecer ainda, por isso peço a todos que acompanham continuem lendo, compartilhando e vibrando com cada capitulo desta saga.

Então sem mais delongas vamos ao capitulo da semana!!!



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As princesas olhavam atônitas aquela cena.

Os monstros que elas tanto temiam e as maltratavam recuaram, só a presença dele já intimidava. Seu elmo em forma de cabeça de lobo transmitia a fúria de sua espécie, sua armadura azulada era como gelo das planícies durante a aurora, e sua espada azul reluzia com uma aura branca que ressoava como as batidas de um coração.

– Serge?

A princesa de cabelos platinados não tinha palavras para descrever o que sentia, seu coração batia em ritmo acelerado ao ver seu amigo naquela forma, pensava se era ele ainda ou estava diante de outra pessoa... Ou ser. E o senhor lobo que os acompanhava “falou” e se auto intitulou... Ra-Seru. O que estava acontecendo.

Será que estamos sonhando? Será que isso tudo é mais uma armadilha da rainha, por que sé for... ­ – Elsa começava a chorar. – Eu não quero acordar. – Mas não eram lagrimas de dor e sofrimento e sim de felicidade, por finalmente mesmo que ínfima uma chance dela e de sua irmã serem livres e não se conteve e gritou:

– SERGE!!!

O grito da princesa chamou a atenção dos monstros e principalmente do cavaleiro que ergueu seu rosto coberto pelo elmo. Anna olhou admirada para sua irmã e pela força e confiança que ela demostrava com o estranho e sentiu seu coração arder em felicidade e ao virar seu rosto pode perceber que o cavaleiro lhe encarava e sentiu algo estranho sem eu interior.

Porque será... Que sinto algo familiar nele? – Pensa a princesa de cabelos ruivos. ­– Parece que já o conheço, mas de onde?

– JÁ BASTA!!! – Brada a rainha chamado a atenção de todos no hall e se virou para as irmãs apontando seu báculo para elas. – Essa ladainha de vocês duas me da ânsia. – Apontou o dedo em direção a Serge. – Vocês duas acham mesmo? Que esse garoto só porque vestiu uma armadura toda ornamentada pode fazer algo? – E ri. – Há, há, há!!! Não perceberam? Vocês são MINHAS!!! – Sua Aura negra cresceu envolvendo parte do hall. – E não importa quanto rezem ou supliquem vocês nunca serão livres, entenderam?!

– Seremos sim! – Diz uma voz fina que fez uma veia do pescoço da rainha saltar.

– O que foi que disse? – Perguntou encarando a dona da voz, a pequena menina pendurada que não mostrava medo nem duvida, seus olhinhos azuis emitiam uma força de vontade que talvez nem ela conhecesse, mas que lhe fazia se sentir muito bem e segura.

– Se eu fosse você Agatha começaria a me preocupar. – Diz outra voz vinda de trás dela, e seus olhos ficaram vermelhos ao ver o sorriso de confiança no rosto da irmã de Elsa.

– Até você ruivinha decidiu me enfrentar, é isso mesmo? – Perguntou a rainha furiosa, apontando a ponta de seu cajado de frente para Anna que não se intimidou e falou mais. – Você ouviu bem o que eu disse! Depois de tanto esperar e rezar ele veio como diziam as lendas. – Fechou os olhos e suspirou e começou a recitar algo como uma melodia:

– Quando o reino perder a esperança, a terra morrer, os rios perderem sua virtude e o céu perder sua estrela mãe. – Cantou a princesa deixando Agatha confusa. – O deus desceria dos céus em forma do guardião da natureza e consigo traria um salvador. ­– Agora era Elsa que cantava e depois juntas. – Que carregaria uma arma capaz de congelar a escuridão e trazer o que foi roubado do reino... A esperança e seu nome ecoaria pelas épocas como...

Foi nesse momento que Agatha engoliu um seco, sua mente voltou ao passado exatamente no momento em que congelou os pais das meninas e teve certeza que eles cantaram essa mesma melodia e então olhou para Serge que deu um passo a frente, mesmo de elmo era como se o jovem pudesse olhar bem no fundo de sua alma, sua mão esquerda começou a tremer involuntariamente.

O que é isso? – Ergue sua mão diante o rosto. ­– O que é isso que estou sentindo? ­– Encarou o cavaleiro novamente que descia a escada com sua espada de gelo pulsando. – Isso é... ­– E viu o cavaleiro saltar no ar e sumir de seu campo de visão e reaparecer diante de um de seus monstros que foi cortado ao meio por sua espada e sua Aura foi invadida por algo que ela nunca sentiu antes... Medo.

– MATEM-NO!!! – Berra a rainha e seus monstros avançam contra Serge que empunhe sua espada e avança contra a enxurrada de criaturas.

Voltando ao mundo real...

– Mundo dentro das relíquias? – Pergunta Frei Thomas ao espirito de seu irmão que estava sentado ao seu lado.

Exatamente. – Responde Gerick. – Quando deixei este mundo caro irmão, não vou negar... Me vi perdido e com medo.

Você? Com medo? Não creio! – Pergunta Thomas meio incrédulo.

EI! Não é para tirar sarro! Eu nunca tive essa visão da Aura como você, lembra-se?

É verdade! – Responde o frei sorrindo. – Mas me conte... Como assim mundo dentro das relíquias?

Ah, isso! Bom como posso explicar. – E desviou seu olhar para sua fiel espada que estava cravada no pedestal feito de mármore, para logo em seguida encarar seu irmão serio. – Quando fui morto pela armadilha dos Templários achei que tanto meu corpo como minha alma estavam perdidos, me vi no escuro, sem ter para onde ir, vaguei pela escuridão, não sei por quanto tempo. – Explica Gerick. – Foi quando...

O silencio se fez no local, somente o vento passava entre eles fazendo barulho.

– Foi quando? – Perguntou Thomas.

Eu vi uma luz irmão.

Uma luz? – Thomas estava visivelmente interessado, sempre quis saber o que havia depois deste mundo e estava tendo as resposta justamente de seu irmão, alguém que sempre duvidou de seus estudos e sabedoria sobre a Aura, estava ali provando que nada que leu e estudou estava errado que havia mais coisa... Muito mais. – E o que você fez?

– Bom... Sem ter o que fazer e aonde ir... Eu a segui e quando me aproximei me vi em um lugar totalmente diferente!

Você chegou até o nucleou do planeta?! – Perguntou seu irmão mais velho em êxtase.

Não meu irmão... Não era e creio que se tivesse chegado lá, não teria conseguido voltar. – Diz Gerick e seu irmão pensa.

– É verdade. – E olha para seu irmão. – Dizem que quando se chega lá você se torna parte novamente do mundo, sua Aura se incorpora a Aura do planeta tornando-se um só... Realmente... Não haveria como voltar de lá. – Completa o frei cabisbaixo, que sente a mão de seu irmão sem seu ombro.

Ei! Veja pelo lado bom! Eu estou aqui ainda, bom não por muito tempo é claro.

O quê? – Exclama Thomas.

É o que você ouviu caro irmão... Quando o garoto terminar a provação dele... Eu terei que partir e dessa vez sem volta.

O mundo do frei parou naquele instante, suas emoções ficaram confusas, não sabia o que dizer ou fazer, apenas baixou a cabeça triste.

– Mas... – Começou a dizer. – Você acabou de voltar... Eu achei que?

Thomas. – Gerick se aproxima de seu irmão mais velho e segura suas mãos que brilham fazendo o velho frei arregalar os olhos e algo surgir na frente de ambos... Um grande tabuleiro de xadrez.

– Isso é?

Você não se lembra... Eu te prometi uma partida quando volta-se e agora vou cumpri-la, considere isso meu irmão... Como meu presente de despedida e também minha sabedoria.

E pegou a primeira peça fazendo o primeiro movimento e encarou seu irmão mais velho emocionado, enxugou as lagrimas, se endireitou e também fez seu primeiro movimento.

– Nossa ultima partida...

E será a melhor de todas! E enquanto jogamos vou te passar minha sabedoria que obtive e quero que passe para o menino.

Para Serge?

Sim... Pois esperemos esse tempo todo por alguém como ele, eu e Fenrir.

Fenrir? – Perguntou Thomas sem entender.

Tudo ha seu tempo irmãozão e é melhor se concentrar, se não vai levar uma lavada, he,he,he,he.

Thomas apenas sorri com cara de sapeca e responde:

– Mas nem que a vaca tussa eu vou perder para você, sua imitação de Gasparzinho!

Ei! Ai já ofendendo! – Brada Gerick enfezado.

Há, há, há. Que saudades disso. – Ri Thomas de maneira nostálgica.

Pois é... Mas vamos ao que interessa não acha? – Pergunta Gerick de maneira desafiadora.

– Sim meu irmão. – E faz seu primeiro movimento. –Me passe sua sabedoria!

Gerick faz seu segundo movimento respondendo:

Prepare-se, pois a coisa é seria... Muito seria! Mas não estamos sozinhos, acredite! Juntos podemos fazer....

– Qualquer coisa!!!! – Brada Serge atacando os monstros da rainha.

Eles mal conseguiam velo...

Era rápido, mortal e destruidor!!!

– UAAARGGGGG!!!!

O cavaleiro gritava ao brandir sua espada, três monstros que estavam a sua frente foram divididos ao meio, outro vinha por trás com um grande machado que ao desse-lo destruiu o chão erguendo uma grossa nuvem de poeira. Sorriu como um lunático, para depois abrir a boca, aterrorizado ao ver o cavaleiro em cima de seu machado, serrar seu punho e desferindo um potente soco no meio de sua face quebrando todos os seus dentes, caindo logo em seguida.

Mais monstros viam a seu encontro, o cavaleiro apenas segura fortemente o punho de sua espada com ambas as mãos, virou sua lamina para o chão, esperou exatamente os monstros se aproximarem e enterrou a ponta de sua espada no chão, para que na mesma hora diversas lanças feitas de gelo brotassem do chão do hall empalando todos eles.

Viu mais se aproximando, largou sua espada que estava cravada no chão, retirou uma das lanças que criou, girou-a entre os dedos e a armou a sua frente e investiu, perfurou um no estomago recuou, rodou a lança em seus braços acertando o queixo do segundo que veio a sua esquerda, girou nos calcanhares com sua lança estendida cortando a garganta de oito monstros que tentavam cerca-lo.

Abriu os punhos e a lança desapareceu, todos no salão pararão de se mover. Todos sem exceção mantinham seus olhares fixos no guerreiro que levou sua mão direita sobre o ombro e com dois clicks removeu sua capa, serrou seu punho direito e com o esquerdo fez um sinal que dizia.

Podem vir!

Alguns monstros que estavam imóveis surtaram com tal ato e avançaram sem pensar contra o cavaleiro que apenas se esquivou de um ataque frontal, pisou nas mãos do monstro o forçando a largar sua imensa arma, para logo em seguida receber um gancho de direita que quebrou seu maxilar, o cavaleiro aproveitou que a besta havia pairado no ar seguro sua face e rodou no ar com o mostro em sua mão e finalizou o arremessando contra outros três. Estendeu sua mão e a espada que estava ficada no chão voltou a sua mão, matando mais dois em seu trajeto, ao recebê-la girou-a pela direita cortando mais monstros, correu e no embalo pegou um mostro pequeno e o empalou seguidos por mais quatro que se desintegraram em poucos segundos.

Ainda havia muitos deles então o cavaleiro estica sua mão esquerda criando uma segunda espada feita de gelo, porem tão afiada quanto as lanças que havia invocado. Girou ambas em seu dedos e o que se seguiu foi um verdadeiro genocídio!!!

Serge avançou com uma fera ensandecida retalhando todos os monstros que estava a sua frente, um deles tentou lhe fincar uma lança que ele saltou e de cabeça para baixo fincou a espada de gelo na cabeça da criatura que tombou morta se desfazendo em gelo logo em seguida.

Estava cada vez mais perto das meninas, só havia um adversário ainda que com certeza daria um pouco de trabalho... O Dragão!!!

Esse ai vai ser complicado! ­– Pensou e correu o olhou pelo hall e pela estrutura, queria que a rainha e sua besta pudessem ver seu rosto agora e seu sorriso maquiavélico. – Ou será que não!

Da um passo a frente estende sua espada e grita:

– Ai lagarto almofadinha, que tal sair da aba de sua dona e vir me enfrentar, ou será que tem medinho de quebrar uma unha!

Os olhos dragão ficaram vermelhos de ódio, e bufando abre sua grande boca e um jorro de chamas azuladas irrompeu dela em direção a Serge.

O guerreiro cravou sua espada que emitiu um intenso brilho azul, então um grande ar gélido brotou dela envolvendo seu mestre criando uma grande couraça feita de gelo puro, para logo em seguida ser acertado em cheio pelas chamas azuladas do dragão.

As chamas eram intensas e poderosas, o dragão lançava a torrente de chamas sem sessar, enquanto o cavaleiro estava imóvel dentro da couraça.

A rainha que assistia ao embate de sua besta sorria de orelha a orelha.

– Isso mesmo Akacios!!! Queime esse insolente que me desafiou até virar CINZAS!!!!

O dragão ao ouvir as ordens de sua mestra intensificou ainda mais seu ataque ao cavaleiro, seus olhos vermelhos brilhavam em sede de sangue e Serge sentiu seu escudo ceder.

Merda... Não esperava que as chamas dele fossem tão fortes! No entanto!

O jovem intensifica sua Aura fazendo as rachaduras sumirem, deixando sua couraça mais solida.

– Preciso esperar... Só mais um pouco e essa luta é MINHA!!!

– Serge... – Elsa estava preocupada, seu amigo havia recebido um poder fabuloso, conseguiu derrotar todos os outros monstros facilmente, mas contra Akacios... Era outra historia.

Era a criatura favorita da rainha, que ela criou a partir de um cristal de cor vermelha que suas criaturas roubaram dos trolls da floresta. Ao receber tal item a rainha usou seus poderes e invocou a criatura do cristal que agora a serve cegamente.

Serge, por favor... Se você puder me ouvir, vença! Desde que Agatha dominou nosso reino perdemos a esperança e vivemos nas trevas do medo e do desespero. ­– A princesa olha para sua irmã que olhava fixa para a batalha, seus olhos reluziam. Não mostravam medo, nem duvida, nem parecia à pessoa que foi torturada até a pouco.

Anna... Como eu queria ter sua coragem e sua determinação, talvez se eu tivesse sido mais corajosa as coisas poderiam ter sido diferentes. – Lagrimas começam a escorrer por seu pequeno rosto.

Dentro da couraça Serge esperava.

Se eu não tivesse tido medo de dizer e de agir, se esse meu coração fosse mais forte e não frágil como vidro.

Esperava pelo momento certo.

Um coração machucado que teve que perder algo importante para proteger aqueles que eu amo.

O som de algo lhe chama atenção.

Seu eu pudesse voltar atrás... ­Eu mudaria tudo!!!

Elsa... – Comenta para si mesmo, sentia algo quente em seu peito.

Não posso voltar ao passado... Eu sei!

O que é isso que estou sentindo?

Mas...

– Ela esta...

Se você senhor lobo estiver me ouvido? Ajude o Serge e minha irmã... Eu...

Elsa!!!

Foi então que seu coração bateu mais forte e sentiu sua Aura crescer e se intensificar como nunca!

– UAAAARGGGGG!!!!!! – Brada o cavaleiro que se levanta, remove sua espada do solo a colocando em frente ao corpo, sua couraça de gelo se desfaz fazendo o dragão interromper seu ataque e recuar em surpresa. Numerosos fragmentos de gelo que se assemelhavam a cristais pairam a sua volta que começam a se agrupar uns nos outros tomando forma de...

– Espadas!!! – Brada a rainha surpresa.

Numerosas espada de gelo se formavam em volta de Sege como um cortejo e a rainha viu mais fragmentos surgirem, estava vindo do chão, do teto, das pilastras e de...

– ELSA!!!! – Grita Anna ao ver o corpo de sua irmã brilhar uma cálida Aura branca, seus olhos estavam sem brilho, seus cabelos tremulavam, as correntes que prendiam ela e sua irmã se desfazem fazendo o corpo de Anna ir ao chão, já Elsa flutuava no ar como um pequeno anjo.

– Mas o que esta acontecendo aqui?! – Esbraveja a rainha ao presenciar aquela cena.

Elsa ergue seu rosto e encara Agatha que fazia uma careta de ódio. Seu pequeno corpo girou e ficou de frente para a rainha. Seus lábios se mexem.

Agatha... Já basta... É hora de isso tudo acabar.

O que?

Eu cometi um grande erro, deixei que os outros decidissem meu destino, fui tola e ingênua e acabei causando dor aqueles que mais amo.

Virou seu rosto e viu Anna se sentando com as pernas de lado, quando seus olhos se encontraram a princesinha sorriu.

Mana... Obrigada!

– Elsa!

Obrigada por tudo, cuide bem do nosso reino eu sei que você vai fazer tudo dar certo, afinal... Esse é o seu maior dom, cuidar e proteger os outros!

A princesa Anna se levanta com dificuldade e encara sua irmã confusa.

– Elsa o que você esta dizendo? Como assim eu cuidar do reino? Porque esta falando como se fosse... – A princesa cobre a boca na mesma hora. – Não... Mão me diga que?

Elsa meneia a cabeça.

Você sabia que isso iria acontecer um dia. – Olha para sua irmã com ternura. – Eu fui à culpada de tudo de ruim que aconteceu e como tal preciso concertar meu erro, por você e por Arendelle.

Os olhos de Anna vertiam lagrimas, não podia esta acreditando no que ouvia.

– Você não pode! Não agora que nos reencontramos, por favor, Elsa você não pode...

Morrer. ­– Responde a pequena princesa que derramava lagrimas que se tornavam pequenos cristais de gelo ao caírem de seus olhos. – Se esse é meu destino eu não vou fugir dele, só quero que você saiba...

O pequeno corpo de Elsa desaparece em meio a nuvens de gelo e aparece bem de ante de sua irmã que arregala os olhos ao sentir os pequenos braços de sua irmã lhe envolverem o pescoço e ouvir sua voz cálida como água dizer:

Saiba que eu sempre vou te amar, não importa quanto tempo passe, pra min você é a pessoa mais importante do mundo!

– Elsa... – Murmura Anna em meio a lagrimas e com toda sua força abraça sua pequena irmã. – Eu também te amo!!!

E com um sorriso Elsa desaparece como uma lufada de vento, sua irmã fecha os braços em volta de si e cai de joelhos em lagrimas.

A princesa reaparece diante de Agatha que arregala os olhos e ouve da boca da princesa:

Você é meu pecado vivo, minha ingenuidade e meu medo e isso causou sofrimento e dor a todos! – Fechou os olhos e derramou lagrimas que começaram a se desfazer como cristal e pairando no ar deixando Agatha nervosa.

– Mas que droga é essa?! O que você pensa que esta fazendo pirralha?!

A resposta veio como um sussurro:

Concertando tudo!!!

Ao som da voz da princesa cristais de gelo brotam do chão assumindo a forma de uma flor, abre seus braços e da flor água límpida e cristalina verte de seu interior alagando o hall do castelo.

– O que é isso?! – Brada Agatha furiosa e a princesa responde.

Dando a meu herói as armas para te derrotar e libertarem a min, minha irmã e nosso reino de VOCÊ!!! ­– Ao dizer essas palavras Elsa bate as mãos e a água se congela e explode em vários cristais de gelo que tomaram a forma de numerosas espadas de gelo que se fincaram no chão do castelo.

– Mas o que?!

SERGE!!! ­– Exclama a princesa para o cavaleiro que levanta sua cabeça, podia sentir seus dedos tremerem ao segurar sua espada e as lagrimas irromperem de seu ser.

Elsa. – Em sua mente ele clama o nome da princesa e recordou do pouco tempo que permaneceram juntos no castelo. Foi menos de um dia, mas que para ele valeu para uma vida toda.

Meu cavaleiro.

Ele ouve essas palavras dentro de sua mente.

Eu ouvi sua oração, foi linda, por isso criei esse campo para você, para que lute com todas as suas forças, pois creio que seja sua crença e seu ideal que são lindos por sinal.

Um turbilhão de emoções brotava em seu peito, sabia o que ia acontecer Elsa pretendia...

– Elsa!!!

Ao abri os olhos viu a pequena princesa flutuar a sua frente, seus olhos cor de safira estavam marejados, seu sorriso era de puro amor, junta dois dedos perto de seus lábios ao quais da um pequeno selinho e com esses mesmos dedos toca na lamina da espada de Serge e seu corpo se desfaz tornando-se pó bem diante de si que flutua no ar por alguns segundos até que junta sua espada.

Os olhos do Assassino se arregalam, sua mente explodia, sua boca estava seca e sua espada reluzia como nunca até que uma grande luz branca a cobre por completo sua lamina deixando-a ainda mais reluzente e ouviu uma voz ressoar em sua mente.

Frozen Heart... Esse é seu nome... Como o coração da princesa que você descongelou que agora é seu! Faça jus a isso meu jovem! – Foi há voz do lobo que se identificou como Fenrir.

O cavaleiro abre seus olhos que ardiam em ódio puro, viu Anna o olhar com uma mão cobrindo sua boca e outra em cima do coração enquanto lagrimas brotava sem parar de seus olhos azuis esverdeados e a rainha o encarando atônita.

– O que você fez?! – Diz Agatha. – O QUE VOCÊ FEZ SEU VERME?!!! – E sua aura se expande por todo o salão que começou a tremer, uma forte tempestade surge dentro do hall do castelo que começa a se congelar, Anna cobre seu rosto até que sente algo lhe agarrar por trás afastando-a de perto da rainha.

A rainha em sua fúria congelou tudo, paredes, teto, salões, quartos, tudo que havia no castelo virou gelo e com um fechar de mãos todo o castelo de Arendelle se desfaz em cacos de gelo, não sobrando nada.

Apenas um cavaleiro que tinha uma princesa em seus braços e centenas de espadas a sua disposição. Quando a poeira baixou pode ver a rainha bufando e arfando, seu rosto suava e seu corpo tremia, não devia estar acostumada a usar tanta aura de uma vez só.

Mas isso para ele não importava ela iria pagar... Por tudo e em dobro!!!


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Notas finais do capítulo

E assim chegamos ao fim de mais um capitulo, espero que tenham gostado deste capitulo, no próximo temos a batalha final entre Serge e Agatha e uma vasta explicação sobre o mundo dentro das relíquias.

Desde já uma boa semana para todos!

Você já sentiu a sua Aura?!!



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