Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 25
Relíquias – Parte 6: Eu sou...


Notas iniciais do capítulo

Boa noite Assassinos e Assassinas!!! Estamos de volta com mais um emocionante capitulo! Com drama, amor e despertar!!! A partir deste teremos combates eletrizantes e de outro nível... LITERALMENTE!!!

Segurem o folego galera e sem mais delongas vamos ao capitulo da semana!!!



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– Quem seria essa pessoa?

Ela se perguntou.

– Que consegue deter os poderes da rainha da neve e a desafia-la e ao ponto de fazê-la recuar?

A jovem olhava admirada para o forasteiro que acompanhava sua irmã, para depois olhar o semblante da rainha.

– Seja quem for... Cuidado! Essa mulher é mais ardilosa do que você pode imaginar.

Suspira Anna presa assistindo ao duelo do pequeno espelho que a rainha criou a sua frente.

De volta ao hall do castelo.

A rainha encarava Serge com um olhar de ódio e escarneio, já o jovem estava sorridente a encarando, Elsa estava atrás do grande lobo vendo a situação, fascinada, principalmente depois das palavras do amigo.

O que ele quis dizer com impostora?

Os pensamentos de Elsa são cortados quando ouve uma risada, era sínica e fria, que fez sua alma gelar e se encolher. Nunca se esqueceria daquela risada demoníaca, a mesma que ela fez quando congelou seus pais, prendeu sua irmã e transformou seu amado reino em uma terra morta e sem vida.

– HÁ, HÁ, HÁ!!!! Eu uma impostora?!!! – Bradou a rainha entre gargalhas que fizeram Serge cutucar o ouvido.

– Minha nossa que risada histérica!!! Como você aguenta a própria voz? – Perguntou o Assassino, fazendo a rainha ficar muda e sua face ficar vermelha, no mesmo instante, quatro estacas de gelo começam a se materializar ao redor dela.

O Assassino muda seu olhar bobo para um mais serio e diz:

– Se você pensa em me atacar com seus espetinhos de gelo de novo, esta perdendo seu tempo! Eles são inúteis contra min!

A rainha sorri.

– Pode ser... Mas os outros não! – E lança um olhar sádico em direção a princesa e ao lobo, o Assassino percebe o olhar da mulher e grita:

– ELSA CORRE!!!!

– AH?!

A princesa não entende o motivo do grito, só quando vê duas estacas de gelo vindo em sua direção. Sem esperar a menina sente algo lhe puxar a gola de seu vestido e rapidamente e jogada no ar, a menina da um gritinho de medo até sentir que caiu em cima das costas do lobo do ártico que salta para trás esquivando da primeira estaca depois se vira e começa a correr pelo hall do castelo com a pequena Elsa em sua costa.

– Animal imundo! Fique parado!!!

– SUA CADELA!!! – Brada o Assassino que em um salto se aproximou em segundos pelo flanco esquerdo da rainha que ao notar a presença do inimigo pula para o lado direito criando um bloco de gelo onde estava. Ela sorri triunfante, mas por pouco tempo, fachos de luz azulados brotam a sua frente e assiste perplexa, seu bloco se reduzido a cacos e o Assassino saltar sobre ele.

O tempo pareceu desacelerar naquele momento... O Assassino empunhava sua espada com sua mão esquerda e rainha disparando incontáveis rajadas de gelo que ele defletia com a lâmina da espada azulada, foi quando Serge a jogou a fazendo se cravar no solo criando uma intensa lufada de ar que desfez qualquer gelo que havia em volta deles... Usou a mesma técnica que realizou antes, porém mais avançada!

A técnica “Campo de Fogo” não serve apenas para se proteger de um ataque de gelo, mas também para cancelar os efeitos do mago, sendo assim ele fica vulnerável... Por pelo menos cinco segundo... Então meu filho...

O Assassino pousou no chão.

Não...

Avançou contra Agatha!

Desperdice...

Saltou sua lâmina oculta de sua braçadeira!

Essa chance!!!

­E antes que a rainha pudesse fugir cravou com toda sua força sua poderosa garra no coração da rainha.

Um silencio se espalhou pelo hall e pelo castelo, o companheiro lupino de Serge parou sua corrida e se aproximou da escadas, se agachou permitindo que a princesa descesse. Suas mãos estavam próximas a seu peito, seu coração batia acelerado.

– Serge? – Pergunto a menina com sua voz baixa e da um pulinho para trás ao ver seu amigo puxar seu braço para trás com sua lâmina oculta ainda de fora da braçadeira e no instante em que ela retrocedeu, o corpo de Agatha tombou pesadamente, uma poça de sangue cobriu o chão e o tapete do hall, os olhos da ex-rainha estavam brancos e seu peito não se mexia. O Assassino comtemplou seu feito e dizendo:

– Esta feito!

Na mesma hora o corpo sem vida da rainha foi se tornando cada vez mais pálido, ate se tornar...

– Neve?! – Exclama o Assassino atônito.

Em seguida um grande e tenebroso grito foi ouvido por todo o castelo, Elsa se encolheu gritando. O jovem Assassino corre até ela abraçando-a.

– Elsa! Elsa o que ouve?!

A menina não respondeu de imediato apenas afogou seu rosto sem eu peito e chorando ela diz:

– E-Ela... É ela!

– Ela? – Pergunta Serge confuso.

A menina aponta seu dedo tremulo em direção a o motinho de neve que um dia foi à rainha.

– Ela não morreu!!!

– O quê?! – Exclama o Assassino perplexo, então algo lhe veio em mente, algo que seu mestre ensinou que era muito importante e que ele havia se esquecido completamente.

Nós Assassinos quando eliminamos um alvo, devemos usar nossas visões de águia logo em seguida para nos assegurar de que o alvo esteja realmente morto. Isso porque existem muitas magias que podem enganar os olhos normais meu filho, mas não os nossos!

– PUTA QUE PARIU!!!! – Bradou o Assassino, que na mesma hora ativou sua “visão” e o mundo mudou a sua volta e pode ver com clareza, que o montinho de neve não emitia nenhuma assinatura de Aura, ao contrario, conseguiu ver um rastro de Aura que subia pelas escadas laterais que pouco a pouco desapareceu. Foi então que ele matou a charada. – Era uma marionete!!! – Rosnou o jovem caindo em si. – Bem que eu achei fácil de mais, MAS QUE VACILO!!! – Bradou indignado.

– Serge...

– Hum? – Elsa chorava. – O que foi meu anjo por que você tá... – Foi nessa hora que o Assassino sentiu algo húmido em sua roupa... E não eram lagrimas... – Elsa? – Afastou a menina e viu que ela mantinha as duas mãos juntas ao peito, exatamente no mesmo lugar em que ele perfurou o coração da rainha. – Elsa?! O que ouve? – Pergunta aflito.

– T-Tá doendo!!! – Grita à princesa em agonia, seu pequeno corpo vacila para trás, o jovem estende sua mão segurando um de seus braços fazendo a menina descobrir seu peito e seus olhos azuis contemplam uma mancha de sangue no peito da criança.

– Não... – Em pânico ele solta o braço da menina que tomba no chão, seus joelhos fraquejam fazendo cair, com suas mãos tremulas ele remove seu gorro, em seguida olha para ambas as mãos que estão sujas de sangue. – Não... Isso só pode ser um truque? – Lagrimas começas a brotar de seus olhos. – Tem que ser... – Ele rasteja até o corpo de Elsa, toca em sua face que estava gelada. – Meu Deus... Diga que isso não é verdade?! – Aproxima sua mão sobre o peito da menina e pode sentir o sangue escorrer por seus dedos e o coração da menina batendo cada vez mais fraco. – Isso não é possível!? – Grita para si mesmo e com seus dois braços levanta a princesa e encosta sua testa com a da menina. – Elsa, por favor... Reage! Fala comigo eu te peço! – Dizia entre lagrimas.

Após a morte de seus amigos de infância o jovem nunca mais avia chorado daquela maneira. Um filete de lagrima escorre pelos olhos da princesa que os abre lentamente.

– S-Serge...

– Elsa! – Exclama o jovem tocando o rosto da menina. – Agente firme... Eu vou ajudar você! – Diz se levantando e carregando a menina em seus braços. Caminha até o meio do hall quando uma enorme parede de gelo surge bloqueando sua passagem. – AH!

Então de todas as portas, janelas e do próprio chão dezenas de criaturas feitas de gelo surgem carregando diversas armas ameaçadoras. Foi então que do alto vitral que havia no teto se despedaça... E dele uma terrível besta branca com seu corpo serpentado desceu ao solo com uma mulher vestida de azul com um manto branco a envolvendo e portando um cetro em sua mão direita, era ela em duvida... A Rainha da Neve!

– Não pode ser?! – Exclama o Assassino.

Lá estava ela toda imponente, não sorria dessa vez, sua feição parecia gélida e maligna, Serge mal a reconheceu e emana uma aura sedenta de sangue, mas o que mais deixou o Assassino perplexo foi ver um largo buraco no peito da rainha... Mas nada saia dele, era possível até mesmo ver através dele.

– Mas isso é...

– Impossível! – Responde a rainha em cima de sua criatura que Serge pode reconhecer melhor... Era um Dragão!!!

A criatura abaixou sua cabeça e a rainha desceu a cada passou seu o chão congelava, se aproximou do Assassino que abraça Elsa mais forte, viu ao longe que deixou a Espada na escadaria e um dos monstros da rainha já a havia pego.

Merda! ­– Exclamou mentalmente e a rainha cada vez mais próxima até que ela parou a cinco passos dele e da menina.

Sua face era de puro cinismo, o jovem não conseguia distinguir o que ela deveria estar pensando e na verdade nem importava, só queria salvar Elsa. Foi quando...

– Sabe? Você foi o primeiro. – Disse a rainha.

– O primeiro? A, que? – Perguntou entre dentes.

Então ela apontou com um dedo.

– O primeiro a descobrir meu segredinho. – E ri debochada.

Serge não entendeu o que ela quis dizer com aquilo, foi quando ela com sua mão esquerda afasta a aba de seu vestido mostrando seu busto esquerdo que agora havia um buraco e o coração de Serge gelou quando realmente constatou... Não havia nada!

– Você... Não tem...

– Coração! – Responde a rainha se afastando e girando seu vestido, se aproximou de seu dragão ao qual ela lhe fez um carinho. – Sabe meu caro, você estava corretíssimo em ter dito aquilo de que eu era uma impostora.

Se vira novamente para Serge e sorri malevolamente e diz:

– Eu sou uma impostora, uma ladra, uma traidora e... – Apontou para a menina em seus braços. – O medo dela!!!

Os olhos do Assassino se arregalam, sua pele se arrepia e nota uma Aura negra como a noite irromper do corpo daquela mulher, uma Aura muito nefasta por sinal.

Foi então que ele olhou ao redor e viu que todos os monstros ao seu redor também emanavam a mesma Aura, e que começaram a convergir em uma única direção... Para Elsa.

– Mas o que?!

O corpo da menina começou a flutuar no ar bem a sua frente e as auras negras a cobriram e ela gritou em agonia e suplica.

– AAAAAAHHHHHHH!!!!!

– ELSAAAAA!!!!!! – Gritou o jovem que pulou na direção da menina, porém foi repelido pela Aura negra que emanava da menina que o jogou contra o chão e quando foi se levanta sentiu uma enorme garra o prender no chão, era o dragão da rainha. – Me larga seu lagarto de uma figa!!! – Bradava tentando se soltar, no entanto foi em vão, o dragão o pressionou mais ainda fazendo o chão a sua voltar quebrar e cuspir um jorro de sangue, sente algo roçar em seu rosto, era o vestido da rainha que se agacha e apoia seu queixo sobre a mão, olhava Serge com dô.

– Tsk, tsk. Sabe chego a sentir uma pontinha de pena de você... Mas só um pouquinho viu. – Fez um sinal de com os dedos de “um pouquinho”. – Mas sabe... – E se deita no chão ficando cara a cara com o jovem, apoiava o queixo sobre as mãos enquanto balançavam as pernas animada. – Você é um belo partindo... Não quer ser meu rei?!

Aquilo realmente era inusitado, louco e perverso.

– Você é louca?! Que historia é essa de medo, que porra é essa?! – Bradou o Assassino que recebeu um beliscão na bochecha esquerda da rainha.

– Nossa você é tão fofo quando fica bravinho? Já te disseram isso? Mas como gostei de você vou te explicar, ou melhor, que tal eu te mostra com a ajuda das minhas escravas! – E com uma bater de palmas o corpo Elsa cai no chão imóvel.

– ELSA!!!

– Calma meu bem ela esta viva! Afinal o que seria de nós todos se ela morresse não é gente?! – Pergunta a rainha e todos os monstros berram em concordância. Aquilo era assustador, haviam diversos monstros e de vários tamanhos, agora entendeu porque Arendelle foi conquistada tão fácil.

Não é atoa que ela conquistou Arendelle... Nunca vi tamanha quantidade de criaturas todas juntas. – E olhou para o alto percebendo que o dragão o olhava bem nos olhos. – Ela tem até um dragão a seu lado, mas... – Olhou para Elsa que estava imóvel. – O que ela quis dizer com medo dela?

– Minha rainha!!! – Serge foi tirado de seus pensamentos ao ver um pequeno ser correr na direção deles, era grotesco, se assemelhava a um pequeno goblin só que feito de pedra e gelo. – Nós trouxemos a outra escrava minha senhora!!!

A rainha na mesma hora se levantou e reclamou.

– Até que enfim! O que estavam fazendo? Tricotando? – Os monstros todos riram ao ouvirem isso, deixando o pequeno monstro cabisbaixo.

– Perdão senhora, tivemos que curar os braços e pernas dela que a senhora... Bem você sabe?

A rainha ouviu aquilo, pensou e estalou os dedos.

– Ah é verdade, havia me esquecido! Mas podem traze-la!

– Sim senhora!

Serge ouvi passos próximos ergue a cabeça o máximo que pode e ve um dos monstros da rainha trazendo algo e esse algo era...

– ANNA!!! – Brada o Assassino ao ver o corpo da jovem de cabelos ruivos ser jogado ao chão perto da irmã. E por um momento ele voltou a sua infância quando seu mestre lhe contou a historia das irmãs, sempre gostou de ouvir sobre elas e sempre desejou do fundo de seu coração um dia poder protegê-las, não sabia o porquê, mas sempre sonhou e desejou isso e agora que elas estavam bem ali na sua frente não sabia o que fazer.

Maldição!!!! – Gritou com todas as suas forças em seu interior.

Foi então que ele viu uma pequena mão bem branquinha ir de encontro a mão da outra.

– Mana... – A voz de Elsa soou fraca quase como um sussurro, apertou com toda a força que tinha a mão de sua irmã. – Anna... – A princesa chorava enquanto chamava por sua irmã. – Me desculpa... Por não ter conseguido fugir... Eu simplesmente não ia... Conseguir ir sem você... – Abaixou sua cabeça. – Desculpa! – Foi nessa hora que ela sentiu a outra mão se fechando e seus olhos azuis comtemplaram os azuis esverdeados da irmã que sorria fraca para ela.

– Eu sei... Sua boba! – Respondeu Anna em lagrimas apertando forte a mão da irmã que puxou o pequeno corpo da irmã para perto dela em um abraço. – Senti sua falta!

– Eu também!

As duas se abraçavam forte, era lindo, belo e cruel! Seu coração quase parou quando viu a lunática se aproximar das duas.

– Mas que cena mais comovente... Vou vomitar!!! – Brada a rainha colocando o dedo dentro da boca, mas elas nem ouviram, só de estarem juntas e abraçadas valia cada minuto e isso a irritou. – Já chega desse melodrama. – E num estalar de dedos dois pares de algemas feitas de gelo caem do teto, Serge olhou aquilo atônito e seu sangue ferveu ao ver a rainha ordenar a dois monstros que algemassem as duas e eles o fizeram, separaram-nas com força e violência, as duas gritavam e se debatiam, lutando para não se separarem.

– ANNA!!!

– ELSA!!!

Mas foi em vão os monstros algemaram as duas e se distanciaram a rainha olhou para Serge e com um sorriso no canto dos lábios ergue um dedo para cima na mesma hora as correntes se ergueram levantando as duas do chão, Elsa ficou totalmente fora do chão, já Anna ficou na ponta dos pés. Ambas gemia de dor deixando o Assassino furioso que começou a se debater tentando e soltar da garra do dragão.

– Me solta seu filho da Puta!!! – Gritou para o dragão que nem deu ouvidos e se virou para a rainha. – Ponha elas no chão sua vaca!!! O que pretende fazer com elas, não vê que as duas não são uma ameaça pra você?! Então para que tortura-las?! Deixe as em paz porra!!!

Após os esbravejo de Serge a rainha riu como louca seguida pelos seus monstros, então andou calmamente até ele, se agachou novamente e sorrindo diz:

– Meu querido... É você que não entende.

– Ah?! – Exclama o Assassino sem entender.

– Eu te disse que iria te mostrar o porquê de nós precisarmos dela viva. Pois então vou te mostrar. – E se distancia. – O sofrimento delas... – Ergue os braços é brada. – É o que nos dar poder!!! – E todos os monstros urraram em vitória.

Todos os monstros bradavam e batia em suas armas, foi quando a rainha bateu com seu cajado no chão e dois círculos de luz surgiram aos pés das princesas.

– QUE COMEÇE O SHOW!!! – Ao som de sua voz diversas farpas feitas de gelo irromperam dos círculos fazendo vários cortes nas duas irmãs.

– KKYYYYAAAAA!!!!! – Ambas gritavam e dor e o Assassino ficou desesperado!

– NNNNÃÃÃÃÃOOOOO!!!!!!! PARE COM ISSO!!!!

Porém seus gritos nem erram ouvidos e pior começou a ver os monstros crescerem e o buraco feito na rainha se fechar por completo.

Eu preciso fazer alguma coisa!!!

As duas gritavam enquanto a rainha e seus “súditos” riam.

Eu tenho que impedir isso!!!

– MANA!!! – Grita Elsa.

– Agente firme Elsa... Nós vamos superar isso... Como sempre fizemos. – Diz Anna tentando passar confiança a sua irmã.

Mesmo em um momento de dor elas não deixam de se preocupar uma com a outra...

Sua mente estava vazia.

Eu tenho que parar isso, eu tenho, eu preciso.... EU... – E ergue sua mão na direção do monstro que esta com sua espada. – Eu só preciso de uma... Espada... Não! – E olhou para a espada na mão da criatura. – Eu preciso de você!!! Espada sem nome... Você que é...

O reflexo de sua alma.

Essas palavras ecoaram por sua mente.

Sim... Você é... – O que ele estava dizendo, não sabia bem ao certo, as palavras começaram a surgir em sua mente. – Essa voz?

Você se lembra?

– Lembrar?

Da oração que nós fazíamos ao santo.

– Oração?

Que ele nos ajudaria em momentos de dificuldade e de sofrimento, nos dando forças.

– Eu...

Vamos lá pirralho, não me diga que já esqueceu? Tudo bem eu faço você se lembrar!

– Essa voz... MESTRE?

Poderia ser...

– Vamos lá do começo... Eu sou...

Foi então que ele fechou os olhos e se começou a se lembrar de quando era uma criança e acabara de chegar em Masyaf, não conseguia dormir, tinha sempre o mesmo pesadelo, do orfanato em chamas e de Lynx decapitando sua tutora. Então seguindo o choro da criança seu mestre veio até ele e como um pai que acolhe um filho o pegou no colo e o levou para fora, sentou com ele e ficaram olhando as estrelas e ele disse:

Esta vendo essas estrelas meu filho?

– Estou. – Respondeu o pequeno Serge.

– Dizem que cada uma delas é uma espada que foi levada lá pro céu para ser guardada como recordação.

– Recordação? De que?

O Mestre Assassino afaga os cabelos do menino e responde.

Para que guerreiros como nós sempre lembremos que... Outros como nós existiram meu filho, quer ouve vários e vários guerreiros que empunharam suas espadas em prol de algo e que depois partiram para o vale das espadas. Lá elas são guardadas por um guardião.

– Guardião?

– Sim.

– E como ele se chama?

– Bom ele tem 80 nomes diferentes ou até mais se depender, mas ele e mais conhecido como... O Santo das Espadas.

– O Santo das Espadas?! ­– Os olhos do menino brilhavam ao ouvir tal coisa. – E como agente faz pra falar com ele Mestre?

– Oi?!

– É como agente faz pra falar com ele, queria perguntar se ele viu meus amigos quando foram embora. Tipo se ele é um santo, deve saber dessas coisas, né? ­– Perguntou o pequeno aquilo comoveu seu mestre, que o abraça, para depois de se ajoelhar a sua frente e diz:

Ouça bem filho vou te ensinar uma oração, ela foi me ensinada por meu pai que apreendeu de meu avô e de outras gerações passadas, meu pai dizia que ao recita-la o Santo das Espadas ouvia e lhe ajudava.

Os olhos do menino brilharam ainda mais com tal fato.

Me ensina, me ensina, por favor?!

– Tudo bem eu ensino é assim...

E fechou os olhos e começou a recitar:

– Eu sou o osso de minha espada.

– O aço é meu corpo, fogo é meu sangue.

– Eu abençoei mais de mil laminas.

– E agora abençoou a sua.

– E estarei aqui.

– Em pé neste vale esperando a chegada da sua.

– Para lhe dar minha benção e minha acolhida.

– Nunca se arrependa ou vacile em seu caminho.

– Pois no final estaremos todos juntos.

– NESTE VALE INFINITO DE ESPADAS!!!!

A ultima frase ressoou como um rugido de uma fera que estava adormecida há anos, sim essa fera tinha um nome e era...

– UAAARGGGGG!!!!!

Todos se calam ao ouvirem o berro do dragão, a criatura favorita da rainha estava com uma de suas garras cortadas e perdendo muito sangue.

– Meu Dragão!!! O que foi? O que ouve? – Pergunta a rainha aos berros, ao ver seu bicho de estimação ferido, mas algo lhe chamou a atenção, o rapaz que seu “bichinho” estava contendo sumiu! – Para onde ele foi?! – Olhava em volta e todos se entreolhavam sem entender nada.

A rainha ficara tão atônita que cancelou sem perceber a tortura que aplicava em Anna e Elsa, ambas respiravam com dificuldades, seus corpos estavam bastante machucados, mas estavam vivas isso que era importante.

Logo em seguida outro berro é ouvido e mais um monstro cai dessa vez sem cabeça e todos se viram.

O jovem de manto azul esta de pé e de costa para eles com algo em mãos... A espada azulada que emanava uma aura da mesma coloração e todos também repararam no grande lobo branco que estava ao seu lado.

A rainha sem pestanejar assume a frente dos monstros que recuaram um pouco.

– Como ousou machucar meu animal de estimação garoto e olha que estava querendo te fazer meu rei? Vê se pôde?! – Se você ajoelhar-se agora e pedir clemencia talvez eu ainda te perdoe, você pode pedir o que quiser! O que acha?!

Um silencio se seguiu após a pergunta da rainha, as irmãs viraram seus rostos olhando o jovem quando o mesmo quebrou o silencio.

– Qualquer coisa você disse?

A rainha sorriu triunfante, deixando as irmãs desoladas.

– Não... – Sussurra Anna.

– Serge... – Elsa começava a chorar quando.

– Rainha Agatha... Só a uma coisa que eu desejo e quero mais do que tudo agora. – Diz o jovem sem se virar.

A rainha apenas sorri vitoriosa e pergunta.

– O que seria meu caro?

Um vento forte começa a soprar em direção ao jovem que vai se virando aos poucos até encarar o mar de monstros a sua frente e sua líder, só havia uma coisa a ser dita antes de começar e aponta sua espada para a rainha e brada com todas as suas forças:

– A SUA CABEÇA!!!

E o lobo branco uiva e uma grande aura azulada irrompe de seu corpo que se acende até o teto que começa a mudar assumindo a forma de um imenso céu estrelado. O jovem abre os braços as olhando.

– Olhem por mim irmãos! – E vira seu rosto para seu amigo lupino que havia crescido e começava a mudar de forma tornando-se um grande lobo mecânico. Que se vira para Serge e...

Eu estava a sua espera... Criança...

E sem medo o Assassino pergunta:

– Que é você?

O lobo apenas responde:

Sou um Ra-Seru, guardião do gelo e da neve, meu nome é Fenrir!

E uma aura gigantesca brota do corpo do lobo que uiva criando uma forte tempestade de gelo a sua volta, tal tempestade se dirige para o jovem lhe cobrindo por completo e ao desparecer todos no salão ficam estáticos. No lugar de Serge estava um imponente cavaleiro trajando uma armadura completa toda azulada, seu elmo era na forma de um lobo, uma grande capa cobria sua costa e em sua mão esquerda estava sua fiel espada que emana fagulhas de gelo e água.

Estava pronto para a batalha e só tinha uma coisa me mente.

Vou salva-las, pois esse é meu dever!

E avança contra a horda de monstros rugindo, com seu manto tremulando e sua espada em punho.

Pois sou o cavaleiro de vocês... Essa foi e sempre será minha promessa... Minhas princesas.

E ao saltar já corta um monstro ao meio o lobo dentro de si despertou!!!


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Notas finais do capítulo

E assim chegamos ao fim a mais um capitulo galera!!! E então? O que acharam surpreendente não é?

E agora? O que será de Elsa e Anna, quem e Fenrir? Essas e outras resposta você saberá no próximo capitulo de Assassinis Creed Union!!!

Você já sentiu a sua Aura?!!!

Musicas de fundo galera:
https://www.youtube.com/watch?v=vVYCU2dhwIY&list=RDvVYCU2dhwIY#t=6 - Para as partes mais tensas.

https://www.youtube.com/watch?v=Ja9UfdIwZ34 - Para Elsa e Anna

https://www.youtube.com/watch?v=ZvbBG2RvZkE - Para Serge desde da oração até sua transformação.

Boa leitura pessoal!!!



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