Assassin's creed Union - Livro I - Chegada escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 11
A Cor da Magia


Notas iniciais do capítulo

Pessoal desculpem pela demora em postar o novo capitulo, semana bem agitada. Sem mais delongas vamos conhecer um pouco sobre a magia neste capitulo.



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16h00minh

Os sinos do mosteiro de São Jose badalavam avisando as horas. Os monges caminhavam no pátio do mosteiro cumprido seus deveres, outros limpavam a capela e outros cuidavam da preparação do jantar. Não tinham muito, pois se dedicavam a ajudar dos mais necessitados. Nunca rejeitam ajudar uma pessoa necessitada, principalmente uma família desabrigada. Foi por isso que Serge trouxe Oliver e sua família para o mosteiro. Lá eles não seriam incomodados por ninguém, além de também ser um esconderijo excelente para ele e sua irmandade de Assassinos.

Um monge mais velho andava pelos corredores do mosteiro carregando algumas mudas de roupa em suas mãos. Dirigiu-se para a porta que levava ao campanário, ao chegar bate três vezes na porta, ao qual tem uma resposta em quatro batidas. Então a porta se abre e uma moça o convida para entrar, tinha cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo, vestia uma roupa humilde de criada e usava sandálias. Ele adentra ao salão aonde encontra cinco pessoas contando com a moça que lhe abriu a porta. Três crianças; uma menina e um menino brincavam com cavalinhos de madeira, o terceiro mais velho estava deitado em uma cama com curativos pelo corpo. Estava sendo cuidado por um por um jovem de manto azul com detalhes em branco, que estava com suas mãos sobre o corpo do menino, mãos essas que emanavam uma luz verde em sua direção. Estava de olhos fechados e completamente concentrado. O monge entrega as roupas para a moça e pergunta:

– E então, como ela esta senhora?

– Esta um pouco melhor. – Diz ela recebendo as roupas. – Agradeço pela acolhida senhor monge, não sei o que teria sido de nós se...

– Por favor, minha filha me chame de Frei Thomas. Sou o responsável pelo mosteiro e de todos aqueles que vivem aqui com a Graça do Senhor. É sempre bom quando podemos ajudar o próximo, contra as maldades do mundo. – Responde o frei.

A mãe de Oliver agradece a gentileza e coloca as mudas encima de uma mesa e olha para seu filho. Seu coração se encheu de dor quando eles chegaram ao mosteiro. Oliver mesmo depois de ter apanhado tanto não diminuiu o passo e nem fraquejou até colocar ela e seus irmãos em segurança. Seguiu o Assassino lado-a-lado, para ter certeza que chegariam todos em segurança ao mosteiro. Quando chegaram ao local o pequeno não aguentou mais e acabou desmaiando. O Assassino rapidamente o e ergue em seus braços e pediu para que o seguissem e obedecendo foram todos para a torre do campanário, onde começou a cuidar dos ferimentos de Oliver com algo que ele chama de matérias. Ela não entendeu o que significava isso até ver de perto o jovem pegando um cristal verde e dizendo a palavra cura e uma luz esverdeada surgir de suas mãos e envolver seu filho, mas surpreendente ainda foi ver os ferimentos do menino sumindo. Então aquilo era o que diziam ser magia?

– É surpreende-te não acha? - Pergunta o frei pegando a mãe do menino de surpresa.

– Como?

– Essas pessoas de manto. – Ele olha para Serge. – De inicio nos assustamos quando eles dizem ser Assassinos, mas depois que os conhecemos bem, são pessoas que se dedicam cada dia de suas vidas para defender os que mais precisam doravante se é perigoso ou não. – Diz o frei.

– Eu sei... – Diz a mãe de Oliver. – Também tive essa impressão quando o vi lutando. Tanta agilidade, habilidade e frieza vindas de alguém tão jovem. – Ela faz uma pausa. – Não vou mentir frei... Senti medo, por mim e minha família, mas... – Ela agora olha para seus filhos mais novos brincando e depois para Oliver e uma lágrima escorre por seus olhos. – Se não fosse por ele eu não estaria aqui hoje com minha família, por isso eu sou eternamente grata!

– Minha cara...

Ela chora lágrimas que só uma mãe poderia derramar. Eram de alivio e felicidade por ainda ter aqueles que ela mais ama junto dela, só estava faltando uma pessoa.

– Argor... O que eles fizeram com você querido? – Diz pensando em seu marido que foi preso. Porém seus pensamentos são interrompidos quando vê que a luz verde que emanava das mãos do jovem Assassino se apagam. Ele respira fundo e se endireita na cadeira.

– Bom isso é tudo que eu posso fazer. Agora é só esperar que em dois dias você tá pronto para outra parceiro. – Diz Serge.

– QUE?! DOIS DIAS?! AQUI DEITADO... NÃO VAI ROLAR... AIIIIII!!! – Berra Oliver que ao tentar se levantar sente seu corpo todo doendo e acaba deitando de novo. A cena e acompanhada por Serge, sua mãe e pelo frei. – Poxa Serge pensei que você ia me curar todinho usando as matérias? Porque não fez igual há ferida do meu queixo. – Pergunta o menino.

– Por que, uma ferida no queixo não é igual a ferimentos por todo o corpo, né? Alias essa matéria de cura é de nível 1, só consigo curar pequenos ferimentos com ela, por isso fiquei usando ela por tanto tempo para tentar curar pelo menos os ferimentos mais graves entende? – Responde o Assassino, porém ao invés de esclarecer deixou o menino com mais duvida.

– Perai! Volta ai, como assim “nível 1”? As matérias tem nível?

– Eu também não entendi senhor Assassino? O que o senhor quis dizer com isso?

Serge se vira e ouve a mãe de seu amigo, podia ver preocupação em suas feições, então decide explicar.

– Bem senhora...

– Por favor, me chame de Helen. – Diz a mãe de Oliver se apresentando.

– Oh, sim me chamo Serge, Serge Strider é um prazer! – Diz se levantado e cumprimentando a mãe de seu amigo.

– O prazer é todo meu Serge! Crianças venham até aqui! – Helen chama os irmãos menores de Oliver para apresenta-los. – Estes aqui são a Elaine e o Oto. Digam oi crianças.

– OI TIO!!! – Dizem as crianças em uni som.

– Opa, prazer! – Serge sé agacha e cumprimenta os irmãozinhos de Oliver. Elaine era muito parecida com a mãe, tinha cabelos castanhos e olhos azuis, já Oto era uma versão em miniatura de Oliver, cabelos negros e olhos castanhos que provavelmente puxaram ao pai. Era uma linda família. O jovem se levanta e explica para Helen:

– Não se preocupe Dona Helen, ele vai ficar bem é que o cristal que eu tenho, ou seja, a matéria não é forte o bastante sozinho para cura-lo por completo, eu precisaria de outra para expandir seu alcance, isso infelizmente eu não tenho comigo no momento... Desculpe.

A mãe de Oliver não entendeu muito bem a explicação que Serge deu, mas entendeu a parte em que seu filho estava fora de perigo e isso a deixou aliviada.

– Pelo menos ele vai ficar bem, né?

– Vai sim! É só ele sossegar o facho!

– Nada disso! Você ainda não me explicou! O que é nível 1? As matérias tem nível, qual é me explica?! – Dizia Oliver se contorcendo todo na cama.

– Sim meu jovem elas tem. – Diz o frei pegando todos de surpresa.

– Ahhh? Quem é o senhor? – Pergunta o menino não reconhecendo o velho frei.

– Oliver ele é Frei Thomas, responsável pelo mosteiro, foi ele quem abrigou você e sua família aqui no mosteiro, agradeça a ele. – Diz Serge apresentando o frei.

– Oh! Obrigado tio frei, agora não muda de assunto que papo é esse de níveis de matéria?

– OLIVER!? – Sua mãe não gostou da insistência do menino. – Tenha modos!

O frei apenas riu.

– Ah! Como é bom ser jovem. Sempre a procura de aventuras e lugares para explorar, isso me traz recordações. – Diz o frei fechando os olhos e sorrindo, como se recordasse de uma época incrível de sua vida. Então ao abri os olhos novamente, se aproxima do menino se sentando no banco em que Serge estava, olha a matéria que estava perto de Oliver, logo segura em suas mãos. Examina e comtempla sua beleza. – As matérias minha criança... São tesouros.

– Tesouros? – Pergunta o menino.

– Sim! Tesouros únicos que nosso mundo nos fornece, com elas podemos fazer coisas incríveis!

– Tipo o que tio?

– Bom... Curar ferimentos, nos defender, nós comunicarmos, usar para lutar e até mesmo invocar poderosas criaturas! Não acha isso incrível meu caro?

Oliver ficou mudo, não podia acreditar no que ouvia, até sua mãe não acreditava no que ouvia já Serge estava de braços cruzados, sorrindo ouvido o relato do frei que continua.

– Porém muitos não conhecem ou sabe, ou até mesmo não percebem que as matérias tem vontade própria!

– Serio?

– Sim! Elas nos ouvem. Para que elas possam liberar seus poderes mágicos, temos que conversar com elas. – Então a matéria que estava na mão do frei começa a brilhar, deixando o garoto fascinado. Sua mãe fica paralisada ao ver o brilho vindo do pequeno objeto. As crianças param até a brincadeira para verem o objeto. O frei ao perceber a atenção de todos diz. – Sabia que a magia tem cor crianças? – As crianças e Oliver meneiam a cabeça em negação. – Sim elas tem, deixe-me lhes contar como funcionam essas cores, e o que significa nível.

– Ah! Isso eu quero saber!

– Oliver, sossega! – Brada Serge que se recosta em uma pilastra para ouvir o frei.

Frei Thomas ri das palavras de Oliver e sem delongas começa seu relato.

– As matérias meu caro, se dividem em cinco cores.

– CINCO!? – Exclama Oliver.

– Sim, isso mesmo e cada cor tem uma função, começamos pelas mais básicas, as verdes!

– Tá! – Exclama o menino. – Mãe me ajuda a me sentar? Quero ouvir o relato do tio direito. – Sua mãe rapidamente o ajuda, ele se senta recostando suas costas num travesseiro na parede, logo depois ela se senta em outro banco para também ouvir o que o frei ia dizer junto com seus filhos mais novos. Serge apena observava.

– Então continuemos. – O frei abre sua mão e a matéria começa a brilha intensamente e num piscar de olhos ela sai voando de sua mão pairando sobre suas cabeças, todos olhavam a matéria extasiados. Nessa hora Serge abre uma sacola que ele carregava em seu sinto e dela sai voando quatro outras tipos matérias de cor azul, amarelo, roxa e vermelha que junto com a verde ficam flutuando em circulo sobre suas cabeças brilhando como um arco íris. – Obrigado meu jovem. – Agradece o frei a Serge.

Oliver e sua família estavam encantados com aquilo, parecia um sonho e então uma voz ecoa pela sala, uma voz forte e harmoniosa, viram que o autor da voz era o frei que parecia estar cantando.

­– Da natureza se fez a luz, que ilumina o nosso mundo...

Então a matéria verde desceu e brilhou mais forte.

– E dela tiramos a força para viver... Fogo, água, terra, vento e todos os elementos que nos fazem viver brotam de seu brilho.

Então a matéria verde se apagou e voltou para cima.

– Da amizade e companheirismos, nos vagamos pelo mundo...

Então a matéria azul desceu e brilhou mais forte.

– E dela provamos que nada se é possível fazer sozinhos, somente juntos podemos mudar o mundo, dando suporte a o irmão.

Então a matéria azul se apagou e voltou para cima.

– Da força de fazer a mudanças, que ilumina o futuro...

Então a matéria amarela desceu e brilhou mais forte.

­– E dela tiramos a força para lutarmos contra o destino cruel, comandando nossos próprios destinos.

Então a matéria amarela se apagou e voltou para cima.

– Da liberdade e da união que nos recebemos em nossa vida...

Então a matéria roxa desceu e brilhou mais forte.

­– E dela ganhamos a força de gritar e clamar por nossa liberdade!

Então a matéria roxa se apagou e voltou para cima.

– Da força para proteger seus regentes eles vieram...

E por ultimo a matéria vermelha desceu e brilhou muito forte.

– E dela habitam os guardiões da força, que protegem o nosso futuro.

Então a matéria vermelha se apagou e voltou para cima juntas das outras.

– Magia, suporte, comando, independência e guardião às cinco cores que nos fortalecem e nos protegem contra todos os males.

Então todas as matérias se iluminam ao mesmo tempo e girando como um carrossel. As crianças e sua mãe ficam encantadas com o espetáculo, então o frei estica suas mãos e como magica elas rodopiam até repousarem todas juntas em sua mão apagando-se em seguida. Oliver e sua família estavam extasiados com aquela visão, jamais em sua vida pensaram em ver algo assim. Serge que estava calado até agora se aproxima.

– É fantástico, não é?

– E MUITO! – Berra o menino.

– Parece um sonho, eu sabia que a magia era algo incrível, mas não a esse ponto. O que acharam crianças? – Pergunta Helen para os menores que apenas ficam de boca aberta, estavam maravilhados.

– Mas saibam que não é fácil usar essa benção.

Todos se voltam para o frei.

– Sim, o Serge falou que temos que conversar com a matéria, que precisamos nos sintonizar com elas, mas como fazemos isso?

O velho frei sorri e então se levanta e se senta na beirada da cama de Oliver.

– Meu jovem me de sua mão. – Pede o frei. O menino sem exitar estende sua mão e o monge coloca a matéria azul sobre ela. – Agora olhe bem para ela e me diga o que vê?

Oliver aproxima bem a matéria de seus olhos, viu sua coloração, formato e sua cor, mas nada demais, parecia uma pequena bola feita de cristal comum.

– Eu não vejo nada? – Diz o menino confuso.

– E porque você não esta olhando com os olhos certos!

– Como?

– Para se comunicar com a matéria e vela como ela é de verdade, você precisa olha-la com “Os olhos da mente”. – Aponta seu dedo para a cabeça do menino, - “Os olhos da Alma” – Aponta para seus olhos. – E “Os Olhos do Coração”. – E por fim aponta para seu coração. O Frei fecha as mãos. – Somente quando você juntar tudo isso você vera como a matéria é de verdade, vamos tente, feche os olhos. – Dizia o frei animado.

Então o menino repousa a matéria em suas duas mãos como se formasse um ninho e fecha os olhos.

– Agora respire fundo e solte de vagar.

Ele obedece.

– Esvazie sua mente, tire dela qualquer emoção ou pensamento que te atrapalhe, a deixa fluir.

E o menino obedece. De inicio não entendia, ouvia seus irmãos e sentiu sua mãe, o frei e Serge ao seu lado, mas depois de algum tempo, tudo a sua volta ficou em silencio, parecia que todos haviam saído da sala. Ele queria perguntar onde eles estavam, mas não teve coragem, ficou com medo e por instinto fechou as mãos e começou a sentir um calor. Começou fraco e depois foi aumentando, de pouquinho em pouquinho até sentir por todo seu corpo, e seu coração bateu mais rápido e mais forte, sentia uma adrenalina percorrer seu corpo e sentiu suas forças sendo canalizadas para suas mãos, nessa hora sentiu seu corpo ficar cansado, não sabia o porquê, mas algo lhe dizia que estava na hora de voltar e então decide abrir os olhos, teve medo com o que ia ver, mas decidiu arriscar, afinal...

– Eu não estou sozinho mesmo! – Diz para si mesmo e abre seus olhos. Estava de volta há sala com todos a sua volta lhe olhando. Sua mãe o encarava preocupada, seus irmãozinhos olhavam para ele espantados, já Serge e o frei sorriam e olhavam para o menino com orgulho. Oliver não entendeu as feições de sua família e amigos, foi então que sentiu algo quente em suas mãos e olhou para o que estava fazendo elas esquentarem. Seus olhos se arregalaram ao ver a matéria que ele segurava antes sem brilho nenhum, resplandecer e bilhar fortemente, parecia que havia ganhado vida, brilhava tanto quanto o frei demonstrou para eles.

– O que? – Perguntou espantado. – O que aconteceu?

O frei se aproxima e pega a matéria das mãos do menino, e logo em seguida as segura fortemente. Estava feliz muito feliz!

– É incrível! Tão jovem e já consegui libera-la! Serge meu jovem, você achou uma joia rara! – Diz o monge emocionado.

– Ah? Gente eu fiz algo errado, foi isso? – Pergunta o menino confuso.

– Pelo contraio Oliver, você fez algo muito bom! – O jovem Assassino se aproxima, coloca suas mãos sobre os ombros do menino e diz com ênfase: - Você acabou de despertar a sua AURA meu amiguinho!

Silencio absoluto, ninguém deu um pio se quer, o menino tentava assimilar o que acabou de ouvir. Olha para sua mãe que parecia também não entender, depois para o frei e Serge e sem mais saber o que pensar pergunta:

– Eu despertei o que?!

O frei e o Assassino riem.

– Eu qual é a graça? E não entendi eu fiz algo importante?

– MUITO MEU JOVEM! MUITO MEMSO! – Grita o frei.

– Ah?

– Oliver. – Serge chama o menino que se vira para ele. – Lembra que eu te falei que eu buscava fortalecer mente, coração e espirito; e só quando eles estivessem todos juntos eu poderia entender qual é a verdadeira força?

– Lembro!

– Então eis ai a resposta! – Diz o Assassino. – Quando nossas mentes se esvaziam, nossos corações se enchem de coragem e nosso espírito se unifica com nossos sentimos geramos uma força que todo ser humano possuiu, mas se esqueceu de como usa-la. Essa força que nasce de nosso interior se chama... Aura! Você pode se considerar afortunado Oliver! Muito mesmo.

O Menino ficou calado, olhava para todos com cara de bobo, olhou para sua mãe que estava confusa e sem entender uma palavra. Então sendo uma criança de nove anos que ele é apenas sorri, se levanta começa e dize todo bobo:

– Em outras palavras... EU SOU FODA!!!! – Berra a plenos ouvidos, sua voz ecoa por todo o mosteiro, assustando os monges. O garoto pula da cama e começa a fazer passos de dança – Ah! Moleque! EU TENHO AURA, EU TENHO AURA EU TENHO!!! UHUUUUUU!!!!

– Oliver por Deus se comporte estamos num mosteiro!

– Não da mãe! Você viu o que o tio frei e o Serge disseram! Eu tenho Aura! Sabe o que significa isso?!

– Não e nem quero saber, agora você vai se deitar naquela cama, se não seu ferimentos vão abrir de novo!

– HÁ! O grande Oliver não precisa descansar ele apenas vai... AI, AI, AI!!! – Antes do menino continuar sua frase de efeito, sua mãe avança segura sua orelha e começa a arrasta-lo de volta para a cama.

– Não me interessa se você é o super-ultra-mega, sei lá das quantas! Você vai agora mesmo para aquela cama e vai descansar entendeu?! – Diz Helen brigando com seu filho.

– Tá bom, tá bom! Eu vou, eu vou! – E Oliver acaba tendo que voltar para a cama a contra gosto.

– Muito bem! Enquanto a vocês dois! – Brada a mãe do menino olhando para o frei e o Assassino, que se entreolham preocupados. Ela se aproxima com uma cara monstruosa fazendo os dois se sentirem pequeninos e com gotas atrás das cabeças.

– Frei eu não sei quanto a você... Mas acho que ela quer matar a agente?!

– Sabias palavras meu filho, acho que só tem uma coisa que nos almas caridosas podemos fazer em um momento como esse.

– Diz ai e seja rápido?! Ela tá chegando! – Diz Serge tremendo.

Então o frei com uma cara simples, sorriso benevolente e sendo iluminado por uma luz diz:

– Corre! – E sai correndo porta a fora. Deixando o a mãe do menino desnorteada e quando ela se vira para encarar Serge vê que ele sumiu também!

– M-MAS! Aonde ele foi?! – Pergunta Helen pasma.

– Lá pra cima mamãe! – Diz Oto apontando o dedinho indicando para aonde Serge foi.

Então ela olha para cima e vê o Assassino acabando de escalar a área mais alta do campanário onde ficam os sinos.

– Ora seu! Desse aqui agora mesmo! – Diz a mãe de Oliver bufando. O Assassino apenas mostra parte de sua cabeça e diz de maneira inocente.

– Vou não!

– Como assim não vai?!

– A senhora tá muito estressada Dona Helen! Se acalma ai depois agente conversa.

– E como você quer que eu fiquei?! Vocês ensinaram uma coisa que eu nem sei se é segura ou não? E o frei que eu achei que era uma boa pessoa acabou sendo um velho sacana!

– Dona Helen olha a boca, você esta num monastério, comporte-se!

– Ah, seu danado! – Diz a mãe de Oliver balançando os braços. – Não ouse dizer para eu me comportar, se vocês não fazem o mesmo.

– Mas mãe eu to na cama quietinho agora. A senhora é que tá berrando agora e olha ta chamando atenção dos monges!

– Quem disse? – Pergunta se virando para Oliver que estava deitado e coberto.

– Olha para trás.

– O que? – E Helen vê alguns monges que a olhavam assustados. A mãe das crianças fica vermelha de vergonha. – Ai... Me desculpem! – Diz a mãe das crianças escondendo o rosto.

Enquanto isso fora do monastério, o velho frei estava sentado nas escadas da porta do monteiro recuperando o folego.

– UFA! Acho que escapei!? – Diz ele sorrindo. Então o velho frei olha para o céu que começava a ficar amarelado, em algumas horas mais um dia terminaria. Ao abaixar seus olhos o frei vê uma bela jovem se aproximando, seus olhos se arregalam chegando a lacrimejar. A moça estava descalça, vestia uma tomara que caia branca que deixava seus ombros a mostra, saia cor de vinho e com adereços dourados, era morena e seus cabelos eram negros que estavam presos por uma fita rosa que usava como um arco e tinha lindos olhos verdes que apreciam duas grandes esmeraldas. O Frei sorri e se levanta. – Hoje esta sendo um dia muito abençoado mesmo, conheci um jovem que acabou de despertar sua Aura e reencontro uma de minhas filhas! Deus seja louvado! – Diz o frei emocionado e chorando.

– A sua benção Frei Thomas! – Diz a jovem fazendo uma reverencia e beijando a mão do velho frei que retribui abraçando a jovem.

– Deus te abençoe minha filha! Mas o que faz aqui? Há meses que não a vejo? Onde esteve todo esse tempo. – Pergunta o frei. A jovem se separa do abraço do frei, seu sorriso sumira de sua face.

– Desculpe... Não quis preocupar o senhor ou os outros monges. – Explica a jovem. – Estive escondida com meu povo pelos arredores da cidade, desde que Pedro baixou aquele decreto que nos chamava de pagãos e adoradores do demônio.

O frei se silencia, o semblante de bondade some de seu rosto, para dar lugar a uma feição de raiva e ódio. Pregava a palavra de Deus, mas o sangue Assassino corria por suas veias e toda vez que ouvia os atos hediondos de Pedro, tinha vontade de pegar seu velho manto e ir ele mesmo dar cabo daquele homem, porém o monstro já não estava mais entre eles e com isso seus decretos já não valiam mais nada, tudo isso graças a ele...

– Serge realmente chegou em boa hora, em apenas um dia ele já provocou uma mudança gigantesca nesta cidade, fez o que vários ainda planejavam fazer e sem medo! Aster deve ter muito orgulho desse menino! – Diz o frei suspirando. Ao ouvir o nome de Serge a cigana levanta uma sobrancelha.

– AH! Aproposito? Este tal Serge está?

– Oh! Sim esta minha cara. Quer conhece-lo? – Pergunta o frei.

A cigana apenas sorri e diz em tom perigoso.

– Adoraria!

– Ora, então venha! Você vai gostar dele... É um garoto muito gentil é meio atrapalhado, mas ainda assim uma ótima pessoa, venha, venha conhece-lo!

E A cigana acompanha o frei para dentro do monastério, com intenções nem um pouco passivas.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Espero que tenha ficado bom a explicação das matérias. Sábado devo postar capitulo novo, desde já uma boa noite para todos!



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