Give Me Love escrita por ClaryFairhearth


Capítulo 8
♥Capítulo 7♥


Notas iniciais do capítulo

Meus lindosss!
Agora que estamos de férias prometo postar com mais frequência, ok?
Obg pela paciência!



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Meu coração está acelerado, minha mente não para de ficar relembrando o que aconteceu. Me reviro na cama, na esperança de conseguir ter um descanso disso tudo.

Pela manhã, acho que dormir não foi a melhor coisa. Aquele mesmo sonho me veio. Daniel com a flecha cravada no peito, me olha perplexo. Lágrimas tomam conta do meu rosto. E os dizeres se repetem: Você foi avisada.

O café da manhã é o mais atordoante. Agora, consigo vê-lo da ponta da mesa olhando na minha direção. Quero sair correndo, mas antes que eu possa movimentar um músculo Annabeth me puxa.

– Alguém está encarando você. ..

– Temos que conversar.

– Depois do almoço... fundos do estábulo.

Acenei com a cabeça e ela voltou para seu lugar. Nas horas que antecederam o almoço, tentei dispersar minha mente. Moon estava empolgada e eu só queria ter de novo a sensação da brisa refrescante em meu rosto.

Mas, como nada comigo é normal, algo aconteceu. Moon despencou, totalmente sem equilíbrio, e por um triz ela conseguiu pousar a uma velocidade exorbitante. Percy disse que isso nunca havia acontecido, e ela estava muito envergonhada. Felizmente, só fiquei com uma cãibra graças ao impacto.

– Thália! - Annabeth disparou ao me localizar - Desculpe a demora, Percy me disse o que aconteceu. Você está bem?

– Sim, Moon conseguiu diminuir o impacto divinamente. Só estou com um pouco de dor no tornozelo, por ter saltado dela.

– E então? O que você tem a me dizer? - Seus olhos tempestuosos demonstravam um brilho de pura curiosidade.

– Aquele era Daniel - Sua expressão passou de empolgação para espanto em menos de um segundo - Ele se lembra de mim. Na festa, saí para respirar o ar fresco que vem da floresta, ele simplesmente apareceu. É uma longa história, mas ele me beijou Annabeth.

– Isso é ruim. Muito ruim - eu não precisava de uma filha de Atena para saber disso, desde o início do dia tudo está dando errado.

– Eu não sei quais serão as consequências, mas, com toda certeza, não é nada bom.

– Sem querer magoá-la, mas seu pai sabe ser um monstro quando quer. Mais torturante que Tânatos.

– Não magoa. Me parece que já estou tendo uma pequena amostra disso.

– Er... - Seus olhos vacilaram por cima de meu ombro - Acho que Daniel pretende falar com você - Me virei e lá estava ele, mais uma vez, recostado à árvore.

– Pelos deuses! Annabeth o que eu faço?

– Tome uma decisão. Se realmente gosta dele, na verdade, se sente algo além de gostar... Siga em frente. Todo cuidado é pouco, mas se ele será a sua escolha não deixe que nada a impeça.

– Ainda não tenho certeza do que penso. É tudo tão. .. novo!

– Encontre tempo. Distraia seu pai até tomar sua decisão. - ela me dirigia seu melhor sorriso - E não se esqueça: Ainda estou aqui.
Me virei e recostado à parede do estábulo estava ele. Uma última vez olhei para Annabeth, que a esta altura era apenas um ponto louro contornando a curva do edifício. Decidida a ignorar qualquer influência em minhas próprias atitudes, segui em frente.

– Oi. - ele diz sem graça.

– Oi?

– Sabe, acho que... sobre ontem...

– Tudo bem.

– Mas... seu pai. O que. ..

– Estou cansada de tudo isso! - neste momento percebo que me excedi, atraí a atenção de algumas pessoas e tudo o que eu queria era cavar minha própria cova e não sair de lá.

– Venha - Daniel me arrastou para dentro da floresta - não é o melhor lugar, mas ao menos teremos o mínimo de privacidade.

– Não aguento mais ser uma peça do joguinho deles. Eu não fiz um voto de castidade, não me deram nenhuma opção se não obedecer. Quero fazer minhas próprias escolhas! - as lágrimas ameaçavam cair.

– Ei! - ele se aproximou - Não quero que corra nenhum risco, mas também não quero que você seja infeliz. Se me permitir...

– Não vou mais seguir as regras. Saí do Olimpo sonhando com uma vida normal, mas me vi mais limitada do que antes. Posso ter amigos, mas não tenho permissão para ser simplesmente. .. humana.

– Então não as siga.

Assim, nada mais importava, Eros, os deuses, meus irmãos. .. Eu estava decidida a ser uma peça do jogo, mas, desta vez, ela tem vontade própria.

Não percebi ao certo quando, mas em algum momento após a fala de Daniel, nos aproximamos e foi inevitável. Aquela mesma corrente elétrica passou por minhas veias, nos beijamos.

Por uma infelicidade, e certa agonia, fomos interrompidos por um farfalhar de folhas secas sendo pisoteadas. O barulho cessou, e foi a distração certa para o monstro dar o bote.


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