Lonely Star escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 7
Chega de impedimentos!


Notas iniciais do capítulo

Oi, fantasminhas e Mari! Cap novo! Espero que gostem! Sei que demorei, mas foi por alguns problemas que tive. Esse tem uma personagem que meus antigos leitores gostam muito. Leiam, curtam, e que Deus os abençoe!

AVISO: LEIA KATRINA!



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N: Katrina.

A vida em Asgard é perfeita... ou quase. Minha preocupação era, não comigo, e não com Kazumi, mas com Loki. Há quase um ano que ele tenta se redimir, mas nada adianta. As vezes, tenho pena dele. O próprio sempre me fazia visitas e alegrava a minha filha adotiva, mesmo ela sendo terrestre. Faziam três dias que ninguém tinha sinal dele. Nem mesmo Haimdall. E eu me sentia culpada. Apostava que a culpa era minha...:

Flashback On:

– Katrina, precisamos conversar. - ele falou.

– Diga. – me viro para ele, que parecia nervoso.

– Pode ser em particular? - ele pediu.

Fiquei nervosa. Me incomodava estar a só com meu ex-noivo ainda sentindo algo pela capitão bravo e patriota que deixei na Terra. E quantas saudades eu sentia dele e daquele lugar... saudades de Cléo e Zoe, principalmente. Pedi que Kazumi fosse para o quarto, já que estávamos na minha casa. Assim ela fez e Loki me encarou.

– Me desculpe pelo que vou fazer.

– Loki, não ouse... – fui interrompida por seu beijo.

O empurrei violentamente, ferindo seu lábio.

– Estava tudo bem até agora, mas o que achou que conseguiria com isso?! – perguntei indignada.

– Você! - ele exclamou – Eu a amo mais do que qualquer coisa. Não consigo mais cumprir seu acordo. Ou você se torna minha esposa, ou será o meu fim! Não aguento mais!

– Loki, esse não é você! - afirmo assustada.

– Por favor. Eu te amo, Katrina! - ele diz.

– Mas eu não posso! - falei.

Sua expressão desesperada se tornou angustiada. Ele sabia que eu amava outro, mesmo ele fora de meu alcance, eu ainda o amava.

– O soldado, não é? Achei que o havia esquecido! - ele falou.

– Um homem como Steve? Esquecer? Não me esqueci de você... de forma negativa. Seria inconveniente usar um termo de Midgard?

– Sinta-se a vontade. - ele respondeu.

– Cara, você me maltratou! Eu te larguei porque você não me merecia! Tentei te dar uma segunda chance, mas dá um tempo, por favor! Eu não estou pronta para confiar em você de novo e não vou estar nunca. Você quebrou minha confiança em você, Loki, e isso não tem concerto, ouviu bem?! - falei com raiva. Posso não ser terrestre, mas com certeza meu coração é.

– Então esse é o fim. - ele falou, se retirando.

Eu não temia o que ele poderia fazer. Não me importava com ele. Só o que ele poderia fazer contra mim e minha filha. Mas Loki ama Kazume e nunca a faria mal. Só não esperava que ele chegaria a aquele ponto: suicídio. Ao menos é o que todos especulam. Mas eu sei que ele fugiu de novo, para arrumar algum plano maligno ou coisa parecida. Afs, esses asgardianos nunca aprendem?! Sou a única aqui que se lembra do que esse maníaco é capaz?!

Flashback Off.

Kazumi ainda dormia quando decidi encontrar com Haimdall e saber se ele já tinha alguma informação sobre o paradeiro de Loki. O encontrei no mesmo lugar de sempre, fazendo o trabalho de um sentinela, já que é o

que ele é e tal... Bom, retomando a postura da minha cultura: ele observava o horizonte. Parecia sério, como sempre, mas sorriu ao perceber minha presença:

– É bom tem uma amiga por perto.

– Quando não? - questionei.

– Mas creio que não veio aqui apenas para uma visita.

– Certamente. Quero saber sobre ele.

Haimdall já sabia sobre quem eu falava. Sabia que eu apareceria porque eu sempre aparecia dês do desaparecimento de Loki.

– Sinto muito. Não consigo entender, mas não posso vê-lo, seja lá onde ele esteja. Sabe que ele pode estar morto, não sabe?

– Correm boatos sobre um suicídio. Mas duvido de que sejam verídicos.

– Ah, Katrina... sabe que por você ele faria qualquer coisa.

– Como estão meus amigos?

– Estão bem em boa parte. Poucas novidades. Zoe anda abatida, mas se mantem forte por uma nova amiga que precisa dessa força.

– E os outros?

– Bom, parece que uma certa filha não se preocupou em apresentar o homem que ama ao seu pai.

– Já me contou do namoro de Cléo. - ela responde – O homem com poderes de gelo.

– Sinto muito a falta dela. Mesmo a observando daqui, não é a mesma coisa do que estar perto dela.

– Aposto que ela também sente falta do pai.

– Qual deles? - ele questionou.

Ele entendia que, mesmo ela tendo descoberto sua real raiz, Nick Fury não deixava de ser seu pai. Um silêncio curto foi cortado por mim:

– E a pequena?

– Julia? - deu uma risada curta e seca - Já não é tão pequena há tempos. A jovem cresceu muito. Pode não saber, mas estará enfrentando um grande desafio. Talvez o maior de sua vida.

Me preocupei. Não tive tempo de me apegar a Julia, mas eu sabia que ela era uma pessoa amigável e carinhosa. A garota era muito jovem para passar pelo que passava, mas ela gostava! Uma inspiração. Nunca disse que queria ter outra vida. Era grata por sua vida e por tudo nela, mesmo não sendo a vida perfeita. Ao menos, ela que a vivia, sabia que sua vida não era perfeita.

– De qual tipo de desafio nos referimos?

– Um inimigo muito maior do que o que ela está acostumada a enfrentar: o passado e as memórias de sua mãe.

– A mãe de Julia está viva? - indago confusa.

– Nas memórias de seu irmão e de Antony sim, ela está. E esse é uma parte dos problemas.

– E qual a outra? - perguntei.

– Não é a hora certa para você saber.

– Então, é isso. - falo me retirando, mas ele alerta:

– O homem que amas sente sua falta. Sei que não perguntou porque finge não se importar mais, já que acha que o amor de vocês é impossível por serem de mundos diferentes. Porém, sei que ainda o ama.

– Não consigo guardar segredos, não é?

– Agora que Loki não está, por que não procurá-lo?

– Acho que não seria muito bom alimentar esperanças falças.

– Falei agora, porque eles podem precisar de você. Lhe contei do homem que abandonou a mulher amada para que ela estivesse segura?

– Já me contou de Bruce e Natasha.

– Os Vingadores o descobriram. Está em uma floresta na Terra. De lá, poderá não apenas estar com seu amado de novo, mas ajudar a jovem Julia, que pode precisar de alguém para abrir-lhe os olhos sobre o perigo de confiar demais. Você é autoridade nesse assunto.

Ri disso. Realmente eu já havia confiado em quem não devia e me decepcionado amargamente. Além do mais, sentia falta de Steve. Eu o amava tanto... queria ter escolhido ficar na Terra como falei a Loki que havia escolhido.

– Está certo. Falarei com Kazumi. - respondi.

Se Loki não estava mais lá para me impedir ou me cobrar de um acordo que fizemos de dar-lhe uma segunda chance, eu não via razões para não ter o homem que eu amava. Não moraria na Terra, por razões claras, mas nada me impedia de visitar quando eu pudesse! E que Loki não volte para me impedir!

Fui até a minha casa com pressa, mas não correndo. Entro me casa e me aproximo em silêncio da porta do quarto onde ela dormia tranquilamente. Estava enorme. Não parecia uma adolescente, mas já era grande demais para chamarmos de "criancinha". Me aproximei e acariciei seus cabelos lisos e castanho-escuros. Ela abre os olhos vagorosamente e me encara sorrindo. Sorri também e falei:

– Temos que discutir um assunto.

– O que? - ela perguntou.

– Que tal uma viagem?

– Para onde? - perguntou se sentando – Odin te mandou para alguma missão?

– Se lembra do Steven?

– Um pouco. Ele é um cara legal.

– Vamos visitá-lo.

Preparamos nossas coisas e partimos em viagem para a Terra. Haimdall nos deixou em uma praia, o lugar era lindo, devo admitir. O próprio me avisou de que logo chegaria alguém. Logo? Fiquei duas horas parada no lugar com Kazumi esperando. Então resolvemos caminhar pela floresta em busca de alguém. Não imaginei que iria achar até encontrar uma cabana improvisada dentro de um jato caído (?!). Começo a explorar o lugar.

– Mamãe, acho que isso não foi uma boa ideia. - falou Kazumi.

– Não se preocupe. Alguém mora aqui e, provavelmente, tem relação com as pessoas que queremos encontrar.

– E se não? - perguntou ela.

Ela tinha razão. Mas eu tinha quase certeza. Estava tão distraída com o lugar que não reparei quando Kazumi saiu. Entrei em desespero e saí de lá correndo procurando ela. Não parava de gritar seu nome. Então a ouvi gritando de volta e segui sua voz, até a encontrar segurando o braço do dono da cabana/jato.

– Achei ele! - ela falou animada.

– Katrina? - ele perguntou surpreso.

– Bruce! É tão bom te encontrar aqui! - falei, correndo para abraça-lo.

– O que faz aqui? - ele perguntou.

– Loki desapareceu, Julia precisa de ajuda... vários fatores. - respondi.

– E viemos ver o Steve! - falou Kazumi. Se virou pra mim e perguntou - Não é, mamãe?

– Mamãe? - ele perguntou confuso.

– É mais estranho do que parece. Eu a adotei E ela não é asgardiana, nasceu aqui na Terra. - falei.

– Problemas com sua cultura? - perguntou rindo.

– Muitos, mas consegui. - comentei. - Como estão os outros?

– Há meses que não os vejo.

– Fiquei sabendo. - comentei.

– Vamos para cabana. - ele falou.

Fomos juntos para a cabana, onde conversamos sobre tudo o que aconteceu que eu perdi. O nome "Natasha" foi repetido varias vezes durante a conversa. Haimdall havia me falado sobre um homem que, por amor a uma mulher, a abandonou para que ela estivesse segura. Clichê, mas romântico... e triste. Foi quando ouvimos o que pareciam ser pessoas se aproximando. Tendo conhecimento da fera verde, pedi que Bruce ficasse e eu procurava saber o que era aquilo. Ele concordou. Sabe que não sou fraca. Peguei minhas sais e fui.

Caminhei pela floresta tentando me esconder, pois podiam ser pessoas perigosas. É claro, não que eu precisasse de cuidados, mas não queria arrumar confusão. Repentinamente, senti uma mão no meu ombro e me virei bruscamente.

– Cléo? - questionei surpresa.

– Katrina! - ela disse empolgada.

Nos abraçamos como duas adolescentes que não se veem há tempos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Eu achei que não ficou lá essas coisas, mas vai melhorar, eu prometo.



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